Lição 6 - Uma conversa franca II


A questão é a seguinte: o adolescente naturalmente tende a se isolar no seu mundo, isto está relacionado a todas as questões da fase que venho trazendo sempre, se quiserem posso repetí-las novamente em outro post. Talvez o que você deva  ter sempre em mente é que esta é uma fase de construção dos próprios conceitos a respeito de tudo, e que muita opinião de gente que sabe, muito mais “atrapalha” e “incomoda” as próprias definições. 


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO  TRIMESTRE DE 2016
PRE ADOLESCENTES - Tema: Familia e  relacionamentos
Comentarista: Renato  Paúra
Comentário: Prof. Jair César S. Oliveira
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP



Lição 6 – Uma conversa  franca

Texto Bíblico: Pv.  20.5; Tg 5.16

Introdução
A adolescência é a fase da vida em que se descobre que é possível ser “eu”. Durante a infância papai e mamãe escolhiam qual seria a cor para pintar a florzinha, onde encaixar o “lego”, as roupas, calçados e até o sabor da sopinha do dia.
Nessa nova fase, o adolescente se vê reformulando as experiências e os ensinamentos da infância. O que aprendera até aqui será individualizado, ajudando-o a formar uma identidade pessoal.
Com o fim da infância, surge o aprendizado em tomar decisões que vão desde a cor do casaco que querem usar para ir para a igreja até o corte de cabelo “estiloso”. O desafio para ter e manter o diálogo torna-se para muitos pais quase que um Golias a ser derrubado todos os dias.
A não aceitação dos pais nas escolhas feitas pelo adolescente soa como desinteresse e desafeto. Já os pais vêem a recém descoberta do poder de tomar decisão como rebeldia ou na melhor das hipóteses como implicância ou ainda deficiência no caráter por não ceder ao apelo desesperado para que se use tons pastéis no culto dominical.
A comunicação se torna ainda mais difícil quando os pais se deparam com palavras até então desconhecidas e que se quer podem ser encontradas no dicionário. Faça um teste e tente encontrar o sinônimo de algumas: ACHAR-SE, BÁSICO, BELEZA, BLOGAR, BLOGUSO, BOMBAR, BOTAR NA FITA, CAÔ, CHURRAS, DA HORA, DEMOROU, DIBOB, EMO.
Bem, se você começou a lista, por achar a si mesmo, fundamental, formosura etc, isso significa que entre você e seu filho adolescente há um abismo enorme na comunicação.
Fonte:https://insejecteen.wordpress.com/2008/04/22/a-comunicacao-na-adolescencia/

I-A necessidade de comunicação
No tempo que vivemos o ser humano sente uma necessidade de se atualizar dentro da sociedade, pois cada vez mais ela cresce e se desenvolve. Para o ser humano estar interligado com os acontecimentos contemporâneos, ele deve em primeiro lugar está informado e para isso não existe meio melhor do que a comunicação.
Quando falamos de comunicação logo vem à idéia dos meios comunicativos como TV, rádio, telefone, internet, jornais, etc; não é mesmo? Isso acontece porque hoje em dia os principais fornecedores de noticiários informativos são esses e outros elementos tecnológicos que agiliza a comunicação entre sociedade e cidadão.
Não é a toa que cada vez mais o mundo se torna pequeno diante de seus habitantes, lugares até então desconhecidos, hoje, graças à comunicação é conhecido em quase todo mundo e pessoas desconhecidas podem fazer amizades do outro lado do mundo com a simples prática da internet.
E assim o mundo vai se tornando conhecido e as pessoas vão se aproximando, além de informar as pessoas, a comunicação tem como objetivo agilizar o procedimento de crescimento humano, pois desde o começo do mundo a comunicação é precisa, talvez sem comunicação o mundo nunca teria se desenvolvido como ele está hoje. Do que adianta existir o ser humano e não existir algo ou alguém que lhe faça ser alguém?
A comunicação nos faz ser alguém dentro da sociedade, pois além de ser informado a pessoa também informa. Dessa forma somos informados e formadores da sociedade contemporânea que cresce e desenvolve cada vez mais.
Fonte:http://comunicarepensar.blogspot.com.br/2007/10/comunicao-necessidade-humana.html
Educar filhos é uma função extremamente desafiante que exige reflexão e análise contínua. As preocupações dos pais são muitas, mas em suma o que desejam é que seus filhos sejam saudáveis física e emocionalmente; que estejam preparados para a vida e sejam felizes.
Um aspecto primordial na educação é a comunicação entre pais e filhos que deve ser estabelecida desde cedo. Mas é na adolescência que a boa comunicação se faz premente. Se você é pai ou mãe pode pensar em algumas dicas para facilitar esse caminho:

