Bill Federer
O Dia das Mães foi realizado em Boston em 1872 por sugestão de Julia Ward Howe, que escreveu o “Hino de Batalha da República.” Mas foi Anna Jarvis, filha de um pastor metodista em Grafton, West Virginia, que o transformou em evento nacional.
Durante a Guerra Civil dos EUA (1860-1865), a mãe de Anna Jarvis organizou os Clubes de Trabalho do Dia das Mães para cuidar de soldados feridos, tanto da União quanto dos confederados. Ela levantou dinheiro para remédios, inspecionava as garrafas de leite, melhorou o saneamento e contratou mulheres para cuidar de famílias onde mães estavam sofrendo de tuberculose.
Em honra de sua mãe, Anna Jarvis persuadiu a igreja dela a reservar o segundo domingo de maio, o aniversário da morte da mãe dela, como dia para agradecer a todas as mães. Incentivada pela boa recepção, Anna Jarvis o organizou na Filadélfia, então começou uma campanha para que todos escrevessem para os pastores evangélicos, para os empresários e para os políticos para que estabelecessem uma data nacional de Dia das Mães.
Em resposta, em 9 de maio de 1914, o presidente Woodrow Wilson proclamou a primeira data nacional de Dia das Mães como uma “expressão pública do… amor e reverência às mães dos Estados Unidos.”
O presidente Ronald Reagan disse em sua Proclamação do Dias da Mães em 1986: “Um ditado judeu resume tudo: ‘Já que Deus não podia estar em todos os lugares, então Ele criou as mães.’”
“A mão que embala o berço é a mão que governa o mundo,” escreveu o poeta americano William Ross Wallace, que morreu em 5 de maio de 1881.
Esse conceito foi ecoado pelos historiadores Will e Ariel Durant no livro “The Lessons of History” (As Lições da História) de 1968: “Não se herda uma civilização; cada geração tem de aprendê-la e conquistá-la como se fosse a primeira vez; se a transmissão fosse interrompida… a civilização morreria, e seríamos selvagens de novo.”
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): The real story behind Mother’s Day
Fonte: www.juliosevero.com