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QUARTO TRIMESTRE DE 2016
JUVENIS - O QUE VEM POR AÍ?
COMENTARISTA: CARLOS EDUARDO LOURENÇO
COMENTÁRIO: PROF. LUCAS NETO
ASSEMBLEIA DE DEUS EM FORTALEZA/CE
QUARTO TRIMESTRE DE 2016
JUVENIS - O QUE VEM POR AÍ?
COMENTARISTA: CARLOS EDUARDO LOURENÇO
COMENTÁRIO: PROF. LUCAS NETO
ASSEMBLEIA DE DEUS EM FORTALEZA/CE
IÇÃO 9 – O DESTINO DOS JUSTOS
INTRODUÇÃO
Jesus Cristo contou uma parábola registrada no Evangelho segundo escreveu Lucas, capítulo 16, sobre um homem rico e um mendigo chamado Lázaro onde essencialmente tipificou o destino final dos homens para a morte eterna ou para vida eterna. Nesta lição estudaremos o destino final daqueles que professam Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas.
I – O ESTADO FINAL
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A MORTE
Um fato inegável no futuro de todas as pessoas é indistintamente a inevitabilidade da morte física delas se Jesus não voltar até o término do ciclo de vida destas pessoas.(Hb 9:27)
Apesar de muitos proferirem que não tem medo de morrer fisicamente, esta posição contradita a natureza humana de querer viver eternamente, segundo a nossa natureza adâmica. É difícil para os homens reconhecerem a realidade da morte física. Já não temos mais túmulos construídos nos cemitérios, mas sepulcros ajardinados e parques memoriais que suavizam a imagem simbólica da morte física. A verdade é que segundo a Bíblia, todos os homens indistintamente tem pavor da morte. (Hb 2:14-15)
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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - 4º TRIMESTRE / 2016 - REVISTA CPAD - JUVENIS
LIÇÕES BÍBLICAS - O QUE VEM POR AÍ ?
LIÇÃO 9 – O DESTINO DOS JUSTOS
INTRODUÇÃO
Jesus Cristo contou uma parábola registrada no Evangelho segundo escreveu Lucas, capítulo 16, sobre
um homem rico e um mendigo chamado Lázaro onde essencialmente tipificou o destino final dos homens
para a morte eterna ou para vida eterna. Nesta lição estudaremos o destino final daqueles que professam
Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas.
I – O ESTADO FINAL
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A MORTE
Um fato inegável no futuro de todas as pessoas é indistintamente a inevitabilidade da morte física delas
se Jesus não voltar até o término do ciclo de vida destas pessoas.(Hb 9:27)
Apesar de muitos proferirem que não tem medo de morrer fisicamente, esta posição contradita a
natureza humana de querer viver eternamente, segundo a nossa natureza adâmica. É difícil para os
homens reconhecerem a realidade da morte física. Já não temos mais túmulos construídos nos
cemitérios, mas sepulcros ajardinados e parques memoriais que suavizam a imagem simbólica da morte
física. A verdade é que segundo a Bíblia, todos os homens indistintamente tem pavor da morte. (Hb 2:14-
15)
2. A VISÃO BÍBLICA SOBRE A MORTE
2.1. A MORTE FÍSICA
i. É a separação entre o corpo e alma (Ec 12:1-7; Ec 3:16-21);
ii. O corpo sem o espírito é morto (Tg 2:24-26);
iii. A alma fora do corpo significa corpo sem vida, isto é, morto. (Gn 2:7).
2.2. A MORTE ESPIRITUAL
É a separação entre uma pessoa e Deus, onde o ser humano é incapaz de reagir as questões
espirituais ou mesmo uma perda total da sensibilidade a tudo o que é de Deus e ao amor a Deus. (Ef 2:1-
5);
2.3. A MORTE ETERNA
i. É a concretização definitiva da separação entre a pessoa e Deus caracterizando o que a
Bíblia Sagrada denomina como a segunda morte. (Ap 21:8)
ii. A segunda morte é um período infinito de punição e de separação de um homem da presença de
Deus, sendo então a concretização do estado de perdição do indivíduo que estiver
espiritualmente morto no momento da morte física. A Bíblia menciona que os salvos em Jesus
Cristo não provarão da segunda morte, ou seja, da morte eterna (Ap 20:6)
3. O ESTADO INTERMEDIÁRIO
Teologicamente o estado intermediário é um período de tempo entre a morte física de uma pessoa e a
sua ressurreição e dependendo de sua escolha com relação ao plano de salvação de Deus para os
homens esta ressurreição será para a morte eterna ou vida eterna. (Jo 5:28-29).
4. O ESTADO FINAL DOS HOMENS
Embora, existam outras posições teológicas sobre a alma e o corpo na relação vida e morte, acreditamos
que após a morte física, a alma imaterial continua vivendo numa existência pessoal consciente, enquanto
o corpo se decompõe. A Bíblia em seu realismo não nega que a morte física é de fato universal, mas
delineia destinos diferentes para os salvos e para os incrédulos.
II - VIDA ETERNA
1. OS MORTOS EM CRISTO JESUS
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Os mortos em Cristo Jesus após passarem pelo Paraíso ressuscitarão em um corpo glorioso para
imediatamente desfrutarem da vida eterna.
i. A Bíblia nos garante que num belo dia Jesus Cristo voltará para arrebatar a sua igreja santa
onde haverá a ressurreição de um corpo renovado ou transformado que será reunido à sua alma
para a vida eterna.(1 Ts 4:13-18)
ii. Não temos a plena capacidade de compreender os desígnios de Deus, dado que o Senhor
assevera em sua Palavra que felizes são os mortos que morrem no Senhor, e Deus tem o evento
da morte de seus santos como preciosa aos seus olhos. (Ap 14:13; Sl 116:15)
iii. Não podemos contra argumentar com relação a imortalidade da alma, bem como da ressurreição
do corpo. Estas são realidades espirituais confirmadas na Palavra de Deus. (Lc 23:33-46)
iv. O apóstolo Paulo manifesta a Timóteo serenamente e com tranquilidade sobre a sua partida
deste mundo com a certeza de vida eterna com Cristo, pois a ele já fora revelado de forma muito
particular esta indescritível realidade. (2 Tm 4:6-8; 2 Co 12:1-4)
O apóstolo Paulo devido as grandes dúvidas suscitadas pelos cristãos da igreja de Tessalônica, lançou
em sua carta para esta igreja, exaustivas explicações e ensinamentos revelados sobre a condição dos
mortos e vivos fisicamente no que tange aos acontecimentos por ocasião do arrebatamento para a vida
eterna, aos quais passamos a mencionar neste momento:
2. A CRONOLOGIA DO ARREBATAMENTO SEGUNDO O APÓSTOLO PAULO NA 1ª Ts 4:13-18
Nº ACONTECIMENTO SIGNIFICADO
2.1 A situação dos
mortos
O apóstolo Paulo nos adverte a não sermos ignorantes com respeito o
que acontecerá com os mortos salvos em Cristo Jesus para que nós não
estejamos tristes como os vivos sem Cristo que morrerão sem esperança
e sem saber para onde irão. (1 Ts 4:13)
2.2 A promessa da
ressurreição dos
mortos
O apóstolo Paulo nos diz que se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
então, da mesma forma, Deus Pai através do Senhor Jesus, ressuscitará
os mortos salvos em Cristo para viver eternamente com Ele. (1 Ts 4:14)
2.3 A primeira revelação
sobre os vivos salvos
em Cristo
O apóstolo Paulo nos revela que os vivos salvos em Cristo só irão ao
encontro de Jesus depois que todos os mortos salvos em Cristo
ressuscitarem. (1 Ts 4:15)
2.4 Os sinais celestiais e
o retorno de Cristo
O apóstolo Paulo registra que dada a Palavra de ordem do Senhor, o
grito estridente da voz do arcanjo e o som ressonante da trombeta de
Deus, Jesus descerá dos céus e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro de forma extraordinária e espetacular. (1 Ts 4:16)
2.5 A segunda revelação
sobre os vivos salvos
em Cristo
O apóstolo Paulo menciona que após a ressurreição dos mortos em
Cristo, os vivos salvos em Jesus serão arrebatados juntamente com eles
entre as nuvens vencendo a lei da gravidade para o encontro nos ares
com o Senhor Jesus. (1 Ts 4:17)
2.6 A certeza e a
segurança da
salvação
O apóstolo nos exorta a nos consolarmos pela certeza e segurança da
salvação e a não ficarmos tristes ou com especulações teológicas e
filosóficas confusas e errôneas a respeito dos que já morreram
fisicamente e dos que estão vivos. (1 Ts 4:18)
III - O CÉU
No Evangelho de Cristo, segundo o médico e evangelista Lucas no capítulo 16, a partir do versículo 19
até o 31 registra uma parábola do rico e do mendigo Lázaro e, em razão do Senhor Jesus ter dado nomes
aos personagens desta parábola, acreditamos piamente que se trata de uma história real. (Lc 16:19-31)
Neste contexto vamos estudar sobre a vida após a morte, a partir desta história narrada pelo Senhor
Jesus no que concerne aos salvos.
