2º Trimestre de 2017 - Título: o Caráter do Cristão - Moldado Pela Palavra de DEUS e Provado Como Ouro
Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato de Lima (Pr.Pres.ADPAR - Assembleia de DEUS em Parnamirim/RN)
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454
AJUDA PARA A LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-davi-davienfrentaevenceogigante.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3-davi-davinacortereal.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm (Não deixe de ver este estudo)
TEXTO ÁUREO"E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma." (1 Sm 18.3)
VERDADE PRÁTICAO cristão deve ser exemplo de lealdade a DEUS, a seus familiares e a todos os que estão ao seu redor.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 3.22 DEUS peleja pelo seu povo
Terça - Pv 17.17 Na angústia nasce o irmão
Quarta - Pv 18.24 Amigo mais chegado que um irmão
Quinta - Pv 27.10 Um amigo não abandona o outro
Sexta - Jo 11.11 Um amigo de JESUS
Sábado - 1 Sm 26.23 O Senhor paga a lealdade LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Samuel 18.3,4; 19.1,2; 20.8, 16,17, 31,32 1 Samuel 18.3 - E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. 4 - E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto. 1 Samuel 19.1 - E falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos para que matassem Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi. 2 - E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te; pelo que, agora, guarda-te, pela manhã, e fica-te num lugar oculto, e esconde-te. 1 Samuel 20.8 - Usa, pois, de misericórdia com o teu servo, porque fizeste a teu servo entrar contigo em aliança do Senhor; se, porém, há em mim crime, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai? 16 - Assim, fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi. 17 - E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma. 31 - Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu serás firme, nem o teu reino; pelo que envia e traze-mo nesta hora, porque é digno de morte. 32 - Então, respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de ele morrer? Que tem feito? OBJETIVO GERALMostrar que o cristão deve ser exemplo de lealdade a DEUS, aos familiares e amigos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar as circunstâncias que uniram Jônatas a Davi; Mostrar que a amizade de Jônatas e Davi foi aprovada por DEUS; Refletir a respeito das lições do caráter de Jônatas. INTERAGINDO COM O PROFESSORPrezado professor, estudaremos a respeito da amizade e lealdade de Jônatas e Davi. Esse é um assunto bem relevante, pois vivemos tempos difíceis onde os interesses pessoais foram colocados acima das amizades. Então, para refletir com profundidade e tornar a aula mais participativa, inicie a lição pedindo que os alunos citem algumas qualidades do caráter de Jônatas e Davi. À medida que eles forem citando, vá relacionando as qualidades no quadro. Depois de ouvir com atenção os alunos, explique que as características do caráter de Jônatas e Davi revelam que eles eram homens cujo caráter foi forjado por DEUS. Eles tinham consciência de suas limitações, eram prudentes e amavam a DEUS acima de todas as coisas. Ressalte o fato de que os amigos são presentes do Pai, por isso, merecem a nossa lealdade. Sem lealdade não pode haver amizade, é o que nos ensina a história de Jônatas e Davi.
PONTO CENTRAL - Precisamos ser leal a DEUS e aos amigos.
Resumo da Lição 6, Jônatas, um Exemplo de Lealdade COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
I - CIRCUNSTÂNCIAS QUE UNIRAM JÔNATAS E DAVI
1. Quem era Jônatas.
2. Uma batalha que mudou a história.
3. A presença de Davi.
II - UMA AMIZADE APROVADA POR DEUS 1. Jônatas torna-se amigo de Davi. 2. Uma amizade fiel e duradoura. 3. Uma aliança do Senhor. III - O CARÁTER DE JÔNATAS E SUAS LIÇÕES 1. Um homem de coragem. 2. Um homem humilde. 3. Um homem leal. SÍNTESE DO TÓPICO I - A batalha com Golias contribuiu para criar laços de amizade entre Jônatas e Davi. SÍNTESE DO TÓPICO II - DEUS aprovou a amizade entre Davi e Jônatas. SÍNTESE DO TÓPICO III - Ao examinar o caráter de Jônatas e Davi podemos extrair importantes lições para nossas vidas. PARA REFLETIR - A respeito de Jônatas, um exemplo de lealdade, responda:
Que significa o nome Jônatas? "Dado por DEUS" ou "presente de DEUS".
Quando começou a amizade entre Jônatas e Davi?
Logo após a batalha em que Davi venceu Golias.
Qual a natureza da aliança entre Jônatas e Davi?
De natureza espiritual, "aliança do Senhor".
Além da coragem física e emocional, que grandeza tinha Jônatas?
Ele tinha grandeza espiritual que lhe dava confiança, diante das adversidades.
Que pacto fizeram Jônatas e Davi?
Um pacto de lealdade diante de DEUS.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 70, p39. SUGESTÃO DE LEITURA - Davi - as Vitórias e Derrotas de um Homem de DEUS; Conquistando os Outros pela Amizade; Vivendo Salmos SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para enfatizar as características de Jônatas.
Resumo Rápido da Lição 6, Jônatas, um Exemplo de Lealdade, Pr. Henrique I - CIRCUNSTÂNCIAS QUE UNIRAM JÔNATAS E DAVI
1. Quem era Jônatas. Filho do rei Saul. Valente nas lutas.
2. Uma batalha que mudou a história. Jônatas ouviu as palavras de Fé em DEUS de Davi e sua tremenda fé na aliança com DEUS. Ele assistiu Davi derrotar o gigante Golias usando apenas uma funda e uma pedra.
3. A presença de Davi. Davi passa a frequentar a tenda do rei Saul e a tocar sua harpa. Sua comunhão com DEUS afasta o demônio de Saul.
II - UMA AMIZADE APROVADA POR DEUS 1. Jônatas torna-se amigo de Davi. Jônatas se torna amigo de Davi e o ensina a lutar, pois Davi se torna escudeiro do rei. Na cronologia bíblica após Jônatas dar a Davi suas armas Davi já vai ser escolhido como gente de guerra sendo que nunca estivera numa guerra, nunca havia usado uma armadura. (creio que houve um treinamento e eu creio que Jônatas o ensinou com as armas que ele mesmo lhe dera. Para mim parece lógico) 1 Sm 23.5 E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse, e era sempre bem sucedido; e Saul o pôs sobre a gente de guerra, e isso pareceu bem aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul. Assim Davi veio a Saul, e esteve perante ele, e o amou muito, e foi seu pajem de armas (ou escudeiro). 1 Sm 16.21. Veja o valor de um pajem de armas (ou escudeiro). - 1 Sm 14.13 Então subiu Jônatas com os pés e com as mãos, e o seu pajem de armas atrás dele; e os filisteus caíam diante de Jônatas, e o seu pajem de armas os matava atrás dele. 2. Uma amizade fiel e duradoura. Jônatas fica feliz ao lutar ao lado de Davi que se torna o principal guerreiro de Israel. 3. Uma aliança do Senhor. Jônatas faz uma aliança de sangue com Davi. Nesta aliança está incluído o cuidado com seus descendentes (Mefibosete é beneficiado por esta aliança após a morte de seu pai Jônatas, anos depois).Um dos itens da aliança é a troca de túnica e de armas que significa: Eu sou teu escudo, se alguém lutar contra ti, luta contra mim. III - O CARÁTER DE JÔNATAS E SUAS LIÇÕES 1. Um homem de coragem. Era o homem mais valente de Saul antes de Davi Chegar. 2. Um homem humilde. Aceitava que Davi se destacasse e que fosse até o futuro rei de Israel em lugar de seu pai, lugar que lhe era devido por herança. Jônatas achou que Davi reinaria e que ele, Jônatas, apesar de ser filho do rei Saul, seria segundo no reinado de Davi. Que humildade. Então se levantou Jônatas, filho de Saul, e foi para Davi no bosque, e confortou a sua mão em DEUS; E disse-lhe: Não temas, que não te achará a mão de Saul, meu pai; porém tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo; o que também Saul, meu pai, bem sabe. E ambos fizeram aliança perante o Senhor; Davi ficou no bosque, e Jônatas voltou para a sua casa. 1 Samuel 23:16-18 3. Um homem leal. Mostrou lealdade a Davi e à aliança que fizeram defendendo Davi perante seu pai que o queria matar. CONCLUSÃO Jônatas: Um Amigo Fiel A amizade de Jônatas e Davi é um exemplo clássico da fidelidade que deve existir em todas as amizades. Jônatas era filho de Saul, o primeiro rei de Israel (que reinou na segunda metade do século 11 antes de Cristo. Jônatas se mostrou um patriota e guerreiro bem-sucedido no conflito contra os filisteus, principais inimigos dos israelitas na época. Neste papel de príncipe corajoso, Jônatas ganhou o respeito do povo. Normalmente, teria sido candidato natural para suceder seu pai. Mas, Jônatas não chegou a ser rei devido às grandes falhas do seu pai. Deus não permitiu que os descendentes de Saul reinassem em Israel. Antes da morte de Saul, o Senhor já anunciou sua intenção de escolher um homem de outra família como o próximo rei. Deus nomeou Davi, filho de Jessé, para ser sucessor de Saul. Se Jônatas tivesse o mesmo caráter do pai, ele teria odiado o homem designado como sucessor do seu pai. De uma perspectiva política, aquele homem estaria tomando o reino do próprio príncipe, Jônatas. Saul se preocupou com essa ameaça aparente e lançou uma campanha para matar Davi e segurar o trono para Jônatas. Ele disse para seu filho, Jônatas: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que manda buscá-lo, agora, porque deve morrer” (1 Samuel 20:31). Quando Jônatas recusou ajudar assassinar Davi, Saul ficou muito bravo e atacou seu próprio filho! Jônatas não compartilhou o ódio ambicioso do seu pai. Pelo contrário, fez amizade com Davi! Ele viu a diferença entre seu pai ciumento e seu amigo temente a Deus: “Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma” (1 Samuel 18:1-3). A amizade desses dois foi um bom exemplo do provérbio que diz: “. . . há amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18:24). Quando Jônatas defendeu seu amigo das agressões do rei, ele mostrou uma qualidade de grande importância. Ele valorizou os princípios do certo e justo acima dos relacionamentos com os outros, até com sua própria família. Qualquer relação humana, seja amizade, casamento ou outro relacionamento familiar, deve ser regida pelos princípios que Deus deu para nos guiar. Nosso respeito para com Deus deve ser maior do que qualquer laço entre seres humanos. O melhor amigo é aquele que ama a Deus mais do que ama você. O marido ideal sempre mantém Deus acima de todos, deixando a mulher ocupar o segundo lugar! O que Jônatas ganhou com sua fidelidade a Davi? Se for avaliar a amizade em termos de benefícios imediatos, parece que Jônatas não escolheu bem! Ele morreu jovem na mesma batalha que tomou as vidas do seu pai e de dois dos seus irmãos (1 Samuel 31:1-2). Jônatas não manteve sua amizade com Davi por motivos de benefício próprio. Ele amou seu amigo, e foi fiel a ele e à justiça. Pessoas egoístas que só investem nas amizades que oferecem retorno não sabem amar como Jônatas amou, e acabam decepcionando aqueles que se relacionam com elas. Apesar da sua morte precoce, Jônatas ganhou um lugar importante na História. Seu nome aparece dezenas de vezes no registro bíblico. Um fato é especialmente interessante. Depois da morte de Jônatas, Davi procurou um sobrevivente da sua família: “Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” (2 Samuel 9:1). Um filho de Jônatas, Mefibosete, foi apresentado ao rei. Ele havia caído quando tinha cinco anos e ficou aleijado. Davi lhe deu um lugar na mesa do rei, e o filho de Jônatas passou a ser sustentado como se fosse membro da família real. Mesmo se as escolhas de Jônatas não trouxessem nenhum benefício para sua própria família, ele se mostrou fiel a Deus e fiel ao servo ungido por ordem divina. Ele contribuiu ao cumprimento do plano de Deus, pois um dos descendentes de Davi foi o próprio Messias que oferece salvação a todos! -por Dennis Allan
São vários os motivos porque se faz uma aliança na Bíblia.
Pode ser feita por motivos militares como Abraão com Manre, Escol e Aner para libertar Ló daqueles que o mantiveram cativo (Gn 14.13-24).
Pode se feita por acordo de paz, como entre Abrão e Abimeleque (Gênesis 21:27, 32) e entre Isaque e Abimeleque.
Pode ser feita por motivos políticos como os casamentos de reis com princesas de outros reinos.
Pode ser feita por motivos de amizade como entre Jônatas e Davi.
Pode ser feita por motivo de promessas como entre DEUS e Abrão; como entre DEUS e Davi, etc...
Pode ser feita por acordo de cooperação, como entre Hirão e Salomão (1 Reis 5:12)
ETC...
Modo de fazer a aliança
E entregarei os homens que transgrediram a minha aliança, que não cumpriram as palavras da aliança que fizeram diante de mim, com o bezerro, que dividiram em duas partes, e passaram pelo meio das suas porções; Jeremias 34:18
E disse ele: Senhor DEUS, como saberei que hei de herdá-la? E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho. E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu. E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava. E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele. Então disse a Abrão: Saibas, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza. E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado. E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia. E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um forno de fumaça, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades. Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: « tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates; E o queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu, E o heteu, e o perizeu, e os refains, E o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu. Gênesis 15:8-21
veja estudo - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Quebra da Aliança feita com os pais
Tornaram às maldades de seus primeiros pais, que não quiseram ouvir as minhas palavras; e eles andaram após outros deuses para os servir; a casa de Israel e a casa de Judá quebraram a minha aliança, que tinha feito com seus pais.Jeremias 11:10
E rejeitaram os seus estatutos, e a sua aliança que fizera com seus pais, como também as suas advertências, com que protestara contra eles; e seguiram a vaidade, e tornaram-se vãos; como também seguiram as nações, que estavam ao redor deles, das quais o Senhor lhes tinha ordenado que não as imitassem. 2 Reis 17:15
DEUS não se esquece de sua Aliança
E ouviu DEUS o seu gemido, e lembrou-se DEUS da sua aliança com Abraão, com Isaque, e com Jacó; Êxodo 2:24
Os filisteus, tinham um poderoso exército que acabou vencendo Saul e seu exército.
Deveriam ter acabado com o exército filisteu todo quando Davi derrotou seu maior representante, o gigante Golias, mas não o fizeram. Assim fazemos em nossa vida. DEUS nos dá a oportunidade de nos separarmos do mundo e suas concupiscências, mas sempre deixamos alguma coisa nos prendendo, nos amarrando. isso será laço para nosso futuro. Os filisteus, pois, pelejaram contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus, e caíram mortos na montanha de Gilboa. E os filisteus perseguiram a Saul e a seus filhos; e mataram a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul. E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros. 1 Samuel 31:1-3
O ESPÍRITO SANTO SAIU DE SAUL E ENTROU EM DAVI - EM LUGAR DO ESPÍRITO SANTO FICOU UM DEMÔNIO EM SAUL. Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá. E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do Senhor. Então os criados de Saul lhe disseram: Eis que agora o espírito mau da parte de Deus te atormenta; 1 Samuel 16:13-15 NOVA ALIANÇA No Antigo Testamento DEUS fez uma aliança com o povo de Israel: eles seriam seu povo e ele seria seu DEUS. O povo obedeceria a DEUS e ele perdoaria seus pecados, mediante sacrifícios. Mas o povo continuou pecando e os sacrifícios não podiam mudar seus corações. A primeira aliança era apenas a preparação para uma aliança superior que DEUS iria fazer. Através do sacrifício perfeito de JESUS, todos os nossos pecados foram perdoados. Basta se arrepender e aceitar JESUS como seu salvador. Essa é a nova aliança. Agora DEUS mora dentro de cada crente e muda seu coração. "Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados. Mateus 26:27-28. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês. Comentários de Vários Livros com algumas modificações do Pr. Henrique ALIANÇA - (Strong Português) - ברית b ̂eriyth
1) acordo, aliança, compromisso
1a) entre homens
1a1) tratado, aliança, associação (homem a homem)
1a2) constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
1a3) acordo, compromisso (de homem para homem)
1a4) aliança (referindo-se à amizade)
1a5) aliança (referindo-se ao casamento)
1b) entre DEUS e o homem
1b1) aliança (referindo-se à amizade)
1b2) aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
2) (expressões)
2a) fazer uma aliança
2b) manter a aliança
2c) violação da aliança Em hebraico, uma “aliança״ é determinada pelo termo berit, e berit karat significa “fazer (lit., ‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto “pacto”como “último desejo e testamento”), e o verbo é diatithemi (Act 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16).
Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes; partes, condições, resultados, garantias. DAVI - (Strong Português) - דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd - Davi = “amado”1) filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel JÔNATAS - (Strong Português) - יהונתן Y ̂ehownathan - Jônatas = “Javé deu”1) um filho do rei Saul e um amigo de Davi JÔNATAS - Dicionario Champlin No hebraico, «dado por DEUS». Foi sempre um nome comum entre os israelitas, em todos os períodos de sua história. Na Bíblia há vários homens assim chamados: Jônatas, o filho mais velho de Saul, rei de Israel, e herdeiro presuntivo do trono de Israel. Mas, por decisão divina, Davi foi rei em lugar dele. Ver I Sam. 14:8; I Crô. 8:33; 9:39. a. Circunstâncias Históricas. Israel guerreou contra os filisteus, e isso deu a Jônatas a oportunidade de mostrar sua coragem e suas qualidades de príncipe em Israel. Somos informados como, com a ajuda única de seu escudeiro, ele surpreendeu e derrotou uma guarnição de filisteus em Micmás, um dos atos de maior coragem no relato do Antigo Testamento. Ver I Sam. 14:1-14. Visto que se dava então tanto valor ao poder militar e a atos de audácia, certamente isso qualificou Jônatas para suceder a seu pai no trono. Saul, ansioso pela vitória, havia votado tolamente que qualquer um que comesse qualquer coisa antes da noite seria executado. Jônatas, não sabendo disso, ao entrar no bosque, encontrou algum mel silvestre e comeu do mesmo. Saul, aderindo ao seu estúpido voto, esteve a pique de executar seu próprio filho heroico; mas outros israelitas impediram que tal coisa acontecesse (I Sam. 14:16-52). b. Um Querido Amigo de Davi. Davi também demonstrou ser homem de extraordinária coragem pessoal. Seu ato de coragem, ao enfrentar o gigante Golias, e ao obter sobre ele a vitória impressionou profundamente Jônatas, e isso deu início a uma duradoura e fiel amizade entre os dois. c. A Intercessão de Jônatas. Jônatas aceitou com boa atitude a nomeação de Davi para ser rei, mas Saul resolveu matar o candidato escolhido por DEUS. Naturalmente, Saul ficou muito aborrecido diante da amizade entre Davi e seu próprio filho, Jônatas; isso fez com que não só Davi, mas também Jônatas, ficassem sujeitos à morte. Davi, afinal, foi forçado a fugir, mas a amizade entre Davi e Jônatas prosseguiu. Eles se encontraram em Ezel e estabeleceram um segundo pacto, comprometendo-se a lutar pela segurança um do outro. Davi também jurou que demonstraria bondade para com a família de Jônatas. Mas quando Saul tomou conhecimento do que ocorria, certo dia quase matou seu próprio filho Jônatas, ao lançar contra ele uma lança. É que Jônatas tentara reverter os maus intentos de seu pai contra Davi. Por isso, Davi teve de permanecer exilado, e Jônatas só se encontrava com ele quando as circunstâncias o permitiam (I Sam. 20:1-42). O último encontro entre os dois foi na floresta de Zife, durante a busca de Saul por Davi. Eles porém fizeram um acordo perante o Senhor, e separaram-se novamente (I Sam. 23:15-18). d. A Batalha de Gilboa. A Bíblia nada mais nos revela sobre Jônatas, até chegar a descrever a batalha de Gilboa. Jônatas, Saul e dois irmãos de Jônatas foram mortos ali, pelos filisteus (I Sam. 31:2,8). Seu cadáver foi transportado para Jabes de Gileade, onde também foi sepultado (vs. 13). Posteriormente, o corpo de Jônatas foi levado para Zela, juntamente com o cadáver de seu pai, e ali foi sepultado, no território da tribo de Benjamim (II Sam. 21:12-14). e. A Lamentação de Davi. A lamentação de Davi por seu amigo, Jônatas, fornece-nos uma das mais belas páginas da poesia dos hebreus. Ver II Sam. 1:17 ss. f. Mefibosete, filho de Jônatas, tinha apenas cinco anos de idade quando seu pai foi morto (II Sam. 4:4). Davi mostrou favores especiais a Mefibosete, quando subiu ao trono, cumprindo assim o pacto estabelecido com Jônatas. Ver I Sam. 20:15,1 Crô. 9:40. As propriedades de Saul foram devolvidas a Mefibosete e ele era convidado diário à mesa real, em Jerusalém (II Sam. 9). g. O Caráter de Jônatas. Os estudos modernos feitos sobre a herança genética mostram-nos que devemos receber menos crédito quando nossos filhos se saem bem, e menos culpa quando se saem mal. Jônatas era o oposto de seu pai. Jônatas era homem generoso, justo e completamente destituído de inveja. Em contraste com o espírito traiçoeiro de Saul, Jônatas era leal. Era homem dotado de grande coragem e determinação, capaz de amar verdadeiramente. Uma outra característica significativa sua era que, a despeito de todos os erros cometidos por seu pai, ainda assim ele se pôs ao lado de seu pai, combatendo junto com ele até o fim. Os dois foram companheiros na morte. JÔNATAS - Dicionário Bíblico Wycliffe Filho mais velho do rei Saul de Israel. Sua bravura militar. Depois da decisiva vitória sobre os amonitas (1 Sm 11), o rei Saul separou o seu exército em duas divisões: cerca de 2.000 homens ficaram estacionados em Micmás sob as suas ordens, e cerca de 1.000 ficaram acampados sob as ordens de seu filho Jônatas, a aprox. 8 quilômetros ao sul de Gibeá. Entre esses dois acampamentos militares ficava um posto avançado dos filisteus em Geba. Jônatas matou o chefe (ou governador) local, o que os filisteus interpretaram como uma revolta das forças israelitas (1 Sm 13.3). Decidiram atacar imediatamente, obrigando Saul e abandonar Micmás. O rei se retirou para Gilgal para recuperar as forças e, em seguida, retomou à região montanhosa para estabelecer base em Geba (1 Sm 13.16). Jônatas realizou um ataque surpresa contra os filisteus que estavam guardando a passagem ao sul de Micmás e, com a ajuda de seu pajem de armas, matou a todos (1 Sm 14.6-14). DEUS acompanhou o feito de Jônatas com um terremoto e os filisteus fugiram tomados de pânico. Os israelitas, que dispunham apenas de rudes instrumentos agrícolas (1 Sm 13.20), perseguiram o inimigo até derrotá-lo de forma completa. Essa vitória foi maculada pelo rei Saul que, tomado de superstição religiosa, ordenou a todos os guerreiros que jejuassem até o anoitecer (1 Sm 14.24). Quando Jônatas, de forma desavisada, deixou de cumprir essa ordem, o rei ordenou que o príncipe fosse executado. Mas o povo, lembrando sua bravura militar, interveio e salvou a sua vida (1 Sm 14.25-45). A amizade com Davi. A amizade entre Jônatas e Davi representa um épico inspirador. Depois que Davi matou o gigante filisteu Golias, e conquistou para si um lugar permanente na corte do rei, Jônatas passou a amar o jovem pastor com toda a sua alma. Ele reconhecia que Davi era um homem escolhido para o trono de Israel. Aceitando esse fato, estabeleceu um pacto com Davi e, como presente, deu-lhe suas próprias vestes de príncipe e sua armadura (1 Sm 18.1-4). Entretanto, o meteórico progresso da fama militar de Davi, e a estima que gozava por parte do povo, estavam além do que o rei Saul podia suportar. Ele não só planejou matar Davi como tentou pressionar Jônatas e seus cortesãos a empunhar a lança contra seu potencial substituto. Não levou muito tempo para Saul afastar Davi, da corte. Jônatas ficou desgostoso com o comportamento do pai e interveio garantindo a Davi permissão temporária para que retornasse à corte de Saul (1 Sm 19,1-7). Essa trégua terminou abruptamente quando Saul sofreu um ataque de melancolia e lançou a sua lança contra Davi; este fugiu para Naiote, em Ramá. Durante a festa da lua nova, Jônatas descobriu que a ira de seu pai contra Davi era permanente e relatou essa triste notícia ao amado amigo através de uma seta lançada a um ponto combinado (1 Sm 20). A última conferência entre os amigos teve lugar no deserto de Zife, ao sul de Hebrom, onde fizeram um pacto de que, quando Davi se tornasse o próximo rei, Jônatas seria o seu primeiro ministro e também renovaram o pacto de sempre proteger a posteridade de ambos (1 Sm 23.16-18; cf. 1 Sm 20.12-17,42; 2 Sm 9.1). Sua história final. Durante os dias em que Saul perseguiu Davi, Jônatas permaneceu na retaguarda - evidentemente, ele se recusava tomar parte nessa fútil caçada. A atividade dos filisteus obrigou Saul a encerrar a perseguição a Davi e dirigir suas energias à batalha contra o perpétuo inimigo de Israel. Essa batalha foi curta e decisiva - Saul perdeu! E Jônatas, Saul e seus outros filhos Abinadabe e Malquisua foram mortos. No dia seguinte, seus corpos foram roubados e expostos pelos filisteus em um muro em frente à praça pública de Bete-Seã (2 Sm 21.12). Os jabes-rileaditas, cheios de gratidão porque o rei Saul, no inicio de seu reinado, havia salvado a sua cidade, atravessaram o Jordão, invadiram Bete-Seã e recuperaram os corpos e os sepultaram em Jabes (1 Sm 31; 1 Cr 10.1-12; cf. 2 Sm 2.5-7). Quando as tristes informações sobre o desastre chegaram a Davi, ele pronunciou uma emocionante elegia lamentando a morte de Saul e a perda de seu verdadeiro amigo Jônatas (2 Sm 1). Mais tarde, Davi transferiu os restos de Saul e de seus filhos para a sepultura de Quis, pai de Saul, em Zela, no território de Benjamim (2 Sm 21.12-14). O caráter de Jônatas - Jônatas tinha, sem dúvida, uma das maiores almas de todos os tempos. Seu caráter era firme como granito, era atlético e corajoso (1 Sm 14.13; 2 Sm 1.22,23). Rápido como a águia e forte como o leão, esse príncipe israelita inspirou e orientou os renomados flecheiros benjamitas na arte da guerra. Quando o segredo era obrigatório, ele conseguia manter os lábios cerrados! Sempre podia analisar uma situação, planejar uma estratégia e agir no momento mais favorável. Seu irrestrito amor por Davi: no meio de pressões tão adversas da corte de seu pai, justificou a elegia de Davi: “Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres” (2 Sm 1.26). Sua árvore familiar. Jônatas teve um filho, cujo nome era Meribe-Baal (Mefibosete). Tinha apenas cinco anos de idade quando aconteceu o massacre em Gilboa (2 Sm 4.4). Davi, honrando o juramento que havia feito com Jônatas, assegurou a esse sobrevivente o direito de receber a herança de Saul, assim como a sua participação na corte real e a proteção à sua vida (2 Sm 9; 21.7). A posteridade de Jônatas, que se prolongava através desse príncipe defeituoso, continuou por várias gerações (1 Cr 8.33-38; 9.40-44; 2 Sm 9.12). A mãe de Jônatas era Ainoã (filha de Aimaás), e foi caracterizada por Saul durante um de seus ataques temperamentais como uma mulher “perversa em rebeldia” (1 Sm 20.30). Além de Abinadabe e Malquisua, ele tinha outro irmão, Ish-baal (Isbosete ou Isvi, uma provável variação de Ishyahu, 1 Sm 14.49) e duas irmãs, Merabe e Mical. A primeira foi prometida a Davi, mas quem a recebeu foi Adriel, o meolatita (1 Sm 18.17-20); Mical, ao contrário de sua irmã, casou-se com Davi por um dote de cem prepúcios de filisteus (1 Sm 18.20ss.). A lealdade à sua família. A solidariedade da família hebraica permaneceu intacta na família de Saul. A independência e a capacidade de Jônatas de tomar suas próprias decisões naturalmente entravam em conflito com a impetuosidade e a extravagância de seu pai, Saul. Mas, em meio a essas adversas pressões, o príncipe lutava para se adaptar o máximo possível aos fortes desejos do rei. Jônatas procurou, convencido da importante promessa de Davi e consciente da reação de Saul, ser o mediador entre a força irresistível e o objeto imóvel, e saiu parcialmente vitorioso (1 Sm 19.6). O dever filial, supremamente testado pela sua conduta em relação aos dois homens, era inquestionável. Quando Saul, sob grosseira provocação, contestou a honra de sua mãe e pensou até em matar o próprio Jônatas, a lealdade do príncipe se abalou temporariamente. Entretanto, esse desentendimento teve curta duração e Saul e Jônatas continuaram a ser unidos na vida e na morte (2 Sm 1.23) - pai e filho caíram juntos! D.W.D. ALIANÇA - DICIONÁRIO WycliffeEmbora esta palavra não apareça nas versões KJV e ASV em inglês, aparece quatro vezes na versão RSV. O seu significado básico deriva do substantivo hebraico berit, que significa “associação”, “confederação”, ‘liga”; e dos verbos hatan, que significa “afinidade”, “unir em casamento”; e nuah, que significa “estar despreocupado”, “estar aliado”; e do substantivo qesher, que normalmente tem o sentido negativo de “conspiração”, “traição”.
A primeira aliança descrita nas Escrituras foi entre Abraão e os amorreus Manre, Escol e Aner. Eles uniram suas forças por tempo suficiente para libertar Ló daqueles que o mantiveram cativo (Gn 14.13-24). Abrão fez uma aliança ainda mais duradoura com Abimeleque em Berseba (Gn 21.22-32), como também Isaque fez posteriormente (Gn 26.26-31). Não houve nenhuma proibição ou estigma contra essas primeiras alianças; porém mais tarde a lei mosaica repetidamente proibia alianças com estrangeiros, em particular com os cananeus. A proibição contra alianças com os cananeus se baseava principalmente em questões religiosas. A nação recém formada era ainda muito fraca para resistir às tentações da adoração ao sexo praticado por Canaã. Então DEUS, por meio de Moisés, procurou isolar Israel. Os altares, templos e imagens pagãos foram destruídos para que os jovens não fossem enganados pelos adoradores de Baal (Êx 23.32,33; 34.12,13). Para proteger os israelitas ainda mais contra essa corrupção, o casamento com estrangeiros foi proibido, para que não houvesse corrupção do israelita pelo adorador pagão através do casamento (Dt 7.2-4). Depois da conquista, quando Israel desobedeceu, a razão do julgamento de DEUS sobre eles tinha raízes na violação da proibição por parte de Israel (Jz 2.2).
Além da aliança com os homens de Gibeão, com artimanhas concluídas com Josué, não houve ligações oficiais com outras nações até os tempos de Salomão. Davi tinha relações amistosas, baseadas em alianças pessoais, com os reis de Moabe, Amom, Gate e Hamate; mas parece que Salomão foi o primeiro a estabelecer uma aliança internacional com uma nação estrangeira. Isto foi feito com Hirão de Tiro, em relação à construção do Templo e às operações da frota no Mar Vermelho e no Oceano Índico (1 Rs 5.1-18; 9.26-28), A completa implicação desta aliança não veio à tona até o casamento de Acabe com Jezabel, filha de um rei de Tiro. A adoração a Baal imediatamente tomou conta da vida religiosa de Israel, mas foi vigorosamente combatida por Elias, Eliseu e Jeú, Judá sentiu alguns maus resultados desse casamento quando a filha de Jezabel, Atalia, tornou-se rainha de Judá,
Nas disputas triangulares entre Israel, Judá e Síria foram feitas diversas alianças. Em uma ocasião, Asa de Judá obteve a ajuda de Ben-Hadade da Síria contra Baasa de Israel (1 Rs 15.18,19; 2 Cr 16.3). Mais tarde, Acabe de Israel ganhou o auxílio de Josafá de Judá contra a Síria (1 Rs 22; 2 Cr 18.1). Depois da morte de Acabe, Acazias de Israel procurou unir-se a Josafá no estabelecimento de uma frota mercante, mas DEUS não se agradou com isso e a frota foi destruída (2 Cr 20.35-37). No tempo de Isaías, Rezim da Síria e Peca de Israel se uniram contra Judá, mas Acaz de Judá conseguiu comprar a ajuda da Assíria, que rapidamente destruiu a Síria, reduziu Israel à condição de sua partidária, e finalmente fez de Acaz um fantoche nas suas mãos (2 Rs 16.5-8). A última aliança trágica foi entre Zedequias e o Egito, que trouxe a Babilônia contra Judá e destruiu Jerusalém completamente (Jr 37.1-8; Ez 17.15-17).
Em hebraico, uma “aliança״ é determinada pelo termo berit, e berit karat significa “fazer (lit., ‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto “pacto”como “último desejo e testamento”), e o verbo é diatithemi (Act 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16).
Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes; partes, condições, resultados, garantias.
As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de DEUS através de JESUS CRISTO para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.
Profecia - As alianças abraâmica, palestina, davídica e as novas alianças abrem todo o panorama relacionado à primeira e à segunda vinda de CRISTO, e o seu reinado milenar na terra. A maior parte das grandes alianças revela fatos relacionados ao sofrimento, sacrifício, governo, e reinado do Messias. A maneira como estas duas correntes de profecia devem ser interpretadas determina finalmente a sua escatologia, se ela deve ser amilenial, pós-milenial, ou pré-milenial, A questão a ser encarada é se o método a ser aplicado a ambas correntes de profecia será o mesmo, Disto deve depender a decisão sobre a questão do milênio, e a interpretação de grande parte daquilo que está contido em cada uma das alianças. As Partes. Estas podem ser; (1) Indivíduos, como por exemplo Abraão e Abimeleque (Gn 21.27) ou Jacó e Labão (Gn 31.44-46), quando cada um se sujeitou a certas condições e ofereceu uma prova como garantia da aliança feita. (2) Nações, como quando Naás, o amonita tentou forçar uma aliança sobre Jabes-Gileade em 1 Samuel 11.1ss., ou quando os israelitas foram tolamente levados a fazer uma aliança com os gibeonitas (Js 9.6- 16). (3) DEUS e o homem eram as partes das grandes alianças do reino messiânico, tal como a aliança Abraâmica (Gn 12.1-7; 15; 17.1-14; 22.15-18), a aliança Palestina (Dt 29-30), e a aliança Davídica (2 Sm 7.4-16; Sl 89.3,4,26-37; 132.11-18). (4) DEUS, o Pai, e JESUS CRISTO, eram as partes originárias da aliança da redenção (Sl 40.6-8; Hb 10.5- 14), sendo CRISTO o mediador desta aliança, enquanto DEUS e os indivíduos (Hb 7.9ss.) e DEUS e Israel (Jr 31.37) eram seus companheiros eficazes. O Pai e o Filho eram a parte líder da aliança da graça, DEUS Pai fez uma aliança com CRISTO para salvar pela graça aqueles que cressem no Filho, e em sua morte substitutiva. Esta aliança se tomou o fundamento de Romanos 4 e Hebreus 11, as duas loci classici, ou passagens principais concernentes à justificação pela fé no NT. No AT, os indivíduos entravam nesta aliança através de sua fé salvadora, em uma aceitação de um tipo de CRISTO no AT, e no NT pela mesma fé com a aceitação do modelo oposto, o próprio Senhor JESUS CRISTO.
Condições. Em cada aliança são expressas certas condições. Isto se aplica tanto às alianças unilaterais, ou seja, anunciadas por DEUS para um homem e promulgadas com a certeza de que acontecerão, e nesse ponto incondicionais; e também àquelas que são bilaterais, ou seja, aquelas alianças que estão totalmente condicionadas à aceitação e ao cumprimento por ambas as partes. Todas as alianças humanas são bilaterais e condicionais, As alianças entre DEUS e o homem podem ser principalmente unilaterais, como a aliança abraâmica, a davídica, e a nova aliança; ou bilaterais, como por exemplo, a aliança mosaica. Ainda podemos ficar confusos se não enxergarmos que até mesmo as alianças unilaterais têm essencialmente um aspecto bilateral, à medida que a sua aplicação diz respeito aos indivíduos. Isto pode ser visto no fato descrito por Paulo em Romanos 9 de que, embora as alianças pertençam a Israel, “nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos” (Rm 9.6,8). Elas se aplicam aos eleitos.
Mais adiante vemos que o selo, sinal ou símbolo de alguém ter aceitado o relacionamento da aliança por um ato de fé individual é um passo de obediência, mesmo na aliança abraâmica, cujo sinal era a circuncisão (cf. Gn 17.10,11 onde o sinal foi declarado como parte de uma aplicação individual da aliança. “Esta é minha aliança... todo macho entre vós será circuncidado”). Qualquer tentativa de separar o elemento unilateral da aliança abraâmica da sua aplicação individual torna-se artificial e, portanto, o conhecimento de ambos os fatores - unilateral e bilateral - em tal aliança se faz necessário, assim como o batismo nas águas é o sinal ou a confirmação da associação de alguém na nova comunidade da aliança. As análises mostram que os elementos unilaterais em uma aliança são proféticos e, portanto, condicionados ao ponto em que são dependentes da aceitação pessoal pela fé, com a motivação que vem da graça soberana de DEUS.
Resultados. Estes podem ser também promessas de bênçãos quando a aliança é mantida, ou advertências de punição quando a aliança é quebrada - ou ambas. Por exemplo, na aliança abraâmica havia uma promessa de descendência (que de acordo com Gálatas 3.16 era CRISTO; cf. Gn 12.1-3; 13.16; 22.18), de uma terra, de fama e de uma grande posteridade. Estes fatos eram proféticos e certos. Ao mesmo tempo, havia um aspecto condicional, porque cada participante crente tinha que ser circuncidado como um sinal da sua fé, mesmo no caso de Abraão (Gn 17.9-17; Rm 4.11). Aqueles que se recusavam a ser circuncidados quebravam a aliança (Gn 17.14). Esta cerimônia apontava para CRISTO em quem nós, cristãos, somos circuncidados com a " circuncisão de CRISTO” (Cl 2.11). Tudo isso é condicional, pois a sua base é a fé salvadora.
Garantias. A garantia que se dava para assegurar o cumprimento da aliança era normalmente um juramento. Para os homens, era um juramento tão solene que constituía o caráter do desejo ou testamento. A idéia é que assim como o testador não poderia mudar a sua vontade quando morto, o criador da aliança também não poderia mudá-la. A forma de expressá-la era matando um animal, partindo-o ao meio, e em seguida passando-se pelo meio de ambas as partes (Gn 15.9ss.). CRISTO selou a nova aliança através de sua morte (Hb 9.15-17), e instituiu a Ceia para celebrá-la (Mt 26.28; Mc 14.25; 1 Co 11.25,26). Às vezes se fazia uma oferta (Gn 21.30), ou se instituía um sinal, como um marco ou um monte de pedras (Gn 31.52). Como DEUS não tem nada e ninguém maior do que Ele mesmo para jurar, também confirmou as suas alianças jurando por si mesmo (Dt 29.12; Hb 6.13,14), por exemplo, ao confirmar a sua aliança com Abraão, ao jurar pelo seu controle providencial do mundo, e ao anunciar a nova aliança em Jeremias 31.35; 33.20.
Tipos de Alianças
Dois principais tipos de alianças na Bíblia precisam ser considerados; aqueles que são especificamente designados como alianças, e aqueles que estão implícitos, mas não são designados como tais. Para uma melhor distinção, talvez seja melhor chamá-los de alianças bíblicas e teológicas.
Alianças Bíblicas Específicas1. Aliança Noética. Esta é a primeira aliança claramente mencionada nas Escrituras. Ela foi prometida a Noé em Gênesis 6.18 e está registrada em Gênesis 8.20-9.17. Esta aliança foi, sobretudo, unilateral, pois DEUS era o seu criador e executor, não requerendo um compromisso de aceitação e consentimento por parte de Noé, como no caso do juramento dos israelitas ao pé do Monte Sinai (veja Êx 19.8).
As partes desta aliança eram DEUS e a terra (Gn 9.13) ou Noé e todos os seus descendentes (Gn 9.9,16,17). Daqui por diante, ela era universal em seu escopo. Apesar disso, ela tinha certas condições, a saber, que a humanidade fosse frutífera, se multiplicasse e enchesse a terra (9.1,7); que não comesse carne com vida, isto é, com o sangue (9.4). Assim, a aliança era condicional, porque DEUS trouxe um julgamento sobre a humanidade no episódio da Torre de Babel na forma de uma confusão de línguas, para forçar o povo a se espalhar e povoar a terra, quando eles estavam deliberadamente desafiando o propósito e a ordem de DEUS (Gn 11.4- 9). O Resultado era a promessa de que DEUS nunca mais destruiria a terra com um dilúvio (Gn 8.21; 9.11,15), com a concomitante promessa da regularidade das estações (Gn 8.22). A garantia de que DEUS iria manter esta aliança enquanto durasse a terra encontrava-se em seu sinal ou prova, o arco- íris (9.12-17).
2. Aliança Abaâmica. Esta é geralmente considerada uma aliança unilateral no sentido de que foi em primeiro lugar anunciada por DEUS, sem qualquer condição a ela vinculada. Entretanto, um elemento bilateral aparece em Gênesis 17.1: “Eu sou o DEUS Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito”; e na última repetição e confirmação da aliança a Abraão em Gênesis 22.16ss., quando DEUS diz, “Por mim mesmo, jurei... porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei”.
As partes desta aliança eram DEUS e Abraão. A condição - revelada por DEUS a Abraão, depois dele demonstrar a sua vontade de obedecer à ordem de DEUS de oferecer Isaque - era a obediência pela fé (cf. Hb 11.17-19). Os resultados foram: a promessa de DEUS de transformar a posteridade de Abraão em uma grande nação (Gn 12.2); aumentar a sua semente tomando-a numerosa como a areia do mar (Gn 22.17); abençoar aqueles que abençoassem o povo judeu e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoassem (Gn 12.3); e dar à descendência a Abraão (ou seja, a Israel), a Palestina e o território que vai do rio do Egito até o Eufrates. Finalmente, e o mais importante de tudo, o mundo inteiro seria abençoado através da sua descendência, que era CRISTO (Gl 3.16), e CRISTO por sua vez dominaria sobre todos os seus inimigos (Gn 22.17,18). A garantia desta grande aliança era o juramento de DEUS por si mesmo e por seu grande Nome (Gn 22.16; Hb 6.13-18), assim como o derramamento do sangue dos sacrifícios (Gn 15.9,10,17).
3. Aliança Mosaica ou do Sinai. Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a.C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos.
(1) Um preâmbulo: “Eu sou o Senhor, teu DEUS" (Êx 20.2a), identificava o autor da aliança, e correspondia a cada introdução como “Estas são as palavras do filho de Mursilis, o grande rei, e rei da terra de Hati, o valente, o filho favorito do deus do trovão etc...” (ANET, p. 203).
(2) Um prólogo histórico: “...que te,tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êx 20.2). Em Deuteronômio, que é a segunda dádiva da aliança e da lei, o prólogo histórico se expandia amplamente a fim de abranger o modo como DEUS levou Israel pelo deserto até aos limites da terra prometida (Dt 1.6- 4.49). Moisés está repetindo e expandindo a aliança dada no Sinai, para atualizá-la e preparar Israel para a entrada na terra prometida. Nas alianças hititas, o suserano dominador lembrava ao governante vassalo (o governante subjugado) os benefícios que ele desfrutara até o momento como vassalo de seu reino, como a base para a sua gratidão e obediência futura.
(3) As estipulações ou obrigações exclusivas da aliança: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura... Não te encurvarás a elas nem as servirás” (Êx 20.3-5). Uma típica aliança hitita foi registrada da seguinte forma: “Mas tu, Duppi- Tessub permaneça leal ao rei da terra de Hati.,. Não volte os seus olhos para mais ninguém” (ANET, p. 204). Em sua primeira forma em Êxodo 20, a aliança começa com os Dez Mandamentos e continua ao longo de Êxodo 31. Em Deuteronômio, ela começa com a lei no cap. 5 e continua pelo cap. 26.
(4) Sanções, a saber, bênçãos e maldições que acompanham a manutenção ou o rompimento da aliança. Em sua primeira promulgação no Êxodo, estas sanções estão vinculadas, na aliança Mosaica, aos Dez Mandamentos; por exemplo: “Visito a maldade... e faço misericórdia" (Êx 20.5,6); e, “Honra a teu pai e a tua mãe, para,que se prolonguem os teus dias na terra” (Êx 20.12). Além disso, mais sanções e advertências são dadas com a promessa de direção e proteção pela presença de DEUS (Êx 23.20-33; para mais bênçãos e maldições, veja Levítico 26). Mas em Deuteronômio há dois capítulos de bênçãos e maldições que devem ser lidos publicamente e expostos na cerimônia de renovação da aliança (27 e 28), seguidos pela conhecida aliança Palestina (29-30). Bênçãos e maldições também eram escritas nos tratados da Ásia ocidental.
A confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. “Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinônimos no AT, assim como os termos juramento e tratado nos textos extra-bíblicos” - esta é a conclusão de Gene M. Tucker (“Covenant Forms and Contraet Forms”, VT, XV [1965], p. 497). Uma aliança no AT era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. DEUS confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12ss. O juramento... “que o Senhor, teu DEUS, hoje faz contigo" (cf. Dt 32.40; Ez 16.8; Nm 10.29). As partes que faziam a aliança deveriam se tomar como os mortos, de maneira que não poderiam mais mudar de idéia e revogá-la, assim como os mortos também não poderiam fazer (Gn 15.8-18; Hb 9.16,17). Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimônia de ratificação da aliança, para representar a “morte” das partes (Êx 24.3-8). Os tratados hititas comuns na época de Moisés não tinham como característica um juramento por parte do suserano; ao invés disso, eles enfatizavam o juramento de lealdade por parte do vassalo.
(5) Testemunhas: Os tratados hititas apelavam para uma longa lista de divindades como testemunhas dos documentos. No Sinai e em outras alianças bíblicas, os deuses pagãos eram obviamente excluídos. Ao invés disso, memoriais de pedra podiam ser uma testemunha (Êx 24.4: cf. Js 24.27); os céus e a terra eram convocados como testemunhas (Dt 30.19; 31.28; 32.1; cf. 4.26); o livro da lei (ou o rolo da lei) era depositado ao lado da arca com a finalidade de ser uma testemunha (Dt 31.26); e o próprio cântico de Moisés lembraria ao povo os votos que fizeram por ocasião da aliança (Dt 31.30-32.47). Na cerimônia de renovação da aliança no final da vida de Josué, o próprio povo atuou como testemunha (Js 24.22).
(6) A perpetuação da aliança. Esta podia ser vista no cuidado pela segurança dos documentos do tratado, que no caso dos pagãos eram geralmente depositados perante ou sob um deus pagão de uma nação que fazia parte do tratado. Esta atitude poderia ser contrastada com as tábuas da aliança Mosaica, colocadas dentro da arca da aliança em Israel (Êx 25.16,21; 40.20; Dt 10.2). As alianças hititas e a aliança Mosaica eram lidas periodicamente em público, e as crianças eram nelas instruídas. A lei era registrada em pedras caiadas (Dt 27.4), e lida em voz alta durante as cerimônias, como aconteceu quando as bênçãos e maldições foram pronunciadas (estando a metade de Israel no Monte Ebal e a outra metade no Monte Gerizim), depois de terem entrado na terra prometida (Dt 27.9ss.; Js 8.30-35). A lei era lida integralmente e publicamente a cada sete anos na Festa dos Tabernáculos (Dt 31.9-13).
Chegou-se a várias conclusões importantes como resultado da comparação da aliança Mosaica com os antigos tratados de suserania daquela época: (a) DEUS falou a Israel de uma forma conveniente ao seu propósito, mas que também fosse familiar ao povo daquela época. Alguns dos detalhes mais apurados da forma até mesmo provam que a aliança Mosaica deve ter sido estabelecida antes de 1200 a.C., porque os tratados aramaicos e assírios do primeiro milênio a.C. não possuem vários dos elementos característicos comuns aos hititas e à aliança do Sinai (veja Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, p. 42ss.). (6) A forma particular da aliança hitita em Deuteronômio nos leva a ver que a ênfase é maior no significado da aliança do que em seu significado legal, (c) Estudos mostram que as duas tábuas da lei não eram duas pedras com quatro mandamentos na primeira e seis na segunda, mas duas cópias de pedra do mesmo tratado ou aliança: uma para DEUS - mantida na arca - e outra para Israel. O mesmo acontecia em todos os tratados hititas e assírios: duas cópias eram feitas, uma para o rei do suserano e outra para o rei do vassalo.
Certas diferenças importantes, não devem, entretanto, passar despercebidas. A Aliança Mosaica, como feita por DEUS, baseava-se no amor e na graça e não simplesmente em poder. Além disso, ela tinha como objetivo a salvação dos eleitos de DEUS, e não a mera submissão e obediência.
Voltando ao significado e à importância espiritual dessa aliança, podemos concluir que o elemento condicionai é prioritário em relação ao elemento incondicional. Será que está sendo ensinada a expressão “faze isso e viverás” (cf. Lc 10.28) no sentido de que a vida eterna para o crente do AT dependia de se guardar a lei de DEUS? Se fosse, as obras seriam de valor meritório até que viesse a cruz! Ou será que DEUS queria dizer que deveriam viver à luz da lei? O Senhor JESUS CRISTO, no Sermão do Monte, ensinou esta segunda visão quando expôs vários mandamentos e disse: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48). Ele aplicou a lei com o propósito da contínua santificação do crente e não para a sua justificação. Em Levítico 18.5 é feita a mesma aplicação da lei: “Os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles” (ou seja, naquele âmbito). Quando vemos que esta aliança começa com a graça: “Eu sou o Senhor, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êx 20.2), e acrescentamos a isto uma consideração dos fatos descritos acima, somos levados a vê-la como uma aliança cheia de graça. A aliança Mosaica, então, torna-se tanto um aio que tem a função de nos trazer a CRISTO, onde todos os tipos de aliança apontam para ele, como um padrão para guiar o comportamento dos crentes do AT e dos cristãos.
4. Aliança Palestina (Dt 29-30). Embora seja uma parte da renovação da aliança Mosaica, esta aliança é considerada por alguns separadamente. As portes são DEUS e Israel, as condições são que DEUS abençoará Israel se a nação permanecer fiel a Ele, e Ele a amaldiçoará se ela se virar contra Ele, como expresso nas bênçãos e maldições promulgadas do Monte Gerizim e do Monte Ebal (Dt 27.9ss.). Os resultados, depois de todas as bênçãos e maldições terem sido vivenciadas por Israel no decorrer da sua história, são aqueles ocorridos se e quando a nação se arrepender. DEUS a reunirá das partes mais distantes da terra, reestabelecerá a aliança e a abençoará. A garantia da aliança encontra-se nas ordenanças ao céu e à terra (Dt 30.19).
Esta aliança tem um aspecto unilateral - promessas e recompensas pela manutenção da aliança, e maldições como conseqüência de sua quebra. A garantia era dada para se ter a certeza de que aconteceria o arrependimento da nação de Israel (Dt 30.1-10). Ainda há um aspecto bilateral - Israel tem de se arrepender. Este arrependimento ocorrerá por causa da graça soberana de DEUS na vida dos judeus quando JESUS voltar (Zc 12.10-14; 13.6; cf. Is 66.19,20). As ordenanças de DEUS levam em consideração tanto o que o homem fará em sua liberdade quanto o que DEUS planeja fazer em sua soberana graça; estes dois elementos aparecem na aliança Palestina.
5. Aliança Davídica (2 Sm 7.4-16; Sl 89.3, 4,26-37; 132.11-18; cf. Is 42.1,6; 49.8; 55.3,4). Esta era basicamente uma aliança unilateral, em que DEUS primeiro prometeu a Davi um reinado seguro para o seu filho e sucessor, Salomão; e, depois, um reino que continuaria para sempre na pessoa do Messias. Isaías fala do próprio Messias tanto nesta aliança como no seu cumprimento (Is 42.1,6; 49.8). Eliã ainda tinha um elemento bilate-
ral, pois havia elementos condicionais relacionados ao rei (2 Sm 7.14,15).
6. Nova Aliança. Como na aliança do Sinai, com Moisés como mediador entre DEUS e o seu povo escolhido (Act 7.38; Gl 3.19), assim a nova aliança também foi estabelecida entre DEUS e o povo redimido, com CRISTO o Filho de DEUS, agindo como mediador (1 Tm 2.5; Hb 8.6; 9.15; 12.24). Em contraste, entretanto, a nova aliança é muito superior à antiga aliança Mosaica, porque é instituída com base em promessas superiores e em um sacrifício infinitamente superior (Hb 8.6; 9.23). Ela fala de um tempo em que DEUS escreverá a sua vontade dentro das mentes e corações do seu povo, de tal forma que os homens não precisarão mais ensinar uns aos outros qual é a vontade do Senhor, e quando Ele perdoará os pecados do povo de Israel (Jr 31.31-37). O escritor aos Hebreus usa a revelação da aliança do AT para provar que CRISTO é tanto o Redentor, como o Mediador para o perdão dos pecados do homem (Hb 9.7-9; 10.5-16). CRISTO se referiu a esta aliança quando discursava sobre a instituição da Ceia do Senhor. “Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento [ou da Nova Aliança]” (Mc 14.24).
Existe algum elemento condicional nesta aliança? Sim, até o momento em que o crente aceita CRISTO como o seu Salvador, e testifica que crê que o sangue de CRISTO foi derramado para a remissão dos seus pecados, e assim se torna individualmente participante da nova aliança. Ainda há um aspecto incondicional, unilateral e profético desta aliança, pois ela também fala de uma época em que, em todo Israel, todo judeu conhecerá as suas bênçãos. Certamente, na Era do Evangelho em que estamos vivendo, ainda não podemos afirmar que qualquer homem já não precisa ensinar ao seu vizinho ou irmão a lei de DEUS. Esta parte da aliança só pode ser aplicada à Época do Milênio.
Alianças TeológicasEstas alianças são assim chamadas porque são descobertas ao aplicarmos a definição de aliança a um acordo registrado nas Escrituras. Onde quer que estejam presentes fatores como partes contratantes, condições, resultados e garantia, existe uma aliança. Tais alianças, que alguns teólogos consideram tecidas em um tear e trama das Escrituras, são as alianças das obras, a aliança da graça. e a aliança da redenção. Estas são geralmente discutidas nos escritos dos teólogos da Reforma, que seguem a teologia da aliança de Johannes Cocceius (1603-1669). Aqueles que fazem objeções à classificação do acordo de DEUS entre Si próprio e Adão antes da queda do homem, como uma aliança de obras, e seu pacto com o homem para sua salvação depois da queda como uma aliança da graça, pode-se dizer o seguinte: (1) O pacto de DEUS com Davi em 2 Samuel 7 não é chamado ali de uma aliança, mas é chamado de concerto no Salmo 89.3,28. (2) Só é possível desenvolver uma verdadeira sistemática da teologia, através da aplicação de definições desenvolvidas de forma indutiva. É isto que é feito ao se estabelecer alianças teológicas. (3) Somos revestidos com a necessidade de repetir laboriosamente o pacto que DEUS anunciou a Adão quando foi criado, suas condições, resultados e sua classificação. Quando chamamos isto de aliança, estamos simplesmente usando um termo definitivo, ao invés de repetir dados desnecessariamente.
1. Aliança das Obras. As partes eram DEUS e Adão antes da Queda. As condições positivas eram: amar a DEUS, obedecê-lo e amar ao próximo. As negativas: não desobedecer a DEUS ou se rebelar contra Ele; não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Como podemos determinar o resultado positivo quando ele não é declarado? Muito simples. DEUS é santo e imutável, portanto, a forma como Ele lidou com a primeira ordem dos seres racionais, os anjos, é a maneira pela qual Ele deve lidar com todo o restante de suas criaturas. Estes anjos que o amavam e obedeciam, tornaram-se os anjos santos - eles foram confirmados na justiça; aqueles que se rebelaram tornaram-se anjos caídos. A árvore do conhecimento do bem e do mal no Éden era uma prova para o homem. Não comer dela representava obediência e amor; comer, significava desobediência e falta de confiança. Os resultados revelados nesta aliança eram vida pela obediência e amor, como para todos os anjos; e morte pela desobediência e rebelião, para os anjos caídos. Pelo fato de DEUS ser a verdade, a sua Palavra era a garantia.
2. Aliança da graça. As partes eram DEUS e o homem através do Senhor JESUS CRISTO, ou talvez melhor, DEUS, JESUS CRISTO e os homens à medida que estes se tornam unidos a CRISTO através da fé nele. Este conceito de aliança da graça entre o Pai e o Filho em que a salvação é oferecida aos pecadores pode ser encontrado em Efésios 1.3-6, onde está escrito que DEUS nos escolheu em CRISTO antes da fundação do mundo. Veja também 2 Timóteo 1.9; Tito 1.2; João 3.17; 17.4-10,21- 24. A condição é, novamente, a fé salvadora, expressa no AT por atos de fé como os de Abel (Hb 11.4), Abraão e Davi (Rm 4.3,6-8), e pela aceitação de JESUS CRISTO como revelado no NT. Os resultados são a vida eterna para os crentes, e a condenação eterna para aqueles que não crêem.
