Lição 11 - Combatendo o bom combate I


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2016
ADOLESCENTES - Tema: Aprendendo com as cartas
Comentarista: Rafael Luz
Comentário: Prof.ª Jaciara da Silva
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP


 
Lição 11 - Combatendo o bom combate

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a compreender o propósito de Paulo ao escrever ao jovem Timóteo; conscientizar-se que de todos os que aceitam a Jesus, estão em um combate, que resultará em uma recompensa eterna aos que vencerem.

Para refletir 
“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.” (2 Tm. 23 –ARC).

Como povo de Deus, devemos nos conscientizar que estamos inseridos numa batalha, onde as hostes satânicas procuram nos devorar.
"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar". (1 Pe. 5:8)
Se não tomarmos nossa posição, e conquistar mais espaço, certamente acabamos por perder até mesmo os espaços conquistados.

Texto Bíblico: 2. Tm. 2:1-15.

Introdução
Deus precisa estar presente em nossas batalhas espirituais, caso contrário o inimigo nos esmagará.

Epistola de 2º Timóteo
Autor: Paulo
Data: Cerca de 66-67 d.C Há pouca dúvida sobre Paulo ter escrito esta carta pouco antes de sua morte. Portanto, como é provável que ele tenha sido executado antes da morte de Nero em 68 d.C, a carta deve ser datada de 66-67 d.C.

Tema: o compromisso com o ministério. A carta originou-se devido à preocupação de Paulo com as necessidades de Timóteo, bem como suas próprias. Ele lembrou Timóteo de sua responsabilidade e o advertiu a se entregar de corpo e alma à sua tarefa. Em relação a si mesmo, Paulo necessitava de algumas coisas pessoais (4.13) e, em sua solidão, desejava ver Timóteo e Marcos (4.9-11).

Palavras-chave: batalha, responsabilidade, instrução.

Contexto Histórico e Data
Até podemos determinar, Paulo foi libertado da prisão romana pouco depois de Atos ter sido escrito e empenhou-se em viagens missionárias, viajando até a Espanha. Durante a era das perseguições iniciadas por Nero em 64 d.C, Paulo foi preso de novo, provavelmente em Trôade (4.13), e levado pra Roma. As circunstâncias de sua segunda prisão foram bastante diferentes daqueles de seu primeiro encarceramento. Anteriormente, ele estava em sua própria casa alugada e podia receber visitantes livremente, mas agora estava confinado a uma masmorra e os amigos quase não conseguiam vê-lo. Antes, ele esperava ser solto, mas agora ele esperava a morte (4.6-8). Ao escrever esta carta, somente Lucas estava com Paulo (4.11), tendo todos os outros partidos por vários motivos.

Conteúdo
Embora Paulo seja conciso e direto, ele também é meigo, caloroso e carinhoso. A 2ª Epistola a Timóteo revela emoções de Paulo mais do que seu intelecto, pois seu coração estava falando. Conseqüentemente, a carta não era uma produção literária ordenada bem planejada, mas sim uma nota pessoal contendo a última vontade e o testamento do apóstolo.

Esboço de 2Timóteo
  1. Introdução 1.1-5
  2. Fidelidade face às dificuldades 1.6-14
III. Fidelidade face à deserções 1.15-2.13
  1. Fidelidade face ao erro 2.14-4.8
  2. Conclusão 4.9-22

Passos importantes na Batalha Espiritual
Quer queiramos ou não estamos envolvidos numa batalha espiritual como servos de Deus e promotores de seu reino aqui na terra. Falando desta batalha na terra, Jesus advertiu a seus discípulos sobre todas as barreiras e dificuldades que seriam encontradas:

"Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas". (Mt 10:16).

Duas coisas podemos destacar aqui com incrementos desta batalha:
1. Somos enviados "como ovelhas para o meio dos lobos", o que mostra a desigualdade em termos humanos de nossa luta, e por esta razão precisamos depender exclusivamente de Deus e não de nossos esforços e capacidades.

2. Devemos agir com estrema sabedoria, pois fomos aconselhados a ser "prudentes como as serpentes" "inofensivos ou simples como as pombas". Possuir a prudência da serpente é ter os olhos bem abertos diante das situações, com sagacidade e inteligência e simplicidade com as pombas, que significa possuirmos pureza de alma em nossa busca a Deus e em nosso relacionamento com nossos irmãos.
Uma verdadeira batalha se ganha, não quando o exército se coloca na defensiva, mas quando ele é treinado para fazer incursões ofensivas em território inimigo. Quem fica esperando o inimigo para apenas se defender não chegará a lugar algum numa guerra.

Um dos maiores generais que o mundo já conheceu foi Alexandre, o grande, pois com apenas trinta três anos de idade, já tinha conquistado praticamente o mundo de sua época, implantando a cultura grega, que até hoje influencia muitos povos. É difícil uma língua falada no mundo de hoje, que não tenha recebido influência grega, e isto graças a Alexandre, o grande que foi tremendamente ofensivo em suas batalhas e conquistas.

Vamos ver alguns textos na palavra de Deus nos quais podemos nos basear para sermos ofensivos numa batalha espiritual:

a. 1 Ts 2.2, "Mas, mesmo depois de termos antes padecido, e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate". Paulo nos informa que foi "ousado para pregar o Evangelho entre os tessalônicos, combatendo com grande combate". A ousadia é um dos aspectos de uma guerra agressiva, ofensiva. Devemos ser ofensivos, não para machucar nossos irmãos de fé, mas para guerrearmos contra Satanás e seus demônios.

b. 1 Tm 4.10, "Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis". Paulo fala aqui de "trabalho na obra" e "lutas", que somente podem nos fazer vitoriosos se agirmos com garra, com determinação.

Numa batalha espiritual, precisamos nos conscientizar de que nossa vitória só virá, guando nos dispomos a lutar contra os poderes do diabo. Porém com os nossos irmãos e até mesmo com os nossos inimigos, devemos ser amáveis e estar dispostos a conceder o perdão.


Deus não nos deixa só, Ele peleja por nós
Em 2 Tm 4.16-18, o apostolo Paulo diz:
 “Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. 18 E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém".
Paulo estava preso e sendo julgado pelas autoridades romanas. Durante o seu julgamento reclama que esteve sozinho, desamparado pelos próprios irmãos de Igreja. Porém Alguém estava presente e o livrara da "boca do leão".Este alguém era Deus! 

Deus sempre está presente em nossas batalhas espirituais. Aprendamos a vê-lo pela fé, e saiamos contra nossos inimigos (espirtuais) que sucumbirão diante de nós!
Esta era a certeza de Davi:
"Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus". (Sl. 20.7)

Conclusão

Fomos alistados para agradar Aquele que nos alistou.
É preciso que você tenha convicção de que em qualquer batalha na vida espiritual, os nossos inimigos não são carnais, mas "hostes espirituais", comandadas pelo diabo. Por esta razão não devemos investir contra pessoas, mas contra o que está por detrás das pessoas.
Para sermos vitoriosos em nossas batalhas espirituais precisamos:
1) Nos colocar na posição de obedecer a Palavra de Deus
2) Estar cientes de que quem está à frente em nossas batalhas é o Senhor, e estas batalhas somente serão ganhas, quando confiarmos em seu comando.
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Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva