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QUARTO TRIMESTRE DE 2016
JOVENS - EM ESPÍRITO E EM VERDADE - A essência da adoração cristã
COMENTARISTA: THIAGO BRAZIL
COMENTÁRIO: PROF. LUCAS NETO
ASSEMBLEIA DE DEUS EM FORTALEZA/CE
IÇÃO 9 – A ADORAÇÃO INTEGRAL ENSINADA POR JESUS
INTRODUÇÃO
Jesus ensinou que a adoração a Deus deve ser integral não só no falar como também no agir, pois amar a Deus não se resume a retóricas de palavras ou a consecução de ritos religiosos, a verdadeira adoração perpassa por uma relação de amar a Deus, ao próximo e a si mesmo. Nesta lição estudaremos sobre a integralidade da adoração a Deus segundo a Santa e gloriosa Bíblia.
I – JESUS EXPLICA O QUE É ADORAÇÃO
Jesus costumeiramente quando ensinava a Palavra de Deus ao povo, os fazia pensar sobre o assunto de forma a participarem integralmente da análise e da conclusão sobre um determinado assunto de cunho espiritual imbricado com o mundo natural.
A partir de uma pergunta formulada por um doutor da Lei sobre o que deveria fazer para herdar a vida eterna ?, Jesus manifesta que o viver cristão perpassa por uma relação pessoal de amor de um ser humano para com Deus (vertical), para com o próximo (horizontal) e para consigo mesmo (profundidade), considerando que se um destes relacionamentos está em desequilíbrio, então, os outros estarão também desequilibrados(Dt 6:4-9; Lc 10:25-28) .
A GLÓRIA É DE DEUS
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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - 4º TRIMESTRE / 2016 - REVISTA CPAD - JOVENS
LIÇÕES BÍBLICAS – EM ESPÍRITO E EM VERDADE
A ESSÊNCIA DA ADORAÇÃO CRISTÃ
LIÇÃO 9 – A ADORAÇÃO INTEGRAL ENSINADA POR JESUS
INTRODUÇÃO
Jesus ensinou que a adoração a Deus deve ser integral não só no falar como também no agir, pois
amar a Deus não se resume a retóricas de palavras ou a consecução de ritos religiosos, a verdadeira
adoração perpassa por uma relação de amar a Deus, ao próximo e a si mesmo. Nesta lição estudaremos
sobre a integralidade da adoração a Deus segundo a Santa e gloriosa Bíblia.
I – JESUS EXPLICA O QUE É ADORAÇÃO
Jesus costumeiramente quando ensinava a Palavra de Deus ao povo, os fazia pensar sobre o assunto de
forma a participarem integralmente da análise e da conclusão sobre um determinado assunto de cunho
espiritual imbricado com o mundo natural.
A partir de uma pergunta formulada por um doutor da Lei sobre o que deveria fazer para herdar a vida
eterna ?, Jesus manifesta que o viver cristão perpassa por uma relação pessoal de amor de um ser
humano para com Deus (vertical), para com o próximo (horizontal) e para consigo mesmo (profundidade),
considerando que se um destes relacionamentos está em desequilíbrio, então, os outros estarão também
desequilibrados(Dt 6:4-9; Lc 10:25-28)
O homem não tem a menor capacidade de amar a Deus se não amar ao seu próximo e a si mesmo,
portanto, o homem na sua integralidade (corpo, alma e espírito) deve estar equilibrado para desenvolver o
amor ágape para as três vertentes de relacionamentos. (Deus - ao próximo - a si mesmo). Mas como
posso desenvolver a capacidade de amar a Deus, ao próximo e a mim mesmo ?
Devemos adorar a Deus pelo que Ele é, e não pelo que ele pode nos fornecer. Teologicamente devemos
adorar ao Senhor em espírito e em verdade por causa da sua transcendência e imanência.
1. CONCEITO DE TRANSCENDÊNCIA
A um nível espiritual ou filosófico, a transcendência está relacionado com aquilo que está mais além do
mundo natural. O transcendente está associado ao imortal e ao essencial. Transcender é sobressair,
alcançar de uma maneira ou de outra algo que está fora dos limites naturais.