1- Atenção na relação
É importante refletir sobre o seu relacionamento com seus filhos; como tem sido no dia a dia o entrosamento familiar. Isso ajuda a detectar deficiências na comunicação e mudar pontos obscuros. Pense:
Vocês têm conversado o suficiente?
Você conhece os interesses de seus filhos?
Seus filhos contam acontecimentos corriqueiros da vida deles?
Você sabe das atividades diárias deles?
É importante que esses questionamentos sejam feitos de forma sincera e profundamente. Muitos pais acreditam que estão se comunicando bem com os filhos até serem surpreendidos por situações inusitadas. Portanto, toda a atenção na relação de vocês é relevante.

2- Conheça os amigos de seus filhos
Ajuda muito no relacionamento entre pais e filhos conhecer as amizades deles; não só quem são os amigos, mas como seus filhos se comportam junto a eles. Pense:
Seus filhos trazem os amigos para casa?
Você conversa com eles?
Participam de alguma atividade com eles continuamente?
Seus filhos ficam confortáveis quando você está por perto?
Muitos adolescentes mudam seu comportamento quando estão com os amigos e isso pode ser muito problemático.

3- Converse francamente
É fundamental que seus filhos sintam sinceridade em suas palavras, assim seja sempre direto e não busquem subterfúgios ao conversar com eles. Claro que sempre com muita educação e afetividade, mas o que precisa ser dito não pode ser adiado e deve ser colocado de forma simples e clara.
Você fala de qualquer assunto com seus filhos?
Acredita que consegue ser claro e objetivo?
Costuma adiar um assunto que o desgosta?
Muitos pais têm dificuldades em relação a conversar com os filhos sobre assuntos que não se sentem à vontade. Nesse caso é importante que pai e mãe tenham boa sintonia e se revezem nessa função de forma que tudo seja tratado da maneira mais clara possível.

4- Ouça atenciosamente
Não basta falar; é primordial aprender a ouvir seus filhos; mesmo que eles não estejam com a razão, precisam ter suas palavras consideradas. Claro que é você quem decide, mas se conseguir fazer com que eles entendam os seus motivos e sintam-se realmente convencidos; a relação terá um grande ganho. Reflita:
Você tem ouvido seus filhos
Quando conversa com eles busca conferir se eles entenderam o que disse ou quis dizer?
Seus filhos sentem que suas ideias são consideradas por você?
Você sente que desenvolve liderança junto a seus filhos?
Na matéria "Comunicação entre pais e filhos" temos: "Quando existe a comunicação em uma família, pode-se afirmar que existe um companheirismo, uma cumplicidade, e um ambiente de união e afeto em casa. Haverá, sobretudo, um respeito mútuo e valores firmes".
Fonte: https://familia.com.br/1006/filhos-adolescentes-4-dicas-para-melhorar-a-comunicacao

II-Meus pais, meus melhores amigos
A adolescência é uma fase evolutiva na vida do ser humano onde se busca uma nova forma de visão de si e do mundo; uma reedição de todo desenvolvimento infantil visando definir o caráter social, sexual, ideológico e vocacional.
Esse processo evolutivo ocorre dentro de um tempo individual e de forma pessoal em que o adolescente se vê envolvido com as manifestações de seus impulsos intuitivos exteriorizados através de suas condutas nem sempre aceitas como normais pela sociedade.
Podemos dizer que adolescência é sinônimo de crise, pois o adolescente, em busca de identidade adulta, passa para o período “turbulento” (variável segundo o seu ecossistema (sócio-familiar).
Segundo a teoria kleiniana, essa fase poderia ser definida como correspondente à positiva elaboração da posição depressiva.
A esta crise, provocada pela ampla e profunda desestruturação em todos os níveis da personalidade, segue-se um processo de reestruturação, passando por ocasiões nas formas de exprimir-se ao longo dos anos.
O eixo central dessa reestruturação é o processo de elaboração dos lutos gerados pelas três perdas fundamentais desse período evolutivo:

  1. Perda do corpo infantil:
Nessa fase, o adolescente vive com muita ansiedade as transformações corporais ocorridas a partir da puberdade, as quais exigem dele uma reformulação de seus mundos interno e externo. Muitas vezes, as restrições familiares e sociais para controlar esses impulsos, ameaçam tanto o seu desenvolvimento que chega a causar retardo em seu crescimento e no aparecimento natural das funções sexuais próprias dessa fase.

  1. Perda dos pais da infância:
Os pais, antes idealizados e supervalorizados, passam a ser alvo de críticas e questionamentos. Dessa forma, o adolescente busca figuras de identificação fora do âmbito familiar.
Nesta fase, se caracteriza a dependência/independência dos filhos em relação aos pais e vice-versa; é o momento em que o adolescente busca substituir muitos aspectos da sua identidade familiar por outra mais individual.

  1. Perda da identidade e do papel sócio-familiar infantil:
Da relação de dependência natural do convívio da criança com os pais, segue-se uma confusão de papéis, pois o adolescente, não sendo mais criança e não sendo ainda um adulto, tem dificuldades em se definir nas diversas situações de sua cultura.
No caminho para a sua independência, sentindo-se ora inseguro, ora temeroso, busca o apoio do grupo, que tem importante função, pois facilita o distanciamento dos pais permitindo novas identificações.
Para atingir a fase adulta, o adolescente deverá fazer uma síntese de todas essas identificações desde a infância.
Essa perdas se elaboram realizando-se verdadeiros processos de luto, psicanaliticamente falando.
O adolescente exterioriza os seus conflitos e formas de elaboração de acordo com as suas possibilidades e as do seu meio, com as suas experiências psico-físicas, ocorrendo o que chamamos de “patologia normal da adolescência”.
Para se compreender e lidar com adolescentes é fundamental que se conheça essa aparente “patologia”, chamada “Síndrome da Adolescência Normal”, com as seguintes características:
  1. busca de si mesmo e da identidade adulta
  2. tendência grupal
  3. necessidade de intelectualizar e fantasiar
  4. crises religiosas
  5. deslocação temporal
  6. evolução sexual
  7. atitudes sociais reivindicatórias
  8. contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
  9. separação progressiva dos pais
  10. constantes flutuações do humor e do estado de ânimo
O desconhecimento das mudanças que ocorrem no processo adolescer
(1. atingir a adolescência; tornar-se adolescente. 2. Crescer; desenvolver-se. 3. Rejuvenescer, remoçar, juvenecer. (Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa – Folha/Aurélio), implicará em dificuldades na relação do adolescente com a família, professores e profissionais, gerando situações de conflito.
Observamos que os adolescentes assim como os seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase, gerando, na maioria das vezes, conflitos na relação e dificuldades na convivência.
Percebemos que os adolescentes assim como seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase. Cabe aos profissionais preencher essas lacunas com informação, orientação e, sobretudo, acolhimento.
Em relação à sexualidade na adolescência, observamos que o início sexual entre os adolescentes ocorre cada vez mais cedo gerando o crescimento acelerado de gravidez. Dados do IBGE 1994, mostrados na revista Veja de 29/09/95, informa que o crescimento do número de meninas-mães no Brasil nos últimos 18 anos, é de 391%, enquanto que a população do Brasil cresceu apenas em 42,5% (Cerveny, 1996). Um dos fatores que contribuíram sobremaneira neste resultado é a dura realidade da AIDS, que gerou uma mudança nos padrões sexuais da adolescência na atualidade; a parceria sexual mais estável poderia facilitar a ocorrência de uma gravidez e a consequente união dos adolescentes. Numa pesquisa em andamento, observa-se que o número de adolescentes que se tornaram pais e casam ou passam a morar juntos vem crescendo, principalmente nos pequenos centros urbanos (Macedo, Cerveny, Bromberg e Souza, 1996).
Temos observado que a maternidade e a paternidade precoces desestruturam não somente o ciclo vital da família, assim como do adolescente e filhos, na medida que têm que reestruturar a vida para atender à demanda do imprevisível, além de ceifar os sonhos, projetos e expectativas de futuro dos dois sistemas familiares.
Fonte: http://www.cepps.com.br/item23619.asp

