O confronto no início deste domingo (27), resultou em quatro jihadistas mortos. Caças israelenses deram cobertura e também atacaram alvos dentro da Síria. Não há baixas registradas nas IDF. Seu porta-Voz oficial declarou: “não toleraremos qualquer violação da soberania de Israel e responderemos duramente qualquer tentativa de violá-la”.
Além disso, um morteiro atingiu a área, mas sem causar danos. O governo israelense não tem certeza se o foguete é um “colateral” de um combate durante a guerra civil síria que se desviou da rota ou fazia parte da tentativa de invasão por terra.
Os quatro soldados mortos foram identificados como membros da Brigada dos Mártires de Yarmuk, informou o porta-voz do exército israelense, Peter Lerner. Eles juraram lealdade ao Estado Islâmico, que embora tenha perdido quase todo seu território no Iraque, ainda permanece forte na Síria.
O site Breaking Israel News repercutiu as declarações do vice-Ministro da Cooperação Regional, Ayoob Kara, o qual lembrou que Israel está alertando sobre isso “há muito tempo”. “O assassinato de quatro membros do Estado islâmico na fronteira Israel-Síria nas Colinas do Golã significa que esse grupo terrorista abandonou seu principal objetivo de tomar o poder na Síria e agora busca tomar nosso Golã”, assegurou.
Kara também elogiou os soldados da FDI que abateram os invasores e lembrou que Israel está “seguindo de perto todos os grupos da região e pronto para todas as possibilidades”.
Um grupo de quatro soldados armados, que possuem ligações com o Estado islâmico tentaram invadir Israel pela fronteira norte, vindos do lado sírio das Colinas de Golã. Eles estavam em um veículo militar e dispararam contra os soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF), que patrulhava o local.
Território disputado
O território norte de Israel, em especial as colinas são disputadas desde 1967, após a guerra dos Seis Dias. Na região fica o monte Hermon, citado na Bíblia.
Desde o fim da guerra, a região é ocupada e administradas pelo governo israelense. Foi anexada ao território de Israel em 1981. Contudo, a Síria ainda a reivindica como seu território.
No ano passado, quatro foguetes foram disparados contra o norte de Israel a partir da porção síria das Colinas de Golã. Oficialmente os danos foram apenas materiais, não deixando feridos.
Em maio, o jornal The Jerusalem Post denunciou que o Irã planejava atacar Israel em conjunto com os jihadistas a partir de suas bases sírias, localizadas a cerca de 15 km da fronteira.
O sheik Abu Mus’ab al-Zarqawi, um influente líder religioso iraniano, afirmou que “Aqueles [soldados] que estão lutando no Iraque, estão sempre com os seus olhos sobre Jerusalém”.
Por Jarbas Aragão - Gospel Prime