2. ASPECTOS DA TRANSCENDÊNCIA DE DEUS
i. A Transcendência de Deus se fundamenta na condição de que O Senhor, nosso Deus é mais
elevado que os homens, isto que dizer que as opiniões humanas não são as que conferem os
parâmetros do valor da humanidade e sim a verdade de Deus é que determina o padrão moral
de uma sociedade saudável (Is 6:1-5)
ii. Jamais em qualquer época os conceitos humanos de qualquer ordem podem explicar em
toda a sua plenitude a natureza de Deus. Nossa compreensão de Deus é ínfima e só o
conhecemos pela sua própria revelação em sua própria Palavra. (Is 55:8-9)
iii. Não temos capacidade de ser igual a Deus e isso se confirma na nossa salvação que não é
conquista nossa, mas presente de Deus. Não somos capazes de nos salvar por si só. Foi Deus
quem nos salvou da mais profunda sepultura, ou seja, do inferno.(Sl 86:11-13)
iv. O padrão moral e espiritual de Deus em referência aos homens é incomparável. Sua
santidade, bondade, conhecimento e poder estar infinitamente além das nossas..(Ec 5:1-2)
v. Por não podermos ser igual a Deus só nos resta a reverencia-lo e adorá-lo por ser o nosso
criador, dando a Yahweh o nosso louvor, a glória e a honra. Deus é a fonte de água viva é a
fonte de tudo. É nEle onde tudo começa e é nEle onde tudo termina (At 17:27-28)
3. CONCEITO DE IMANÊNCIA
A imanência é um conceito religioso e metafísico que defende a existência de um ser supremo e divino
(ou força) dentro do mundo físico.
4. ASPECTOS DA IMANÊNCIA DE DEUS
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i. Deus age em toda a criação tanto de forma direta ou através do médico que ao realizar uma
cirurgia promove a restauração da saúde do doente . Deus age do jeito que Ele quer, no tempo
que Ele quer, aonde Ele quer, com quem Ele quer, provando então sua imanência perante a
criação(Jr 23:23-24; Sl 139:1-12).
ii. Deus está presente e ativo no mundo e o homem não pode ao seu bel prazer mudar as leis
naturais que regem a natureza. A natureza responde a agressão ecológica dos homens, por que
Deus estabeleceu equilíbrios ecológicos. Se o homem desequilibrar a natureza a sua própria
sobrevivência estará ameaçada. Isto prova a imanência de Deus sobre a criação.(Sl 24:1-2)
iii. Se olharmos para a criação vemos o perfil do pensar e agir de Deus. Por meio das coisas
criadas passamos a conhecer melhor ao Senhor. Cada evento na natureza é um milagre, uma
árvore que brota de uma semente e dar muitos frutos, um ser humano que é formado no ventre
materno nasce, cresce, vive e morre e neste ciclo o ser humano experimenta a imanência de
Deus por está presente e ativo na vida dele no decorrer deste ciclo.(Rm 1:18-23)
iv. É na alma e no espírito que somos sensíveis as coisas de Deus e a pregação da Palavra é
mensagem que coloca frente a frente o homem com a imanência de Deus de forma individual,
dizendo a ele, eu quero cuidar de você, quero que você seja meu, quero que você experimente
a Salvação em Cristo Jesus e uma vida abundante (Rm 10:8-15)
II - "MAS.....E QUEM É MEU PRÓXIMO ?"
Uma segunda pergunta do doutor da Lei a Jesus foi sobre identificar quem é o meu próximo ? e Jesus
novamente se utilizando da capacidade de levar os seus ouvintes a uma reflexão conta uma parábola ao
qual denominamos "Parábola do Bom Samaritano" que coloca em evidencia que a atitude de ajudar e
acudir aos necessitados se caracteriza como o verdadeiro amor ao próximo e não a posição eclesiástica
ou realização de ritos e cerimoniais religiosos. Jesus também disse que quando amamos ao nosso
próximo estamos também amando ao próprio Senhor Jesus.(Lc 10:29-35; Mt 25:36-40)
III - SALVAÇÃO, AMOR E ADORAÇÃO
Esta tríade (salvação, amor e adoração) estão correlacionadas as nossas obrigações no mundo natural,
bem como no mundo espiritual que se consubstancia na nossa santidade e obediência ao Senhor.