3. Aliança da redenção. Um debate entre os teólogos da aliança é a existência ou não de uma aliança de redenção, que seja adicional à aliança da graça. Charles Hodge era, nos Estados Unidos, o líder daqueles que fazem esta distinção e vêem duas alianças separadas. J. O. Buswell, Jr. argumenta veementemente que elas são apenas uma e a mesma (Systematic Theology, II, 122ss.).
A aliança da redenção pode ser definida como um acordo unilateral entre o Pai e o Filho, que contém uma segunda aliança entre DEUS e seu povo. Esta aliança aparece claramente em duas passagens: no Salmo 40.6-8, onde o Filho está conversando com o Pai, e fala do sacrifício que o Pai espera dele; e, em uma passagem que cita estes versículos, Hebreus 10.5-16, onde DEUS nos fala que tira a primeira aliança, chamada Mosaica, para estabelecer a segunda: E, nesta vontade “temos sido santificados pela oblação do corpo de JESUS CRISTO, feita uma vez [por todas]” (v.10). Então, nos é dito (Hb 10.15-17) que o ESPÍRITO SANTO endossou esta verdade quando profetizou a nova aliança em Jeremias 31.33,34. A compreensão de Archibald McCaig é particularmente útil neste ponto: “A ‘Nova Aliança’ aqui mencionada é praticamente equivalente à Aliança da Graça estabelecida entre DEUS e o seu povo remido, que novamente repousa sobre a eterna Aliança da Redenção feita entre o Pai e o Filho, que, apesar de não estar expressamente determinada, não pode ser considerada obscura em muitas passagens das Escrituras” (“Covenant, The New”, ISBE, II, 731).
É importante distinguir a aliança da redenção da nova aliança, uma vez que a aliança da redenção toma-se o teste mais importante na detecção de uma visão Unitariana, tal como encontrada nos ensinos de Karl Barth. Se não existe a Trindade ontológica das três pessoas na Divindade, não pode haver a aliança da redenção entre o Pai e o Filho. Uma vez que Barth ensina simplesmente 3 modos de revelação de uma única Pessoa, ele tem de rejeitar esta aliança. Seu Unitarianismo exclui uma aliança ou uma comunicação direta em palavras ou orações entre as Pessoas da Divindade.
A Inter-Relação das AliançasEsta ligação entre as várias alianças pode ser comparada a uma série de degraus - cada um sendo acrescentado e fundamentado naquele que o precede. O inter-relacionamento pode ser ilustrado pelo fato de que a aliança Davídica e as novas alianças são extensões que estão inseridas na aliança Abraâmica. Foi prometido a Abraão um reino e uma terra, que mais adiante são detalhados na aliança Davídica. Também lhe foi dado o evangelho, porque“... a Escritura... anunciou primeiro o evangelho a Abraão” (Gl 3.8); tudo isso é mais extensamente tratado na nova aliança.
Novamente, a aliança das obras, apesar de ter sido quebrada por Adão, e suas conseqüências terem caído sobre toda a humanidade, foi levantada por JESUS, pois Ele foi “nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei” (Gl 4.4,5). A aliança foi perfeitamente mantida por Ele para nós e em nosso lugar. Mais além, na cruz, Ele foi marcado com o castigo da lei que fôra quebrada por nós, que, por outro lado, somos salvos pela aliança da graça. Esta aliança depende do fato de CRISTO ter terminado por nós a aliança das obras: primeiro por ter cumprido as suas exigências, e segundo por ter suportado o castigo pelo pecado (Rm 10.4).Bibliografia, Karl Barth, Churck Dogma tics, Edinburg. T.& T. Clark, 1936. Louis Berkhof, Systematic Theology, Grand Ra- pids. Eerdmans, 1949. J. Oliver Buswell, Jr., A Systematic Theology ofthe Christian Faith, Grand Rapids. Eerdmans, 1962. K. A. Kitchen, Ancient Orient and Old Testament, Chicago. Inter-Varsity, 1966, pp. 90-102. Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, Grand Rapids. Eerdmans, 1963; By Oath Consigned, Grand Rapids. Eerdmans, 1968; “Cânon and Covenant”, WTJ, XXXII (1969), 49-67; “The Correlation of the Concepts of Canon and Covenant”, NPOT, pp. 265-279. George E. Mendenhall, Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East, Pittsburgh. Biblical Colloquium, 1955. John J. Mitchell, “Abram’s Understanding ofthe Lords Covenant”. WTJ, XXXII (1969), 24-48. J. Barton Payne. The Theology of the Older Testament, Grand Rapids. Zondervan, 1962; ״The Brith of Yahweh”, NPOT, pp. 240-264. Gottfried Quell and Johannes Behm, “Diatheke”, TDNT, II, 106-134. Gene M. Tucker, “Covenant Forms and Contract Forms”, VT, XV (1965), 487-503. Donald J. Wiseman, “The Vasal-Treaties of Esarhad- don”, /roo, XX (1958), 1-28. John M. L. Young, “Theology of Missions, Covenant Centered”, ChT, XIII (22 de novembro de 1968), 162-165. Veja também Aliança, Nova. R. A. K. e J. R.
ALIANÇA DE SALOs acordos ou pactos entre os indivíduos eram geralmente ratificados compartilhando uma refeição (Gn 31.44,54; Êx 24.7-11). Temperar com sal a comida que seria inserida significava a permanência e a inviolabilidade do acordo ou da aliança que estava sendo feita ou relembrada (2 Cr 13.5; Ed 4.14). Quando era feita uma aliança com DEUS, o alimento era primeiramente oferecido a Ele (Lv 2.13; Nm 18.19; Ez 43.24). Os nômades do Oriente Médio, ainda comem “pão e sal” juntos como sinal e selo de uma aliança de irmandade.
NOVA ALIANÇAEsta é uma providência de DEUS pela qual Ele estabeleceu um novo relacionamento de responsabilidade entre Si mesmo e o seu povo (Jr 31.31-34). A expressão nova aliança também é um sinônimo do NT e, portanto, refere-se aos 27 livros do NT, ou à própria Nova Aliança. Mas, neste artigo, a expressão é considerada apenas em ligação àquele relacionamento da aliança entre DEUS e o seu povo, o que é designado como uma nova aliança.
A escolha ou a designação da aliança. Quando mencionada pela primeira vez, esta aliança foi chamada de “nova" (Jr 31.31), porque foi estabelecida em oposição à aliança primária ou mais antiga de Israel, a saber, a aliança da lei Mosaica. Este mesmo contraste também é feito em Hebreus 8.6-13.
As provisões da aliança
1. A nova aliança provê um relacionamento de graça incondicional entre DEUS e “a casa de Israel e a casa de Judá". A freqüência do uso da expressão “Eu farei" em Jeremias 31.31-34 é surpreendente.
2. Ela provê a regeneração quando o crente recebe do Senhor uma mente e um coração renovados (Ez 36.26).
3. Ela provê a restauração ao favor e à bênção de DEUS (Os 2.19,20).
4. Ela inclui o perdão dos pecados (Jr 31.34b).
5. O ministério do ESPÍRITO SANTO, que vive em cada crente, é uma das suas provisões (Jr 31.33; cf. Ez 36.27). Isto também inclui o ministério de ensino do ESPÍRITO SANTO.
6. Ela provê a exaltação de Israel como cabeça das nações (Jr 31.38-40; cf. Dt 28.13). O fundamento da aliança. O fundamento de todas as bênçãos da aliança é o sangue de CRISTO. No cenáculo, na noite anterior à sua morte, o Senhor JESUS CRISTO afirmou que o cálice simbolizava “o sangue da nova aliança” (Mt 26.28), e que este sangue derramado seria o fundamento de todas as bênçãos daquela aliança. Os discípulos certamente não teriam pensado em outra aliança que não fosse aquela profetizada por Jeremias.
O povo da aliança. Não há dúvida de que a revelação da nova aliança no AT está ligada à nação de Israel. Isto é especificamente afirmado nas palavras de estabelecimento (Jr 31.31). Este fato é reafirmado em Isaías 59.20-21; 61.8,9; Jeremias 32.37-40; 50.4,5; Ezequiel 16.60-63; 34.25,26; 37.21-28. Isto também é uma dedução lógica do fato de que a contrastante aliança Mosaica foi feita com Israel, e do fato de que, em sua fundação, a perpetuação da nação de Israel e a sua restauração na terra estavam vitalmente ligadas a este fato (Jr 31.35-40). O NT acrescenta a verdade de que os crentes em CRISTO têm uma aliança melhor (Hb 8.6), e de que eles são ministros da nova aliança (2 Co 3.6).
Os amilenialistas entendem que o ensino do NT indica que as promessas da nova aliança estão se cumprindo agora, através da igreja, e que não haverá mais nenhum outro tipo de cumprimento além deste. Os pré-milenialistas não admitem um cumprimento exclusivo através da igreja e também ensinam que a aliança ainda é apenas para Israel, e será cumprida através dela no milênio; também pensam que a igreja tem alguma relação com a aliança, mas isto não substitui o futuro cumprimento do milênio através de Israel. A interpretação amilenialista é baseada em sua insistência de que através da igreja, durante esta época, todas as promessas de Israel estão sendo cumpridas, o que naturalmente inclui as promessas da nova aliança. A interpretação pré-milenialista é construída sobre uma nítida distinção entre o sistema de Israel e o da igreja (cf. O.T. Allis, Propkecy and the Church, pp. 154ss., e C.C. Ryrie, The Basis of the Premillennial Faith, pp. 105-125).
O cumprimento da aliança. Qualquer que seja a relação que a igreja tenha com a nova aliança, fica claro pelo NT que ela será cumprida nas suas provisões originais a Israel na segunda vinda de CRISTO (Rm 11.26,27). Não há dúvida de que a aliança a ser cumprida naquela época é a nova aliança, porque a referência a tirar o pecado é uma promessa contida na nova aliança. A pergunta é apenas: Quem é “Israel"? Quem será salvo então? e quem desfrutará os benefícios da nova aliança? Os pré-milenialistas, e até mesmo alguns amilenialistas (Charles Hodge, Epistle to the Romans, pp. 584-5), dizem que esta é uma referência ao povo judeu, mas outros amilenialistas insistem que é à igreja e que o cumprimento é agora, não na segunda vinda de JESUS CRISTO (Allis, op. cit., p. 156), Isto parece inconsistente com o princípio da pura interpretação, uma vez que a nação de Israel é mencionada de uma forma tão clara.
Os pré-milenialistas são confrontados com a questão da relação, se é que existe, do crente de hoje com a nova aliança. Alguns dizem que não há relação (J. N. Darby, Synopsis of the Books of the Bible, V, 286). Outros seguem a visão das notas da Bíblia de Referência de Scofield (p. 1297), que aplica uma nova aliança tanto a Israel no futuro como à igreja no presente. Alguns poucos vêem duas novas alianças - uma para Israel e outra para a igreja (L. S. Chafer, Systematic Theology, IV, 325). Note que todos concordam que haverá um cumprimento futuro para Israel, no milênio.
Quanto à relação da igreja com a aliança, parece que ela vai sendo mais bem entendida à luz do progresso da revelação. A revelação da nova aliança trazida pelo AT diz respeito apenas a Israel. O crente hoje é salvo pelo sangue da nova aliança derramado na cruz. Por este sacrifício do Salvador, o crente tem todas as bênçãos espirituais, e muitas das suas bênçãos são as mesmas que foram prometidas a Israel sob a revelação da nova aliança no AT. Entretanto, o crente não tem promessas de bênçãos relacionadas com a restauração da terra prometida, e ele não se tornou membro da sociedade de Israel. Ele é um ministro da nova aliança, porque não há outra base que não seja o sangue desta aliança para a salvação de qualquer pessoa hoje. Apesar disso, ao revelar estes fatos sobre a igreja e a nova aliança, o NT também revela que as bênçãos prometidas a Israel serão vividas por esta nação na segunda vinda de CRISTO (Rm 11.26,27).
Veja Igreja; Aliança; Reino.
Bibliografia. O, T. Allis, Prophecy and lhe Churck, Filadélfia. Presbyterian and Refor- med, 1945. Alva J. MeClain, The Greatness of the Kingdom, Grand Rapids. Zondervan, 1959, pp, 157-160. Leon Morris, “Covenant”, The Apostolic Preaching of the Cross, Grand Rapids. Eerdmans, 1955,pp. 60-107. Charles C. Ryrie, The Basis of the Premillennial Faith, Nova York. Loizeaux Bros., 1953. “Covenant Theology”, Dispensationalism Today, Chicago. Moody Press, 1965,pp. 177- 191. Wilber B. Wallis, “Irony in Jeremiah’s Prophecy of a New Covenant”, JETS, XII (1969), 107-110. Veja também a bibliografia do tópico Testamento. A LEI DA LIGAÇÃO: AMOR DE ALIANÇA PRODUZ COMPROMETIMENTO - (ISm 20.1-4) - BILBIA DA LIDERANÇA CRSTÃ - John C.Maxwell Perfil de Liderança - DAVI - A parceria com Jônatas o habilita a agüentar - (ISm 19.1—23.18) Nenhum líder obtém sucesso por conta própria, nem mesmo um grande líder a quem DEUS chamou de "homem segundo o meu coração" (At 13.22) e "menina dos (meus) olhos" (SI 17.8). Até mesmo Davi necessitava de jônatas. Nos tenebrosos dias em que se arrastava de uma caverna à outra para escapar das ameaças assassinas do rei Saul. Davi procurou o seu amigo Jônatas para receber força e encorajamento. Assumindo grande risco, Jônatas advertiu Davi e o aconselhou para que se refugiasse por algum tempo (ISm 19.2). Jônatas, esperando pacificar seu pai e reconciliar o rei com o seu amigo, falou bem de Davi. E, por um curto espaço de tempo, Saul sossegou, prometendo que Davi não morreria nas mãos dele. Porém, logo em seguida, as velhas animosidades se reacenderam, e Jônatas, mais uma vez, arriscou a sua vida para ajudar o seu querido amigo (ISm 20.30-33). Mesmo sabendo que DEUS tinha escolhido Davi, e não ele, para governar Israel, Jônatas permaneceu fiel ao seu companheiro até o fim da sua vida. Um versículo em especial descreve o valioso serviço prestado por Jônatas a Davi: "Então, se levantou Jônatas, filho de Saul, e foi para Davi, a Horesa, e lhe fortaleceu a confiança em DEUS" (ISm 23.16). Você dispõe de alguém que lhe fortalece a confiança em DEUS? Todos os líderes necessitam de leais amigos que os ajudem a perseverar em tempos difíceis. Embora jônatas fosse o príncipe real, ele exaltou e encorajou Davi, sabendo que arriscava o seu futuro trono. O capítulo 20 de I Samuel descreve as quatro características da amizade entre ambos, jônatas: estava disponível (vs. 1-4); era de confiança ( vs. 5-17); era vulnerável (vs. 18-33); e responsável (vs. 34-42). E, assim, jônatas conquistou a lealdade de Davi (v. 41). 18:1. E Jônatas o amou, como à sua própria alma. - Comentários Moody Cada um encontrou no outro a afeição que não tinham em sua própria família. Ligou é a mesma palavra hebraica usada em Gn. 44:30 para expressar o amor de Jacó para com Benjamim. Raras naturezas, como a de Jônatas, poucas vezes atingem lugares de destaque, e o registro de suas vidas são muito poucos. Mas conforme passam pelo mundo, fortalecem a fé do homem na humanidade, e deixam atrás de si uma fragrância que perdura. 4. Jônatas. . . deu a Davi. Cons. a troca de armaduras entre Glauco e Diomedes quando se encontraram antes de Tróia e assim confirmaram os votos de uma antiga amizade da família (Homero, A Ilíada, VI. 230). Jônatas, o filho do rei, deu todos os bens materiais; Davi, o filho de um homem pobre, deu só amor e respeito. Faz a gente se lembrar do presente que o Filho de DEUS dá á pobre humanidade. Talvez por isso Paulo se intitula escravo de CRISTO. Davi e Jônatas (18:1-30) - COMENTÁRIO MESQUITA ( AT ) Quando Davi acabou a sua entrevista com Saul, Jônatas ligou a sua alma e o seu destino a Davi (vv. 1-5). Davi era o rei eleito por DEUS e Jônatas, rapaz honesto, já estava a par disso. Sabia igualmente que um dia deveria ser o sucessor de seu pai por v' naturais. Preferiu a amizade com Davi a qualquer outro interesse. Como mais tarde confessou, sabia que Davi seria o rei e ele seria o segundo no reino (23:17). Estes versículos revelam a mais pura e santa amizade que já existiu entre dois homens, um tipo perfeito de CRISTO. O fato de Jônatas ter dado a sua capa a Davi, o seu me'il, e os seus vestidos, mad, que deviam ser as vestes militares, incluindo a sua espada e o seu arco e cinto, foi a mais patética demonstração de amizade que se poderia encontrar na terra Jônatas já sabia que não seria o, sucessor de seu pai, e, portanto, deveria ter ciúmes de Davi. Ao contrário, porém, mais o amou, como ficou demonstrado nos capítulos seguintes. Desta vez Davi ficou em palácio, com o posto de oficial do seu exército. Onde quer que fosse mandado, ia e se havia com tal habilidade que causava pasmo. Todos o amavam, inclusive os criados de Saul (v. 5). DAVI AMADO POR JONATAS ( 18: 1-9 ) - Comentário Bíblico Wesleyana Todo o episódio onde Davi luta contra Golias em nome de Jeová era de grande interesse para Jônatas. Mais cedo, Jônatas e seu escudeiro tinham corajosamente lutado contra toda uma guarnição dos filisteus, porque eles estavam convencidos de que o Senhor iria entregar os filisteus nas suas mãos ( 14: 6 , 12 , 15 ). Davi, de igual modo, desafiou Golias ", a batalha é do Senhor, e ele vos entregará na nossa mão" ( 17:47 ). O resultado parecia ser que Jônatas foi extremamente impressionados com Davi. Jônatas o amou como à sua própria alma (v. 1 ). O motivo para o amor de Jônatas parecia ser que ele viu em Davi um verdadeiro, corajoso guerreiro que, como ele havia confiado em DEUS contra todas as adversidades e viveu para contar a história. Nenhum outros homens em Israel, na medida em que a conta vai, havia se aventurado tão longe em se expor ao perigo real, mas com a firme convicção de que DEUS estava com eles para dar a vitória. Sem dúvida, esta não é a explicação completa para o amor de Jônatas, mas é bem verdade que as pessoas de personalidades ideais são, muitas vezes, embora nem sempre, elaborado em conjunto. Também não é possível explicar porque Davi amava Jônatas como ele fez. Houve um pacto afetuoso entre eles, aparentemente iniciado por Jônatas (v. 3 ). Comentários da Bíblia Diário Vivir (ESP) 18.1-4 Quando Davi e Jônatas se encontraram, fizeram-se amigos muito íntimos imediatamente. Sua amizade é uma das mais profundas e íntimas que registrou a Bíblia porque eles: (1) apoiaram sua amizade em um compromisso com DEUS, não só entre eles; (2) não permitiram que nada se interpor entre eles, nem sua carreira nem os problemas familiares; (3) uniram-se mais quando sua amizade foi provada; e (4) puderam permanecer amigos até o final. Jônatas, o príncipe do Israel, deu-se conta mais tarde que Davi, e não ele, seria rei (23.17). Mas isso não debilitou seu amor pelo Davi. Jônatas preferia perder o trono do Israel que a seu melhor amigo. Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia Amplificada - Bíblia Católica Edições Ave-Maria - Bíblia da Liderança cristã - John C Maxwell - Bíblia de Estudo Aplicação pessoal - CPAD
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Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA:CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. - Bíblia NVI - Bíblia Reina Valera - Bíblia SWord - Bíblia Thompson - Bíblia VIVA - Bíblia Vivir
Bíblias e comentários e dicionários diversas da Bíblia The Word - Comentário Bíblico Moody - Comentário Bíblico Wesleyano
Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001 - Coleção Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes - Comentário Bíblico - John Macarthur
Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture Knowledge" - CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD - Dicionário Strong Hebraico e Grego - Dicionário Teológico, Claudionor de Andrade, CPAD - Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Enciclopédia Ilúmina - Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP - Gênesis - Comentário Adam Clarke - Série Cultura Bíblica - Vários autores - Vida Nova
Gênesis - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.
Gênesis - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
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Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Pr. Elienai Cabral - Revista CPAD
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - Lição 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes
Revista CPAD - ABRAÃO - 4º Trimestre de 2002 - ÊXITOS E FRACASSOS DO AMIGO DE DEUS - COMENTÁRIOS DE Pr. ELIENAI CABRAL
Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD - HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD - Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD - Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes
Tesouro de Conhecimentos Bíblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro:Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983
VÍDEOS da EBD na TV, da LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm -- www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008 - W. W. Wiersbe Expositivo
Terça - Pv 17.17 Na angústia nasce o irmão
Quarta - Pv 18.24 Amigo mais chegado que um irmão
Quinta - Pv 27.10 Um amigo não abandona o outro
Sexta - Jo 11.11 Um amigo de JESUS
Sábado - 1 Sm 26.23 O Senhor paga a lealdade LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Samuel 18.3,4; 19.1,2; 20.8, 16,17, 31,32 1 Samuel 18.3 - E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. 4 - E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto. 1 Samuel 19.1 - E falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos para que matassem Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi. 2 - E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te; pelo que, agora, guarda-te, pela manhã, e fica-te num lugar oculto, e esconde-te. 1 Samuel 20.8 - Usa, pois, de misericórdia com o teu servo, porque fizeste a teu servo entrar contigo em aliança do Senhor; se, porém, há em mim crime, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai? 16 - Assim, fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi. 17 - E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma. 31 - Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu serás firme, nem o teu reino; pelo que envia e traze-mo nesta hora, porque é digno de morte. 32 - Então, respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de ele morrer? Que tem feito? OBJETIVO GERALMostrar que o cristão deve ser exemplo de lealdade a DEUS, aos familiares e amigos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar as circunstâncias que uniram Jônatas a Davi; Mostrar que a amizade de Jônatas e Davi foi aprovada por DEUS; Refletir a respeito das lições do caráter de Jônatas. INTERAGINDO COM O PROFESSORPrezado professor, estudaremos a respeito da amizade e lealdade de Jônatas e Davi. Esse é um assunto bem relevante, pois vivemos tempos difíceis onde os interesses pessoais foram colocados acima das amizades. Então, para refletir com profundidade e tornar a aula mais participativa, inicie a lição pedindo que os alunos citem algumas qualidades do caráter de Jônatas e Davi. À medida que eles forem citando, vá relacionando as qualidades no quadro. Depois de ouvir com atenção os alunos, explique que as características do caráter de Jônatas e Davi revelam que eles eram homens cujo caráter foi forjado por DEUS. Eles tinham consciência de suas limitações, eram prudentes e amavam a DEUS acima de todas as coisas. Ressalte o fato de que os amigos são presentes do Pai, por isso, merecem a nossa lealdade. Sem lealdade não pode haver amizade, é o que nos ensina a história de Jônatas e Davi.
PONTO CENTRAL - Precisamos ser leal a DEUS e aos amigos.
Resumo da Lição 6, Jônatas, um Exemplo de Lealdade COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
I - CIRCUNSTÂNCIAS QUE UNIRAM JÔNATAS E DAVI
1. Quem era Jônatas.
2. Uma batalha que mudou a história.
3. A presença de Davi.
II - UMA AMIZADE APROVADA POR DEUS 1. Jônatas torna-se amigo de Davi. 2. Uma amizade fiel e duradoura. 3. Uma aliança do Senhor. III - O CARÁTER DE JÔNATAS E SUAS LIÇÕES 1. Um homem de coragem. 2. Um homem humilde. 3. Um homem leal. SÍNTESE DO TÓPICO I - A batalha com Golias contribuiu para criar laços de amizade entre Jônatas e Davi. SÍNTESE DO TÓPICO II - DEUS aprovou a amizade entre Davi e Jônatas. SÍNTESE DO TÓPICO III - Ao examinar o caráter de Jônatas e Davi podemos extrair importantes lições para nossas vidas. PARA REFLETIR - A respeito de Jônatas, um exemplo de lealdade, responda:
Que significa o nome Jônatas? "Dado por DEUS" ou "presente de DEUS".
Quando começou a amizade entre Jônatas e Davi?
Logo após a batalha em que Davi venceu Golias.
Qual a natureza da aliança entre Jônatas e Davi?
De natureza espiritual, "aliança do Senhor".
Além da coragem física e emocional, que grandeza tinha Jônatas?
Ele tinha grandeza espiritual que lhe dava confiança, diante das adversidades.
Que pacto fizeram Jônatas e Davi?
Um pacto de lealdade diante de DEUS.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 70, p39. SUGESTÃO DE LEITURA - Davi - as Vitórias e Derrotas de um Homem de DEUS; Conquistando os Outros pela Amizade; Vivendo Salmos SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para enfatizar as características de Jônatas.
Resumo Rápido da Lição 6, Jônatas, um Exemplo de Lealdade, Pr. Henrique I - CIRCUNSTÂNCIAS QUE UNIRAM JÔNATAS E DAVI
1. Quem era Jônatas. Filho do rei Saul. Valente nas lutas.
2. Uma batalha que mudou a história. Jônatas ouviu as palavras de Fé em DEUS de Davi e sua tremenda fé na aliança com DEUS. Ele assistiu Davi derrotar o gigante Golias usando apenas uma funda e uma pedra.
3. A presença de Davi. Davi passa a frequentar a tenda do rei Saul e a tocar sua harpa. Sua comunhão com DEUS afasta o demônio de Saul.
II - UMA AMIZADE APROVADA POR DEUS 1. Jônatas torna-se amigo de Davi. Jônatas se torna amigo de Davi e o ensina a lutar, pois Davi se torna escudeiro do rei. Na cronologia bíblica após Jônatas dar a Davi suas armas Davi já vai ser escolhido como gente de guerra sendo que nunca estivera numa guerra, nunca havia usado uma armadura. (creio que houve um treinamento e eu creio que Jônatas o ensinou com as armas que ele mesmo lhe dera. Para mim parece lógico) 1 Sm 23.5 E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse, e era sempre bem sucedido; e Saul o pôs sobre a gente de guerra, e isso pareceu bem aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul. Assim Davi veio a Saul, e esteve perante ele, e o amou muito, e foi seu pajem de armas (ou escudeiro). 1 Sm 16.21. Veja o valor de um pajem de armas (ou escudeiro). - 1 Sm 14.13 Então subiu Jônatas com os pés e com as mãos, e o seu pajem de armas atrás dele; e os filisteus caíam diante de Jônatas, e o seu pajem de armas os matava atrás dele. 2. Uma amizade fiel e duradoura. Jônatas fica feliz ao lutar ao lado de Davi que se torna o principal guerreiro de Israel. 3. Uma aliança do Senhor. Jônatas faz uma aliança de sangue com Davi. Nesta aliança está incluído o cuidado com seus descendentes (Mefibosete é beneficiado por esta aliança após a morte de seu pai Jônatas, anos depois).Um dos itens da aliança é a troca de túnica e de armas que significa: Eu sou teu escudo, se alguém lutar contra ti, luta contra mim. III - O CARÁTER DE JÔNATAS E SUAS LIÇÕES 1. Um homem de coragem. Era o homem mais valente de Saul antes de Davi Chegar. 2. Um homem humilde. Aceitava que Davi se destacasse e que fosse até o futuro rei de Israel em lugar de seu pai, lugar que lhe era devido por herança. Jônatas achou que Davi reinaria e que ele, Jônatas, apesar de ser filho do rei Saul, seria segundo no reinado de Davi. Que humildade. Então se levantou Jônatas, filho de Saul, e foi para Davi no bosque, e confortou a sua mão em DEUS; E disse-lhe: Não temas, que não te achará a mão de Saul, meu pai; porém tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo; o que também Saul, meu pai, bem sabe. E ambos fizeram aliança perante o Senhor; Davi ficou no bosque, e Jônatas voltou para a sua casa. 1 Samuel 23:16-18 3. Um homem leal. Mostrou lealdade a Davi e à aliança que fizeram defendendo Davi perante seu pai que o queria matar. CONCLUSÃO Jônatas: Um Amigo Fiel A amizade de Jônatas e Davi é um exemplo clássico da fidelidade que deve existir em todas as amizades. Jônatas era filho de Saul, o primeiro rei de Israel (que reinou na segunda metade do século 11 antes de Cristo. Jônatas se mostrou um patriota e guerreiro bem-sucedido no conflito contra os filisteus, principais inimigos dos israelitas na época. Neste papel de príncipe corajoso, Jônatas ganhou o respeito do povo. Normalmente, teria sido candidato natural para suceder seu pai. Mas, Jônatas não chegou a ser rei devido às grandes falhas do seu pai. Deus não permitiu que os descendentes de Saul reinassem em Israel. Antes da morte de Saul, o Senhor já anunciou sua intenção de escolher um homem de outra família como o próximo rei. Deus nomeou Davi, filho de Jessé, para ser sucessor de Saul. Se Jônatas tivesse o mesmo caráter do pai, ele teria odiado o homem designado como sucessor do seu pai. De uma perspectiva política, aquele homem estaria tomando o reino do próprio príncipe, Jônatas. Saul se preocupou com essa ameaça aparente e lançou uma campanha para matar Davi e segurar o trono para Jônatas. Ele disse para seu filho, Jônatas: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que manda buscá-lo, agora, porque deve morrer” (1 Samuel 20:31). Quando Jônatas recusou ajudar assassinar Davi, Saul ficou muito bravo e atacou seu próprio filho! Jônatas não compartilhou o ódio ambicioso do seu pai. Pelo contrário, fez amizade com Davi! Ele viu a diferença entre seu pai ciumento e seu amigo temente a Deus: “Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma” (1 Samuel 18:1-3). A amizade desses dois foi um bom exemplo do provérbio que diz: “. . . há amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18:24). Quando Jônatas defendeu seu amigo das agressões do rei, ele mostrou uma qualidade de grande importância. Ele valorizou os princípios do certo e justo acima dos relacionamentos com os outros, até com sua própria família. Qualquer relação humana, seja amizade, casamento ou outro relacionamento familiar, deve ser regida pelos princípios que Deus deu para nos guiar. Nosso respeito para com Deus deve ser maior do que qualquer laço entre seres humanos. O melhor amigo é aquele que ama a Deus mais do que ama você. O marido ideal sempre mantém Deus acima de todos, deixando a mulher ocupar o segundo lugar! O que Jônatas ganhou com sua fidelidade a Davi? Se for avaliar a amizade em termos de benefícios imediatos, parece que Jônatas não escolheu bem! Ele morreu jovem na mesma batalha que tomou as vidas do seu pai e de dois dos seus irmãos (1 Samuel 31:1-2). Jônatas não manteve sua amizade com Davi por motivos de benefício próprio. Ele amou seu amigo, e foi fiel a ele e à justiça. Pessoas egoístas que só investem nas amizades que oferecem retorno não sabem amar como Jônatas amou, e acabam decepcionando aqueles que se relacionam com elas. Apesar da sua morte precoce, Jônatas ganhou um lugar importante na História. Seu nome aparece dezenas de vezes no registro bíblico. Um fato é especialmente interessante. Depois da morte de Jônatas, Davi procurou um sobrevivente da sua família: “Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” (2 Samuel 9:1). Um filho de Jônatas, Mefibosete, foi apresentado ao rei. Ele havia caído quando tinha cinco anos e ficou aleijado. Davi lhe deu um lugar na mesa do rei, e o filho de Jônatas passou a ser sustentado como se fosse membro da família real. Mesmo se as escolhas de Jônatas não trouxessem nenhum benefício para sua própria família, ele se mostrou fiel a Deus e fiel ao servo ungido por ordem divina. Ele contribuiu ao cumprimento do plano de Deus, pois um dos descendentes de Davi foi o próprio Messias que oferece salvação a todos! -por Dennis Allan
O ESPÍRITO SANTO SAIU DE SAUL E ENTROU EM DAVI - EM LUGAR DO ESPÍRITO SANTO FICOU UM DEMÔNIO EM SAUL. Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá. E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do Senhor. Então os criados de Saul lhe disseram: Eis que agora o espírito mau da parte de Deus te atormenta; 1 Samuel 16:13-15 NOVA ALIANÇA No Antigo Testamento DEUS fez uma aliança com o povo de Israel: eles seriam seu povo e ele seria seu DEUS. O povo obedeceria a DEUS e ele perdoaria seus pecados, mediante sacrifícios. Mas o povo continuou pecando e os sacrifícios não podiam mudar seus corações. A primeira aliança era apenas a preparação para uma aliança superior que DEUS iria fazer. Através do sacrifício perfeito de JESUS, todos os nossos pecados foram perdoados. Basta se arrepender e aceitar JESUS como seu salvador. Essa é a nova aliança. Agora DEUS mora dentro de cada crente e muda seu coração. "Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados. Mateus 26:27-28. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês. Comentários de Vários Livros com algumas modificações do Pr. Henrique ALIANÇA - (Strong Português) - ברית b ̂eriyth
1) acordo, aliança, compromisso
1a) entre homens
1a1) tratado, aliança, associação (homem a homem)
1a2) constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
1a3) acordo, compromisso (de homem para homem)
1a4) aliança (referindo-se à amizade)
1a5) aliança (referindo-se ao casamento)
1b) entre DEUS e o homem
1b1) aliança (referindo-se à amizade)
1b2) aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
2) (expressões)
2a) fazer uma aliança
2b) manter a aliança
2c) violação da aliança Em hebraico, uma “aliança״ é determinada pelo termo berit, e berit karat significa “fazer (lit., ‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto “pacto”como “último desejo e testamento”), e o verbo é diatithemi (Act 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16).
Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes; partes, condições, resultados, garantias. DAVI - (Strong Português) - דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd - Davi = “amado”1) filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel JÔNATAS - (Strong Português) - יהונתן Y ̂ehownathan - Jônatas = “Javé deu”1) um filho do rei Saul e um amigo de Davi JÔNATAS - Dicionario Champlin No hebraico, «dado por DEUS». Foi sempre um nome comum entre os israelitas, em todos os períodos de sua história. Na Bíblia há vários homens assim chamados: Jônatas, o filho mais velho de Saul, rei de Israel, e herdeiro presuntivo do trono de Israel. Mas, por decisão divina, Davi foi rei em lugar dele. Ver I Sam. 14:8; I Crô. 8:33; 9:39. a. Circunstâncias Históricas. Israel guerreou contra os filisteus, e isso deu a Jônatas a oportunidade de mostrar sua coragem e suas qualidades de príncipe em Israel. Somos informados como, com a ajuda única de seu escudeiro, ele surpreendeu e derrotou uma guarnição de filisteus em Micmás, um dos atos de maior coragem no relato do Antigo Testamento. Ver I Sam. 14:1-14. Visto que se dava então tanto valor ao poder militar e a atos de audácia, certamente isso qualificou Jônatas para suceder a seu pai no trono. Saul, ansioso pela vitória, havia votado tolamente que qualquer um que comesse qualquer coisa antes da noite seria executado. Jônatas, não sabendo disso, ao entrar no bosque, encontrou algum mel silvestre e comeu do mesmo. Saul, aderindo ao seu estúpido voto, esteve a pique de executar seu próprio filho heroico; mas outros israelitas impediram que tal coisa acontecesse (I Sam. 14:16-52). b. Um Querido Amigo de Davi. Davi também demonstrou ser homem de extraordinária coragem pessoal. Seu ato de coragem, ao enfrentar o gigante Golias, e ao obter sobre ele a vitória impressionou profundamente Jônatas, e isso deu início a uma duradoura e fiel amizade entre os dois. c. A Intercessão de Jônatas. Jônatas aceitou com boa atitude a nomeação de Davi para ser rei, mas Saul resolveu matar o candidato escolhido por DEUS. Naturalmente, Saul ficou muito aborrecido diante da amizade entre Davi e seu próprio filho, Jônatas; isso fez com que não só Davi, mas também Jônatas, ficassem sujeitos à morte. Davi, afinal, foi forçado a fugir, mas a amizade entre Davi e Jônatas prosseguiu. Eles se encontraram em Ezel e estabeleceram um segundo pacto, comprometendo-se a lutar pela segurança um do outro. Davi também jurou que demonstraria bondade para com a família de Jônatas. Mas quando Saul tomou conhecimento do que ocorria, certo dia quase matou seu próprio filho Jônatas, ao lançar contra ele uma lança. É que Jônatas tentara reverter os maus intentos de seu pai contra Davi. Por isso, Davi teve de permanecer exilado, e Jônatas só se encontrava com ele quando as circunstâncias o permitiam (I Sam. 20:1-42). O último encontro entre os dois foi na floresta de Zife, durante a busca de Saul por Davi. Eles porém fizeram um acordo perante o Senhor, e separaram-se novamente (I Sam. 23:15-18). d. A Batalha de Gilboa. A Bíblia nada mais nos revela sobre Jônatas, até chegar a descrever a batalha de Gilboa. Jônatas, Saul e dois irmãos de Jônatas foram mortos ali, pelos filisteus (I Sam. 31:2,8). Seu cadáver foi transportado para Jabes de Gileade, onde também foi sepultado (vs. 13). Posteriormente, o corpo de Jônatas foi levado para Zela, juntamente com o cadáver de seu pai, e ali foi sepultado, no território da tribo de Benjamim (II Sam. 21:12-14). e. A Lamentação de Davi. A lamentação de Davi por seu amigo, Jônatas, fornece-nos uma das mais belas páginas da poesia dos hebreus. Ver II Sam. 1:17 ss. f. Mefibosete, filho de Jônatas, tinha apenas cinco anos de idade quando seu pai foi morto (II Sam. 4:4). Davi mostrou favores especiais a Mefibosete, quando subiu ao trono, cumprindo assim o pacto estabelecido com Jônatas. Ver I Sam. 20:15,1 Crô. 9:40. As propriedades de Saul foram devolvidas a Mefibosete e ele era convidado diário à mesa real, em Jerusalém (II Sam. 9). g. O Caráter de Jônatas. Os estudos modernos feitos sobre a herança genética mostram-nos que devemos receber menos crédito quando nossos filhos se saem bem, e menos culpa quando se saem mal. Jônatas era o oposto de seu pai. Jônatas era homem generoso, justo e completamente destituído de inveja. Em contraste com o espírito traiçoeiro de Saul, Jônatas era leal. Era homem dotado de grande coragem e determinação, capaz de amar verdadeiramente. Uma outra característica significativa sua era que, a despeito de todos os erros cometidos por seu pai, ainda assim ele se pôs ao lado de seu pai, combatendo junto com ele até o fim. Os dois foram companheiros na morte. JÔNATAS - Dicionário Bíblico Wycliffe Filho mais velho do rei Saul de Israel. Sua bravura militar. Depois da decisiva vitória sobre os amonitas (1 Sm 11), o rei Saul separou o seu exército em duas divisões: cerca de 2.000 homens ficaram estacionados em Micmás sob as suas ordens, e cerca de 1.000 ficaram acampados sob as ordens de seu filho Jônatas, a aprox. 8 quilômetros ao sul de Gibeá. Entre esses dois acampamentos militares ficava um posto avançado dos filisteus em Geba. Jônatas matou o chefe (ou governador) local, o que os filisteus interpretaram como uma revolta das forças israelitas (1 Sm 13.3). Decidiram atacar imediatamente, obrigando Saul e abandonar Micmás. O rei se retirou para Gilgal para recuperar as forças e, em seguida, retomou à região montanhosa para estabelecer base em Geba (1 Sm 13.16). Jônatas realizou um ataque surpresa contra os filisteus que estavam guardando a passagem ao sul de Micmás e, com a ajuda de seu pajem de armas, matou a todos (1 Sm 14.6-14). DEUS acompanhou o feito de Jônatas com um terremoto e os filisteus fugiram tomados de pânico. Os israelitas, que dispunham apenas de rudes instrumentos agrícolas (1 Sm 13.20), perseguiram o inimigo até derrotá-lo de forma completa. Essa vitória foi maculada pelo rei Saul que, tomado de superstição religiosa, ordenou a todos os guerreiros que jejuassem até o anoitecer (1 Sm 14.24). Quando Jônatas, de forma desavisada, deixou de cumprir essa ordem, o rei ordenou que o príncipe fosse executado. Mas o povo, lembrando sua bravura militar, interveio e salvou a sua vida (1 Sm 14.25-45). A amizade com Davi. A amizade entre Jônatas e Davi representa um épico inspirador. Depois que Davi matou o gigante filisteu Golias, e conquistou para si um lugar permanente na corte do rei, Jônatas passou a amar o jovem pastor com toda a sua alma. Ele reconhecia que Davi era um homem escolhido para o trono de Israel. Aceitando esse fato, estabeleceu um pacto com Davi e, como presente, deu-lhe suas próprias vestes de príncipe e sua armadura (1 Sm 18.1-4). Entretanto, o meteórico progresso da fama militar de Davi, e a estima que gozava por parte do povo, estavam além do que o rei Saul podia suportar. Ele não só planejou matar Davi como tentou pressionar Jônatas e seus cortesãos a empunhar a lança contra seu potencial substituto. Não levou muito tempo para Saul afastar Davi, da corte. Jônatas ficou desgostoso com o comportamento do pai e interveio garantindo a Davi permissão temporária para que retornasse à corte de Saul (1 Sm 19,1-7). Essa trégua terminou abruptamente quando Saul sofreu um ataque de melancolia e lançou a sua lança contra Davi; este fugiu para Naiote, em Ramá. Durante a festa da lua nova, Jônatas descobriu que a ira de seu pai contra Davi era permanente e relatou essa triste notícia ao amado amigo através de uma seta lançada a um ponto combinado (1 Sm 20). A última conferência entre os amigos teve lugar no deserto de Zife, ao sul de Hebrom, onde fizeram um pacto de que, quando Davi se tornasse o próximo rei, Jônatas seria o seu primeiro ministro e também renovaram o pacto de sempre proteger a posteridade de ambos (1 Sm 23.16-18; cf. 1 Sm 20.12-17,42; 2 Sm 9.1). Sua história final. Durante os dias em que Saul perseguiu Davi, Jônatas permaneceu na retaguarda - evidentemente, ele se recusava tomar parte nessa fútil caçada. A atividade dos filisteus obrigou Saul a encerrar a perseguição a Davi e dirigir suas energias à batalha contra o perpétuo inimigo de Israel. Essa batalha foi curta e decisiva - Saul perdeu! E Jônatas, Saul e seus outros filhos Abinadabe e Malquisua foram mortos. No dia seguinte, seus corpos foram roubados e expostos pelos filisteus em um muro em frente à praça pública de Bete-Seã (2 Sm 21.12). Os jabes-rileaditas, cheios de gratidão porque o rei Saul, no inicio de seu reinado, havia salvado a sua cidade, atravessaram o Jordão, invadiram Bete-Seã e recuperaram os corpos e os sepultaram em Jabes (1 Sm 31; 1 Cr 10.1-12; cf. 2 Sm 2.5-7). Quando as tristes informações sobre o desastre chegaram a Davi, ele pronunciou uma emocionante elegia lamentando a morte de Saul e a perda de seu verdadeiro amigo Jônatas (2 Sm 1). Mais tarde, Davi transferiu os restos de Saul e de seus filhos para a sepultura de Quis, pai de Saul, em Zela, no território de Benjamim (2 Sm 21.12-14). O caráter de Jônatas - Jônatas tinha, sem dúvida, uma das maiores almas de todos os tempos. Seu caráter era firme como granito, era atlético e corajoso (1 Sm 14.13; 2 Sm 1.22,23). Rápido como a águia e forte como o leão, esse príncipe israelita inspirou e orientou os renomados flecheiros benjamitas na arte da guerra. Quando o segredo era obrigatório, ele conseguia manter os lábios cerrados! Sempre podia analisar uma situação, planejar uma estratégia e agir no momento mais favorável. Seu irrestrito amor por Davi: no meio de pressões tão adversas da corte de seu pai, justificou a elegia de Davi: “Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres” (2 Sm 1.26). Sua árvore familiar. Jônatas teve um filho, cujo nome era Meribe-Baal (Mefibosete). Tinha apenas cinco anos de idade quando aconteceu o massacre em Gilboa (2 Sm 4.4). Davi, honrando o juramento que havia feito com Jônatas, assegurou a esse sobrevivente o direito de receber a herança de Saul, assim como a sua participação na corte real e a proteção à sua vida (2 Sm 9; 21.7). A posteridade de Jônatas, que se prolongava através desse príncipe defeituoso, continuou por várias gerações (1 Cr 8.33-38; 9.40-44; 2 Sm 9.12). A mãe de Jônatas era Ainoã (filha de Aimaás), e foi caracterizada por Saul durante um de seus ataques temperamentais como uma mulher “perversa em rebeldia” (1 Sm 20.30). Além de Abinadabe e Malquisua, ele tinha outro irmão, Ish-baal (Isbosete ou Isvi, uma provável variação de Ishyahu, 1 Sm 14.49) e duas irmãs, Merabe e Mical. A primeira foi prometida a Davi, mas quem a recebeu foi Adriel, o meolatita (1 Sm 18.17-20); Mical, ao contrário de sua irmã, casou-se com Davi por um dote de cem prepúcios de filisteus (1 Sm 18.20ss.). A lealdade à sua família. A solidariedade da família hebraica permaneceu intacta na família de Saul. A independência e a capacidade de Jônatas de tomar suas próprias decisões naturalmente entravam em conflito com a impetuosidade e a extravagância de seu pai, Saul. Mas, em meio a essas adversas pressões, o príncipe lutava para se adaptar o máximo possível aos fortes desejos do rei. Jônatas procurou, convencido da importante promessa de Davi e consciente da reação de Saul, ser o mediador entre a força irresistível e o objeto imóvel, e saiu parcialmente vitorioso (1 Sm 19.6). O dever filial, supremamente testado pela sua conduta em relação aos dois homens, era inquestionável. Quando Saul, sob grosseira provocação, contestou a honra de sua mãe e pensou até em matar o próprio Jônatas, a lealdade do príncipe se abalou temporariamente. Entretanto, esse desentendimento teve curta duração e Saul e Jônatas continuaram a ser unidos na vida e na morte (2 Sm 1.23) - pai e filho caíram juntos! D.W.D. ALIANÇA - DICIONÁRIO WycliffeEmbora esta palavra não apareça nas versões KJV e ASV em inglês, aparece quatro vezes na versão RSV. O seu significado básico deriva do substantivo hebraico berit, que significa “associação”, “confederação”, ‘liga”; e dos verbos hatan, que significa “afinidade”, “unir em casamento”; e nuah, que significa “estar despreocupado”, “estar aliado”; e do substantivo qesher, que normalmente tem o sentido negativo de “conspiração”, “traição”.
A primeira aliança descrita nas Escrituras foi entre Abraão e os amorreus Manre, Escol e Aner. Eles uniram suas forças por tempo suficiente para libertar Ló daqueles que o mantiveram cativo (Gn 14.13-24). Abrão fez uma aliança ainda mais duradoura com Abimeleque em Berseba (Gn 21.22-32), como também Isaque fez posteriormente (Gn 26.26-31). Não houve nenhuma proibição ou estigma contra essas primeiras alianças; porém mais tarde a lei mosaica repetidamente proibia alianças com estrangeiros, em particular com os cananeus. A proibição contra alianças com os cananeus se baseava principalmente em questões religiosas. A nação recém formada era ainda muito fraca para resistir às tentações da adoração ao sexo praticado por Canaã. Então DEUS, por meio de Moisés, procurou isolar Israel. Os altares, templos e imagens pagãos foram destruídos para que os jovens não fossem enganados pelos adoradores de Baal (Êx 23.32,33; 34.12,13). Para proteger os israelitas ainda mais contra essa corrupção, o casamento com estrangeiros foi proibido, para que não houvesse corrupção do israelita pelo adorador pagão através do casamento (Dt 7.2-4). Depois da conquista, quando Israel desobedeceu, a razão do julgamento de DEUS sobre eles tinha raízes na violação da proibição por parte de Israel (Jz 2.2).
Além da aliança com os homens de Gibeão, com artimanhas concluídas com Josué, não houve ligações oficiais com outras nações até os tempos de Salomão. Davi tinha relações amistosas, baseadas em alianças pessoais, com os reis de Moabe, Amom, Gate e Hamate; mas parece que Salomão foi o primeiro a estabelecer uma aliança internacional com uma nação estrangeira. Isto foi feito com Hirão de Tiro, em relação à construção do Templo e às operações da frota no Mar Vermelho e no Oceano Índico (1 Rs 5.1-18; 9.26-28), A completa implicação desta aliança não veio à tona até o casamento de Acabe com Jezabel, filha de um rei de Tiro. A adoração a Baal imediatamente tomou conta da vida religiosa de Israel, mas foi vigorosamente combatida por Elias, Eliseu e Jeú, Judá sentiu alguns maus resultados desse casamento quando a filha de Jezabel, Atalia, tornou-se rainha de Judá,
Nas disputas triangulares entre Israel, Judá e Síria foram feitas diversas alianças. Em uma ocasião, Asa de Judá obteve a ajuda de Ben-Hadade da Síria contra Baasa de Israel (1 Rs 15.18,19; 2 Cr 16.3). Mais tarde, Acabe de Israel ganhou o auxílio de Josafá de Judá contra a Síria (1 Rs 22; 2 Cr 18.1). Depois da morte de Acabe, Acazias de Israel procurou unir-se a Josafá no estabelecimento de uma frota mercante, mas DEUS não se agradou com isso e a frota foi destruída (2 Cr 20.35-37). No tempo de Isaías, Rezim da Síria e Peca de Israel se uniram contra Judá, mas Acaz de Judá conseguiu comprar a ajuda da Assíria, que rapidamente destruiu a Síria, reduziu Israel à condição de sua partidária, e finalmente fez de Acaz um fantoche nas suas mãos (2 Rs 16.5-8). A última aliança trágica foi entre Zedequias e o Egito, que trouxe a Babilônia contra Judá e destruiu Jerusalém completamente (Jr 37.1-8; Ez 17.15-17).
Em hebraico, uma “aliança״ é determinada pelo termo berit, e berit karat significa “fazer (lit., ‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto “pacto”como “último desejo e testamento”), e o verbo é diatithemi (Act 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16).
Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes; partes, condições, resultados, garantias.
As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de DEUS através de JESUS CRISTO para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.
Profecia - As alianças abraâmica, palestina, davídica e as novas alianças abrem todo o panorama relacionado à primeira e à segunda vinda de CRISTO, e o seu reinado milenar na terra. A maior parte das grandes alianças revela fatos relacionados ao sofrimento, sacrifício, governo, e reinado do Messias. A maneira como estas duas correntes de profecia devem ser interpretadas determina finalmente a sua escatologia, se ela deve ser amilenial, pós-milenial, ou pré-milenial, A questão a ser encarada é se o método a ser aplicado a ambas correntes de profecia será o mesmo, Disto deve depender a decisão sobre a questão do milênio, e a interpretação de grande parte daquilo que está contido em cada uma das alianças. As Partes. Estas podem ser; (1) Indivíduos, como por exemplo Abraão e Abimeleque (Gn 21.27) ou Jacó e Labão (Gn 31.44-46), quando cada um se sujeitou a certas condições e ofereceu uma prova como garantia da aliança feita. (2) Nações, como quando Naás, o amonita tentou forçar uma aliança sobre Jabes-Gileade em 1 Samuel 11.1ss., ou quando os israelitas foram tolamente levados a fazer uma aliança com os gibeonitas (Js 9.6- 16). (3) DEUS e o homem eram as partes das grandes alianças do reino messiânico, tal como a aliança Abraâmica (Gn 12.1-7; 15; 17.1-14; 22.15-18), a aliança Palestina (Dt 29-30), e a aliança Davídica (2 Sm 7.4-16; Sl 89.3,4,26-37; 132.11-18). (4) DEUS, o Pai, e JESUS CRISTO, eram as partes originárias da aliança da redenção (Sl 40.6-8; Hb 10.5- 14), sendo CRISTO o mediador desta aliança, enquanto DEUS e os indivíduos (Hb 7.9ss.) e DEUS e Israel (Jr 31.37) eram seus companheiros eficazes. O Pai e o Filho eram a parte líder da aliança da graça, DEUS Pai fez uma aliança com CRISTO para salvar pela graça aqueles que cressem no Filho, e em sua morte substitutiva. Esta aliança se tomou o fundamento de Romanos 4 e Hebreus 11, as duas loci classici, ou passagens principais concernentes à justificação pela fé no NT. No AT, os indivíduos entravam nesta aliança através de sua fé salvadora, em uma aceitação de um tipo de CRISTO no AT, e no NT pela mesma fé com a aceitação do modelo oposto, o próprio Senhor JESUS CRISTO.
Condições. Em cada aliança são expressas certas condições. Isto se aplica tanto às alianças unilaterais, ou seja, anunciadas por DEUS para um homem e promulgadas com a certeza de que acontecerão, e nesse ponto incondicionais; e também àquelas que são bilaterais, ou seja, aquelas alianças que estão totalmente condicionadas à aceitação e ao cumprimento por ambas as partes. Todas as alianças humanas são bilaterais e condicionais, As alianças entre DEUS e o homem podem ser principalmente unilaterais, como a aliança abraâmica, a davídica, e a nova aliança; ou bilaterais, como por exemplo, a aliança mosaica. Ainda podemos ficar confusos se não enxergarmos que até mesmo as alianças unilaterais têm essencialmente um aspecto bilateral, à medida que a sua aplicação diz respeito aos indivíduos. Isto pode ser visto no fato descrito por Paulo em Romanos 9 de que, embora as alianças pertençam a Israel, “nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos” (Rm 9.6,8). Elas se aplicam aos eleitos.
Mais adiante vemos que o selo, sinal ou símbolo de alguém ter aceitado o relacionamento da aliança por um ato de fé individual é um passo de obediência, mesmo na aliança abraâmica, cujo sinal era a circuncisão (cf. Gn 17.10,11 onde o sinal foi declarado como parte de uma aplicação individual da aliança. “Esta é minha aliança... todo macho entre vós será circuncidado”). Qualquer tentativa de separar o elemento unilateral da aliança abraâmica da sua aplicação individual torna-se artificial e, portanto, o conhecimento de ambos os fatores - unilateral e bilateral - em tal aliança se faz necessário, assim como o batismo nas águas é o sinal ou a confirmação da associação de alguém na nova comunidade da aliança. As análises mostram que os elementos unilaterais em uma aliança são proféticos e, portanto, condicionados ao ponto em que são dependentes da aceitação pessoal pela fé, com a motivação que vem da graça soberana de DEUS.
Resultados. Estes podem ser também promessas de bênçãos quando a aliança é mantida, ou advertências de punição quando a aliança é quebrada - ou ambas. Por exemplo, na aliança abraâmica havia uma promessa de descendência (que de acordo com Gálatas 3.16 era CRISTO; cf. Gn 12.1-3; 13.16; 22.18), de uma terra, de fama e de uma grande posteridade. Estes fatos eram proféticos e certos. Ao mesmo tempo, havia um aspecto condicional, porque cada participante crente tinha que ser circuncidado como um sinal da sua fé, mesmo no caso de Abraão (Gn 17.9-17; Rm 4.11). Aqueles que se recusavam a ser circuncidados quebravam a aliança (Gn 17.14). Esta cerimônia apontava para CRISTO em quem nós, cristãos, somos circuncidados com a " circuncisão de CRISTO” (Cl 2.11). Tudo isso é condicional, pois a sua base é a fé salvadora.
Garantias. A garantia que se dava para assegurar o cumprimento da aliança era normalmente um juramento. Para os homens, era um juramento tão solene que constituía o caráter do desejo ou testamento. A idéia é que assim como o testador não poderia mudar a sua vontade quando morto, o criador da aliança também não poderia mudá-la. A forma de expressá-la era matando um animal, partindo-o ao meio, e em seguida passando-se pelo meio de ambas as partes (Gn 15.9ss.). CRISTO selou a nova aliança através de sua morte (Hb 9.15-17), e instituiu a Ceia para celebrá-la (Mt 26.28; Mc 14.25; 1 Co 11.25,26). Às vezes se fazia uma oferta (Gn 21.30), ou se instituía um sinal, como um marco ou um monte de pedras (Gn 31.52). Como DEUS não tem nada e ninguém maior do que Ele mesmo para jurar, também confirmou as suas alianças jurando por si mesmo (Dt 29.12; Hb 6.13,14), por exemplo, ao confirmar a sua aliança com Abraão, ao jurar pelo seu controle providencial do mundo, e ao anunciar a nova aliança em Jeremias 31.35; 33.20.
Tipos de Alianças
Dois principais tipos de alianças na Bíblia precisam ser considerados; aqueles que são especificamente designados como alianças, e aqueles que estão implícitos, mas não são designados como tais. Para uma melhor distinção, talvez seja melhor chamá-los de alianças bíblicas e teológicas.
Alianças Bíblicas Específicas1. Aliança Noética. Esta é a primeira aliança claramente mencionada nas Escrituras. Ela foi prometida a Noé em Gênesis 6.18 e está registrada em Gênesis 8.20-9.17. Esta aliança foi, sobretudo, unilateral, pois DEUS era o seu criador e executor, não requerendo um compromisso de aceitação e consentimento por parte de Noé, como no caso do juramento dos israelitas ao pé do Monte Sinai (veja Êx 19.8).
As partes desta aliança eram DEUS e a terra (Gn 9.13) ou Noé e todos os seus descendentes (Gn 9.9,16,17). Daqui por diante, ela era universal em seu escopo. Apesar disso, ela tinha certas condições, a saber, que a humanidade fosse frutífera, se multiplicasse e enchesse a terra (9.1,7); que não comesse carne com vida, isto é, com o sangue (9.4). Assim, a aliança era condicional, porque DEUS trouxe um julgamento sobre a humanidade no episódio da Torre de Babel na forma de uma confusão de línguas, para forçar o povo a se espalhar e povoar a terra, quando eles estavam deliberadamente desafiando o propósito e a ordem de DEUS (Gn 11.4- 9). O Resultado era a promessa de que DEUS nunca mais destruiria a terra com um dilúvio (Gn 8.21; 9.11,15), com a concomitante promessa da regularidade das estações (Gn 8.22). A garantia de que DEUS iria manter esta aliança enquanto durasse a terra encontrava-se em seu sinal ou prova, o arco- íris (9.12-17).
2. Aliança Abaâmica. Esta é geralmente considerada uma aliança unilateral no sentido de que foi em primeiro lugar anunciada por DEUS, sem qualquer condição a ela vinculada. Entretanto, um elemento bilateral aparece em Gênesis 17.1: “Eu sou o DEUS Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito”; e na última repetição e confirmação da aliança a Abraão em Gênesis 22.16ss., quando DEUS diz, “Por mim mesmo, jurei... porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei”.
As partes desta aliança eram DEUS e Abraão. A condição - revelada por DEUS a Abraão, depois dele demonstrar a sua vontade de obedecer à ordem de DEUS de oferecer Isaque - era a obediência pela fé (cf. Hb 11.17-19). Os resultados foram: a promessa de DEUS de transformar a posteridade de Abraão em uma grande nação (Gn 12.2); aumentar a sua semente tomando-a numerosa como a areia do mar (Gn 22.17); abençoar aqueles que abençoassem o povo judeu e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoassem (Gn 12.3); e dar à descendência a Abraão (ou seja, a Israel), a Palestina e o território que vai do rio do Egito até o Eufrates. Finalmente, e o mais importante de tudo, o mundo inteiro seria abençoado através da sua descendência, que era CRISTO (Gl 3.16), e CRISTO por sua vez dominaria sobre todos os seus inimigos (Gn 22.17,18). A garantia desta grande aliança era o juramento de DEUS por si mesmo e por seu grande Nome (Gn 22.16; Hb 6.13-18), assim como o derramamento do sangue dos sacrifícios (Gn 15.9,10,17).
3. Aliança Mosaica ou do Sinai. Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a.C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos.
(1) Um preâmbulo: “Eu sou o Senhor, teu DEUS" (Êx 20.2a), identificava o autor da aliança, e correspondia a cada introdução como “Estas são as palavras do filho de Mursilis, o grande rei, e rei da terra de Hati, o valente, o filho favorito do deus do trovão etc...” (ANET, p. 203).
(2) Um prólogo histórico: “...que te,tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êx 20.2). Em Deuteronômio, que é a segunda dádiva da aliança e da lei, o prólogo histórico se expandia amplamente a fim de abranger o modo como DEUS levou Israel pelo deserto até aos limites da terra prometida (Dt 1.6- 4.49). Moisés está repetindo e expandindo a aliança dada no Sinai, para atualizá-la e preparar Israel para a entrada na terra prometida. Nas alianças hititas, o suserano dominador lembrava ao governante vassalo (o governante subjugado) os benefícios que ele desfrutara até o momento como vassalo de seu reino, como a base para a sua gratidão e obediência futura.
(3) As estipulações ou obrigações exclusivas da aliança: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura... Não te encurvarás a elas nem as servirás” (Êx 20.3-5). Uma típica aliança hitita foi registrada da seguinte forma: “Mas tu, Duppi- Tessub permaneça leal ao rei da terra de Hati.,. Não volte os seus olhos para mais ninguém” (ANET, p. 204). Em sua primeira forma em Êxodo 20, a aliança começa com os Dez Mandamentos e continua ao longo de Êxodo 31. Em Deuteronômio, ela começa com a lei no cap. 5 e continua pelo cap. 26.
(4) Sanções, a saber, bênçãos e maldições que acompanham a manutenção ou o rompimento da aliança. Em sua primeira promulgação no Êxodo, estas sanções estão vinculadas, na aliança Mosaica, aos Dez Mandamentos; por exemplo: “Visito a maldade... e faço misericórdia" (Êx 20.5,6); e, “Honra a teu pai e a tua mãe, para,que se prolonguem os teus dias na terra” (Êx 20.12). Além disso, mais sanções e advertências são dadas com a promessa de direção e proteção pela presença de DEUS (Êx 23.20-33; para mais bênçãos e maldições, veja Levítico 26). Mas em Deuteronômio há dois capítulos de bênçãos e maldições que devem ser lidos publicamente e expostos na cerimônia de renovação da aliança (27 e 28), seguidos pela conhecida aliança Palestina (29-30). Bênçãos e maldições também eram escritas nos tratados da Ásia ocidental.
A confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. “Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinônimos no AT, assim como os termos juramento e tratado nos textos extra-bíblicos” - esta é a conclusão de Gene M. Tucker (“Covenant Forms and Contraet Forms”, VT, XV [1965], p. 497). Uma aliança no AT era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. DEUS confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12ss. O juramento... “que o Senhor, teu DEUS, hoje faz contigo" (cf. Dt 32.40; Ez 16.8; Nm 10.29). As partes que faziam a aliança deveriam se tomar como os mortos, de maneira que não poderiam mais mudar de idéia e revogá-la, assim como os mortos também não poderiam fazer (Gn 15.8-18; Hb 9.16,17). Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimônia de ratificação da aliança, para representar a “morte” das partes (Êx 24.3-8). Os tratados hititas comuns na época de Moisés não tinham como característica um juramento por parte do suserano; ao invés disso, eles enfatizavam o juramento de lealdade por parte do vassalo.
(5) Testemunhas: Os tratados hititas apelavam para uma longa lista de divindades como testemunhas dos documentos. No Sinai e em outras alianças bíblicas, os deuses pagãos eram obviamente excluídos. Ao invés disso, memoriais de pedra podiam ser uma testemunha (Êx 24.4: cf. Js 24.27); os céus e a terra eram convocados como testemunhas (Dt 30.19; 31.28; 32.1; cf. 4.26); o livro da lei (ou o rolo da lei) era depositado ao lado da arca com a finalidade de ser uma testemunha (Dt 31.26); e o próprio cântico de Moisés lembraria ao povo os votos que fizeram por ocasião da aliança (Dt 31.30-32.47). Na cerimônia de renovação da aliança no final da vida de Josué, o próprio povo atuou como testemunha (Js 24.22).
(6) A perpetuação da aliança. Esta podia ser vista no cuidado pela segurança dos documentos do tratado, que no caso dos pagãos eram geralmente depositados perante ou sob um deus pagão de uma nação que fazia parte do tratado. Esta atitude poderia ser contrastada com as tábuas da aliança Mosaica, colocadas dentro da arca da aliança em Israel (Êx 25.16,21; 40.20; Dt 10.2). As alianças hititas e a aliança Mosaica eram lidas periodicamente em público, e as crianças eram nelas instruídas. A lei era registrada em pedras caiadas (Dt 27.4), e lida em voz alta durante as cerimônias, como aconteceu quando as bênçãos e maldições foram pronunciadas (estando a metade de Israel no Monte Ebal e a outra metade no Monte Gerizim), depois de terem entrado na terra prometida (Dt 27.9ss.; Js 8.30-35). A lei era lida integralmente e publicamente a cada sete anos na Festa dos Tabernáculos (Dt 31.9-13).
Chegou-se a várias conclusões importantes como resultado da comparação da aliança Mosaica com os antigos tratados de suserania daquela época: (a) DEUS falou a Israel de uma forma conveniente ao seu propósito, mas que também fosse familiar ao povo daquela época. Alguns dos detalhes mais apurados da forma até mesmo provam que a aliança Mosaica deve ter sido estabelecida antes de 1200 a.C., porque os tratados aramaicos e assírios do primeiro milênio a.C. não possuem vários dos elementos característicos comuns aos hititas e à aliança do Sinai (veja Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, p. 42ss.). (6) A forma particular da aliança hitita em Deuteronômio nos leva a ver que a ênfase é maior no significado da aliança do que em seu significado legal, (c) Estudos mostram que as duas tábuas da lei não eram duas pedras com quatro mandamentos na primeira e seis na segunda, mas duas cópias de pedra do mesmo tratado ou aliança: uma para DEUS - mantida na arca - e outra para Israel. O mesmo acontecia em todos os tratados hititas e assírios: duas cópias eram feitas, uma para o rei do suserano e outra para o rei do vassalo.
Certas diferenças importantes, não devem, entretanto, passar despercebidas. A Aliança Mosaica, como feita por DEUS, baseava-se no amor e na graça e não simplesmente em poder. Além disso, ela tinha como objetivo a salvação dos eleitos de DEUS, e não a mera submissão e obediência.
Voltando ao significado e à importância espiritual dessa aliança, podemos concluir que o elemento condicionai é prioritário em relação ao elemento incondicional. Será que está sendo ensinada a expressão “faze isso e viverás” (cf. Lc 10.28) no sentido de que a vida eterna para o crente do AT dependia de se guardar a lei de DEUS? Se fosse, as obras seriam de valor meritório até que viesse a cruz! Ou será que DEUS queria dizer que deveriam viver à luz da lei? O Senhor JESUS CRISTO, no Sermão do Monte, ensinou esta segunda visão quando expôs vários mandamentos e disse: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48). Ele aplicou a lei com o propósito da contínua santificação do crente e não para a sua justificação. Em Levítico 18.5 é feita a mesma aplicação da lei: “Os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles” (ou seja, naquele âmbito). Quando vemos que esta aliança começa com a graça: “Eu sou o Senhor, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êx 20.2), e acrescentamos a isto uma consideração dos fatos descritos acima, somos levados a vê-la como uma aliança cheia de graça. A aliança Mosaica, então, torna-se tanto um aio que tem a função de nos trazer a CRISTO, onde todos os tipos de aliança apontam para ele, como um padrão para guiar o comportamento dos crentes do AT e dos cristãos.
4. Aliança Palestina (Dt 29-30). Embora seja uma parte da renovação da aliança Mosaica, esta aliança é considerada por alguns separadamente. As portes são DEUS e Israel, as condições são que DEUS abençoará Israel se a nação permanecer fiel a Ele, e Ele a amaldiçoará se ela se virar contra Ele, como expresso nas bênçãos e maldições promulgadas do Monte Gerizim e do Monte Ebal (Dt 27.9ss.). Os resultados, depois de todas as bênçãos e maldições terem sido vivenciadas por Israel no decorrer da sua história, são aqueles ocorridos se e quando a nação se arrepender. DEUS a reunirá das partes mais distantes da terra, reestabelecerá a aliança e a abençoará. A garantia da aliança encontra-se nas ordenanças ao céu e à terra (Dt 30.19).
Esta aliança tem um aspecto unilateral - promessas e recompensas pela manutenção da aliança, e maldições como conseqüência de sua quebra. A garantia era dada para se ter a certeza de que aconteceria o arrependimento da nação de Israel (Dt 30.1-10). Ainda há um aspecto bilateral - Israel tem de se arrepender. Este arrependimento ocorrerá por causa da graça soberana de DEUS na vida dos judeus quando JESUS voltar (Zc 12.10-14; 13.6; cf. Is 66.19,20). As ordenanças de DEUS levam em consideração tanto o que o homem fará em sua liberdade quanto o que DEUS planeja fazer em sua soberana graça; estes dois elementos aparecem na aliança Palestina.
5. Aliança Davídica (2 Sm 7.4-16; Sl 89.3, 4,26-37; 132.11-18; cf. Is 42.1,6; 49.8; 55.3,4). Esta era basicamente uma aliança unilateral, em que DEUS primeiro prometeu a Davi um reinado seguro para o seu filho e sucessor, Salomão; e, depois, um reino que continuaria para sempre na pessoa do Messias. Isaías fala do próprio Messias tanto nesta aliança como no seu cumprimento (Is 42.1,6; 49.8). Eliã ainda tinha um elemento bilate-
ral, pois havia elementos condicionais relacionados ao rei (2 Sm 7.14,15).
6. Nova Aliança. Como na aliança do Sinai, com Moisés como mediador entre DEUS e o seu povo escolhido (Act 7.38; Gl 3.19), assim a nova aliança também foi estabelecida entre DEUS e o povo redimido, com CRISTO o Filho de DEUS, agindo como mediador (1 Tm 2.5; Hb 8.6; 9.15; 12.24). Em contraste, entretanto, a nova aliança é muito superior à antiga aliança Mosaica, porque é instituída com base em promessas superiores e em um sacrifício infinitamente superior (Hb 8.6; 9.23). Ela fala de um tempo em que DEUS escreverá a sua vontade dentro das mentes e corações do seu povo, de tal forma que os homens não precisarão mais ensinar uns aos outros qual é a vontade do Senhor, e quando Ele perdoará os pecados do povo de Israel (Jr 31.31-37). O escritor aos Hebreus usa a revelação da aliança do AT para provar que CRISTO é tanto o Redentor, como o Mediador para o perdão dos pecados do homem (Hb 9.7-9; 10.5-16). CRISTO se referiu a esta aliança quando discursava sobre a instituição da Ceia do Senhor. “Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento [ou da Nova Aliança]” (Mc 14.24).
Existe algum elemento condicional nesta aliança? Sim, até o momento em que o crente aceita CRISTO como o seu Salvador, e testifica que crê que o sangue de CRISTO foi derramado para a remissão dos seus pecados, e assim se torna individualmente participante da nova aliança. Ainda há um aspecto incondicional, unilateral e profético desta aliança, pois ela também fala de uma época em que, em todo Israel, todo judeu conhecerá as suas bênçãos. Certamente, na Era do Evangelho em que estamos vivendo, ainda não podemos afirmar que qualquer homem já não precisa ensinar ao seu vizinho ou irmão a lei de DEUS. Esta parte da aliança só pode ser aplicada à Época do Milênio.
Alianças TeológicasEstas alianças são assim chamadas porque são descobertas ao aplicarmos a definição de aliança a um acordo registrado nas Escrituras. Onde quer que estejam presentes fatores como partes contratantes, condições, resultados e garantia, existe uma aliança. Tais alianças, que alguns teólogos consideram tecidas em um tear e trama das Escrituras, são as alianças das obras, a aliança da graça. e a aliança da redenção. Estas são geralmente discutidas nos escritos dos teólogos da Reforma, que seguem a teologia da aliança de Johannes Cocceius (1603-1669). Aqueles que fazem objeções à classificação do acordo de DEUS entre Si próprio e Adão antes da queda do homem, como uma aliança de obras, e seu pacto com o homem para sua salvação depois da queda como uma aliança da graça, pode-se dizer o seguinte: (1) O pacto de DEUS com Davi em 2 Samuel 7 não é chamado ali de uma aliança, mas é chamado de concerto no Salmo 89.3,28. (2) Só é possível desenvolver uma verdadeira sistemática da teologia, através da aplicação de definições desenvolvidas de forma indutiva. É isto que é feito ao se estabelecer alianças teológicas. (3) Somos revestidos com a necessidade de repetir laboriosamente o pacto que DEUS anunciou a Adão quando foi criado, suas condições, resultados e sua classificação. Quando chamamos isto de aliança, estamos simplesmente usando um termo definitivo, ao invés de repetir dados desnecessariamente.
1. Aliança das Obras. As partes eram DEUS e Adão antes da Queda. As condições positivas eram: amar a DEUS, obedecê-lo e amar ao próximo. As negativas: não desobedecer a DEUS ou se rebelar contra Ele; não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Como podemos determinar o resultado positivo quando ele não é declarado? Muito simples. DEUS é santo e imutável, portanto, a forma como Ele lidou com a primeira ordem dos seres racionais, os anjos, é a maneira pela qual Ele deve lidar com todo o restante de suas criaturas. Estes anjos que o amavam e obedeciam, tornaram-se os anjos santos - eles foram confirmados na justiça; aqueles que se rebelaram tornaram-se anjos caídos. A árvore do conhecimento do bem e do mal no Éden era uma prova para o homem. Não comer dela representava obediência e amor; comer, significava desobediência e falta de confiança. Os resultados revelados nesta aliança eram vida pela obediência e amor, como para todos os anjos; e morte pela desobediência e rebelião, para os anjos caídos. Pelo fato de DEUS ser a verdade, a sua Palavra era a garantia.
2. Aliança da graça. As partes eram DEUS e o homem através do Senhor JESUS CRISTO, ou talvez melhor, DEUS, JESUS CRISTO e os homens à medida que estes se tornam unidos a CRISTO através da fé nele. Este conceito de aliança da graça entre o Pai e o Filho em que a salvação é oferecida aos pecadores pode ser encontrado em Efésios 1.3-6, onde está escrito que DEUS nos escolheu em CRISTO antes da fundação do mundo. Veja também 2 Timóteo 1.9; Tito 1.2; João 3.17; 17.4-10,21- 24. A condição é, novamente, a fé salvadora, expressa no AT por atos de fé como os de Abel (Hb 11.4), Abraão e Davi (Rm 4.3,6-8), e pela aceitação de JESUS CRISTO como revelado no NT. Os resultados são a vida eterna para os crentes, e a condenação eterna para aqueles que não crêem.
3. Aliança da redenção. Um debate entre os teólogos da aliança é a existência ou não de uma aliança de redenção, que seja adicional à aliança da graça. Charles Hodge era, nos Estados Unidos, o líder daqueles que fazem esta distinção e vêem duas alianças separadas. J. O. Buswell, Jr. argumenta veementemente que elas são apenas uma e a mesma (Systematic Theology, II, 122ss.).
A aliança da redenção pode ser definida como um acordo unilateral entre o Pai e o Filho, que contém uma segunda aliança entre DEUS e seu povo. Esta aliança aparece claramente em duas passagens: no Salmo 40.6-8, onde o Filho está conversando com o Pai, e fala do sacrifício que o Pai espera dele; e, em uma passagem que cita estes versículos, Hebreus 10.5-16, onde DEUS nos fala que tira a primeira aliança, chamada Mosaica, para estabelecer a segunda: E, nesta vontade “temos sido santificados pela oblação do corpo de JESUS CRISTO, feita uma vez [por todas]” (v.10). Então, nos é dito (Hb 10.15-17) que o ESPÍRITO SANTO endossou esta verdade quando profetizou a nova aliança em Jeremias 31.33,34. A compreensão de Archibald McCaig é particularmente útil neste ponto: “A ‘Nova Aliança’ aqui mencionada é praticamente equivalente à Aliança da Graça estabelecida entre DEUS e o seu povo remido, que novamente repousa sobre a eterna Aliança da Redenção feita entre o Pai e o Filho, que, apesar de não estar expressamente determinada, não pode ser considerada obscura em muitas passagens das Escrituras” (“Covenant, The New”, ISBE, II, 731).
