Lição 7 - Cumprindo minhas tarefas II


O jovem cristão precisa enfrentar de pé a onda de falta de Deus, de moralidade e seriedade, como o fizeram José, Daniel, Sadraque, Mesaque, Abdênego, Ester, Débora, Eunice, Loide, Maria e tantos outros.


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO  TRIMESTRE DE 2016
PRE ADOLESCENTES - Tema: Familia e  relacionamentos
Comentarista: Renato  Paúra
Comentário: Prof. Jair César S. Oliveira
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP

 
Lição 7 – Cumprindo minhas tarefas

Texto Bíblico    Pv  10.1 ; 22.6

Introdução
Falta de vontade de estudar, demora em fazer as tarefas, horas gastas na frente da televisão ou do computador e muita reclamação quando se pede para ajudar a fazer alguma coisa. Quando os filhos adolescentes se comportam dessa maneira, os pais precisam fazer uma avaliação para identificar as causas do problema e agir para incentiva-los a fugir da preguiça e da acomodação.

O primeiro passo é verificar se não há questões de saúde ou mesmo da rotina do jovem que podem estar comprometendo seu nível de disposição. Apatia e cansaço por vezes estão relacionados com enfermidades como anemia e disfunções da glândula tireoide. Em outros casos, são causadas pela falta de uma rotina adequada de vida: os jovens que trocam a noite pelo dia, que não têm alimentação saudável e que são sedentários tendem a ser menos ativos.

A falta de limites e de cobrança das responsabilidades dos filhos também pode gerar um adolescente acomodado. Desde pequenos os filhos devem ser ensinados, pouco a pouco, a cuidar de si mesmos, de suas coisas e a ajudar nas tarefas do lar. Os pais devem cobrar que as tarefas sejam feitas e não devem fazer por eles o que eles já têm capacidade para realizar sozinhos. Caso contrário, abre-se espaço para a acomodação: o jovem não deixa de arrumar seu quarto por preguiça, mas porque sabe que alguém virá arrumá-lo em algum momento. Veja abaixo as dicas dos especialistas para lidar com essas situações.
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/como-lidar-preguica-seu-filho-adolescente-743071.shtml

I- O dever de casa
Ensine seu filho a ser organizado em casa
 Toalha molhada em cima da cama, prato sujo de comida no sofá, pilhas de louças sujas na pia da cozinha, roupas sujas jogadas pelo quarto… ao menos que seu filho seja um primor em organização, essas cenas cotidianas são a realidade da maioria das famílias com filhos na pré-adolescência ou jovens. “Ensinar crianças e adolescentes a ter mais cuidado com a casa onde vivem os ajudam a desenvolver valores, ideias, competências e habilidades para a vida”, explica Rosângela Aparecida Cemino Moura, doutora em Psicologia da Educação pela PUC-SP.

Muitas famílias, por terem empregada, acabam não ensinando aos filhos como cuidar da casa e de suas próprias coisas, o que pode ser muito ruim na vida adulta deles: eles podem se transformar em adultos que não conseguem assumir compromissos e responsabilidades, além de também não conseguirem planejar e perseguir objetivos.
Mas para fazer o pimpolho ser mais organizado e responsável em casa não é preciso assumir a postura de mãe ou pai carrasco – com jogo de cintura e seguindo essas dicas, tudo vai dar certo:

Estabeleça limites
Saiba o quanto cobrar do seu filho, e até onde permitir. É importante que seu filho tenha um mínimo de organização e disciplina no seu quarto, com as suas coisas da escola, e também, com as coisas do restante da família. Mas todos os excessos não são bons, então, pegar muito no pé dele com um perfeccionismo exagerado não é o melhor caminho.

Ajude a planejar a organização
Uma boa dica de organização é planejar antes que tipos de materiais e objetos serão necessários para cada tipo de tarefa. Por exemplo, se a ideia é organizar a bagunça do quarto, sugira que seu filho use caixas organizadoras para guardar livros, brinquedos e miudezas. Assim a tarefa fica bem mais fácil!

Mostre como arrumar
A partir dos dois anos de idade, as crianças já podem ajudar em algumas tarefas domésticas. Já com oito anos, elas são capazes de fazer tudo sozinhas. Então, incentive seu filho desde cedo a criar hábitos responsáveis dentro de casa. Ensine a dobrar suas próprias roupas, a arrumar a cama, como organizar o armário. Assim, ajudar em casa não será uma obrigação para ele, será algo natural e prazeroso.

Estabeleça uma rotina
É importante que os limites estabelecidos sejam bem claros, e que isso faça parte da rotina diária. Assim, estabeleça o horário de dormir, tempo do banho, tempo para ficar no telefone, ver TV, ficar no computador, jogar videogame – e no caso de filhos adolescentes, o horário que eles tem que chegar em casa das baladas e festinhas.

Você é o modelo
Se você não é organizado e deixa tudo jogado pela casa, não vai adiantar nada pegar no pé do seu filho para que ele faça as coisas de um jeito diferente – pois tanto crianças quanto adolescentes vêem nos pais como principal exemplo para suas vidas. Faça também a sua parte que seu filho se espelhará em você!
Fonte: http://www.consul.com.br/blog-ensine-seu-filho-a-ser-organizado-em-casa/

II- Ordem e progresso
Ter uma casa em ordem exige tempo e esforço, além de ser uma exigência diária que não pode ser adiada – se for, aumenta como uma bola de neve. Só quem vivencia essa grande responsabilidade sabe o que significam as demandas de toda uma família. Por isso, ainda que pareça um tema simples, quase trivial, é de grande importância pelas implicações que tem na vida pessoal e familiar.
Independentemente do fato de trabalhar fora ou de contar com ajuda profissional para cuidar da casa, em geral é a mulher que se encarrega de fazer da casa um verdadeiro lar, tomando providências para que tudo ande nos trilhos. Mas essa responsabilidade não deve ser exclusiva delas. Se todo o peso recai sobre as mulheres, elas terminam esgotadas e o mais provável é que também se altere a harmonia familiar.
É por isso que as tarefas que surgem em casa devem ser assumidas por todos: marido, filhos e demais pessoas que convivem sob o mesmo teto. “O trabalho doméstico é uma responsabilidade geral. Todos devem contribuir para construir a família e as tarefas domésticas fazem parte desse cuidado. A família é um espaço de relacionamento em que o amor está presente através da ação e não apenas como sentimento”, destaca Jaime García, especialista em inteligência relacional e professor da Escola de Negócios da Universidade Adolfo Ibáñez, no Chile. É importante que os filhos, especialmente os homens, entendam que as tarefas de casa não são coisa de mulher e por isso é que se deve integrá-los também.

Valorizar do esforço
Quando se sente a participação de cada membro da família, se respira também um ambiente de maior união. E cada integrante do grupo, por mais jovem que seja, pode dar sua pequena contribuição para ajudar nas tarefas que diariamente precisam ser realizadas em casa.
Mas não é apenas questão de trabalhar em equipe e de promover uma convivência saudável. A realização dos afazeres domésticos ensina as crianças a valorizar o esforço que os pais e irmãos fazem por elas, a exercitar a responsabilidade, a vontade, a autoestima, a disciplina, a solidariedade, a gratidão e o sentido de pertencimento, pois faz com que se sintam membros ativos da família, uma vez que depende delas, ainda que em parte, o funcionamento do lar. Parte dessas lições serão determinantes para formar uma personalidade autônoma, baseada no esforço e na capacidade de agirem por si mesmos.
“É em casa, no meio dos pratos por lavar, das camas por serem arrumadas e da pilha de roupas para passar, que se aprendem virtudes, modelos de conduta, boa comunicação, disciplina, táticas de negociação. Também ali se desenvolve a empatia, a capacidade de resolver problemas, a criatividade para enfrentar desafios e tantas outras habilidades que constituem nossa humanidade”, diz o professor Jaime García.
Tanto sociólogos quanto orientadores familiares insistem em dizer aos pais que fazer pelos filhos as tarefas pelas quais eles são responsáveis e plenamente capazes é um grande erro. Essa atitude superprotetora impede o desenvolvimento de certas virtudes necessárias para a formação humana.

