As autoridades da Escola Elementar 'Desert Rose', na Califórnia, chegaram a pedir que a polícia fosse à casa do garoto para "alertar" sua família.
Um garoto de sete anos que vive na Califórnia foi penalizado por sua escola, após compartilhar a mensagem de versos bíblicos durante o horário de almoço da instituição de ensino.
As autoridades escolares denunciaram o estudante a um xerife adjunto para mandar o menino para casa, com o objetivo de penalizar o garoto por sua atitude.
"Esta é uma violação clara e grosseira dos direitos de uma criança", disse Horatio Mihet, advogado do Conselho de Liberdade, que atualmente defende o aluno da Escola Elementar 'Desert Rose' e sua família, em Palmdale.
O caso
Os pais do menino, Christina e Jaime Zavala, fizeram questão de escrever uma nota encorajadora e deixar um verso da Bíblia no lanche do menino todos os dias.
Seu filho amou os versos, tanto que começou ler as passagens em voz alta para todos os seus amigos.
Não demorou muito para que as crianças lhe pedissem cópias dos versículos, e os Zavalas ficaram felizes em saber que teriam que fazer mais bilhetes com os versículos.
No entanto, eles foram forçados a parar depois de receberem um telefonema de um professor no mês de abril, dizendo-lhes que eles "não estão autorizados a compartilhar essas coisas na escola".
O advogado do Conselho de Liberdade disse que a escola somente permitiria que a criança distribuísse versos da Bíblia do lado de fora do portão da escola, depois que o sino tocasse.
Eles dizem que uma das professoras disse à Sra. Zavala que seu filho "não podia mais ler ou compartilhar versículos ou histórias da Bíblia durante o horário de almoço", citando a "separação entre Igreja e Estado" como argumento.
Então, o Sr. e a Sra. Zavala cumpriram com o edital claramente inconstitucional da escola.
Mas no dia 9 de maio, o diretor da escola decidiu implementar uma proibição total do compartilhamento dos versículos bíblicos.
O Conselho de Liberdade alega que o menino foi forçado a parar de distribuir as notas com versículos porque "era contra a política da escola".
Apenas algumas horas depois do horário de aulas, a família Zavala ouviu alguém tocar a campainha em sua porta da frente.
"Era o vice-xerife, dizendo à família que ele tinha sido enviado pela escola", contou o advogado Richard Mast, do Conselho de Liberdade. "O oficial passou a dizer aos pais que a escola estava preocupada que alguém pudesse ser ofendido pelos versículos da Bíblia".
O advogado do Conselho de Liberdade disse que o vice-xerife não foi truculento ou fez qualquer tipo de ameaça à família, porém também não apresentou nenhum documento legal que comprovasse o seu envio. A abordagem parecia mais um "amigável" aviso.
"Era ultrajante e deveria chocar a consciência de todo americano que ama a liberdade", disse Mihet. "Parece que todos os criminosos reais já foram devidamente penalizados em Palmdale e agora os oficiais estão indo atrás de crianças que compartilham versículos da Bíblia durante a hora do almoço".
Atualização
Agora, o Conselho de Liberdade está exigindo que a escola interrompa sua política de suprimir e censurar o discurso religioso dos estudantes. Se a instituição de ensino não conseguir atender a esta exigência, a escola pode enfrentar um processo federal.
Como resposta à medida inicial da escola, o Conselho de Liberdade espera também dispor de um xerife para entregar entregar a notificação extra-judicial ao diretor da escola.http://portalmissionario.blogspot.com.br