1. OBRIGAÇÕES NO MUNDO MATERIAL
Considera-se que vivemos numa dimensão natural de tempo fugaz, porém, neste tempo temos
interelações pessoais dentro da sociedade que nos garante direitos, mas também obrigações resultantes
dos costumes sociais, da consciência crítica, da evolução e das pressões sociais e de outros segmentos
relacionais, mas estas obrigações devem ter como parâmetro de julgamento a Palavra de Deus.
Somos seres biológicos, psicológicos, e espirituais e assim vivemos neste mundo material
interagindo na ampla rede social e por isso podemos influenciar uma comunidade, uma sociedade, uma
nação com nossa consciência cristã cumprindo as obrigações de um cidadão terrenal. Não somos anjos e
enquanto vivermos aqui temos que viver segundo a vontade Deus, influenciando e mudando o mundo.
(Rm12:1-2)
2. OBRIGAÇÕES NO MUNDO ESPIRITUAL
O mundo espiritual é regido por leis criadas por Deus assim como é o mundo material. Deus
estabeleceu as leis espirituais para que os homens as obedeçam, são obrigações absolutas e divinas que
regem a consciência do homem (sua alma), o seu corpo e o seu espírito para uma padrão moral que lhe
permita viver diante da santidade de Deus.
O nosso mundo espiritual segundo á obediência dos valores absolutos de Deus se ratifica no nosso
viver e proceder no mundo material. O mundo espiritual rege as coisas do mundo material e é por isso
que não podem ser dissociados, porém, devemos dar ordem de prioridade em primeiro lugar ao reino de
Deus para que haja equilíbrio do nosso viver no mundo material segundo a Palavra de Deus. (Mt 6:33; Mt
16:13-20)
3. A SANTIDADE DE DEUS E A OBEDIÊNCIA DOS SANTOS
Em Deus está a absoluta essência da santidade e da moralidade que são exibidas no seu caráter, no seu
grande nome, nas suas Palavras, nas suas obras, calcadas na sua pureza, justiça, bondade, retidão e
especialmente no amor que promove o bem-estar de todos.
A santidade de Deus requer que o sirvamos como santos e a nossa santidade perpassa em primeiro
lugar pela obediência segundo os seguintes motivos:
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i. A obediência dos homens ao Senhor é desejo de Deus (Dt 13:4)
ii. O Evangelho de Cristo requer obediência e obedecer é dever nosso diante de Cristo (Rm 1:1-5;
2 Co 10:4-5)
iii. A obediência é essencial a fé (Hb 11:6-7)
iv. A obediência envolve bem-aventurança e muitas bênçãos (Dt 11:26-28, Tg 1:25).
Jesus Cristo é o supremo exemplo de obediência, e Deus registra na Bíblia que Ele preza, aprecia, ama e
abençoa o ato de obedecer, pois este ato se manifesta numa das mais sublimes virtudes no caráter de
um homem. A fidelidade dos recabitas é uma das mais lindas passagens neste contexto.(Jr 35:1-19)
Logo, obediência a Deus e o exercício pleno de santidade nos leva a salvação, a adoração a Deus e a
amar a Deus, ao próximo e a si mesmo.
IV - CONCLUSÃO
Diante dos problemas que passamos, das dificuldades que vivemos, da busca pelo significado da vida
é que necessitamos de um compreensão correta de Deus. Não adianta vivermos uma vida religiosa sem
a verdadeira submissão, obediência, reverência e adoração a Deus. Só podemos nos submeter,
obedecer, reverenciar e adorar a Deus de verdade se compreendermos quem Ele é, do contrário nos
parece que somos apenas comportados religiosos achando que somos anjos e diferentes dos outros.(Ec http://www.portalebd.org.br/