É importante distinguir a aliança da redenção da nova aliança, uma vez que a aliança da redenção toma-se o teste mais importante na detecção de uma visão Unitariana, tal como encontrada nos ensinos de Karl Barth. Se não existe a Trindade ontológica das três pessoas na Divindade, não pode haver a aliança da redenção entre o Pai e o Filho. Uma vez que Barth ensina simplesmente 3 modos de revelação de uma única Pessoa, ele tem de rejeitar esta aliança. Seu Unitarianismo exclui uma aliança ou uma comunicação direta em palavras ou orações entre as Pessoas da Divindade.
A Inter-Relação das AliançasEsta ligação entre as várias alianças pode ser comparada a uma série de degraus - cada um sendo acrescentado e fundamentado naquele que o precede. O inter-relacionamento pode ser ilustrado pelo fato de que a aliança Davídica e as novas alianças são extensões que estão inseridas na aliança Abraâmica. Foi prometido a Abraão um reino e uma terra, que mais adiante são detalhados na aliança Davídica. Também lhe foi dado o evangelho, porque“... a Escritura... anunciou primeiro o evangelho a Abraão” (Gl 3.8); tudo isso é mais extensamente tratado na nova aliança.
Novamente, a aliança das obras, apesar de ter sido quebrada por Adão, e suas conseqüências terem caído sobre toda a humanidade, foi levantada por JESUS, pois Ele foi “nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei” (Gl 4.4,5). A aliança foi perfeitamente mantida por Ele para nós e em nosso lugar. Mais além, na cruz, Ele foi marcado com o castigo da lei que fôra quebrada por nós, que, por outro lado, somos salvos pela aliança da graça. Esta aliança depende do fato de CRISTO ter terminado por nós a aliança das obras: primeiro por ter cumprido as suas exigências, e segundo por ter suportado o castigo pelo pecado (Rm 10.4).Bibliografia, Karl Barth, Churck Dogma tics, Edinburg. T.& T. Clark, 1936. Louis Berkhof, Systematic Theology, Grand Ra- pids. Eerdmans, 1949. J. Oliver Buswell, Jr., A Systematic Theology ofthe Christian Faith, Grand Rapids. Eerdmans, 1962. K. A. Kitchen, Ancient Orient and Old Testament, Chicago. Inter-Varsity, 1966, pp. 90-102. Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, Grand Rapids. Eerdmans, 1963; By Oath Consigned, Grand Rapids. Eerdmans, 1968; “Cânon and Covenant”, WTJ, XXXII (1969), 49-67; “The Correlation of the Concepts of Canon and Covenant”, NPOT, pp. 265-279. George E. Mendenhall, Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East, Pittsburgh. Biblical Colloquium, 1955. John J. Mitchell, “Abram’s Understanding ofthe Lords Covenant”. WTJ, XXXII (1969), 24-48. J. Barton Payne. The Theology of the Older Testament, Grand Rapids. Zondervan, 1962; ״The Brith of Yahweh”, NPOT, pp. 240-264. Gottfried Quell and Johannes Behm, “Diatheke”, TDNT, II, 106-134. Gene M. Tucker, “Covenant Forms and Contract Forms”, VT, XV (1965), 487-503. Donald J. Wiseman, “The Vasal-Treaties of Esarhad- don”, /roo, XX (1958), 1-28. John M. L. Young, “Theology of Missions, Covenant Centered”, ChT, XIII (22 de novembro de 1968), 162-165. Veja também Aliança, Nova. R. A. K. e J. R.
ALIANÇA DE SALOs acordos ou pactos entre os indivíduos eram geralmente ratificados compartilhando uma refeição (Gn 31.44,54; Êx 24.7-11). Temperar com sal a comida que seria inserida significava a permanência e a inviolabilidade do acordo ou da aliança que estava sendo feita ou relembrada (2 Cr 13.5; Ed 4.14). Quando era feita uma aliança com DEUS, o alimento era primeiramente oferecido a Ele (Lv 2.13; Nm 18.19; Ez 43.24). Os nômades do Oriente Médio, ainda comem “pão e sal” juntos como sinal e selo de uma aliança de irmandade.
NOVA ALIANÇAEsta é uma providência de DEUS pela qual Ele estabeleceu um novo relacionamento de responsabilidade entre Si mesmo e o seu povo (Jr 31.31-34). A expressão nova aliança também é um sinônimo do NT e, portanto, refere-se aos 27 livros do NT, ou à própria Nova Aliança. Mas, neste artigo, a expressão é considerada apenas em ligação àquele relacionamento da aliança entre DEUS e o seu povo, o que é designado como uma nova aliança.
A escolha ou a designação da aliança. Quando mencionada pela primeira vez, esta aliança foi chamada de “nova" (Jr 31.31), porque foi estabelecida em oposição à aliança primária ou mais antiga de Israel, a saber, a aliança da lei Mosaica. Este mesmo contraste também é feito em Hebreus 8.6-13.
As provisões da aliança
1. A nova aliança provê um relacionamento de graça incondicional entre DEUS e “a casa de Israel e a casa de Judá". A freqüência do uso da expressão “Eu farei" em Jeremias 31.31-34 é surpreendente.
2. Ela provê a regeneração quando o crente recebe do Senhor uma mente e um coração renovados (Ez 36.26).
3. Ela provê a restauração ao favor e à bênção de DEUS (Os 2.19,20).
4. Ela inclui o perdão dos pecados (Jr 31.34b).
5. O ministério do ESPÍRITO SANTO, que vive em cada crente, é uma das suas provisões (Jr 31.33; cf. Ez 36.27). Isto também inclui o ministério de ensino do ESPÍRITO SANTO.
6. Ela provê a exaltação de Israel como cabeça das nações (Jr 31.38-40; cf. Dt 28.13). O fundamento da aliança. O fundamento de todas as bênçãos da aliança é o sangue de CRISTO. No cenáculo, na noite anterior à sua morte, o Senhor JESUS CRISTO afirmou que o cálice simbolizava “o sangue da nova aliança” (Mt 26.28), e que este sangue derramado seria o fundamento de todas as bênçãos daquela aliança. Os discípulos certamente não teriam pensado em outra aliança que não fosse aquela profetizada por Jeremias.
O povo da aliança. Não há dúvida de que a revelação da nova aliança no AT está ligada à nação de Israel. Isto é especificamente afirmado nas palavras de estabelecimento (Jr 31.31). Este fato é reafirmado em Isaías 59.20-21; 61.8,9; Jeremias 32.37-40; 50.4,5; Ezequiel 16.60-63; 34.25,26; 37.21-28. Isto também é uma dedução lógica do fato de que a contrastante aliança Mosaica foi feita com Israel, e do fato de que, em sua fundação, a perpetuação da nação de Israel e a sua restauração na terra estavam vitalmente ligadas a este fato (Jr 31.35-40). O NT acrescenta a verdade de que os crentes em CRISTO têm uma aliança melhor (Hb 8.6), e de que eles são ministros da nova aliança (2 Co 3.6).
Os amilenialistas entendem que o ensino do NT indica que as promessas da nova aliança estão se cumprindo agora, através da igreja, e que não haverá mais nenhum outro tipo de cumprimento além deste. Os pré-milenialistas não admitem um cumprimento exclusivo através da igreja e também ensinam que a aliança ainda é apenas para Israel, e será cumprida através dela no milênio; também pensam que a igreja tem alguma relação com a aliança, mas isto não substitui o futuro cumprimento do milênio através de Israel. A interpretação amilenialista é baseada em sua insistência de que através da igreja, durante esta época, todas as promessas de Israel estão sendo cumpridas, o que naturalmente inclui as promessas da nova aliança. A interpretação pré-milenialista é construída sobre uma nítida distinção entre o sistema de Israel e o da igreja (cf. O.T. Allis, Propkecy and the Church, pp. 154ss., e C.C. Ryrie, The Basis of the Premillennial Faith, pp. 105-125).
O cumprimento da aliança. Qualquer que seja a relação que a igreja tenha com a nova aliança, fica claro pelo NT que ela será cumprida nas suas provisões originais a Israel na segunda vinda de CRISTO (Rm 11.26,27). Não há dúvida de que a aliança a ser cumprida naquela época é a nova aliança, porque a referência a tirar o pecado é uma promessa contida na nova aliança. A pergunta é apenas: Quem é “Israel"? Quem será salvo então? e quem desfrutará os benefícios da nova aliança? Os pré-milenialistas, e até mesmo alguns amilenialistas (Charles Hodge, Epistle to the Romans, pp. 584-5), dizem que esta é uma referência ao povo judeu, mas outros amilenialistas insistem que é à igreja e que o cumprimento é agora, não na segunda vinda de JESUS CRISTO (Allis, op. cit., p. 156), Isto parece inconsistente com o princípio da pura interpretação, uma vez que a nação de Israel é mencionada de uma forma tão clara.
Os pré-milenialistas são confrontados com a questão da relação, se é que existe, do crente de hoje com a nova aliança. Alguns dizem que não há relação (J. N. Darby, Synopsis of the Books of the Bible, V, 286). Outros seguem a visão das notas da Bíblia de Referência de Scofield (p. 1297), que aplica uma nova aliança tanto a Israel no futuro como à igreja no presente. Alguns poucos vêem duas novas alianças - uma para Israel e outra para a igreja (L. S. Chafer, Systematic Theology, IV, 325). Note que todos concordam que haverá um cumprimento futuro para Israel, no milênio.
Quanto à relação da igreja com a aliança, parece que ela vai sendo mais bem entendida à luz do progresso da revelação. A revelação da nova aliança trazida pelo AT diz respeito apenas a Israel. O crente hoje é salvo pelo sangue da nova aliança derramado na cruz. Por este sacrifício do Salvador, o crente tem todas as bênçãos espirituais, e muitas das suas bênçãos são as mesmas que foram prometidas a Israel sob a revelação da nova aliança no AT. Entretanto, o crente não tem promessas de bênçãos relacionadas com a restauração da terra prometida, e ele não se tornou membro da sociedade de Israel. Ele é um ministro da nova aliança, porque não há outra base que não seja o sangue desta aliança para a salvação de qualquer pessoa hoje. Apesar disso, ao revelar estes fatos sobre a igreja e a nova aliança, o NT também revela que as bênçãos prometidas a Israel serão vividas por esta nação na segunda vinda de CRISTO (Rm 11.26,27).
Veja Igreja; Aliança; Reino.
Bibliografia. O, T. Allis, Prophecy and lhe Churck, Filadélfia. Presbyterian and Refor- med, 1945. Alva J. MeClain, The Greatness of the Kingdom, Grand Rapids. Zondervan, 1959, pp, 157-160. Leon Morris, “Covenant”, The Apostolic Preaching of the Cross, Grand Rapids. Eerdmans, 1955,pp. 60-107. Charles C. Ryrie, The Basis of the Premillennial Faith, Nova York. Loizeaux Bros., 1953. “Covenant Theology”, Dispensationalism Today, Chicago. Moody Press, 1965,pp. 177- 191. Wilber B. Wallis, “Irony in Jeremiah’s Prophecy of a New Covenant”, JETS, XII (1969), 107-110. Veja também a bibliografia do tópico Testamento. A LEI DA LIGAÇÃO: AMOR DE ALIANÇA PRODUZ COMPROMETIMENTO - (ISm 20.1-4) - BILBIA DA LIDERANÇA CRSTÃ - John C.Maxwell Perfil de Liderança - DAVI - A parceria com Jônatas o habilita a agüentar - (ISm 19.1—23.18) Nenhum líder obtém sucesso por conta própria, nem mesmo um grande líder a quem DEUS chamou de "homem segundo o meu coração" (At 13.22) e "menina dos (meus) olhos" (SI 17.8). Até mesmo Davi necessitava de jônatas. Nos tenebrosos dias em que se arrastava de uma caverna à outra para escapar das ameaças assassinas do rei Saul. Davi procurou o seu amigo Jônatas para receber força e encorajamento. Assumindo grande risco, Jônatas advertiu Davi e o aconselhou para que se refugiasse por algum tempo (ISm 19.2). Jônatas, esperando pacificar seu pai e reconciliar o rei com o seu amigo, falou bem de Davi. E, por um curto espaço de tempo, Saul sossegou, prometendo que Davi não morreria nas mãos dele. Porém, logo em seguida, as velhas animosidades se reacenderam, e Jônatas, mais uma vez, arriscou a sua vida para ajudar o seu querido amigo (ISm 20.30-33). Mesmo sabendo que DEUS tinha escolhido Davi, e não ele, para governar Israel, Jônatas permaneceu fiel ao seu companheiro até o fim da sua vida. Um versículo em especial descreve o valioso serviço prestado por Jônatas a Davi: "Então, se levantou Jônatas, filho de Saul, e foi para Davi, a Horesa, e lhe fortaleceu a confiança em DEUS" (ISm 23.16). Você dispõe de alguém que lhe fortalece a confiança em DEUS? Todos os líderes necessitam de leais amigos que os ajudem a perseverar em tempos difíceis. Embora jônatas fosse o príncipe real, ele exaltou e encorajou Davi, sabendo que arriscava o seu futuro trono. O capítulo 20 de I Samuel descreve as quatro características da amizade entre ambos, jônatas: estava disponível (vs. 1-4); era de confiança ( vs. 5-17); era vulnerável (vs. 18-33); e responsável (vs. 34-42). E, assim, jônatas conquistou a lealdade de Davi (v. 41). 18:1. E Jônatas o amou, como à sua própria alma. - Comentários Moody Cada um encontrou no outro a afeição que não tinham em sua própria família. Ligou é a mesma palavra hebraica usada em Gn. 44:30 para expressar o amor de Jacó para com Benjamim. Raras naturezas, como a de Jônatas, poucas vezes atingem lugares de destaque, e o registro de suas vidas são muito poucos. Mas conforme passam pelo mundo, fortalecem a fé do homem na humanidade, e deixam atrás de si uma fragrância que perdura. 4. Jônatas. . . deu a Davi. Cons. a troca de armaduras entre Glauco e Diomedes quando se encontraram antes de Tróia e assim confirmaram os votos de uma antiga amizade da família (Homero, A Ilíada, VI. 230). Jônatas, o filho do rei, deu todos os bens materiais; Davi, o filho de um homem pobre, deu só amor e respeito. Faz a gente se lembrar do presente que o Filho de DEUS dá á pobre humanidade. Talvez por isso Paulo se intitula escravo de CRISTO. Davi e Jônatas (18:1-30) - COMENTÁRIO MESQUITA ( AT ) Quando Davi acabou a sua entrevista com Saul, Jônatas ligou a sua alma e o seu destino a Davi (vv. 1-5). Davi era o rei eleito por DEUS e Jônatas, rapaz honesto, já estava a par disso. Sabia igualmente que um dia deveria ser o sucessor de seu pai por v' naturais. Preferiu a amizade com Davi a qualquer outro interesse. Como mais tarde confessou, sabia que Davi seria o rei e ele seria o segundo no reino (23:17). Estes versículos revelam a mais pura e santa amizade que já existiu entre dois homens, um tipo perfeito de CRISTO. O fato de Jônatas ter dado a sua capa a Davi, o seu me'il, e os seus vestidos, mad, que deviam ser as vestes militares, incluindo a sua espada e o seu arco e cinto, foi a mais patética demonstração de amizade que se poderia encontrar na terra Jônatas já sabia que não seria o, sucessor de seu pai, e, portanto, deveria ter ciúmes de Davi. Ao contrário, porém, mais o amou, como ficou demonstrado nos capítulos seguintes. Desta vez Davi ficou em palácio, com o posto de oficial do seu exército. Onde quer que fosse mandado, ia e se havia com tal habilidade que causava pasmo. Todos o amavam, inclusive os criados de Saul (v. 5). DAVI AMADO POR JONATAS ( 18: 1-9 ) - Comentário Bíblico Wesleyana Todo o episódio onde Davi luta contra Golias em nome de Jeová era de grande interesse para Jônatas. Mais cedo, Jônatas e seu escudeiro tinham corajosamente lutado contra toda uma guarnição dos filisteus, porque eles estavam convencidos de que o Senhor iria entregar os filisteus nas suas mãos ( 14: 6 , 12 , 15 ). Davi, de igual modo, desafiou Golias ", a batalha é do Senhor, e ele vos entregará na nossa mão" ( 17:47 ). O resultado parecia ser que Jônatas foi extremamente impressionados com Davi. Jônatas o amou como à sua própria alma (v. 1 ). O motivo para o amor de Jônatas parecia ser que ele viu em Davi um verdadeiro, corajoso guerreiro que, como ele havia confiado em DEUS contra todas as adversidades e viveu para contar a história. Nenhum outros homens em Israel, na medida em que a conta vai, havia se aventurado tão longe em se expor ao perigo real, mas com a firme convicção de que DEUS estava com eles para dar a vitória. Sem dúvida, esta não é a explicação completa para o amor de Jônatas, mas é bem verdade que as pessoas de personalidades ideais são, muitas vezes, embora nem sempre, elaborado em conjunto. Também não é possível explicar porque Davi amava Jônatas como ele fez. Houve um pacto afetuoso entre eles, aparentemente iniciado por Jônatas (v. 3 ). Comentários da Bíblia Diário Vivir (ESP) 18.1-4 Quando Davi e Jônatas se encontraram, fizeram-se amigos muito íntimos imediatamente. Sua amizade é uma das mais profundas e íntimas que registrou a Bíblia porque eles: (1) apoiaram sua amizade em um compromisso com DEUS, não só entre eles; (2) não permitiram que nada se interpor entre eles, nem sua carreira nem os problemas familiares; (3) uniram-se mais quando sua amizade foi provada; e (4) puderam permanecer amigos até o final. Jônatas, o príncipe do Israel, deu-se conta mais tarde que Davi, e não ele, seria rei (23.17). Mas isso não debilitou seu amor pelo Davi. Jônatas preferia perder o trono do Israel que a seu melhor amigo. Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia Amplificada - Bíblia Católica Edições Ave-Maria - Bíblia da Liderança cristã - John C Maxwell - Bíblia de Estudo Aplicação pessoal - CPAD
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP:Sociedade Bíblica do Brasil, 2006 - Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA:CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. - Bíblia NVI - Bíblia Reina Valera - Bíblia SWord - Bíblia Thompson - Bíblia VIVA - Bíblia Vivir
Bíblias e comentários e dicionários diversas da Bíblia The Word - Comentário Bíblico Moody - Comentário Bíblico Wesleyano
Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001 - Coleção Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes - Comentário Bíblico - John Macarthur
Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture Knowledge" - CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD - Dicionário Strong Hebraico e Grego - Dicionário Teológico, Claudionor de Andrade, CPAD - Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Enciclopédia Ilúmina - Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP - Gênesis - Comentário Adam Clarke - Série Cultura Bíblica - Vários autores - Vida Nova
Gênesis - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.
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Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Pr. Elienai Cabral - Revista CPAD
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - Lição 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes
Revista CPAD - ABRAÃO - 4º Trimestre de 2002 - ÊXITOS E FRACASSOS DO AMIGO DE DEUS - COMENTÁRIOS DE Pr. ELIENAI CABRAL
Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD - HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD - Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD - Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes
Tesouro de Conhecimentos Bíblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro:Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983
VÍDEOS da EBD na TV, da LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm -- www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008 - W. W. Wiersbe Expositivo