1. ACONTECIMENTOS APÓS A MORTE FÍSICA DO MENDIGO LÁZARO (SALVO)
1.1. O MENDIGO LÁZARO FOI PARA O SEIO DE ABRAÃO (PARAÍSO)
Imediatamente após a morte física do mendigo Lázaro, sua alma e seu espírito saíram de seu corpo, e
foi levado pelos anjos para o seio de Abraão que significa paraíso. (Lc 16:22)
1.2. O MENDIGO LÁZARO ESTAVA TOTALMENTE EM COMUNHÃO COM DEUS
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A morte física de um salvo em Cristo Jesus é uma benção, pois, quando são chamados por Deus
através da morte física passam instantaneamente da vida física para a morte física e desta para a vida
eterna. (Lc 16:25-26)
IV - A CIDADE CELESTIAL
O apóstolo João contempla uma visão deslumbrante de uma grande cidade descendo do céu, uma
Santa cidade celestial que tem a glória de Deus, preciosíssima e magnífica chamada a "Nova
Jerusalém", sendo esta uma cidade real, visível, palpável, de uma formosura inigualável, cujo artífice e
construtor é o próprio Deus. (Ap 21:2-11; Hb 11:8-10)
1. CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM
João em sua visão da Santa cidade teve um grande desafio para descrevê-la e, portanto, usou de uma
simbologia própria, segundo o seu conhecimento e linguajar de sua época. Vamos, então, descrever a
visão de João da Jerusalém celestial:
1.1. QUANTO A SUA IDENTIDADE
Nº ITEM DESCRIÇÃO
1.1.1 Governo da cidade Sem comentários, o Senhor Jesus é o cumprimento das
profecias. Jesus é o nosso Rei. Aleluia! (Ap 22:3-4)
1.1.2 Habitantes da cidade A Nova Jerusalém será habitada especialmente pelos santos
que foram lavados e purificados no sangue de Jesus, cujos
nomes, estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro.(Ap 21:26-
27)
1.2. QUANTO AO ASPECTO CONSTRUTIVO
Nº ITEM DESCRIÇÃO
1.2.1 Dimensões da cidade Conforme as nossas unidades de medidas atuais comparadas
as unidades utilizadas na época do apóstolo João a cidade
Santa possui aproximadamente 2.200 Km de medidas iguais
para o comprimento, altura e largura, se configurando num
formato quadrangular.(Ap 21: 15-16)
1.2.2 Fundamentos da cidade A Nova Jerusalém está colocada sobre 12 camadas diferentes
de pedras preciosas, tendo em cada camada um nome inscrito
de um apóstolo da era apostólica, sendo que cada pedra
preciosa corresponde a uma pedra usada no peitoral de Arão,
significando que as prerrogativas reservadas ao sumo
sacerdote do antigo testamento pertencem a Santa cidade e
que também a igreja que habitará a cidade será a que ensinou
e viveu de acordo com a doutrina dos apóstolos.(Ap 21:14; 19-
20; Êx 28:15-21)
1.2.3. Muralhas da cidade A Santa cidade é cercada em todo o seu perímetro por um
muro com aproximadamente 65 metros de altura feita de jaspe.
(Ap 21:17-18)
1.2.4. As portas da cidade A cidade possui doze portas de pérolas, três em cada lado da
cidade, sendo cada porta guardada por um anjo, tendo também
cada porta um nome inscrito de uma tribo de Israel (Ap 21:12-
13; 21a)
1.2.5. Material da cidade A cidade é feita de ouro puro transparente, semelhante a vidro
límpido com um fulgor semelhante a uma pedra preciosíssima
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como pedra de jaspe cristalina. (Ap 21:18; 11)
1.3. QUANTO A SUA INFRAESTRUTURA
Nº ITEM DESCRIÇÃO
1.3.1 Edificações, ruas, praças e o
Santuário
A Nova Jerusalém possui majestosas ruas, uma belíssima
praça e também lindas edificações, (morada dos santos), todas
de ouro, não tendo, porém, um Santuário, pois, o Senhor é o
próprio Templo.(Ap 21:21b-22; Jo 14:1-3)
1.3.2 Sistema de iluminação A Nova Jerusalém não precisa do sol, da lua, de usinas
produtoras de energia e nem de lâmpadas para ser iluminada,
pois, o Senhor Jesus é a própria luz que ilumina a cidade.(Ap
21:23-25; Ap 22:5)
1.3.3. Sistema de abastecimento de
água
A Nova Jerusalém não precisa de sistemas de abastecimento
de água, pois, tem um rio celestial de água pura e límpida que
dar vida, cuja fonte é o trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22:1)
1.3.4. Sistema de produção de
alimentos
A Nova Jerusalém é autossustentável, pois, possui abundância
de alimentos para uma vida saudável e abundante. (Ap 22:2)
V - CONCLUSÃO
O arrebatamento da igreja do Senhor Jesus será o mais extraordinário acontecimento a ser contemplado
pelos homens. Será a segunda revolução espiritual que marcará o início da volta de Cristo a esta terra e
iniciará efetivamente a consumação do destino final para os salvos e não salvos em Cristo Jesus.
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