III- Um bom dialogo faz toda diferença
Se existe algo difícil de se fazer com um adolescente, isto é conversar.  Quem tem um filho nesta fase vive algum tipo de dificuldade em se comunicar com ele. Acho que sempre foi assim, mas os jovens que eu acompanho parecem se fechar em seus mundos e não permitem muitos acessos ao que estão vivendo. Isto no consultório é algo relativamente fácil de resolver na minha relação com eles, mas eu observo o quanto é forte com os pais. Eles realmente não acham que devam dar permissão aos pais para compartilhar das suas vidas  e costumam se isolar, refugiando-se nos amigos ou computador.
Sempre que eu trato de comunicação nesta fase, penso que é preciso olhar para as relações familiares, pois no que se refere aos amigos, as redes sociais e até com demais adultos isto acaba sendo muito tranquilo. Pois o que está acontecendo em casa então?
Se eu lhe perguntar como vai a comunicação com o seu filho e a resposta for mais ou menos, não é simples, mas também não tão difícil, isso está ótimo para um jovem adolescente;  se a resposta for é bem difícil você já deve parar para pensar em que e porque mesmo isto está acontecendo, levando em conta a adolescência, é claro. Agora se você me disser que está horrível, sem condições de qualquer conversa ou interação,  pode pegar o meu telefone aí do lado e me ligar, pois temos, acima de tudo,  algo entre pais e filho para resolver. 
A questão é a seguinte: o adolescente naturalmente tende a se isolar no seu mundo, isto está relacionado a todas as questões da fase que venho trazendo sempre, se quiserem posso repetí-las novamente em outro post. Talvez o que você deva  ter sempre em mente é que esta é uma fase de construção dos próprios conceitos a respeito de tudo, e que muita opinião de gente que sabe, muito mais “atrapalha” e “incomoda” as próprias definições.  Neste caso,  normalmente, em maior ou menor grau, a reação deles trata-se de uma tentativa de diminuir qualquer coisa que venha dos pais.  Isto explica algumas das dificuldades,  não todas.
O fato é que é preciso dar espaço a eles. É eu sei que as vezes é difícil deixá-los tão livres em seus devaneios. Dá vontade de fazermos algo para colocar os pés destes sonhadores no chão, mas isso não funciona neste momento e é exatamente aí que a distância se torna maior ainda. O adolescente precisa de um tanto de onipotência, mas esta é dura de engolir; precisa de um tanto de exagero, mas o excesso de “sem noção” aos olhos de pais mais protetores e atentos  parece uma jornada a um buraco negro. Então a reação dos pais é tentar traze-los  para a realidade desvalidando as “doideiras”, porém isto só dá créditos a necessidade de se refugiar. Mas e aí, deixá-los se meter em confusão? Não, de jeito nenhum, mas permitir a fala, trocar uma ideia,  dizer sim a algumas coisas e não ao descabido, pode melhorar muito a coragem de comunicação e as trocas.  O descabido, neste caso, normalmente são situações de risco e não de diferenças de opiniões. As vezes é muito bom deixar a vida ensinar um pouco.
A história toda é olhar e se posicionar de forma a conseguir estar se comunicando, permitindo o sonho e as fantasias, mas mostrando os limites e consequências de algumas ações.  Se pode mostrar, mas não se pode trancar um adolescente em casa e o impedir de experimentar.  Para isto é preciso que o seu senso de observação esteja de acordo com o adolescente de hoje, mesmo que a sua forma de educar seja das antigas.  Eu sei  que não é tão simples, mas tente se atualizar, eu costumo dizer para os pais para aproveitarem a adolescência do seu filho para se repensarem. Porém, isto não significa virar um deles. 
O tipo de comunicação que seu filho tem com você é reflexo do tipo de educação que ele teve e de como os pais lidam com o seu momento. Quando na família os integrantes podem manifestar seus sentimentos e questionamentos sem se sentirem ameaçados, se existe escuta verdadeira, se há respeito nas opiniões, se há aceitação das diferenças e, especialmente,  um tipo de  resposta afetiva as idéias “malucas” e as fantasias dos  jovens desta fase, a comunicação pode ser facilitada. 
Muito disso tudo é construído ao longo da infância e, se assim não se construiu ainda,  pode ser feito, mas dará mais trabalho pois exige um olhar para as suas  atitudes também. 
Outra coisa que pode ser legal é eventualmente um bate-papo com eles,  mas isto não pode parecer: “agora vamos fazer a reunião familiar e ver os problemas que tu está tendo”. Inserir a conversa em uma saída com um dos pais que tenha mais abertura ou passe uma sensação de mais crédito, tem um bom resultado sempre. O questão é esclarecer e mostrar os esforços de todos e falar um pouco sobre o quanto você entende algumas coisas e respeita ... mas como para vocês algumas coisas também são difíceis pois viveram assim ou assado... mas como todos estão tentando ele também pode tentar .... ele pode ficar com cara de quem acha um blablabla, mas escuta e registra. 
Bem, falar sobre  se comunicar com os adolescentes que convivemos pode ser algo que tome vários caminhos.  Portanto, para não deixar este papo muito longo vou encerrar alertando sobre a relevância de vocês pais olharem mais a fundo para o que impede a comunicação de vocês com seus filhos, podem ter certeza que tem uma parcela de vocês aí – descontando o tanto de “chatices”  da fase é lógico! 
E lembrem-se sempre:  fronteiras muito rígidas  geram distanciamento, mais isolamento, menos troca. Se for possível  sempre estimule que seu filho coloque suas idéias, suas crenças, mesmo que muito diferentes das suas e fale do que pensa também, mas sem impor como verdade absoluta.
Fonte: http://www.claudiaguglieri.com.br/2013/01/comunicacao-na-adolescencia-para-pais.html

Conclusão
A Bíblia nos ensina como devemos estar atentos na transição das gerações. O profeta Joel respeita a diferença entre jovens e velhos – velhos sonharão, enquanto jovens terão visões – Jl 2:28. O apóstolo João também faz menção dessa transição – os pais já tem um caminho percorrido com o Senhor (conheceis… desde o princípio), enquanto os jovens estão tendo em seus dias atuais essa experiência (tendes vencido…) – 1 Jo 2:14.
Ao contrário do que conceito humanista e mundano, as diferenças nas gerações não podem e não devem dar lugar à rebeldia por parte dos adolescentes e muito menos indiferença e menosprezo por parte do pais/ adultos. As Escrituras garatem um ponto de convergência nas gerações – “…ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais…” – Ml 4:6.
Preciosos pais, sejamos sensíveis como Ana e Elcana, que ano após ano, subiam ao templo levando roupa nova para Samuel. Não obriguemos nossos filhos a permanecerem com “os trajes da infância”, uma vez que estes não lhes cabe mais. Exigir submissão de um bebê a um adolescente é sem dúvida provocar à ira – Ef 6:4.
Nossos filhos crescem e crescem rápido. Respeitemos e louvemos a Deus pelo seu crescimento e sejamos instrumentos para prover o que eles necessitam para não andarem despidos nessa geração.
Preciosos adolescentes, sejamos humildes para beber da experiência dos adultos. Galera – vamos lembrar que inteligente é aquele que ouve a instrução do pai – Pv 15.20.
Fonte: https://insejecteen.wordpress.com/2008/04/22/a-comunicacao-na-adolescencia/

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
 fonte http://www.portalebd.org.br/