Quando começar
As tarefas, claro, devem ser escolhidas em função da idade e precisam ser ensinadas de forma envolvente. Não é preciso esperar que os filhos tenham 12 anos para começar, pois pode ser tarde e é provável que já não tenham a mesma disposição.Com os menores a adesão é imediata. A criança se sente aceita, útil e querida diante de uma responsabilidade simples. O que para um adulto é ato rotineiro, para eles se apresenta como algo novo e próprio dos mais crescidos. Uma boa abordagem é propor metas e evitar ordens. Por exemplo, dizer: “Você seria capaz de preparar seu café da manhã?”. Também é importante celebrar os sucessos da criança em cada nova tarefa.
Deve-se começar com tarefas básicas, como recolher os brinquedos, organizar o quarto, recolher a roupa suja, pôr a mesa ou alimentar o animal de estimação da casa. Gradualmente, os pais devem ir aumentando o grau de dificuldade e o número de atividades. No caso dos adolescentes, as tarefas devem ser mais complexas, como preparar refeições simples e lavar roupas.
É importante que os pais mostrem a seus filhos como se realiza cada atividade, pois as crianças precisam saber com exatidão o que se espera delas. Por isso mesmo, é recomendável ensinar-lhes uma tarefa de cada vez, para não confundi-las, sobretudo quando são pequenas.Por último, é preciso explicar às crianças por que ajudar é importante para si mesmos e para toda a família.                                                                                                                        Fonte: http://www.semprefamilia.com.br/porque-e-como-incentivar-os-filhos-a-ajudar-nas-tarefas-domesticas/

III- Tudo em seu devido lugar
O verdadeiro cristão deve ser uma pessoa disciplinada, no genuíno sentido do termo. No meio eclesiástico a visão do que é disciplina tem sido distorcida, a ponto de se entender que uma pessoa disciplinada é alguém que cometeu algum pecado ou erro, e que necessita de punição.
 Na verdade, porém, uma pessoa disciplinada é uma pessoa correta, que obedece a princípios e normas, de modo consciente. O universitário cristão precisa ser, antes de tudo, autodisciplinado, para que dê bom testemunho em qualquer lugar, ocasião ou situação, visto que a universidade é ambiente relativista, liberalista e materialista, dominado por filosofias humanas que se opõem à revelação bíblica.

CONCEITOS
0 termo disciplina vem do latim, disciplina, e tem o sentido de "instrução", "treinamento", "disciplina" propriamente dita. A palavra pode indicar um modus vivendi, de acordo com a observância de normas, conduta, requisitos; pode indicar tipos de vida ascética, mortificação; a vida monástica, na Idade Média, exigia um tipo de disciplina que usava açoites para disciplinar a carne, a vontade; tem o sentido de punição aos que deixam de cumprir certas normas; na vida militar, indica o preparo do indivíduo para a execução correta das atividades da caserna; no meio acadêmico, disciplina eqüivale a uma matéria a ser estudada.

AUTODISCIPLINA
Indica a disciplina aplicada ao indivíduo por ele próprio, de modo consciente e voluntário, com a finalidade de atender a determina padrão de conduta, aceito como válido. No presente trabalho, aceitamos o conceito de autodisciplina como a disposição pessoal do jovem universitário de viver os princípios cristãos, como "sal da terra" e "luz do mundo", de modo consciente e voluntário, sem que haja a necessidade da interferência de terceiros. É a obediência à Palavra de Deus em qualquer lugar ou situação, principalmente no meio acadêmico.

 NO ANTIGO TESTAMENTO
No AT, a disciplina era vista como meio de correção ou de instrução. A palavra musar, no hebraico, em correlação com moser, significa "laços" ou "algemas". A lei mosaica era parte integrante da "disciplina do Senhor" (Dt 11.2). O sistema de punições no AT visava o cumprimento dos mandamentos de Deus (ver Dt 4.36; Ex 20.20). O homem ímpio não valorizava a disciplina (Sl 50. 16,17); enquanto o filho fiel não rejeita a repreensão (disciplina) do Senhor (Pv 3.11). O que ama a correção (disciplina) ama o conhecimento (Pv 12.1). A disciplina tem por base o amor de Deus (Pv 3.12).

NO NOVO TESTAMENTO
No NT, o sentido de disciplina é mais positivo, pois está mais associado á instrução, ao ensino, mas também à punição. No grego, a palavra disciplina épaidia, que está ligada ao treinamento e instrução de crianças, e também à correção para que se imponha uma conduta correta. A palavra paideo significa educar, instruir, disciplinar ou punir de alguma maneira. Em Hb 12.6-11, vemos que Deus corrige (disciplina) aquele a quem ama, indicando que por trás da disciplina está o amor de Deus, dirigindo a pessoa para o bem, para a salvação (Ap 3.19).

A AUTODISCIPLINA DO JOVEM CRISTÃO
Com base no que vimos acima, a disciplina deve ser entendida no sentido positivo. Uma pessoa disciplinada deve ser vista como uma pessoa bem instruída, educada, treinada, tendo em vista os propósitos da vida cristã. A autodisciplina deve ser exercida dentro de uma visão positiva da vida cristã e não como um mero cumprimento de normas sem sentido e sem razão. O universitário cristão vive todo o tempo, na academia, a ter sua fé e conduta desafiados pelos conceitos materialistas. Precisa adotar por si próprio uma disciplina que fortaleça o seu testemunho no meio universitário, entre colegas e professores.
Fonte: http://www.ideiasjovemcristao.com.br/07_jovemcristao_autodisciplina.htm

Deus é organizado
O profeta Isaias quando falou a cerca de Deus, ele fez uma referencia interessante sobre essa verdade de que de fato Deus é um organizado. Isaías 45.18 “Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro.”
O profeta Isaias ao dizer que Deus virou os céus e formou a terra está se referindo ao Gênesis. E quando ele decidiu criar todas as coisas ele o fez de modo organizado. O profeta Isaias asseverou: “Que não a criou para ser um caos”. Ou seja... Deus não criou o Universo, as coisas visíveis e invisíveis para confusão, desordem e caos. Pelo contrário Deus criou tudo em perfeita ordem e harmonia
Quando Moisés disse: Gênesis 1:2 “A terra, porém, estava sem forma e vazia”. O termo “Sem forma” se refere exatamente a isso “Caos”. Quando Deus fez a terra ela estava desorganizada (Informe, Sem forma, Espaço Vazio, Deserto e Lugar de caos)
Entretanto quando Deus começou a expressar verbalmente sua vontade naquilo que estava sendo criado. O Caos tomou forma e ordem. O Espaço vazio ganhou forma e realidade. Deserto, foi coberto e se tornou um planeta habitável.
Mas, será que existe alguma relação entre esse Deus organizado com a nossa vida cristã? Será que devemos viver de modo confuso? Informe, Sem forma, Espaço Vazio, Deserto e Lugar de Caos.
Ou será que essa qualidade divina, também deve ser observada por nós? A reposta é sim!
Fonte: http://kronosekairos.blogspot.com.br/2012/05/um-deus-organizado-que-exige.html

Conclusão
O mundo atual tem várias características bem definidas, que o distinguem do que foi nos tempos passados. Uma delas é a indisciplina, principalmente no meio da juventude em geral. Embora não seja característica do jovem, ele assimila a indisciplina como um modo de viver, para se expressar. Exemplo disso é a música jovem, caracterizada pela falta de ordem, principalmente no Rock, na lambada, no reggae, etc.
O jovem cristão precisa ser exemplo de autodisciplina nesse mundo escorregadio da indisciplina. Hoje, garotas e meninos de 12 anos já se prostituem, já fumam maconha , cocaína, e isso em escolas e ambientes das chamadas classes média e alta. É a indisciplina moral e falta de valores espirituais.
O jovem cristão precisa enfrentar de pé a onda de falta de Deus, de moralidade e seriedade, como o fizeram José, Daniel, Sadraque, Mesaque, Abdênego, Ester, Débora, Eunice, Loide, Maria e tantos outros.
Fonte: http://www.ideiasjovemcristao.com.br/07_jovemcristao_autodisciplina.htm

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira