2º Trimestre de 2017 - Título: o Caráter do Cristão - Moldado Pela Palavra de DEUS e Provado Como Ouro Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato de Lima (Pr.Pres.ADPAR - Assembleia de DEUS em Parnamirim/RN) Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454 TEXTO ÁUREO
"Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá." (2 Cr 34.24)
VERDADE PRÁTICAQuando o povo se corrompe, DEUS levanta homens e mulheres como instrumentos de advertência contra o pecado.
LEITURA DIÁRIA Segunda - Pv 16.18 A soberba precede a ruína
Terça - Dn 4.17 DEUS tem domínio sobre os reinos dos homens
Quarta - Jn 4.2 DEUS é longânimo e grande em benignidade
Quinta - Nm 14.18b DEUS não tem o culpado por inocente
Sexta - Sl 51.17 DEUS não despreza um coração quebrantado
Sábado - 2 Cr 7.14 Quando a Igreja ora, DEUS sara a terra
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 34.22-2822 -Então, Hilquias e os enviados do rei foram ter com a profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate, filho de Harás, guarda das vestimentas (e habitava ela em Jerusalém na segunda parte); e falaram-lhe naquele sentido. 23 -E ela lhes disse: Assim diz o SENHOR, DEUS de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim: 24 - Assim diz o SENHOR: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá. 25 - Porque me deixaram e queimaram incenso perante outros deuses, para me provocarem à ira com toda a obra das suas mãos; portanto, o meu furor se derramou sobre este lugar e não se apagará. 26 - Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar ao SENHOR, assim lhe direis: Assim diz o SENHOR, DEUS de Israel, quanto às palavras que ouviste: 27 - Como o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante DEUS, ouvindo as suas palavras contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te tenho ouvido, diz o SENHOR. 28 - Eis que te ajuntarei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus habitantes. E voltaram com esta resposta ao rei.
OBJETIVO GERAL - Explicar que a fidelidade, fruto do ESPÍRITO, nos ajuda a permanecermos firmes na fé até a Segunda Vinda de JESUS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Mostrar quem era a profetisa Hulda; Saber que Hulda viu o tempo do avivamento; Explicar que Hulda foi levantada e usada por DEUS. INTERAGINDO COM O PROFESSORPrezado professor, procure dar ênfase ao fato de que os israelitas estavam vivendo um período de grande apostasia quando Josias foi levantado como rei. O povo de DEUS buscava os ídolos com entusiasmo, por isso, Ele levantou Hulda com uma mensagem contundente. O fato de Hulda ter sido levantada, pelo Senhor, como profetisa, nos mostra que, embora Israel fosse uma sociedade patriarcal, DEUS também usava as mulheres em funções de liderança. O Senhor usou Miriã como profetisa (Êx 15.20), Débora para julgar Israel no tempo dos juízes (Jz 4.4) e mais uma vez levantou uma mulher, Hulda, para chamar a atenção dos israelitas a respeito dos pecados que vinham cometendo. Com ousadia e coragem ela confrontou a nação sobre as consequências de seus pecados a fim de que se arrependessem e se voltassem para DEUS. O Senhor amava seu povo, por isso iria discipliná-lo. Só havia uma saída capaz de fazer com que Judá escapasse do juízo iminente, o arrependimento sincero. Mas, Hulda não profetizou somente o juízo de DEUS contra a rebeldia e o pecado, ela também anunciou um tempo de restauração e prosperidade que se daria no reinado de Josias (2 Rs 22.18-20).
PONTO CENTRAL - DEUS levanta homens e mulheres como instrumentos de advertência.
Resumo da Lição 9, Hulda, a Mulher que Estava no Lugar Certo I - QUEM FOI HULDA 1. Hulda. 2. Atividade que exerceu. 3. DEUS ouviu Hulda. II - HULDA VÊ O TEMPO DO AVIVAMENTO 1. Josias promove verdadeiro avivamento. 2. Aboliu a idolatria. 3. Resgatou a Lei do Senhor. III - HULDA É USADA POR DEUS 1. A dura mensagem de DEUS. 2. Hulda profetisa para o rei Josias. 3. O efeito da profecia sobre Judá e Jerusalém. Josias tomou de pronto algumas medidas: a) Convocação. b) "Subiu à Casa do Senhor". c) Fez um concerto com DEUS. d) Levou o povo a fazer concerto com DEUS. e) Aboliu por completo a idolatria. SÍNTESE DO TÓPICO I - Hulda foi escolhida pelo Senhor para trazer uma mensagem de arrependimento em um tempo de apostasia. SÍNTESE DO TÓPICO II - Hulda também profetizou um tempo de avivamento. SÍNTESE DO TÓPICO III - Hulda foi usada por DEUS para advertir o rei e os israelitas do pecado de apostasia. "As mudanças numa nação, ou numa igreja, só têm efeito se começarem pela liderança". SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO"O grupo designado por Josias procurou a profetisa Hulda. É difícil explicar porque eles desconsideraram servos de DEUS como Sofonias, Jeremias ou possivelmente Habacuque, que viviam naquele tempo. Ela era rara exceção, já que os homens normalmente ocupavam o cargo de profeta. Hulda, presumivelmente, havia se estabelecido como uma confiável porta-voz de DEUS. A sua inspiração profética nesta ocasião é justificativa suficiente para os servos do rei a terem procurado.
A palavra do Senhor através de Hulda consistia de dois pontos principais: (a) A ira de DEUS havia sido acesa e o julgamento viria sobre o povo por causa das práticas idólatras; (b) Josias, o rei de Judá não viveria para ver a destruição e a desolação resultante da ira de DEUS.
A importância das Escrituras tanto na vida pessoal como nacional é realçada nos versículos de 2 Reis 22. 8-20. O tema desta passagem é 'trazendo o livro de volta'. (1) A lei estava perdida dentro do próprio Templo; (2) Sua repercussão levou ao arrependimento; (9) O arrependimento leva ao reavivamento; (4) O reavivamento possibilita a prorrogação da pena, e inclina os corações à busca do perdão" (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed. Vol. I. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 385).
PARA REFLETIR - A respeito de Hulda, a mulher que estava no lugar certo, responda:
Quando Hulda exerceu o papel de profetisa?Num tempo em que esse ofício era predominantemente confiado a homens.
Hulda foi contemporânea de que reis?Ezequias, Manassés, Amom e Josias.
Onde estava o livro da Lei, no tempo de Josias?Estava perdido, na casa do Senhor.
Que previu Hulda em sua profecia?A destruição de Judá por causa da idolatria e a sua restauração, no reinado de Josias.
Que fez Josias em relação à idolatria?Determinou que todas as abominações fossem tiradas do meio de Israel.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 70, p40. SUGESTÃO DE LEITURA - Panorama da Bíblia, Profetas e Visionários e Mulheres que Ouviram a voz de DEUS Resumo Rápido da Lição 9, Hulda, a Mulher que Estava no Lugar Certo, Pr. Henrique TRÊS POSSÍVEIS ERROS NA Lição 9, Hulda, a Mulher que Estava no Lugar Certo - Segundo creio - Pr. Henrique, EBD NA TV
1- Afirmação da participação de Hulda desde Ezequias (A bíblia não diz sua idade, mas teria que ter então mais de 100 anos na época de Josias).
2- Afirmação de que Josias era 17º rei de Judá, enquanto que, na verdade era 16º se contarmos com Atalia. Se contarmos só reis masculinos era o 15º. 3- Na parte 2 - tópico 2 - está dizendo que aos 8 anos de governo Josias já tomou medidas contra a idolatria, mas a Bíblia diz assim - 3 Porque no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e no duodécimo ano começou a purificar a Judá e a Jerusalém, dos altos, e dos bosques, e das imagens de escultura e de fundição. OITAVO ANO COMEÇOU A BUSCAR - SOMENTE NO 12º ANO COMEÇOU A PURIFICAR. A lei deveria ser lida ao povo de sete em sete anos - Deuteronômio 31:9-13
9 E Moisés escreveu esta Lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca do concerto do Senhor, e a todos os anciãos de Israel. 10 E deu-lhes ordem Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na Festa dos Tabernáculos, 11 quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor, teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta Lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos Havia um livro de DEUS dentro da casa de DEUS que o sacerdote não sabia onde estava. Precisou do rei mandar o sacerdote retirar uma imagem de um ídolo de dentro do templo. A situação dos líderes religiosos no tempo de Josias era deplorável. ATRIBUTOS DO REI DE ISRAEL
Quando entrares na terra que te dá o SENHOR teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações que estão em redor de mim;15Porás certamente sobre ti como rei aquele que escolher o SENHOR teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos.16Porém ele não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito para multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho.17Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie; nem prata nem ouro multiplicará muito para si.18Será também que, quando se assentar sobre o trono do seu reino, então escreverá para si num livro, um traslado desta lei, do {original}) que está diante dos sacerdotes levitas.19E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao SENHOR seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, para cumpri-los;20Para que o seu coração não se levante sobre os seus irmãos, e não se aparte do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda; para que prolongue os seus dias no seu reino, ele e seus filhos no meio de Israel. Dt 17.14-20.
1 Sm 8.7-20
Agora, pois, ouve à sua voz, porém protesta-lhes solenemente, e declara-lhes qual será o costume do rei que houver de reinar sobre eles.10E falou Samuel todas as palavras do SENHOR ao povo, que lhe pedia um rei.11E disse: Este será o costume do rei que houver de reinar sobre vós; ele tomará os vossos filhos, e os empregará nos seus carros, e como seus cavaleiros, para que corram adiante dos seus carros.12E os porá por chefes de mil, e de cinqüenta; e para que lavrem a sua lavoura, e façam a sua sega, e fabriquem as suas armas de guerra e os petrechos de seus carros.13E tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras.14E tomará o melhor das vossas terras, e das vossas vinhas, e dos vossos olivais, e os dará aos seus servos.15E as vossas sementes, e as vossas vinhas dizimará, para dar aos seus oficiais, e aos seus servos.16Também os vossos servos, e as vossas servas, e os vossos melhores moços, e os vossos jumentos tomará, e os empregará no seu trabalho.17Dizimará o vosso rebanho, e vós lhe servireis de servos.18Então naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas o SENHOR não vos ouvirá naquele dia.19Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei.20E nós também seremos como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras. Josias foi corajoso e valente - interferiu na política e na religião de seu país e até do país vizinho. Repararam que Josias invadiu até o pais vizinho para acabar com a idolatria? Cidades da tribo de Israel, ao norte que não pertenciam a Judá. 2 Crônicas 34.5 E os ossos dos sacerdotes queimou sobre os seus altares e purificou a Judá e a Jerusalém. 6 O mesmo fez nas cidades de Manassés, e de Efraim, e de Simeão, e ainda até Naftali, em seus lugares assolados, ao redor. 7 E, tendo derribado os altares, e os bosques, e as imagens de escultura, até reduzi-los a pó, e tendo cortado todas as imagens do sol em toda a terra de Israel, então, voltou para Jerusalém. AS PROFETISAS NA BÍBLIA
1) Miriam
2) Débora
3) Hulda (vide estudo acima)
4) Noadias
5) Mulher de Isaías - E fui ter com a profetisa, e ela concebeu, e deu à luz um filho; e o Senhor me disse: Põe-lhe o nome de Maer-Salal-Has-Baz.Isaías 8:3
6) Ana
7, 8, 9, 10) As 4 filhas de Filipe, o evangelista (Atos 21.9). Hulda - Bíblia de Estudo Pentencostal - BEP - CPAD - 2Rs 22:1-20 - Rei Josias 22.1 JOSIAS. Josias foi o último dos reis justos de Judá. Já em tenra idade (aos dezesseis anos) começou a buscar o Senhor com toda dedicação (2 Cr 34.3) e, quatro anos mais tarde, começou a expurgar de Judá a religião falsa (2 Cr 34.3,4). Enquanto o templo estava sendo restaurado, Hilquias achou o livro da Lei escrito por Moisés (2 Cr 34.15). Surgiu daí um novo compromisso com a Palavra de DEUS, e todo o país experimentou uma renovação espiritual (23.1-30). Os profetas Jeremias, Sofonias e Habacuque ajudaram Josias no seu esforço de reconciliar o povo com DEUS; quanto à condição espiritual do povo nos tempos de Josias, ver Jr 1-12; Hc 1.2-4; Sf 1.1. 22.3 NO ANO DÉCIMO-OITAVO DO REI JOSIAS. A dedicação de Josias ao Senhor revela que um jovem (Josias estava com vinte e seis anos nessa ocasião) pode ser dedicado ao Senhor e à sua causa, assim como, ou ainda mais, do que muitos adultos. 22.8 O LIVRO DA LEI. O "livro da lei" que Hilquias achou, tratava-se da lei que fora dada "pelas mãos de Moisés" (2 Cr 34.14); era, sem dúvida, um exemplar do Pentateuco, ou seja: os cinco primeiros livros da Bíblia (cf. 23.25; Dt 31.24-26). Essa descoberta dá testemunho da mão providente e soberana de DEUS, cuidando da sua Palavra inspirada, protegendo-a da destruição pelos idólatras e apóstatas. Realmente, a inspirada Palavra de DEUS escrita é indestrutível (Is 40.8). 22.13 IDE E CONSULTAI AO SENHOR. Josias queria saber se os pecados de Judá tinham chegado a um ponto em que o juízo divino seria inevitável. (1) Através da profetisa Hulda, DEUS disse que seu povo, em breve, seria, sim, entregue na mão dos seus inimigos (vv. 14-17). Noutras palavras, quando o povo de DEUS persiste no pecado, atinge um ponto em que o castigo é inevitável. (2) Por um excessivo número de anos, o povo de DEUS, i.e., os israelitas, "zombaram dos mensageiros de DEUS, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do SENHOR subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve" (2 Cr 36.16). O avivamento espiritual por intermédio de Josias apenas adiou a destruição iminente de Judá, mas não pôde evitá-la (vv. 18-20; 23.24-27). 22.19 TEU CORAÇÃO SE ENTERNECEU, E TE HUMILHASTE. Josias agradou a DEUS porque se humilhara perante o Senhor. Humilhar-se diante de DEUS é uma das condições primordiais para sermos renovados e recebermos a sua graça. Humilhar-se diante de DEUS, abrange: (1) aceitarmos o castigo que DEUS nos aplica, como justo e de conformidade com o que merecemos (v. 13); (2) saber que nós, sem a graça de DEUS, somos escravos do pecado e da iniqüidade e que dependemos de DEUS para toda prática do bem (cf. Pv 3.7; Rm 12.3; 1 Co 1.4); (3) ter o coração quebrantado diante de DEUS, devido às lastimáveis fraquezas espirituais do ser humano (Sl 51.17; cf. Lv 26.40,41; Nm 12.3; 2 Cr 12.5,6; Pv 22.4); (4) temer a Palavra de DEUS com toda sinceridade (v. 11; 2 Cr 34.18,19). Hulda, mulher profetisa – Ministério do ESPÍRITO SANTO Hulda viveu na época do rei Josias que era neto do pior rei de Judá – Manassés. Apesar de ser o pior rei ainda alcançou salvação no fim de sua vida. Seu filho Amom segue seus pecados. Josias então é colocado como rei com 8 anos e asumiu definitivamente o desejo de agradar a DEUS aos 16 anos e com 26 comandou um avivamento. Hulda profetizou na época de Jeremias, de Sofonias e de Habacuque. Sua profecia era de juízo iminente contra Judá, mas retido por causa da aceitação de DEUS do rei Josias com seus feitos contra a idolatria e falta de conhecimento da palavra de DEUS. O povo vivia na idolatria e seu destino já era certo – o exílio na Babilônia Porém o rei Josias desviou temporariamente as maldições (Dt 28) de DEUS sobre ele e Judá. O que disse a profetisa Hulda em sua profecia? II Reis 22.14 Então foi o sacerdote Hilquias, e Aicão, Acbor, Safã e Asaías à profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Ticvá, o filho de Harás, o guarda das vestiduras (e ela habitava em Jerusalém, na segunda parte), e lhe falaram. 15 E ela lhes disse: Assim diz o SENHOR DEUS de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim: 16 Assim diz o SENHOR: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus moradores, a saber: todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. 17 Porquanto me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira por todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar, e não se apagará. 18 Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar o SENHOR, assim lhe direis: Assim diz o SENHOR DEUS de Israel, acerca das palavras, que ouviste: 19 Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o SENHOR, quando ouviste o que falei contra este lugar, e contra os seus moradores, que seria para assolação e para maldição, e que rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o SENHOR. 20 Por isso eis que eu te recolherei a teus pais, e tu serás recolhido em paz à tua sepultura, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar. Então tornaram a trazer ao rei a resposta. Hulda era pobre e esposa de um ropeiro do rei, Salum – Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate, filho de Hasrah - morava na periferia de Jerusalém. O termo hebraico evidentemente significa um distrito ou subúrbio da cidade. Duas Profetisas do Antigo Testamento têm nome de animais: Débora (abelha) e Hulda (doninha). Na bênção de Jacó e Moisés, Judá é “leão”, Benjamim, “o lobo” e Dã, a “serpente”. Doninha – Esta palavra ocorre somente em Lv 11.29, sendo mencionada entre os animais imundos, que se arrastam. Há, na Palestina, vários animais desta espécie, parecendo que aquele de que se trata aqui é o icneumon, que abundantemente se encontra nos lugares rochosos por toda a extensão das planícies cultivadas. Assemelha-se, sob certos aspectos, à doninha, e é também parecido com o furão, muito vulgar na Palestina. Pelo seu corpo comprido e curtas pernas foi provavelmente classificado entre os animais que andam rastejando. Com 26 anos Josias assume o governo totalmente e decide reconstruir o templo e seguir e obedecer a palavra de DEUS. Consulta feita à profetisa Hulda. Josias poderia ter convocado os profetas de palácio, pois os tinha, mas não o fez, ou porque não tivesse muita confiança neles ou porque desejasse a opinião de uma pessoa estranha aí. Segundo Jeremias, parece que os profetas do palácio não eram muito credenciados (Jer. 2:8; 5:31; 6:13; 14:14; 23:9-40). Hulda não revelou qualquer surpresa com o achado do livro porque lhe seria bem conhecido. Só no palácio era ele ignorado, porque a política anda sempre longe das coisas de DEUS, a não ser em casos tais como o de Josias e poucos outros. O que Hulda fez foi dizer o que estava para acontecer a Judá, coisas que Isaías já tinha dito. Os pecados acumulados em Judá produziriam os mesmos resultados que tinham produzido em Samaria. Apenas deu uma consolação a Josias: em virtude da sua fidelidade ao seu DEUS, não veria esse mal e em paz seria recolhido aos seus pais. Ela não se referiu à morte prematura de Josias na guerra contra Neco, do Egito, ou porque não interessasse ao caso ou porque lhe estivesse velado. Temos, pois, mais uma prova de que o livro achado era conhecido em Judá e por sua negligência a nação iria pagar caro. Afinal, quem foi Hulda? Existe esse nome na Bíblia mesmo? Sim, Hulda existe na Bíblia e existiu fisicamente! Seu nome significa “duração da vida”. Ela foi profetisa no tempo do rei Josias, por volta de 621 a.C. É um texto um pouco dramático sim… Josias deu início à reparação do templo e automaticamente isso trazia reparação à vida espiritual daquela nação, a saber, Israel. Um belo dia, Josias pediu que Hilquias fosse conferir o dinheiro para reformar a casa do Senhor. O que ele não esperava, era o “prêmio” que viria com essa conferência. O povo ansiava por uma nova vida sim, pois tinham total consciência de que estavam no erro, mas não tinham quem os “levasse de volta ao caminho”, digamos assim. Ou seja: ver seu vizinho ao lado pecar, desanimava profundamente ao tentar se santificar. Era povo de dura cerviz. Hilquias encontrou o livro da Lei e o leu perante Josias. Este ficou tão estarrecido pela não cumprimento da Lei do Senhor, que mandou consultarem um profeta acerca daquilo que estava determinado como castigo, tipo “Senhor, dá tempo de consertar? Socorro!”. Havia a identificação do pecado de idolatria em excesso. Hulda então entra em cena. Nessa época, segundo a Palavra, Jeremias, Sofonias e Habacuque eram vivos e podiam perfeitamente terem recebido a visita do sacerdote Hilquias, e dos demais que estiveram junto a Hulda. Mas o Senhor escolheu uma mulher para falar o que Ele queria que soubessem. Hulda foi um dos raros diamantes colocados entre pedregulhos na época da Lei. Hulda tinha uma autoridade tão grande no Senhor, que foi escolhida pelo sacerdote para buscar ao Senhor pelo rei. E ela sabia da responsabilidade que tinha para com o serviço do Rei dos Reis. Mesmo num tempo em que tudo parecia escuro, contrário, DEUS ainda falava. E por meio de uma mulher. Ela foi usada para transmitir a Palavra de DEUS - Hulda foi escolhida pelo Senhor naquele momento. Josias também ganha destaque, pois teve humildade em aceitar a palavra de DEUS através de Hulda – uma mulher. Há profetas para todos os momentos. Há quem te dê uma palavra na hora da dor, da alegria, da aflição, da vitória. Cada momento é diferente para DEUS, assim como é para nós. Nem sempre falamos de tudo com a mesma pessoa, não é mesmo? Você comenta sobre trabalho com seu pastor, mas comenta sobre vida sentimental com sua mãe. DEUS respeita essas diferenças também e tem uma criatividade imensa na hora de trabalhar na nossa vida dessa forma. Ele usa pessoas diferentes em momentos diferentes, para propósitos diferentes. Hulda, uma mulher devota ao DEUS vivo, recebeu e entregou a mensagem espiritual ao dispor do Senhor e foi honrada por isso. Talvez o rei Josias tenha dado mais crédito a Hulda pois ainda era muito jovem e ainda esperava ouvir melhores conselhos das mulheres e também os profetas homens só traziam mensagens de juízo. Cronologia Josias era reto aos olhos do SENHOR 2 Rs 22:1-2; 2 Cr 34:1-2, e temia a DEUS, muito mais quando acharam o Livro da Lei, e por causa do que seu conteúdo 2 Rs 22:8-11; 2 Cr 34:15-19, sendo que Josias queria apenas consultar DEUS.
A bíblia diz assim - 3 Porque no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e no duodécimo ano começou a purificar a Judá e a Jerusalém, dos altos, e dos bosques, e das imagens de escultura e de fundição. OITAVO ANO COMEÇOU A BUSCAR - SOMENTE NO 12º COMEÇOU A PURIFICAR.
2 Rs 22:13 Ide, e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do SENHOR, que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto acerca de nós está escrito.
A cronologia bíblica nos mostra que naquele tempo, o 18º ano do reinado de Josias 2 Rs 22:3 (começou a reinar com 8 anos, agora tinha 26 anos), embora já houvesse o ministério de Sofonias Sf 1:1, e de Jeremias Jr 1:1-2, e de Habacuque, a comissão sacerdotal foi procurar e consultar a profetisa Hulda, 2 Rs 22:14; 2 Cr 34:22
As Profetisas profetizavam em casa, e contavam para um HOMEM, portanto, Hulda NUNCA repreendeu o povo.
Provavelmente não foram procurados Jeremias, Sofonias e Habacuque, devido aos duros discursos contra a apostasia, coisa que os sacerdotes deviam odiar terrivelmente, o que fez com que eles procurassem Hulda.
Mas mesmo assim, querendo eles fugir da verdade, DEUS usou Hulda, que profetizou em sua casa (Jerusalém na segunda parte 2 Rs 22:14; 2 Cr 34:22), ela recebeu a mensagem diretamente de DEUS, e logo a seguir as contou para a comissão sacerdotal enviada pelo rei, e que levou a mensagem ao rei Josias 2 Rs 22:20; 2 Cr 34:28, uma mensagem de fúria de DEUS contra o povo 2 Rs 22:16-17, mas de misericórdia para com o rei 2 Rs 22:19-20 pelo seu temor e humilhação perante o SENHOR.
Isso que demonstra toda a apostasia do período:
- A lei tinha “sumido” apesar de estar dentro da casa do SENHOR - 2 Rs 22:8.
- Israel havia abandonado tanto a DEUS que até havia objetos de idolatria no templo
- E o maior de todos os sinais de apostasia foi que Hilquias e os sacerdotes, mesmo vendo Hulda receber a mensagem de DEUS, e informarem pessoalmente o rei sobre a ira do SENHOR, mesmo assim, eles estavam tão coniventes com a apostasia do povo, que foi necessário o próprio rei mandar eles tirarem os objetos pagãos que estavam no Templo do SENHOR.
2 Rs 23:4 E o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da porta, que tirassem do templo do SENHOR todos os vasos que se tinham feito para Baal, para o bosque e para todo o exército dos céus e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom e levou as cinzas deles a Betel.
Josias era temente a DEUS, muito ANTES de mandar os sacerdotes consultarem o SENHOR, Cronologicamente:
Reto aos olhos de DEUS 2Rs 22:1-2; 2Cr 34:1-2
Humilhação 2Rs 22:11; 2Cr 34:19
Consulta 2Rs 22:14; 2Cr 34:22
Profetizas do AT - Miriam (Ex 15:20.), Débora (Jz. 4: 4), Hulda (2 Reis 22:14), e a esposa de Isaías (Is. 8:3) são chamados profetisas, nenhuma tinha uma vocação permanente para o ministério. Miriam, Débora, Hulda só foram usadas apenas numa profecia registrada, e a esposa de Isaías nenhuma, ela só é chamada uma profetisa porque deu à luz a uma criança cujo nome tinha um significado profético. Uma quinta mulher mencionada como uma profetisa, Noadias, foi uma falsa profetisa (Ne. 6:14). AS PROFETISAS NA BÍBLIA 1) Miriam
2) Débora 3) Hulda (vide estudo acima)
4) Noadias 5) Mulher de Isaías - E fui ter com a profetisa, e ela concebeu, e deu à luz um filho; e o Senhor me disse: Põe-lhe o nome de Maer-Salal-Has-Baz.Isaías 8:3
6) Ana
7, 8, 9, 10) As 4 filhas de Filipe, o evangelista (Atos 21.9). Em Apocalipse vemos uma que se diz profetisa - Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da idolatria. Apocalipse 2:20
Seu ministério e exemplo
MIRIAM
Foi enviada adiante do povo - Mq 6:4
Levou o povo para a apostasia, sob o pretexto de adoração - Ex 15:20
Criticou Moises, na ambição de tomar o posto de Moisés, o condenando - Nu 12:1-2
Foi castigada pelo Próprio DEUS - Nu 12:10
Precisou da intercessão de Moisés - Nu 12:13
Foi um atraso para toda Israel - Nu 12:15
Resumindo Miriam:
Foi um mau exemplo, se tornou uma referência de castigo - Dt 24:8-9
DÉBORA
Juíza e profetisa, mulher patriótica - Jz 4:4
Ela não profetizava no templo, mas provavelmente em casa Jz 4:5 É bem plausível que todas as Profetisas recebiam mensagens diretamente de DEUS, e logo a seguir as contavam a um HOMEM, então este HOMEM que era um grande líder espiritual de Israel, mas não escolhido por DEUS para ser profeta (receber palavras diretamente de DEUS) é quem pregava, ensinava, repreendia, batalhava, etc.
No caso de Débora, esse grande líder foi Baraque.
Baraque foi chamado por DEUS a Libertar Israel das mãos de Jabim - Jz 4:6
Ela acompanhou Baraque na batalha Jz 4:9, já que Baraque tinha desânimo e pouca fé Jz 4:8, ao ponto de Débora precisar animá-lo para a batalha Jz 4:14, que não poderia mais ser anulada - Jz 4:12-13
Ela Comemora a vitória de Israel, junto a Baraque - Jz 5:1-31
Ela Reclama da indiferença das tribos a batalha, o que indica um período de grande apostasia - Jz 5:16-17;23
Resumindo Débora:
Se saiu muito bem, entregando corretamente a profecia de DEUS a Baraque 1Sm 12:11, sendo humilde ajudadora de Baraque, grande líder de Israel He 11:32
NOADIANotória falsa profetisa, um dos 3 piores inimigos de Neemias - Ne 6:9-14
ANAExemplo de vigor - Lc 2:36
Viúva piedosa - Lc 2:37
Fez uma anunciação messiânica - Lc 2:38
Mas Ana não fora uma pregadora. Ana serviu a DEUS ...em jejuns e orações, de noite e de dia. (Lc 2:37), e não pela pregação ou pelo pastorado.
Ela falou a outros que, como ela, estavam em busca da chegada de CRISTO a Israel para a redenção. (Lc 2:38)
Não há registros de quaisquer atos dela que qualquer mulher temente a DEUS não os possa fazer.
Qualquer mulher temente a DEUS pode jejuar ou orar, pode dizer a outra sobre JESUS CRISTO individualmente.
Ana nunca pregou, nunca procurou ser pastora, nunca falou ou orou publicamente antes.
Ainda há hipótese de que Ana estivesse no templo, somente a porta, como as mulheres faziam (Ex 38:8). Mas mesmo que estivesse no templo, o evento se trata de uma exceção
Resumindo Ana:
Essa anunciação feita por Ana no templo, não foi programada, e pode ser considerado como uma exceção, um dos eventos únicos que cercaram o nascimento singular de JESUS CRISTO, pois até os anjos anunciaram JESUS Lc 2:8-15
AS 4 FILHAS DE FILIPE
4 mulheres jovens Profetisas At 21:9 (Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam).
Paulo ou não escutou nenhuma delas, ou elas não foram usadas em nenhuma mensagem de DEUS para Paulo, pois foi necessário, o profeta Ágabo vir da Judéia (estado onde estava Jerusalém) (At 21:10), e ir até a Cesárea (cidade próxima á Fenícia) onde eles estavam (At 21:8), para que recebessem uma mensagem que foi considerada válida (At 21:11)
Resumindo as 4 filhas de Filipe:
A comissão da igreja parece ignorar as profecias delas, Talvez DEUS as tenha usado só para mensagens na igreja - DEUS enviou um profeta de longe - Ágabo.
CONCLUSÃONão se prova que houve, no Novo Testamento, mulher pregando a toda uma igreja reunida, ou mulher fazendo uma pregação (programada) a toda uma igreja reunida, programada para ouvi-la; As Profetisas que se saíram bem, eram todas mulheres exemplares e HUMILDES AUXILIARES DE algum ministério MASCULINO, o que coincide com o propósito bíblico da mulher: Ser uma ajudadora idônea ao homem.
Gn 2:18 E disse o SENHOR DEUS: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.
NUNCA DEUS APROVOU MULHER PREGAR A HOMENS.
1Co 14:34 As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.
NUNCA DEUS APROVOU MULHER ENSINAR, REPREENDER, QUASE XINGAR, DISCIPLINAR, ETC. A HOMENS.
1Tm 2:12 Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.
Aqueles que a usam estas passagens como desculpa para procurar ser pastora, e pregar em violação às proibições do Novo Testamento, estão realmente destorcendo a Palavra de DEUS para almejar suas próprias ambições pecaminosas.
Aqueles que tentam usar estas passagens, como licença para violar os inequívocos e claros ensinamentos da palavra de DEUS, não têm nenhum direito de subir em púlpito algum, ou preencher qualquer posição onde possam falar diante da igreja.
Josias derrubou os lugares altos de Jerusalém edificados por Salomão para o culto a Astarote e outras divindades (2 Rs 23:13). Derrubou também o altar construído em Betel por Jeroboão. Vale a pena ler a passagem sobre este acontecimento, porque nela é mencionado textualmente o rei Josias 286 anos antes, de acordo com 1 Rs 13:1-6: “E eis que, por ordem do Senhor, veio, de Judá a Betel, um homem de Deus; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. E ele clamou contra o altar por ordem do Senhor, e disse: Altar, altar! Assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti. E deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o Senhor falou: Eis que o altar se fenderá, e a cinza, que nele está, se derramará. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei a palavra do homem de Deus, que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a sua mão de sobre o altar, dizendo: Pegai-o! Mas a sua mão, que estendera contra ele, se secou, e não podia tornar a trazê-la a si. E o altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara por ordem do Senhor. Então respondeu o rei, e disse ao homem de Deus: Suplica ao Senhor teu Deus, e roga por mim, para que se me restitua a minha mão. Então o homem de Deus suplicou ao Senhor, e a mão do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes.” Josias cumpriu integralmente as palavras do profeta, como se vê no texto de 2 Rs 23:15:20, quando profanou as sepulturas dos sacerdotes do tempo de Jeroboão, bem como matou os sacerdotes de seu tempo que serviam em Betel queimando seus ossos sobre o altar. Por que Josias não consultou a um dos profetas contemporâneos de Hulda como Jeremias, ou Sofonias, ou Habacuque, em vez dela? Creio que porque era muito jovem e preferiu ouvir uma mulher (recebia muita influência de sua mãe, creio eu, já que seu caráter não foi formado por seu pai e avô). Também os profetas Jeremias, Sofonias e Habacuque se atinham a profetizar o juízo de DEUS sobre a nação e Josias queria saber sobre ele mesmo. também a profetiza era esposa de um de seus ropeiros e era de confiança. A lei deveria ser lida ao povo de sete em sete anos - Deuteronômio 31:9-139 E Moisés escreveu esta Lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca do concerto do Senhor, e a todos os anciãos de Israel. 10 E deu-lhes ordem Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na Festa dos Tabernáculos, 11 quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor, teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta Lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos Lição 9, Hulda, a Mulher que Estava no Lugar Certo I - QUEM FOI HULDA 1. Hulda. 2. Atividade que exerceu. 3. DEUS ouviu Hulda. II - HULDA VÊ O TEMPO DO AVIVAMENTO 1. Josias promove verdadeiro avivamento. 2. Aboliu a idolatria. 3. Resgatou a Lei do Senhor. III - HULDA É USADA POR DEUS 1. A dura mensagem de DEUS. 2. Hulda profetisa para o rei Josias. 3. O efeito da profecia sobre Judá e Jerusalém. Josias tomou de pronto algumas medidas: a) Convocação. b) "subiu à Casa do Senhor. c) fez um concerto com DEUS. d) levou o povo a fazer o concerto com DEUS. e) Aboliu por completo a idolatria. Comentários de Vários Livros com algumas modificações do Pr. Henrique Hulda - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo - AT e NT 2 Reis 22:11-20 O Respeito de Josias pelo Livro da Lei e pelos Mensageiros de DEUS Nós não ouvimos mais falar da reforma do templo: sem dúvida aquela boa obra continuou bem. Mas o livro da Lei que foi encontrado nele nos ocupa agora, e com toda razão. Ele não é guardado no gabinete do rei como uma peça de antiguidade, uma raridade a ser admirada, mas é lido diante do rei. Aqueles que colocam a mais legítima honra em suas Bíblias, que as estudam e convivem com elas diariamente, se alimentam daquele pão e caminham por aquela luz. Os homens de honra e de negócios devem considerar que o conhecimento da palavra de DEUS deve ser seu negócio e honra. Agora temos aqui: I As impressões que a leitura da Lei causou em Josias. Ele rasgou suas vestes, como alguém envergonhado do pecado de seu povo e que temia a ira de DEUS. Fazia tempo que ele tinha pensado que a situação do seu reino estava mal, por causa das idolatrias e das impiedades que tinham sido encontradas no meio dele, mas não imaginava que estivesse tão mal como percebeu que estava pelo livro da Lei agora lido para ele. O rasgar de suas roupas significou o rasgar de seu coração por causa da desonra feita a DEUS e a ruína que ele viu cair sobre seu povo. II O pedido que ele fez a DEUS depois disso: Ide e consultai ao Senhor por mim (v. 13). 1. Podemos supor duas coisas que ele desejou saber: — “Perguntai: (1) O que faremos? Que curso devemos tomar para afastar a ira de DEUS e evitar os castigos que nossos pecados têm merecido.” Convicções de pecado e da ira devem nos fazer perguntar: O que é necessário que nós façamos para nos salvar? Com o que viremos diante do Senhor? Se você vai perguntar assim, pergunte logo, antes que seja muito tarde. (2) “Pelo que podemos esperar e devemos providenciar.”? Ele reconhece: “Nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro. Se essa for a regra do direito, certamente nossos pais erraram muito.” Agora que o mandamento reviveu o pecado, e apareceu como pecado. No espelho da Lei, ele viu os pecados de seu povo como mais numerosos e mais abomináveis do que antes os vira, e mais excessivamente pecaminosos. Ele infere daí: “Certamente grande é o furor do Senhor que se acendeu contra nós. Se essa for a palavra de DEUS, como sem dúvida é, e se Ele for fiel à sua palavra, como sem dúvida será, estaremos todos arruinados. Eu jamais pensei que as ameaças da Lei fossem tão severas, e as maldições da aliança tão terríveis, como agora as encontro; é hora de refletirmos sobre nós mesmos, se elas estão em vigor contra nós.” Note: Aqueles que estão verdadeiramente apreensivos do peso da ira de DEUS não podem senão estar muito solícitos em obter o seu favor e desejosos de saber como podem fazer as pazes com Ele. Os magistrados perguntam em favor de seu povo e estudam como evitar os castigos de DEUS que eles vêem pendendo sobre eles. 2. Essa pergunta Josias enviou: (1) Por meio de alguns de seus grandes, os quais são nomeados no versículo 12, e novamente no versículo 14. Dessa forma, ele honrou o oráculo, empregando aqueles de primeira linha para consultá-lo. (2) À profetisa Hulda (v. 14). O espírito de profecia, esse inestimável tesouro, às vezes não era posto nos vasos de barro, mas nos vasos mais fracos, para que a excelência do poder fosse de DEUS. Miriã ajudou a conduzir Israel para fora do Egito (Mq 6.4), Débora o julgou, e agora Hulda o instruiu na mente de DEUS, e o fato de ela ser esposa não prejudicava em nada sua atuação como profetisa: Venerado seja, entre todos, o matrimônio. Era uma dádiva para Jerusalém que, quando as Bíblias eram escassas eles tinham profetas, como mais tarde, quando a profecia se tornou mais escassa, eles tivessem mais Bíblias. Pois DEUS jamais se deixa ficar sem testemunhas, porque aí os pecadores ficam sem desculpas. Jeremias e Sofonias profetizaram nesse tempo, mas os mensageiros do rei fizeram de Hulda o seu oráculo, provavelmente porque, tendo o seu marido um lugar na corte (pois ele era o guarda das vestiduras), eles tivessem dela maior e mais longo conhecimento e maiores seguranças do seu chamado do que de qualquer outro; é provável que eles a tivessem consultado em outras ocasiões e comprovado que a palavra de DEUS em sua boca era verdadeira. Ela estava próxima, pois morava em Jerusalém, em um lugar chamado Mishneh, a segunda fileira de edifícios a partir do palácio real. III A resposta que ele recebeu de DEUS para a sua pergunta. Hulda não a respondeu na linguagem de alguém da corte — “Por favor, dê meu humilde serviço à sua Majestade e faça-o saber que esta é a mensagem que eu tenho para ele da parte do DEUS de Israel;” mas, na linguagem de uma profetisa, falando da parte daquele diante de quem todos estão no mesmo nível — Dizei ao homem que vos enviou a mim (v. 15). Até os reis, que embora sejam deuses para nós, são homens para DEUS, e assim serão tratados. Pois para com ele não há acepção de pessoas. 1. Ela o fez saber que castigos DEUS tinha reservado para Judá e Jerusalém (vv. 16,17): O meu furor se acendeu contra este lugar. E o que é o próprio inferno senão o fogo da ira de DEUS aceso contra os pecadores? Observe: (1) O grau e a duração dele. Está tão aceso que não se apagará. Saiu o decreto; é muito tarde agora para pensar em evitá-lo. A iniqüidade de Jerusalém não será purificada com sacrifício ou oferta. O inferno é um fogo inextinguível. (2) A relação que ele tem: [1] Com os seus pecados: “Eles os têm cometido, por assim dizer, com intenção, e no propósito de provocar-me à ira. É um fogo aceso com os próprios gravetos deles. Eles queriam me provocar e, finalmente, conseguiram”. [2] Com as ameaças de DEUS: “O mal que eu trago é de acordo com as palavras do livro que o rei de Judá leu. A Escritura está cumprida nele. Aqueles que não se curvavam pelo preceito se curvarão pela punição”. DEUS não será menos terrível para os pecadores impenitentes do que aparece em sua palavra. 2. Ela o fez saber que misericórdia DEUS tinha reservado para ele. (1) Tem destaque a sua grande ternura e preocupação pela glória de DEUS e pelo bem-estar do seu reino (v. 19): O teu coração se enterneceu. Note: DEUS distinguirá aqueles que se distinguem. A maioria do povo estava endurecida e seus corações não eram humildes, assim foram os reis ímpios que lhe precederam, mas o coração de Josias se enterneceu. Ele recebeu as impressões da palavra de DEUS, tremeu com ela e se submeteu a ela. Ele foi extremamente afligido pela desonra feita a DEUS pelos pecados de seus pais e de seu povo. Ele temia os castigos de DEUS, os quais ele via caindo sobre Jerusalém, e os desaprovou severamente. Isso é ternura de coração, e dessa forma ele se humilhou perante o Senhor, e expressou esses piedosos sentimentos rasgando suas vestes e chorando diante de DEUS, provavelmente em seu aposento. Mas aquele que vê em segredo diz que foi perante Ele, e Ele ouviu, e colheu todas as lágrimas de sua ternura em sua garrafa. Note: Aqueles que mais temem a ira de DEUS são os que menos probabilidade têm de senti-la. Parece que aquelas palavras (Lv 26.32) afetaram muito a Josias: Eu assolarei a terra. Pois quando ele ouviu da assolação e da maldição, isto é, que DEUS os desampararia e os separaria para o mal (pois até que acontecesse, não estavam nem desolados nem amaldiçoados), então ele rasgou suas roupas: A ameaça comoveu seu coração. (2) É concedida uma prorrogação até depois da sua morte (v. 20): Eu te ajuntarei a teus pais. Então, os santos, sem dúvida, tinham uma perspectiva confortadora de felicidade do outro lado da morte, do contrário, serem reunidos a seus pais não seria, com tanta freqüência, o conteúdo de uma promessa como nós vemos que essa foi. Josias não poderia ser bem sucedido em evitar julgamento em si, mas DEUS lhe prometeu que ele não viveria para vê-lo, o que (considerando principalmente que ele morreu no meio de seus dias, antes de ter quarenta anos) teria sido apenas uma pequena recompensa por sua eminente piedade se não existisse outro mundo no qual ele seria ricamente recompensado (Hb 11.16). Quando o justo é retirado, ele entrará em paz (Is 55.1,2). Isso é prometido para Josias aqui: Tu serás ajuntado em paz em tua sepultura, o que não se refere ao modo de sua morte (pois ele foi morto em batalha), mas ao tempo dela. Ela ocorreu pouco antes do cativeiro na Babilônia, daquela grande tribulação, em comparação com o qual o resto não era nada, de maneira que se pode dizer que ele, verdadeiramente, morreu em paz, que não viveu para sofrer aquilo. Ele morreu no amor e no favor de DEUS, que asseguram uma paz tão forte que nenhuma circunstância de morte, nenhuma, nem mesmo morrer no campo de batalha, pode alterar sua natureza ou interrompê-la. Hulda - Originais - Strong Português - חלדה Chuldah - Hulda = “doninha”1) uma profetisa na época do rei Josias a quem Josias consultou buscando uma opinião de autoridade a respeito do livro da lei encontrado por Hilquias Harás - Strong Português - חסרה Chacrah - Harás = “falta” “muito pobre”
1) avô de Salum que era o marido de Hulda, a profetisa Profetiza - נביאה n ̂ebiy’ah - 1) profetisa
1a) tipo antigo dotada com o dom da música (Miriã)
1b) forma posterior consultada em busca duma palavra (Hulda)
1c) falsa profetisa (Noadias)
1d) esposa do profeta Isaías Salum - שלום Shalluwm ou (forma contrata) שׂלם ShallumSalum = “retribuição”
marido de Hulda, a profetisa, no reinado do rei Josias, de Judá. Tocate - תוקהת TowqahathTocate = “esperança”
1) pai de Salum, o marido da profetisa Hulda na época de Josias, rei de Judá Esperança - תקוה Tiqvah
Emissários enviados a Hulda - Hilquias - ACBOR , AIÇÃO, ASAlAS - Enciclopédia de Bíblia,Teologia e Filosofia ACBOR No hebraico, rato, roedor, designado no Antigo Testamento. Um oficial de Josias (II Reis 22:12,14; Jer. 26:22; chamado Abdom, em II Crô 34:20 (cerca de 624 A.C.). Era filho de Micaías (II Reis 22:12), e pai de Elnatã (Jer. 26:22). Josías ordenou que ele fosse com outros consultar a profetisa Hulda, acerca do recém-descoberto livro da lei. (S ) AIÇÃO No hebraico significa meu Irmão levantou-se ou irmão do inimigo. Um dos quatro homens de distinção a quem Josias enviou para consultar a profetisa Hulda, a respeito da lei (ver II Reis 22:12-14). Ele e seus familiares foram poupados pela proteção conferida ao profeta Jeremias (ver Jer. 26:24 ; 39:4), o qual, de outro modo, poderia ter morrido. Era pai de Gedálias, a quem Nabucndonosor tornou-se governador da terra, após a destruição de Jerusalém. (FA S Z) ASAlAS No hebraico, realizador, ou, então, Yahweh fez. 1- Uma das pessoas enviadas pelo rei Josias para consultar a profetisa Hulda, acerca do livro da lei, encontrado no templo (ver II Reis 22:14). Ver também II Crônicas 34:20. Hulda - Josias - Dicionário Wycliffe - CPAD AICÃO (Wycliffe) Filho de Safã, o escriba. Ele estava com Safã e Hilquias, o sacerdote, quando Safã leu ao rei Josias uma cópia da Lei encontrada durante os reparos no Templo. Ele foi enviado com Hilquias, Safã, Acbor e Asaías para perguntar a Hulda sobre as profecias relacionadas ao futuro de Judá, em vista das maldições descritas na Lei (2 Rs 22.8-14). Por meio da proteção de Aicão, Jeremias foi salvo da morte nas mãos de falsos profetas (Jr 26.24). Aicão foi pai de Gedalias, governador de Judá sob o domínio da Babilônia (2 Rs 25.22). ASAÍAS (Wycliffe) 1. Servo do rei Josias, membro de uma delegação enviada a Hulda, a profetisa, para perguntar sobre o significado das palavras do livro da lei encontrado durante a restauração do Templo (2 Cr 34.20). CIDADE BAIXA (Wycliffe) A residência da profetisa Hulda (2 Rs 22.14; 2 Cr 34.22). O termo hebraico evidentemente significa um distrito ou subúrbio da cidade. Algumas traduções trazem o termo “Cidade Baixa” enquanto em outras se lê “região baixa”. O mesmo termo é traduzido como “baixa” em Sofonias 1.10 onde a referência é a uma região da cidade. HARAS (Wycliffe) Avô de Salum, marido de Hulda, a profetisa que foi consultada a respeito do livro da lei encontrado durante o reinado de Josias (2 Cr 34.22). É mencionado em 2 Reis 22.14. HILQUIAS (Wycliffe) Filho de Salum (ou Mesulão) e descendente de Zadoque que foi sumo sacerdote nos dias do rei Josias. Foi também um ancestral de Esdras (1 Cr 6.13; 9.11;Ed 7.1). Foi em parte sob a sua liderança que o grande avivamento teve lugar durante o reinado de Josias. Durante a reparação do Templo, Hilquias descobriu “o livro da Lei na casa do Senhor”. Esta pode ter sido uma cópia “fundamental", assim como hoje colocamos pedras fundamentais. O livro foi trazido pelo rei, que após lê-lo, ficou convencido do grande pecado de seu povo. Ele pediu a Hilquias e a outros; “Consultai ao Senhor por mim”. Hilquias dirigiu-se a Hulda, a profetisa, e por meio dela recebeu do Senhor o pronunciamento do julgamento sobre Judá, mas conforto e bênçãos pessoais a Josias, Hilquias desempenhou um papel de liderança na reforma que se seguiu, marcada por uma momentânea observação da Páscoa (2 Rs 22-23; 2Cr 34-35). P. C. J. HULDA (Wycliffe) Mulher de Salum, guarda das roupas na côrte de Josias, que viveu na cidade baixa de Jerusalém como uma reconhecida profetisa. Quando Josias sentiu-se condenado pelo livro da lei, encontrado durante a reforma do Templo, enviou oficiais para inquirirem de DEUS quanto ao seu significado. Embora Jeremias fosse contemporâneo, eles foram até Hulda, que profetizou o juízo contra a nação, mas a paz para Josias; ele, então, iniciou as reformas (2 Rs 22.14-20). Escavações - Debaixo das lajes pavimentadas corria um grande aqueduto talhado em um leito rochoso pelos trabalhadores de Herodes (BA, XXXIII [1970], 47-60), Foram descobertas escadas monumentais que levavam da antiga cidade de Davi para uma das portas de Hulda, no muro sul do Templo de Herodes. Debaixo de uma destas portas foi encontrado um túnel talhado na rocha que, de acordo com o Mishnah, pode ter servido para o acesso sacerdotal ao santuário. História - Durante o reinado de Josafá em Judá, os levitas foram encarregados de percorrer o reino com o “livro da lei” e permanecer em cada localidade durante o tempo necessário para ensinar ao povo a respeito de DEUS e de sua Palavra (2 Cr 17.7-9). Josafá também inaugurou um tribunal em Jerusalém sobre o juízo do Senhor e sobre as causas judiciais” (2 Cr 19.8-10), e selecionou os levitas que iriam formar aquele corpo de santos conselheiros. Quando Joiada, o sumo sacerdote, procurou eliminar a influência do culto a Baal que Atalia havia introduzido em Jerusalém, ele foi ajudado pelos heróicos esforços dos levitas, e o cruel usurpador foi deposto e executado. Joás foi colocado no trono de Judá (2 Cr 23.1-21), e os levitas foram usados para ajudar a reparar o Templo. Na reforma instituída por Ezequias, os levitas ficaram na vanguarda do movimento que restabeleceu o programa de Davi para a adoração espiritual (2 Cr 29.12-16). Eles foram responsáveis pela restauração do programa do coro que tinha muito a ver com a renovação que estava em curso. Os planos e as sugestões de Davi foram executados detalhadamente (2 Cr 29.25-30). Alguns levitas compuseram salmos durante esse período. Quando Josias subiu ao trono, percebeu que era bastante fácil projetar as forças que iriam garantir suas reformas, porque os levitas haviam preparado o terreno com uma dedicação e fidelidade fora do comum (2 Cr 34.12,13). O movimento da reforma já estava progredindo por causa dos efetivos ensinos aos levitas (2 Cr 35.3); portanto, o programa completo de Davi tomou-se totalmente operacional. Cantores, mestres, porteiros, guardas da porta e ajudantes receberam funções específicas para executar sua parte nessa história que estava rapidamente se desenrolando. Entretanto, não podemos minimizar a influência dos sacerdotes, de Hulda, de Jeremias, de Sofonias e de Habacuque, embora a vigorosa atitude de Josias tenha sido a grande propulsora desta reforma. Nenhuma palavra confiável sobre o trabalho e a vida dos levitas durante o exílio chegou até nós. Durante mais de 50 anos em uma terra estranha e sem o templo, os cativos esperaram a prometida libertação. Daniel e Ezequiel exerceram uma importante influência sobre esses exilados, mas o que dizer a respeito dos sacerdotes e dos levitas? Essa reposta não é imediata. Durante esses anos nasceu a idéia da sinagoga, salmos foram escritos, e manuscritos foram copiados e preservados; provavelmente, foi dessa maneira que o programa de ensino dos levitas conseguiu progredir. Mulheres - As mulheres participavam das artes, como por exemplo, do canto e da dança (Êx 15.20; Js 21.19-21; 2 Cr 35.25), assim como da tecelagem habilidosa para o Tabernáculo (Êx 35.25,26). Elas podiam participar de negócios bem como adquirir e vender propriedades (Pv 31.16; Act 5.1), e também da fabricação e venda de vestes de linho e tendas (Pv 31.24; Act 16.14; 18.2,3). Algumas até desempenharam um papel importante na vida política e militar, como, por exemplo, Débora, Bate-Seba (1 Rs 1.11ss.), e duas mulheres sábias em Israel (2 Sm 14.2-20; 20.16-22). Hulda, a profetisa, foi consultada com respeito ao juízo de DEUS exposto no livro da lei recém-encontrado, e trouxe uma mensagem profética ao rei (2 Rs 22.14-20). Somente aos homens em Israel era exigido que comparecessem às três festas anuais (Êx 23.17), mas esta ordenança parece ter sido uma concessão humana par causa das inconveniências do nascimento de crianças e da responsabilidade da mulher para com os filhos no lar (cf. 1 Sm 1.22). Ela possuía um direito total de participar, quando sua situação no lar permitia que comparecesse (Nm 6.2; Dt 16.11,14). Ela poderia até ir sem o seu marido às ministrações mensais (lua nova) e semanais (sábado; 2 Rs 4.23). As mulheres podiam “levar a notícia” (Sl 68.11) ou “anunciar as boas-novas”. A restrição delas a um “pátio das mulheres”, separado, no Templo de Herodes (Josefo, Ant. xv. 11.5; Wars v.5.2), era uma inovação intertestamentária e não bíblica que se desenvolveu a partir do judaísmo corrompido pelo contato com o mundo helenista (J. B. Payne, The Theology of the Older Testament, Grand Rapids. Zondervan, 1962, p. 229). HULDA - Dicionario Champlin No hebraico, «doninha». Esse era o nome da esposa de Salum. Ela era profetisa. Durante o reinado de Josias, ela residia em Jerusalém, no bairro chamado Cidade Baixa. Ver II Reis 22:14-20; II Crô. 34:22-28 e comparar com Sof. 1:10. Um rolo da lei mosaica fora descoberto naquele lugar, pelo sumo sacerdote Hilquias, em cerca de 623 A.C. Hulda foi consultada no tocante a denúncias contidas no rolo. Em vista disso, ela anunciou julgamento contra Jerusalém, para um futuro não muito distante; mas também afirmou, diante de Josias, que isso sucederia somente depois de sua morte. Só tomamos conhecimento da existência dessa mulher por acidente, por causa dessa circunstância. Observamos que os profetas Jeremias e Sofonias agiam ativamente como tais, nesse tempo, pelo que é curioso que essa mulher tenha sido consultada pelo próprio rei. Só podemos supor que o ofício de profetisa, embora menos frisado no Antigo Testamento que o de profeta, deve ter sido consideravelmente respeitado, embora talvez menos do que nas culturas pagãs. Alguns intérpretes encontram um problema na sorte que ela declarou para o rei Josias. Ela disse que ele seria recolhido aos seus pais «em paz». No entanto Josias morreu em batalha (II Reis 23:29,30). Portanto, ou a profetisa falhou quanto a esse detalhe, conforme muitos intérpretes pensam, ou então, a paz de que ela falou deve ser compreendida como comparativa: Josias não morreu em um período de grande catástrofe nacional. JOSIAS - Dicionario Champlin No hebraico, «fundado por Yah», ou «Yah sustenta». Ele foi o décimo sétimo rei de Judá. A forma grega do nome, que transliterada para o português é tosías, encontra-se em Mat. 1:10,11. Esboço: I. Caracterização Geral II. Sumário de Informes Históricos III. História Contemporânea I. Caracterização Geral Era filho de Amom, a quem sucedeu no trono como o décimo sétimo monarca de Judá, a nação do sul. Seus anos de governo real foram cerca de 639-609 A.C. Tornou-se rei com a tenra idade de oito anos. A Bíblia diz a seu respeito: «Fez ele o que era reto perante o Senhor, andou em todo o caminho de seu pai Davi e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda. (II Reis 22:2). Josias iniciou a reforma do culto no templo de Jerusalém, aboliu a idolatria por todo o seu reino e começou a restaurar, materialmente, o templo. Durante o seu governo foi achado o livro da lei (o que, na opinião de alguns eruditos modernos, tomou-se posteriormente o âmago do nosso livro de Deuteronômio), por Safã, o escriba. Esse documento, com a ajuda do sumo sacerdote Hilquias, foi utilizado por Josias como a base e a inspiração de suas reformas religiosas. Josias foi morto por ocasião de uma batalha, em Megido, onde tentara cortar a marcha do exército egípcio para o norte. Foi sucedido no trono por seu filho, Jeoacaz II. II. Sumário de Informes Históricos a. Josias sucedeu a seu Pai, Amom, como rei de Judá, em cerca de 639 A.C. (II Reis 22:1). Desde o começo ele governou com um propósito reto, não se desviando do Senhor em coisa alguma (vs. 2). Foi contemporâneo do profeta Zacarias (Zac. 6:10). b. Seu governo foi depois do reinado aterrorizante de Manassés, de que se tornou culpado seu pai Amom. Mas o anterior desgoverno de seu avô e de seu pai foi corrigido por Josias (II Crô. 34:2; ver também II Reis 22:1,2). c. Purificação religiosa de Judá. Sem dúvida, nos seus primeiros anos de governo, Josias foi monarca apenas de nome. Mas, tão cedo quanto os seus dezesseis anos de idade, ele já começara a impor sua vontade, com a eliminação da idolatria e a purificação geral das formas religiosas e práticas. Quando ele estava com vinte anos de idade, esse era um fenômeno generalizado em Judá. Ele chegou mesmo a execrar as sepulturas dos sacerdotes idólatras que tinham participado da apostasia das gerações anteriores. E os ossos deles foram consumados nos altares e, então, esses altares foram derrubados. Ver II Crô. 34:3-7. d. O templo é reparado. Isso teve lugar no décimo oitavo ano de seu reinado. A tarefa foi deixada ao encargo de Safã, o secretário de Estado, a Maaséias, governador de Jerusalém, e ao cronista Joá. Ver II Reis 22:3-7; II Crô. 34:8-13. e. Descobrimento do livro da lei. Não se sabe qual a natureza exata e o conteúdo dessa descoberta. Hilquias, o sumo sacerdote, enquanto fazia reparos no templo de Jerusalém, descobriu um volume que continha pelo menos uma parte dos livros de Moisés, o Pentateuco. Visto que o povo se surpreendeu diante das coisas que ouviu é claro que o sistema da guarda das Escrituras havia falhado, mantendo o povo na virtual ignorância da herança escrita da fé dos hebreus. O décimo segundo capítulo de Deuteronômio fala em favor da centralização do culto religioso; visto que as reformas religiosas de Josias visavam precisamente a isso, alguns estudiosos associam esse achado com o livro de Deuteronômio. (Obs. minha - Pr. Henrique - Sabemos que as maldições pelo descumprimento da lei e quebra de aliança com DEUS está em Deutronômio 28). Josias sentiu-se alarmado diante das penalidades impostas pela lei, quanto a diversas transgressões, e consultou a profetisa Hulda. Ela afirmou que dias de intenso sofrimento estavam a caminho, mas que Josias, pessoalmente, não haveria de viver o bastante para ser testemunha dos mesmos. A leitura da lei levou ao estabelecimento de um solene pacto, o que foi ratificado pela observância da páscoa no tempo determinado. Ver II Reis 22:8-23:3; II Crô. 34:29-33. f. O juízo divino continuaria de pé. A ira do Senhor ainda cumpriria seus propósitos (II Reis 23:21-23,26; II Crô. 35:1-19), e isso sobreviria sob a forma do cativeiro babilónico. Os capítulos segundo a sexto de Jeremias indicam que apesar de Josias ser homem sincero diante do Senhor entre o povo as reformas foram apenas superficiais. Naturalmente, isso não bastou para impedir a iminente invasão da parte de potências estrangeiras, com os tremendos efeitos que isso teria para Judá. Seja como for, as reformas instituídas por Josias foram mais profundas que as de Ezequias; porém, ocorreram tarde demais e não conseguiram impedir o desastre nacional de Judá. g. Morte de Josias. Josias morreu por ocasião da batalha de Megido, em 609 A.C. Essa morte tanto foi trágica quanto desnecessária, pelo menos do ponto de vista humano. Neco II, Faraó egípcio, marchava pela Palestina, a fim de ajudar aos assírios, que estavam a pique de ser derrotados pelos babilónios, em Harã. Josias talvez pensasse que o avanço das forças egípcias, cruzando o território de Judá, fosse uma invasão contra a própria nação de Judá. E ofereceu oposição aos egípcios (II Reis 23:29,30; II Crô. 35:20-24). Foi assim que ele foi morto em batalha (II Reis 33:25). A morte de Josias foi lamentada tanto por Jeremias quanto por Sofonias. O livro de Jeremias menciona Josias por dezoito vezes, conforme se vè, por exemplo, em Jer. 1:2,3; 3:6; 22:11,18, e o livro de Sofonias menciona Josias uma vez (Sof. 1:1). III. História Contemporânea Quando Josias começou a reinar, o poder dos assírios já estava em franco declínio. Psamético I, Faraó do Egito, estava fortalecendo suas forças, especialmente nas costas marítimas da Filístia. Quando Nabopolassar tornou-se o rei da Babilônia (novembro de 626 A.C.), isso predisse, de forma definida, o fim do império assírio, que os babilónios não demoraram a derrubar. Porém, o Egito procurando evitar a extinção final da Assíria, por temer o inimigo comum, a Babilônia, aliou-se aos assírios. Isso ocorreu em cerca de 616 A.C. Nínive caiu em 612 A.C. Não obstante, as forças assírias ainda não estavam mortas, e controlavam diversos lugares. A Alta Mesopotâmia, com a ajuda dos egípcios, foi mantida por algum tempo pelos assírios. Mas a derrota final da Assíria ocorreu em Carquemis. À proporção que a Assíria declinava, maior era a independência de Josias e de seu reino, Judá. A renovação do pacto (622 A.C.) pode ser encarada como um desafio à Assíria e às suas formas religiosas. É possível que a morte de Josias tenha ocorrido em resultado de seu desejo de obter uma independência ainda maior de qualquer dominação estrangeira, na esperança de restabelecer o reino de Davi. Porém, o poder dos babilônios era uma força imbatível que nunca desistia, conforme o profeta Jeremias não se cansava de salientar, e que os líderes de Judá teimavam em não acreditar. O resultado final, para Judá, como todos sabemos, foram os setenta anos de exílio na Babilônia. Hulda “Se os oráculos da profetisa Hulda procediam de DEUS, por que o rei Josias, que deveria morrer em paz, morreu em guerra (2 Crônicas 34.22-33; 35.20-24)?” A profecia de Hulda a Josias era um aviso das coisas futuras e não uma sentença determinista e fatalista. O homem tinha como mudar o seu curso, dependendo da forma como se comportasse diante dos mandamentos divinos. Ou seja, uma sentença dada por DEUS poderia ser mudada dependendo do comportamento da pessoa envolvida. Repare o comportamento do avô de Josias, o rei Ezequias. Quando o profeta Isaías lhe disse para por a casa em ordem porque morreria, o rei se vira para o canto e chora diante de DEUS. Seu comportamento muda a decisão divina e o profeta é obrigado a voltar no meio do caminho e dar ao soberano a grande nova: DEUS aceitara seu pedido e lhe concederia mais quinze anos de vida. Portanto, uma profecia pode não se cumprir se o comportamento humano mudar a decisão divina. Ao olharmos a história de Josias narrada nas Sagradas Escrituras, vemos que ele não obedeceu completamente o que DEUS havia falado por intermédio da profetisa Hulda. Note que a principal palavra dada a ele era que morreria em paz e não em guerra. O rei havia conquistado a bênção de ter o fim de seus dias em paz, gozando do fruto de seu trabalho. A obra por ele realizada foi muito maravilhosa na purificação da nação. Entretanto, o texto bíblico em seguida diz: “…depois de tudo isso…”. E o que vemos na sequência é que parece que o coração do rei se exaltou ao ponto de fazer o que queria e desobedecer ao Senhor. Vejamos o que aconteceu. Em torno de 612 a.C., a Babilônia, com o apoio dos medos, derrota a Assíria e seu rei foge para Harã. As coisas ficam fora de controle para os assírios que tentam por três anos proteger Harã e seu rei. Os interesses do Egito em tentar controlar a região e o comércio naquela rota levam seu rei Neco a entrar na batalha a favor dos assírios e contra os babilônios. Foi aí que veio o erro de Josias, que em vez de ficar em seu lugar, pensou ser taticamente melhor entrar naquela batalha para defender o lado da Babilônia. DEUS queria dar paz a Josias, mas ele mesmo foi quem procurou a guerra. Josias entra no combate contra o Egito em Megido e morre aos 39 anos de idade, prematuramente. Reparem na tristeza do cronista em narrar o acontecimento: “Depois de tudo isso, havendo Josias já preparado a casa, subiu Neco, rei do Egito, para guerrear… e Josias lhe saiu ao encontro. Então, ele lhe mandou mensageiros, dizendo: Que tenho eu que fazer contigo, rei de Judá? Quanto a ti, contra ti não venho hoje, senão contra a casa que me faz guerra; e disse DEUS que me apressasse; guarda-te de te opores a DEUS, que é comigo. Porém, Josias não virou dele o rosto; antes, se disfarçou para pelejar com ele; e não deu ouvidos às palavras de Neco, que saíram da boca de DEUS; antes, veio pelejar no vale de Megido” (2 Crônicas 35.20-22). O final dessa história já sabemos, e a grande lição de tudo isso é: não saia do centro da vontade de DEUS para sua vida, pois só assim Ele abençoará você como prometeu. (Escrito Por, Jorge Videira). Hulda - Bíblia de Estudo Pentencostal - BEP- CPAD - Características Especiais Cinco fatos principais caracterizam 2 Reis. (1) Destaca (assim como também 1 Reis) a importância dos profetas e da sua mensagem revelada como o meio principal de DEUS transmitir sua mensagem aos reis e ao povo de Israel e Judá — e.g., Elias e Eliseu (1—13), Jonas (14.25), Isaías (19.1-7, 20-34) e Hulda (22.14-20). (2) Destaca o ministério milagroso de Eliseu no decurso de boa parte da primeira metade do livro (2—13). (3) Apenas dois reis em todo Israel e Judá tiveram plena aprovação como fiéis a DEUS e ao povo: Ezequias (18.1—20.21) e Josias (22.1—23.29). (4) Revela que líderes ímpios acabam levando seu povo à ruína e ilustra o princípio perpétuo de que “a justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos” (Pv 14.34). (5) Contém muitas narrativas bíblicas bem conhecidas, como a ascensão de Elias ao céu num redemoinho (cap. 2), a ressurreição do filho da sunamita por Eliseu (cap. 4), a cura de Naamã (cap. 5), o ferro do machado que flutuou na água (cap. 6), a morte violenta de Jezabel conforme Elias profetizara (cap. 9), os grandes avivamentos no reinado de Ezequias (cap. 18) e Josias (cap. 23), e a grave enfermidade de Ezequias e sua cura (cap. 20). Josias - Jr 1:1-19 - W. W. Wiersbe Expositivo Em 639 a.C., alguns dos servos de Amom o assassinaram. Seu filho, Josias, tornou-se rei e governou até falecer em 609 a.C. Josias era muito jovem quando começou a reinar, mas teve conselheiros piedosos como Hilquias, e, portanto, buscou ao Senhor. No décimo segundo ano de seu reinado, começou a expurgar a terra da idolatria; seis anos depois, ordenou aos sacerdotes e trabalhadores que reparassem e purificassem o templo. Foi nessa época que o sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei no templo e o leu para o rei. E possível que esse documento fosse constituído dos cinco livros de Moisés ou talvez apenas do Livro de Deuteronômio. Quando o rei ouviu a lei de DEUS, foi profundamente tocado. Rasgou suas vestes e mandou servos até a profetisa Hulda para que ela lhe desse instruções.do Senhor (2 Rs 22). A mensagem dela dizia que o povo havia abandonado o Senhor e, assim, o juízo estava a caminho, mas por causa do arrependimento sincero de Josias, o julgamento não viria durante seu reinado. Josias não esperou que as reformas do templo fossem concluídas para chamar o povo ao arrependimento. Fez uma aliança com o Senhor e dirigiu o povo a renunciar a idolatria e a voltar para a lei de DEUS. Infelizmente, a obediência de muitos do povo foi apenas superficial. Ao contrário do rei, os judeus não demostraram arrependimento sincero. Jeremias sabia disso e anunciou com ousadia a mensagem de DEUS: "não voltou de todo o coração para mim a sua falsa irmã Judá, mas fingidamente" (Jr 3:10). Josias conduziu a nação a uma reforma, mas não a um reavivamento que transformasse o coração do povo. Os ídolos foram removidos, o templo foi restaurado e também a adoração a Jeová, mas o povo não se voltou para DEUS de todo o coração e alma. Hulda - Profetisas da Bíblia - W. W. Wiersbe Expositivo Ana era profetisa, o que significa que possuía o dom especial de transmitir e de interpretar a mensagem de DEUS. Outras profetisas que aparecem nas Escrituras são Miriã (Êx 15:20), Débora (Jz 4:4), Hulda (2 Rs 22:14), Noadias (Ne 6:14) e a esposa de Isaías (Is 8:3). Quatro filhas de Filipe, o evangelista, também profetizavam (At 21:8, 9). Hulda - Com. Bíblico - John Macarthur - NT (Tradução M4ycqn O Antigo Testamento menciona cinco mulheres que são chamados profetisas. Mas nem Miriam, irmã de Moisés e Arão (Êxodo 15:20.), Deborah (Jz. 4: 4), ou Hulda (2 Reis 22:14) teve um ministério profético em curso como Isaías, Jeremias, Ezequiel, e o outros profetas do sexo masculino tinham. A quarta, Noadias (Ne. 6:14), foi uma falsa profetisa. A esposa de Isaías foi descrita como uma profetisa (Isa. 8: 3), porque ela deu à luz um filho a quem foi dado um nome profético. Entre as mulheres do Novo Testamento, apenas as filhas de Filipe são chamados de "profetisas" (Atos 21: 9), sem nenhuma explicação para além disso. Ana foi chamada de profetisa, talvez porque esperava a vinda de uma criança profética - o Messias.
Hulda - O Plano de DEUS para as Mulheres na Igreja (1 Timóteo 2: 9-15) - 1Tm 2:1-15 - Com. Bíblico - John Macarthur - NT - Tradução M4ycqn Da mesma forma, eu quero que as mulheres se enfeitam com roupa adequada, modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso; mas sim por meio de boas obras, como convém em mulheres fazer uma reclamação à piedade. Deixe uma mulher em silêncio, com toda a submissão. Mas eu não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem, mas para permanecer em silêncio. Pois foi Adão, que foi criado em primeiro lugar, e depois Eva. E não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Mas as mulheres devem ser preservados por meio da geração de filhos se eles continuarem na fé e amor e santidade com a auto-contenção. (2: 9-15) O papel das mulheres na igreja é um tema que é muito debatido hoje. Infelizmente, o debate deixou as páginas das Escrituras para encontrar a sua resolução. As doutrinas tradicionais estão sendo arrastados pelas torrentes da feminismo evangélico. Igrejas, escolas e seminários estão abandonando rapidamente verdades que têm mantido desde seus inícios. Dezenas de livros estão sendo escritos defendendo a nova "verdade" sobre o papel das mulheres. Ironicamente, alguns dos autores desses livros realizada anteriormente à, visão bíblica tradicional. Mas, sob a pressão do feminismo eles abandonaram precisão bíblica em favor da cultura. As passagens bíblicas sobre o papel das mulheres estão sendo culturalmente reinterpretado, ignorado por causa do alegado preconceito anti-feminino dos autores bíblicos, ou descartado como as adições de redatores posteriores. A fonte última desses ataques é o arqui-inimigo de DEUS, Satanás. Seu objetivo, como sempre, é para derrubar plano e corrupto Seu desígnio de DEUS. Ele está por trás do esforço para seduzir mulheres afastado de suas funções criados por DEUS na sociedade, na família e na igreja.Tal empresa satânica não é nova-na verdade, era um problema na igreja em Éfeso, porque era um problema no mundo romano da época. Em uma igreja atormentado com falsas doutrinas e falsos líderes, não é surpreendente encontrar-los lutando por papéis de gênero. Algumas mulheres estavam levando vidas impuros (cf. 5: 6, 11-15; 2 Tim. 3: 6), e sua indecência transitam para o culto de adoração. Sob o pretexto de encontro para adorar a DEUS, as mulheres estavam exibindo-se e tornando-se distrações sérias de adoração. Suas ações revelou que a intenção do seu coração era má. Como a adoração é central para a vida da igreja, foi no topo da lista de Paulo de questões para Timoteo de enfrentar. Após a sua discussão sobre o papel dos homens quando a Igreja é chamada a oração evangelística (2: 1-8), Paulo se aborda o tema das mulheres no culto. Ele se dirige a sua aparência, atitude, testemunho, papel, design, e contribuição. A aparência das Mulheres Da mesma forma, eu quero que as mulheres se enfeitam com roupa adequada ... não com tranças, e ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso; (2: 9a, c) Da mesma forma se refere ao versículo 8, e marca a transição para um novo aspecto dentro do mesmo assunto geral (cf. 3: 8, 11). Tendo discutido o comportamento dos homens na reunião da igreja, ele agora se volta para o das mulheres. O verbo nesta frase deve ser fornecida a partir do versículo 8. Como observado na discussão de que o verso, quero é de boulomai , e poderia ser traduzido como "Eu ordeno", ou "Eu propósito". Paulo não está expressando sua opinião ou dar conselhos. Suas palavras carregam autoridade divina. Homens são ordenados a orar e do mesmo modo as mulheres são obrigadas a adornar-se de uma forma encaixe adoração a DEUS. Adorn é de kosmeō , a partir do qual o Inglês palavra "estética" deriva. Significa "organizar", "pôr em ordem", ou "a fim de preparar". Uma mulher deve organizar-se de forma adequada para se juntar o povo de DEUS como eles adoram. Parte dessa preparação importante envolve o exterior, o uso de roupas adequadas. Adequada traduz kosmiō , que, como kosmeō , deriva do substantivo kosmos . Kosmos é muitas vezes traduzida como "mundo", mas que realmente significa "ordem", ou "sistema". É o antônimo de "caos". Katastolē ( vestuário ), abrange não só a roupa, mas também o look-o todo comportamento. As mulheres estão a vir para a adoração corporativa pronto para enfrentar o Senhor. Eles não devem entrar em desordem desleixada ou exibição pessoal por causa de um guarda-roupa imprópria ou comportamento. Há um lugar para roupas lindas que refletem a graça de uma mulher humilde, como evidenciado em Provérbios 31:22: "Sua roupa é linho fino e púrpura." Adorno Adequada no exterior reflete um coração devidamente adornado. Desde o princípio geral na primeira parte do versículo 9, Paulo move para especificidades na última parte do versículo. Ao fazê-lo, ele aponta para algumas das práticas que estavam causando confusão na assembléia. Ele começa com comentando sobre cabelo trançado, um termo que geralmente pode significar "estilos de cabelo." Seu ponto não é que as mulheres devem ser indiferente aos seus cabelos. Isso seria uma contradição o que ele tinha acabado de dizer sobre uma preparação cuidadosa de se colocar em ordem. A intenção de Paulo não é proibir certos tipos de penteados, como se alguma refletiu uma atitude mais reverente do que outros. Ele está enfrentando qualquer, penteado ostentação berrante que iria desviar a atenção do Senhor e os efeitos que são santas. Mulheres em que a cultura muitas vezes teceu ouro, pérolas, ou outras jóias através de seus penteados para chamar a atenção para si e sua riqueza ou beleza. Não há nada errado com a proprietária de jóias. Noiva de Salomão em Cantares de Salomão usava jóias de ouro e prata (Ct 1: 10-11; 4: 9), como fez Rebeca (Gn 24:53). Há um tempo e lugar adequado para que, como afirmado pelas palavras de Isaías 61:10: "Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu DEUS, porque me vestiu de vestes de salvação, Ele tem me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna com uma grinalda, e como noiva que se enfeita com as suas jóias ". Mas a jóia era (e é), muitas vezes usado como uma forma de ostentação de riqueza de uma mulher ou chamando a atenção para si mesma de uma forma doentia. É que a preocupação que Paulo proíbe no lugar de adoração. Quando uma mulher se veste para o culto de adoração para atrair a atenção para si mesma, ela violou a propósito da adoração (cf. 1 Pedro 3: 3-4). O pai da igreja do século IV João Crisóstomo escreveu: E o que é, então, o fato modesto? Tal como os cobre completamente e decentemente, e não com enfeites supérfluos; para aquele é decente e o outro não é. O Quê? Você se aproximar de DEUS para orar com o cabelo de bordados e enfeites de ouro? Você chegará a uma bola? para um casamento-festa? para um carnaval? Lá essas coisas caras poderia ter sido oportuno: aqui não um deles é procurado. Você está vindo para orar, pedir perdão pelos seus pecados, para suplicar por suas ofensas, suplicando ao Senhor, e na esperança de torná-lo propício para você. Fora com essa hipocrisia! (Citado em Alfred Plummer, "O Epístolas Pastorais", na Bíblia do Expositor, ed W. Robertson Nicoll. [New York: AC Armstrong & Son, 1903], 101) Outra maneira como as mulheres nos dias de Paulo exibiam a sua riqueza e chamou a atenção para si mesmos foi vestindo roupas caras. Os vestidos caros usados pelas mulheres ricas poderia custar até 7.000 denários. Plínio, o Velho, um historiador romano do primeiro século, descreveu um vestido de Lollia Paulina, esposa do imperador Calígula, o que lhe valeu várias centenas de milhares de dólares para os padrões de hoje ( História Natural 9,58). Vestidos das mulheres comuns podem custar tanto quanto 500-800 denários. Para colocar isso em perspectiva, o salário diário médio de um trabalhador comum foi um denário. Por causa da despesa extremo, a maioria das mulheres, provavelmente, de propriedade apenas dois ou três vestidos bonitos em suas vidas. Para uma mulher rica para entrar no culto de adoração usando um vestido caro iria mudar o foco da atenção para ela. Ele também poderia provocar inveja por parte das mulheres mais pobres (ou seus homens). Tais exibições vistosas foram criticados até mesmo por autores não-cristãos. Em seu sexto sátira, o poeta romano do século I Juvenal escreveu, Não há nada que uma mulher não vai permitir-se a fazer, nada que ela considera vergonhoso, e quando ela envolve seu pescoço com esmeraldas verdes e prende grandes pérolas de suas orelhas alongadas, tão importante é o negócio de embelezamento; tão numerosos são os níveis e histórias empilhados uns aos outros em sua cabeça! Nesse meio tempo, ela não presta atenção a seu marido! Em seu trabalho, os sacrifícios de Caim e Abel, o filósofo judeu do primeiro século Philo descreveu uma prostituta. Ele retratou dela usando muitas correntes e pulseiras de ouro, com o cabelo penteado em tranças elaboradas e berrantes. Seus olhos eram marcados com linhas de lápis, as sobrancelhas sufocada em pintura. Ela usava roupas caras bordados ricamente com flores. O uso de roupas caras e jóias que chamaram a atenção para longe do Senhor era obviamente inadequado para as mulheres na igreja. Eles deveriam estar demonstrando humilde piedade, não aparecendo como prostitutas ou mulheres pagãs vistosas. Para vir à igreja assim vestidos era no máximo um distração de honrar a DEUS, e na pior das hipóteses uma tentativa de seduzir os homens da igreja. Como é que uma mulher discernir a linha às vezes tênue entre o bom vestido e vestir-se de ser o centro das atenções? A resposta começa na intenção do coração. A mulher deve examinar seus motivos e objetivos para o jeito que ela se veste. É sua intenção de mostrar a graça e beleza da feminilidade? Será que é para mostrar seu amor e devoção a seu marido e sua bondade para ela? É para revelar um coração humilde dedicada à adoração a DEUS? Ou é para chamar a atenção para si mesma, e exibir sua riqueza e beleza? Ou pior, para tentar seduzir os homens sexualmente? Uma mulher que se concentra na adoração a DEUS vai considerar cuidadosamente como ela está vestida, porque seu coração vai ditar seu guarda-roupa e aparência. A atitude das mulheres modéstia e bom senso, (2: 9-A) Estas duas atitudes são caracterizar abordagem de uma mulher para sua aparição em adoração. Aidos ( modestamente ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Refere-se à modéstia misturado com humildade. Na sua essência é a idéia de vergonha (cf. tradução da Versão Autorizada "vergonha-facedness"). A mulher de DEUS teria vergonha e sentir culpa se ela distraído alguém de adorar a DEUS, ou contribuído para alguém pensamento lascivo. Uma mulher caracteriza-se por esta atitude vai se vestir de modo a não ser a fonte de toda a tentação. A palavra também tem a conotação de rejeitar qualquer coisa desonrosa a DEUS. Alguns poderiam até mesmo sugerir o significado do termo como tristeza sobre o sentido do pecado. A mulher de DEUS odeia o pecado tanto que ela iria evitar qualquer coisa que possa gerar pecado em ninguém. Este é certamente consistente com as palavras de nosso Senhor, que disse: Alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, é melhor lhe fora que uma pedra de moinho heavy ser pendurado no pescoço, e que ele se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo por causa de seus tropeços! Por que é inevitável que tropeços vir;mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! ... Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo, que os seus anjos no céu eis incessantemente a face de meu Pai que está nos céus. (Mateus 18: 6-7., 10) Melhor estar morto do que levar outro crente em pecado! O sentido básico de sōphrosunēs ( discretamente ) é auto-controle, especialmente sobre as paixões sexuais. É, também, é uma palavra rara, aparecendo duas vezes nesta passagem (cf. 2,15), e em Atos 26:25. Os gregos valorizado essa virtude altamente. Eurípides chamou-lhe "o dom mais belo dos deuses" (Marvin R. Vincent, Palavra Studies no Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1946], 4: 224). Platão, em A República, chamou-lhe uma das quatro virtudes cardeais. As mulheres estão a exercer o controle para que nem as suas paixões, nem de qualquer outra pessoa está animado. Depoimento de Mulheres mas sim por meio de boas obras, como convém em mulheres fazer uma reclamação à piedade. (2:10) Aquelas mulheres que professam piedade devem apoiar esse testemunho com seu comportamento e aparência. Além dessas áreas, eles são a apoiá-lo por ser adornada por meio de boas obras. Agathon ( bom ) refere-se a obras que estão realmente bom, não apenas boa aparência.Isso convém a mulheres fazendo uma reivindicação à piedade. Como fazer uma reclamação é de epangellō , que significa "fazer um anúncio público." As boas obras deve marcar as mulheres cristãs, que em virtude de sua profissão de amor a JESUS CRISTO se comprometeram publicamente a perseguir piedade. Piedade traduz theosebeia , que se refere a reverenciar a DEUS. Para afirmar que você é um cristão é afirmar ao amor, adoração, honra e temem ao Senhor. Uma mulher não pode reivindicar a temer a DEUS e ainda ignorar o que Sua Palavra diz sobre seu comportamento. Ela não pode contradizer o projeto de DEUS para ela na igreja e ainda reivindicar a amá-Lo. O Papel das Mulheres Deixe uma mulher em silêncio, com toda a submissão. Mas eu não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem, mas para permanecer em silêncio. (2: 11-12) Paulo continua sua discussão sobre os direitos das mulheres através da definição de seu papel como aprendizes em vez de professores durante o culto público. Enquanto eles não devem ser os professores públicos neste contexto, também não são para ser excluído do processo de aprendizagem, como era geralmente o caso em tempos antigos. O verbo no versículo 11 é uma forma imperativa de mantano ("para aprender", "ser informado"), a partir do qual a palavra grega traduzida como "discípulo" ou "aprendiz" deriva. Quando Paulo diz deixar uma mulher ... recebem instrução, ele não está solicitando, ao contrário, ele ordena que as mulheres ser ensinado. Que Paulo está aqui discutindo o fim da Igreja (cf. 3:15) mostra a aprendizagem ele fala da era para ter lugar nesse contexto (cf. Atos 2:42). Note-se que, apesar das alegações de alguns em contrário, o ensino e adoração não são mutuamente exclusivas. Em vez disso, o conhecimento de DEUS e de Sua Palavra ajuda a estimular o culto. A adoração é para ser em espírito e em verdade (cf. Jo 4: 20-24). Pode parecer óbvio para nós que as mulheres devem ser ensinados a Palavra de DEUS, uma vez que são espiritualmente iguais em CRISTO e os comandos do Novo Testamento são para todos (1 Pedro 2: 1-2). Não era de todo evidente, no entanto, para aqueles que vieram de um fundo judaico. Do primeiro século judaísmo não segurou as mulheres em alta estima. Apesar de não ser impedido de participar de sinagoga, nem foram incentivados a aprender. Na verdade, a maioria dos rabinos se recusou a ensinar as mulheres, e alguns comparou a atirar pérolas aos porcos. Nem era o status da mulher na sociedade grega muito melhor. William Barclay escreve: A mulher grega respeitável levou uma vida muito confinado. Ela vivia em seus próprios aposentos em que ninguém, mas o marido chegou. Ela nem sequer aparecem nas refeições. Ela nunca a qualquer momento apareceu na rua sozinho; ela nunca foi a qualquer assembléia pública. (As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 67) A existência de uma mentalidade como em Éfeso pode ter contribuído para a reação das mulheres contra essa difamação. Infelizmente, alguns foram longe demais, exagerando a sua supressão, buscando uma posição dominante. Antes Paulo confronta que exagero, no entanto, ele afirma seu direito de aprender. A tradição judaica, prevalente sobre as mulheres não veio a partir do Antigo Testamento. O Antigo Testamento afirma que as mulheres têm um status espiritual igual ao dos homens. A lei mosaica foi dado a todo o Israel, tanto as mulheres como os homens (Deut. 1: 1). Ambos foram para ensinar a seus filhos (Deuteronômio 6: 4-7; Prov. 6:20.). A proteção da lei aplicada igualmente para as mulheres (cf. Ex. 21: 28-32). As mulheres tinham direitos de herança (Num. 36: 1-12). Homens e mulheres participaram das festas religiosas judaicas (cf. Ex. 12: 3; Dt 16: 9-15.). O único grande promessa espiritual, o voto de nazireu, foi aberto a homens e mulheres (Num. 6: 2). As mulheres estavam envolvidos em serviço espiritual (Ex. 38: 8; Neh 7:67.). Nem DEUS hesite em lidar diretamente com as mulheres (Gen. 3:13; 16: 7-13; Jz 13: 3.). A igualdade espiritual entre os sexos não fez, no entanto, acabar com a diferença em seus papéis. Não houve rainhas em Israel ou Judá (Atalia era um usurpador). É verdade que Deborah atuou como um juiz (Jz. 4: 4-5: 31). Seu caso, no entanto, foi única. Dr. Robert L. comentários picante, Pode haver casos em que o padrão regular da ordem de DEUS pode ter que ser anulado devido a circunstâncias incomuns. Quando, por exemplo, o marido e pai é ausente, a mulher da casa assume a chefia da família. Assim, ao que parece, pode haver circunstâncias incomuns quando liderança masculina não está disponível, por uma razão ou outra. Nesses momentos, DEUS pode usar mulheres para cumprir seus propósitos mesmo que ele usou Deborah. ("O Case negativas contra a ordenação de mulheres", em Kenneth S. Kantzer e Stanley N. Gundry, eds,.Perspectivas sobre a Teologia Evangélica [Grand Rapids: Baker, 1979], 285) É significativo que Deborah se recusou a levar a campanha militar contra os cananeus, adiando em vez de um homem, Barak. Nenhuma mulher serviu como sacerdotes. Nenhum dos autores do Antigo Testamento eram mulheres. Nenhuma mulher teve um ministério em curso profético (falando antes que as pessoas) como o de Elias, Eliseu, ou os outros profetas. Enquanto Miriam (Ex 15:20.), Deborah (Jz. 4: 4), Hulda (2 Reis 22:14), e esposa de Isaías (Is. 8: 3) são chamados profetisas, nenhum tinha uma vocação permanente para que o escritório . Miriam, Débora, Hulda e deu apenas uma profecia registrada, e de Isaías esposa nenhum. Ela é chamada uma profetisa, porque ela deu à luz a uma criança cujo nome tinha um significado profético. Uma quinta mulher mencionada como uma profetisa, Noadias, foi uma falsa profetisa (Neh. 6:14).Enquanto DEUS falou por meio de mulheres em algumas ocasiões limitados, nenhuma mulher tinha um papel em curso de pregação e ensino. O Novo Testamento, como o Antigo, prega a igualdade espiritual e diferentes papéis dos sexos. Gálatas 3:28 ensina a igualdade espiritual absoluto de homens e mulheres em CRISTO. Enquanto muitos usam esse versículo para justificar as mulheres assumirem papéis de liderança na igreja, o contexto mostra que Paulo está falando de salvação (cf. Gal. 3:22, 24, 26, 27). Novamente Saucy escreve, A questão interpretativa [em Gal. 03:28] é: Qual é a distinção entre masculino e feminino, que é superada em CRISTO? Para frase de outra forma, à luz da declaração do apóstolo "porque todos vós sois um em CRISTO JESUS," o que é a "unidade" que macho e fêmea share em CRISTO?Gostaríamos de sugerir ... que as respostas a estas perguntas não dizem respeito à ordem funcional entre homem e mulher em tudo. Em vez a questão, como nos outros dois pares mencionados [judeus e gregos, escravos e homens livres], diz respeito ao estatuto espiritual diante de DEUS ... Para conferir a questão das ordens funcionais da sociedade humana nesta passagem é imputar um significado não se justifica por uma exegese contextual válido. Assim, não há mais base para abolir a ordem entre homem e mulher na igreja de Gálatas 3:28 que para abolir uma ordem entre os pais crentes e crianças ou cidadãos crentes e governantes. Para todos eles são um em CRISTO dentro ou fora da organização da igreja. (Picante, 281-82) Esta interpretação é reforçada pelo uso dos termos gerais "masculino" e "feminino". Em cada passagem Pauline lidar com papéis funcionais, os termos "homem" e "mulher" ou "marido" e "esposa" aparecem. "Por que, se o apóstolo fala da relação funcional em Gálatas 3:28, será que ele não usar a linguagem que ele usa em todos os outros passagem? Por que ele não diz," não há nem homem nem mulher "em CRISTO, em vez de 'masculino' e 'feminino'? " (Picante, 283). Unidade em CRISTO não obliterar as distinções entre judeus e gentios. Além disso, não remova as diferenças funcionais entre escravos e senhores (cf. 1 Cor. 7: 20-24). Por que, então, devemos assumir que fez isso entre homens e mulheres? De maneira alguma do Novo Testamento tratam as mulheres como inferiores espirituais. A primeira pessoa que JESUS revelou Sua messianidade de era uma mulher (João 4: 25-26). JESUS curou as mulheres (Marcos 5: 25-34; Lucas 13: 11-13). Em contraste com a prática predominante de rabinos, Ele ensinou as mulheres (Lucas 10: 38-42). Mulheres ministrou a JESUS e os discípulos (Lucas 8: 2-3). Depois de Sua ressurreição, JESUS apareceu pela primeira vez a uma mulher (Marcos 16: 9; João 20: 11-18). Mulheres e homens estavam envolvidos nos serviços de oração da igreja primitiva (Atos 1: 13-14). Pedro lembra aos homens que as mulheres devem ser "[concedido] honra como companheiro [] herdeiros da graça da vida" (1 Pedro 3: 7). O fruto do ESPÍRITO (Gl 5: 21-22.) São para homens e mulheres. Em suma, todas as promessas, mandamentos e bênçãos do Novo Testamento se aplicam igualmente a homens e mulheres. Assim como no Antigo Testamento, a igualdade espiritual não exclui papéis diferentes. Não há mulheres pastores e mestres, evangelistas, anciãos ou no Novo Testamento. Nenhum dos autores do Novo Testamento eram mulheres. O Novo Testamento registra nenhum lugar um sermão ou ensino de uma mulher. Enquanto as filhas de Filipe são disse ter profetizado (Atos 21: 9), nem a ocasião ou a mensagem é definida. Não há nenhuma razão para supor que eles tinham um ministério de pregação em curso, ou que eles ensinaram durante o culto público.Eles, assim como Maria, mãe de JESUS (Lucas 1:. 46ff), ou Anna (Lucas 2: 36-39), entregue alguma mensagem da verdade em outros lugares. Como observado no capítulo 6 deste volume, uma comparação de 1 Coríntios 11: 5 e 14:34 indica as mulheres têm permissão para Oração e falar a Palavra, mas Paulo aqui deixa claro que esse subsídio não está na assembléia da igreja. Quando a igreja se reúne, no entanto, as mulheres estão a ouvir os homens que ensinam tranquilamente ... com toda a submissão. Hēsuchia aparece no início do versículo 11 ( em silêncio ), e no final do versículo 12 ( calma ), escalonamento, assim, o ensino de Paulo sobre o papel das mulheres com o princípio do silêncio. Submissão traduz hupotagē , que significa "para alinhar sob." Com todo enfatiza a completa sujeição chamado para. No contexto do culto, em seguida, as mulheres devem ficar em silêncio e conteúdo, no papel do aprendiz. Alguns tentaram evadir o significado literal do texto, argumentando que hēsuchia significa um espírito manso e tranqüilo. Mulheres, alegam, pode pregar ou ensinar, desde que fazê-lo com a atitude correta. Alguns vão para o extremo oposto e utilizar este texto como uma proibição contra qualquer conversa durante a igreja por mulheres. Nenhuma dessas interpretações revisionistas é válido, no entanto. O contexto faz com que o significado inequívoco para o leitor honesto. No versículo 12, Paulo realmente interpreta o significado do versículo 11. Ele define exatamente o que ele quer dizer com as mulheres que ficam tranquila no culto: Mas eu não (como o apóstolo de JESUS CRISTO, que fala através de mim) permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem. As mulheres são para manter a calma, no sentido de não ensinar. Eles são para demonstrar sujeição por não usurpar a autoridade do ancião ou pregador. Isso é verdade não porque as mulheres são, em qualquer sentido inferior aos homens, mas porque a lei de DEUS ordena (1 Cor. 14:34), em linha com Seu projeto para os vasos mais fracos. Aqueles que insistem que a subordinação e igualdade são mutuamente exclusivos faria bem em considerar o relacionamento de CRISTO ao Pai. Enquanto na terra, JESUS assumiu um papel subordinado, contudo Ele não era de forma inferior. Primeiro Coríntios 11: 3 declara: "Mas eu quero que você entenda que CRISTO é a cabeça de todo homem, eo homem é a cabeça de uma mulher, e DEUS é a cabeça de CRISTO." Epitrepō ( permitir ) é sempre usada no Novo Testamento para falar de permitir a alguém para fazer o que desejam fazer. A escolha de Paulo de palavras pode implicar que algumas mulheres em Éfeso desejavam ser os pregadores públicos e, assim, ter autoridade sobre a congregação, como na igreja de hoje. Paulo, no entanto, falando como o apóstolo oficial de JESUS CRISTO, não permitem isso. O papel do idoso como evangelista ou pastor-professor é só para homens. O infinitivo presente didaskein ( ensinar ) seria melhor traduzida como "para ser um professor." Os gramáticos gregos notáveis HE Dana e Julius R. Mantey escreveu o seguinte sobre a distinção entre o infinitivo aoristo eo presente infinitivo: É bom notar em particular a diferença entre o aoristo e infinitivo presente. O infinitivo aoristo denota o que é eventual ou particular, enquanto o infinitivo presente indica uma condição ou processo. Assim pisteusai [aorista] é exercitar a fé em uma determinada ocasião, enquantopisteuein [atual] é ser um crente. ( A Gramática manual do grego do Novo Testamento [Toronto: MacMillian de 1957], 199) Ao usar o infinitivo presente, em vez de o aoristo, Paulo não proíbe as mulheres de ensinar em condições e circunstâncias adequadas, mas para encher o escritório e papel do pastor ou professor na vida da igreja. Paulo também acrescenta a proibição de que proíbe as mulheres de exercer autoridade sobre o homem. Authentein ( exercer autoridade sobre ), outro infinitivo presente, aparece somente aqui no Novo Testamento. Alguns tentaram fugir da força da proibição de Paulo por arbitrariamente supondo que authentein deve ser devidamente traduzida por "autoridade abusiva." As mulheres, de acordo com esse ponto de vista, pode exercer autoridade sobre os homens, desde que ele não é autoridade abusiva. Um estudo sobre os usos extrabiblical authentein , no entanto, deixa claro que a palavra significa simplesmente autoridade. Ele não carrega nenhuma conotação negativa, como autoridade abusiva ou dominadora. Paulo, então, numa directiva não qualificado, proíbe as mulheres de exercerem qualquer tipo de autoridade sobre os homens na igreja. São os "anciãos [claramente os homens, uma vez que1 Tim. 3: 2 estados devem ser« o marido de uma mulher '] que governam "(1 Tim. 5:17). Isso não afastar totalmente as mulheres que ensinam. Priscila e Áquila tanto instruído Apolo (Atos 18:26), mas em privado e não no culto da igreja. E as mulheres podem e devem ensinar outras mulheres (cf. Tito 2: 3-4). Também não quer dizer que as mulheres não podem orar, mas apenas que eles não conduzir as orações durante o culto público da igreja são. Isso não significa que as mulheres não têm dons espirituais na área de falar em público e liderança. A questão é onde eles exercer esses dons. Alguns questionam se as mulheres podem ocupar cargos de liderança no campo missionário, na ausência de homens. É significativo que Paulo, que escreveu essa passagem, foi ele próprio o maior missionário que o mundo já viu. No entanto, ele não fez exceções para o campo missionário. DEUS não violar seus princípios por uma questão de conveniência. Através dos anos, tem havido uma série de bons exemplos de como lidar com a escassez de homens no campo missionário. Conheço mulheres missionárias pessoalmente que se encontravam em uma situação onde não há homens estavam presentes e apenas eles foram biblicamente treinados para lidar com o Palavra. Ao invés de violar a Escritura, que iria preparar a mensagem ou lição e ensiná-la a um homem nativo, que seria o pregador quando a igreja se reuniram. As mulheres devem parar de acreditar na mentira do diabo que o único papel de importância é o da liderança. As pessoas costumam desejar lugares de destaque a não servir humildemente os outros, mas para aumentar seus próprios egos e ganhar poder e controle. Os líderes, no entanto, suportar um fardo pesado e responsabilidade, bem como o papel subordinado, muitas vezes é um dos mais paz e felicidade. Subordinação não é punição, mas privilégio. O Projeto de Mulheres Pois foi Adão, que foi criado em primeiro lugar, e depois Eva. E não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. (2: 13-14) A visão popular hoje é que o papel subordinado da mulher é uma corruptela de design perfeito de DEUS que foi o resultado da queda. Uma vez que os efeitos da maldição se destinam a ser revertida em CRISTO, argumenta-se, diferenciando papéis masculinos e femininos devem ser abolidas. Paulo, no entanto, estabelece papel subalterno da mulher não na queda, mas na ordem divina da criação original. Pois foi Adão, que foi criado pela primeira vez, ele escreve, e depois Eva. DEUS fez a mulher depois que o homem para ser seu ajudante adequado (Gen . 2:18). A prioridade do papel do homem é óbvio. Nem foi o ensinamento de Paulo solicitado por alguma situação cultural em Éfeso e, portanto, não se aplica hoje, como alguns argumentam. Ele não só apela aqui para o relato da criação em Gênesis 2, mas também ensinou essa mesma verdade aos Coríntios (1 Cor. 11: 8-9). Paulo não derivam do papel das mulheres da queda, mas ele usa esse evento como mais uma confirmação da intenção de DEUS. Ele ressalta que não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Gênesis 3: 1-7 narra o trágico relato do que aconteceu quando Eva usurpou o papel liderança: Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor DEUS tinha feito. E ele disse à mulher: "De fato, que DEUS disse: 'Não comereis de toda árvore do jardim?" E disse a mulher à serpente: "Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, DEUS disse: 'Não comereis dele ou tocá-lo, para que não morra. "E a serpente disse à mulher:" Você certamente não morrerá! Porque DEUS sabe que no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como DEUS, conhecendo o bem e do mal. " Quando a mulher viu que a árvore era boa para se comer, e que era uma delícia para os olhos, e que a árvore era desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu; e ela deu também a seu marido com ela, e ele comeu. Então os olhos de ambos foram abertos, e eles sabiam que estavam nus; e coseram folhas de figueira e fizeram para si revestimentos lombo. Toda a raça humana caiu, assim, na depravação e julgamento. Eva não era adequado pela natureza para assumir a posição de responsabilidade final. Quando ela saiu de debaixo da proteção e liderança de Adão, ela era muito vulnerável e caiu. E, claro, quando Adão violou seu papel de liderança e seguiu Eve (embora não era ele que estava enganado ), a perversão da ordem de DEUS foi completa. A queda resultou, então, não simplesmente de desobediência ao mandamento de DEUS, mas de violar papéis designados por DEUS para os sexos. Isso não quer dizer que Adão era menos culpado do que Eve, ou que ela era mais defeituoso. Embora ele não foi enganado por Satanás, como era Eva, Adão ainda escolheu desobedecer a DEUS. Como chefe de seu relacionamento, ele deu a responsabilidade final. É por isso que o Novo Testamento refere-se a queda do pecado de Adão, não de Eva (Rom. 5: 12-21; 1 Cor 15: 21-22.). Liderança pelo homem, então, era parte do plano de DEUS desde o início, e ele tem a responsabilidade pelo seu sucesso ou fracasso. A trágica experiência do encontro jardim com a serpente confirmou a sabedoria do que o design. A Contribuição da Mulher Mas as mulheres devem ser preservados por meio da geração de filhos se eles continuarem na fé e amor e santidade com a auto-contenção. (2:15) Preservada é de Sozo , a palavra do Novo Testamento comum para a salvação. A palavra também pode significar "resgatar", "para preservar a sã e salva", "curar", "libertar" ou "para entregar a partir." Parece um número de vezes no Novo Testamento, sem referência a salvação espiritual (cf. Mt 8:25; 9:. 21-22;10:22; 24:22; 27:40, 42, 49; 2 Tm 4. : 18). Paulo obviamente não tem a intenção de ensinar que as mulheres estão eternamente salvo de o salário do pecado através da geração de filhos. Isso seria uma contradição o ensinamento do Novo Testamento de que a salvação é pela graça por meio da fé (cf.Rom. 3: 19-20). O tempo futuro eo uso do pronome plural eles indicam que ele não estava mesmo se referindo a Eve. O plural e na ausência de qualquer ligação com o contexto show de Paulo não estava se referindo a Maria, a mãe de JESUS, como alguns sugerem. Paulo ensina aqui que, embora uma mulher precipitou a queda e as mulheres de assumir a responsabilidade, mas eles podem ser preservados de que o estigma através fértil. O resgate, a entrega, a libertação das mulheres do estigma de ter liderado a corrida em pecado acontece quando eles trazer uma semente justa. O que um perfeito contador! As mulheres estão longe de serem cidadãos de segunda classe, porque eles têm a responsabilidade primária para criar os filhos divinos. As mães passam muito mais tempo com seus filhos do que os seus pais, e, portanto, têm maior influência. Os pais não podem saber a relação íntima com os seus filhos que a mãe deles estabelece desde a gravidez, nascimento, infância e primeira infância. O ponto de Paulo é que, enquanto uma mulher pode ter levado a corrida em pecado, as mulheres têm o privilégio de liderar a corrida para fora do pecado à piedade. Isso não significa que DEUS quer que todas as mulheres de ter filhos; alguns Ele não quer mesmo casar (1 Cor. 7: 25-40). Paulo fala em termos gerais. A dor associada com o parto era a punição para o pecado da mulher (Gn 3:16), mas a alegria eo privilégio de educação infantil oferece mulheres do estigma de que o pecado. Para as mulheres para reverter a praga que se abateu sobre eles na queda e cumprir sua vocação de que precisam para criar uma descendência piedosa. Para isso, eles devem permanecer na fé e no amor, onde a sua salvação realmente descansa. E eles devem continuar em santidade(santidade) com auto-contenção (a mesma palavra traduzida como "discretamente" no versículo 9). É a própria aparência, atitude e comportamento exigido de mulheres crentes na igreja que se torna sua libertação a partir de qualquer status inferior, como eles querem viver piedosamente e criar filhos piedosos. Nesta passagem, vemos como DEUS perfeitamente equilibrado os papéis dos sexos. (Para uma discussão completa sobre o projeto de DEUS para os homens e as mulheres na igreja, ver meu livro Different by Design [Wheaton, Ill .: Victor, 1994]). Os homens devem ser os líderes da igreja e da família. Mulheres são mantidos a partir de qualquer acusação de inferioridade através da influência dos deuses que eles têm na vida dos seus filhos preciosos. Para a igreja de afastar essa ordem divina é perpetuar o desastre da queda. Hulda - josias - 2Rs 22:1-20 - Comentarios da Biblia Diario Vivir (ESP) 22.1, 2 Ao ler a lista bíblica de reis, é estranho encontrar a um que tenha obedecido a DEUS completamente. Josías foi um dos obedientes, e só tinha oito anos quando começou a reinar. Durante dezoito anos reinou com obediência. Aos vinte e seis anos, começou as reformas apoiadas nas leis de DEUS. Os meninos são os futuros líderes de nosso Igrejas e do mundo. Possivelmente o trabalho maior de uma pessoa para DEUS é ter que esperar até ser adulto, mas nunca se é muito jovem para tomar a DEUS com seriedade e obedecê-lo. Os primeiros anos do Josías estabeleceram a base de sua tarefa posterior de reformar ao Judá. 22.4 Os guardiães da porta controlavam aos que entravam no templo e fiscalizavam a coleta do dinheiro. 22.8 O livro da lei pôde ter sido o Pentateuco completo (Gêneses ao Deuteronômio) ou só o livro do Deuteronômio. devido à larga lista de reis malvados, o registro das leis de DEUS se perdeu. Josías, que tinha aproximadamente vinte e seis anos nesse momento, desejou uma reforma religiosa ao longo da nação. Quando se encontrou a Palavra de DEUS, tiveram-se que tomar medidas drásticas para aproximar o reino aos mandatos de DEUS. Hoje você tem a Palavra de DEUS em suas mãos. Quantos mudanças tem que fazer para que sua vida esteja de acordo com a Palavra de DEUS? 22.11ss Quando Josías escutou a lei, rasgou suas roupas com terror. Imediatamente instituiu reformas. Com tão somente uma leitura da lei de DEUS, trocou o curso da nação. Na atualidade muitas pessoas possuem a Bíblia, mas são poucos os que são afetados pelas verdades encontradas nela. A Palavra de DEUS deve nos fazer, como ao Josías, tomar medidas imediatas para reformar nossa vida e levá-la a uma harmonia com a vontade de DEUS. 22.14 Hulda era uma profetisa, como foi María (Exo 15:20) e Débora (Jdg 4:4). DEUS seleciona livremente a seus servos para levar a cabo sua vontade: ricos ou pobres, homens ou mulheres, reis ou escravos (Joe 2:28-30). Obviamente, Hulda era muito reconhecida pela gente de seu tempo. 22.19 Quando Josías percebeu a corrupta situação a que se tinha voltado sua nação, rasgou suas roupas e chorou ante DEUS. Então, DEUS teve misericórdia dele. Josías usou o costume de sua época para mostrar seu arrependimento. Quando hoje em dia nos arrependemos, provavelmente não rasgamos a roupa, mas o chorar, jejuar, restituir ou desculpar-se (se nosso pecado envolveu a outros) são atos de arrependimento que demonstram nossa sinceridade. A parte mais difícil do arrependimento é o trocar a conduta que originalmente produziu o pecado. Hulda - Josias - 2Rs 23:1-37 - Comentarios da Biblia Diario Vivir (ESP) 23.1, 2 Para maior informação a respeito da importância e operação do templo, vejam-se 2 Rs 5-8 e 2 Cr 2-7. 23.4-8 Quando Josías se deu conta do terrível estado da vida espiritual do Judá, tomou medidas a respeito. Não basta dizer que acredita no que é correto, devemos responder com feitos e fazer o que a fé requer. Isto é o que Tiago estava enfatizando quando escreveu "a fé sem obras é morta" (Tg 2:20). Isto significa que atuamos em casa, na escola, no trabalho e na igreja de acordo a nossa fé. Falar simplesmente da obediência não é suficiente. 23.6 O abominável ídolo de Asera, era um ídolo que o malvado rei Manassés tinha instalado no templo de DEUS (21.7). Muito freqüentemente Asera é identificada como a deusa do mar e a amante do Baal. Era a deusa principal dos cananeus. Em seu culto se glorificava o sexo e a guerra, e era acompanhado de prostituição masculina. 23.11 Estes cavalos eram usados em procissões em honra ao sol. 23.13 O monte da destruição é também chamado o monte dos Oliveiras. Lhe chamou "da destruição" porque se tinha voltado um ponto favorito para construir santuários pagãos. Salomão construiu um templo pagão e outros reis construíram lugares de idolatria ali. Mas reis bons como Ezequías e Josías destruíram esses centros de adoração pagã. Nos tempos do Novo Testamento, JESUS freqüentemente se sentou no monte das Oliveiras e ensinou a seus discípulos a respeito de servir só a DEUS (Mat 24:3). 23.21-23 Quando Josías voltou a descobrir a Páscoa no livro do pacto, ordenou a todo mundo que observasse as cerimônias exatamente como estavam escritas. Esta festividade da Páscoa deveu haver-se celebrado todos os anos como aviso da liberação de toda nação de sua escravidão no Egito (Exodo 12), mas não se observou durante muitos anos. Como conseqüência, "não tinha sido feita tal Páscoa dos tempos em que os juizes governavam ao Israel, nem em todos os tempos dos reis do Israel e dos reis do Judá". É um mal-entendido comum que DEUS está contra a celebração, e que quer nos tirar toda a diversão de nossa vida. Em realidade, DEUS quer que tenhamos vida em abundância (Joh 10:10) e aqueles que o amam têm tudo para celebrá-lo. 23.25 Josías é recordado como o rei mais obediente do Judá. Sua obediência seguiu este patrão: (1) reconheceu o pecado, (2) eliminou as práticas pecaminosas e (3) atacou as causas do pecado. Este enfoque para tratar o pecado segue sendo efetivo na atualidade. Não só devemos tirar as ações pecaminosas, devemos eliminar suas causas: aquelas situações, relações, rotinas e patrões de vida que nos levam a porta da tentação. 23.25 Tanto Josías como Ezequías (18.5) são elogiados por sua reverência a DEUS. diz-se que Ezequías foi o que mais confiou em DEUS (fé), enquanto que se diz que Josías foi o que mais seguiu a lei de DEUS (obediência). Podemos seguir seus exemplos através de nossa confiança em DEUS e nossas ações de obediência. 23.29 O Faraó Necao do Egito estava partindo através do Judá para ir a Assíria. Egito e Assíria se aliaram para lutar contra Babilônia, que representava a ameaça de converter-se na potência mundial dominante. Josías pôde ter pensado que ambas as nações se voltariam contra ele depois de lutar com Babilônia, assim tratou de deter o exército egípcio para que não partisse por sua terra. Mas Josías foi morto, seu exército derrotado e a nação do Judá chegou a ser vasalla do Egito (609 a.C.). Um relato mais detalhado desta história se encontra em 2 Cr 35:20-25. JOSIAS Josías nunca conheceu seu bisavô Ezequías, entretanto, pareciam-se em muitas coisas. Ambos tiveram uma relação pessoal e próxima com DEUS. Ambos foram reformistas apaixonados, pois se esforçaram com valentia para guiar ao povo novamente a DEUS. Ambos foram luzes brilhantes de obediência a DEUS em meio de reis com consciências obscurecidas, que pareciam inclinados a superar-se entre si em desobediência e maldade. Apesar de que o pai e o avô do Josías foram muito malvados, sua vida é um exemplo da disposição de DEUS de proporcionar uma guia atual a aqueles que se propõem ser obedientes. A curta idade, Josías já entendia que havia uma enfermidade espiritual em sua terra. Os ídolos cresciam no campo com maior rapidez que os cultivos. Em um sentido, Josías começou a procurar DEUS ao destruir e limpar tudo o que descobria que não pertencia à adoração do DEUS verdadeiro. No processo, foi redescoberta a Palavra de DEUS. As intenções do rei e o poder da revelação escrita de DEUS se uniram. Quando o livro da Lei de DEUS foi lido ao Josías, impressionou-se, assustou e humilhou. deu-se conta da grande distancia que existia entre seus esforços para guiar ao povo para DEUS e as expectativas da sua nação escolhida. sentiu-se afligido pela santidade de DEUS e imediatamente tratou de expor a seu povo a essa santidade. O povo sim respondeu, mas a Bíblia esclarece que sua adoração renovada a DEUS nasceu em grande maneira do respeito que sentiam pelo Josías e não por um entendimento pessoal de sua própria culpabilidade ante DEUS. Como descreveria você sua relação com DEUS? apóiam-se acaso seus débeis esforços de santidade, principalmente em um desejo de "seguir" a um líder agradável ou à opinião popular? Ou está como Josías, profundamente humilhado pela Palavra de DEUS, ao dar-se conta da grande distância que existe entre sua vida e a classe de vida que DEUS espera, reconhecendo sua profunda necessidade de ser limpo e renovado? A obediência humilde agrada a DEUS. As boas intenções, até as reformas não são suficientes. Deve permitir que a Palavra de DEUS o humilhe e troque sua vida. Pontos fortes e lucros : -- Rei do Judá -- Procurou e se abriu a DEUS -- Foi um reformador como seu bisavô Ezequias -- Limpou o templo e avivou a obediência às leis de DEUS Debilidades e enganos : -- Envolveu-se em um conflito militar contra o qual foi advertido. Lições de sua vida : -- DEUS responde constantemente àqueles de coração arrependido e humilhado -- Inclusive as reformas externas têm um valor que perdura muito pouco se não haver mudanças nas vidas das pessoas Dados gerais : -- Onde: Jerusalém -- Ocupação: Décimo sexto rei do Judá (reino do sul) -- Familiares: Pai: Amón. Mãe: Jedida. Filho: Joacaz -- Contemporâneos: Jeremías, Hulda, Hilquias, Sofonías e Habacuque. Versículo chave : "Não houve outro rei antes dele, que se convertesse a Jeová de todo seu coração, de toda sua alma e de todas suas forças, conforme a toda a lei do Moisés; nem depois dele nasceu outro igual" (2 Cr 23:25). A história do Josías se relata em 2 Reis 21.24-23.30; 2 Crônicas 33.25-35.26. Também lhe menciona em Jr 1:1-3; Jr 22:11, Jr 22:18. 23.31-34 O povo designou a Joacaz, um dos filhos do Josías, para ser o seguinte rei do Judá. Mas Neco não esteve contente com essa eleição, e desterrou ao Joacaz ao Egito, onde morreu. Neco então designou ao Eliaquim, outro filho do Josías, rei do Judá, trocando seu nome ao Joaquim. Este não foi mais que um governador boneco. Em 605 a.C. o Egito foi derrotado por Babilônia. Judá então se converteu em vassalo de Babilônia (24.1). 23.36, 37 Embora Josías tenha seguido a DEUS, Joaquim, seu filho, foi malvado. Matou ao profeta Urías (Jr 26:20-23) e foi desonesto, ambicioso e injusto com o povo (Jr 22:13-19). Joaquim também se rebelou contra Babilônia, trocando sua aliança pelo Egito. Isto demonstrou ser um engano crucial. Nabucodonosor esmagou a rebelião do Joaquim e o levou a Babilônia (2Ch 36:6), mas depois lhe permitiu retornar a Jerusalém, onde morreu. A Bíblia não registra a causa de sua morte. 23.37 Muitos bons reis tiveram filhos que não seguiram a DEUS. Possivelmente foi por negligência, preocupação por assuntos políticos e militares, ou porque estes reis delegaram a educação religiosa de seus filhos a outros. Sem dúvida, muitos dos filhos simplesmente se rebelaram à forma em que foram criados. Ser um pai de crenças firmes não garante que seus filhos aprenderão suas convicções. deve-se ensinar aos filhos a respeito da fé e os pais não devem atrever-se a deixar esta tarefa em mãos de outros. Assegure-se de que você pratica, explica e ensina o que prega. Hulda - Josias - 2Rs 22:1-20 - Comentário Neves de Mesquita 4. Josias (22:1-23:30; II Crôn. 34:1-35:27) Descrever o reinado de Josias é tarefa difícil a qualquer escritor, tais e tantas foram suas reformas, seu zelo por Jeová e pela sua religião. Assim, o escritor se sente metido num emaranhado de fatos, sem saber o que escolher. Comparadas as duas narrativas de Reis e Crônicas, sente-se que o próprio escritor sagrado teve dificuldades em selecionar os fatos e concatená-los, de modo a nos dar uma notícia completa. Acredita-se que o escritor de Reis fosse contemporâneo de Josias e ficasse de tal modo perturbado pela morte prematura do seu rei, que nem saberia como conduzir a mente e dar-nos um relato perfeito e completo. É uma suposição apenas. Nós mesmos, que estudamos a obra de Josias, nos sentimos de tal modo chocados com a sua morte no meio da sua reforma, que nos sentimos presente aos seus funerais, a vertermos as nossas lágrimas. No tocante aos assuntos internacionais, que muito de perto interessavam a Judá, sabemos que Assurbanipal, o nobre e grande guerreiro, o Sardanapalo dos gregos, acabava de morrer. Foi o último de uma seqüência de grandes guerreiros. Portanto, Josias sentia-se quase livre de influência de fora para poder realizar a sua obra. Pouco depois, no seu duodécimo ano de reinado, os citas deram o golpe de misericórdia no poderoso reinado assírio, de que só restou a memória dos grandes feitos relatados nos livros da Bíblia e nas crônicas deixadas pelos seus escritores, inclusive as de Assurbanipal, objeto de glórias arqueológicas do século XX. Os arquivos de Assurbanipal, a sua memorável biblioteca, constante de 30. 000 volumes, são ainda hoje um repositório de fatos da vida antiga; graças a estas descobertas e sua confrontação com os textos do Velho Testamento, foi que a Bíblia se reabilitou no consenso dos críticos alemães, franceses e ingleses. Está fora do plano destas notas entrar em maiores divagações sobre a Assíria e seus arquivos, atualmente espalhados nos museus europeus, onde os amantes da arqueologia podem valer-se de boas obras para completar seus conhecimentos. Assim, com a queda de Ninive, Josias podia considerar-se um rei independente e seguro para suas reformas da religião conspurcada por seus antepassados.6 "Fez o que era reto aos olhos do Senhor" (v. 2). Era filho de Jedida, nome que já serviu a alguns pais para chamarem suas filhas. Dela nada sabemos, senão que era sua mãe; as influências sobre o menino Josias não conhecemos. 6. O que nos choca frontalmente nesta reforma é que Manassés, filho e sucessor de Ezequias, depois de se converter e se arrepender de todo o mal que havia praticado, limpou Jerusalém dos ídolos, restaurou o templo e, fez uma limpeza em regra. O filho de Manassés, Amam, reinou apenas dois anos, mas o bastante para que toda a imundícia de ídolos voltasse à cidade e ao templo. Isto nos leva a ver como o povo estava corrompido e de tal modo desviado de DEUS que, apenas morria o rei, por acaso bom, tudo voltava ao que era antes. Assim não seria fácil qualquer reforma em Judá ou Israel, com um povo totalmente corrompido com a idolatria. Dois anos foram suficientes para tudo quanto de bom Ezequias e depois o seu filho Manassés, arrependido, fizeram fosse tornado inútil. Por isso se verifica a indecisão e cuidado que Josias teve em levar adiante a sua reforma. O povo não gostava de um culto monoteista e espiritual; gostava da farra dos ídolos. 1) A reforma e restauração do templo. A ordem dos fatos relacionados com a reforma do templo não é dada na mesma seqüência entre II Reis e II Crônicas, se bem isso pouco importe. Conforme II Crônicas, Josias começou a sua reforma no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda bem moço (II Crôn. 34:3); segundo Reis, porém, a reforma começou no décimo oitavo ano (II Reis 22:3). A diferença não nos deve causar surpresas porque cada um dos escritores sagrados viu as coisas por seu próprio prisma. O que parece certo é o que diz U Crônicas: Josias começou a reforma, e a buscar a seu DEUS no décimo oitavo ano do seu governo; muito antes ele estaria preparando o seu trabalho e agindo muito cautelosamente. Então, coordenando a história, diríamos que no oitavo ano (II Crôn. 34:3) teria começado a preparar o povo, os sacerdotes, e no décimo segundo ano começou a limpeza da idolatria, para então no décimo oitavo entrar a fundo na reforma (II Reis 22:3). Nós podemos imaginar os perigos de uma reforma violenta, reconhecendo que o povo em geral gosta das pompas da idolatria e mesmo o povo gostaria de prestar o seu culto às imagens de Baal. Josias foi cauteloso. No oitavo ano, estando então com 16 anos de idade, começou a buscar a DEUS. No duodécimo começou a purificar a Judá e Jerusalém, tirando os altos e os postes-ídolos, as imagens de escultura e de fundição. Na sua presença derribaram os altares de Baal, e ele queimou tudo sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado; e os ossos dos sacerdotes, diríamos de Baal, queimou sobre seus altares, assim tornando imundos tais lugares de culto. Não havia profanação maior do que queimar os ossos de alguém e espargir a cinza sobre o que fosse. Estavam tais lugares imundos para sempre, e irrecuperáveis. Tendo despedaçado todos os altares de incenso, em toda a terra de Israel, então voltou para Jerusalém. Vemos assim que a reforma foi geral, abrangendo todo o território sob o domínio de Judá e até onde sua influência podia chegar 2) Josias repara o templo. Pela leitura dos textos sagrados somos levados a ver que a reforma começou por fora, para depois vir para o templo, pois não adiantaria limpar a casa, deixando os focos de idolatria entre o povo. Uma reforma inteligente. Já no décimo oitavo ano (II Reis 22:3), Josias sentia-se bastante forte para levar sua reforma avante. Chamou o escrivão Safã, da Casa do Senhor, dizendo: "Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, para que faça a soma do dinheiro que se tem trazido para a casa do Senhor, o qual os guardas da entrada têm recebido, do povo" (v. 4). Este dinheiro destinava-se aos carpinteiros, cavouqueiros e outros que trabalhavam nas obras de reconstrução do templo que, pelo visto, estaria totalmente arruinado. Neste trecho estão de acordo II Reis e II Crônicas. Na reforma, demolição de paredes, abertura de portas que teriam sido fechadas por interesse da idolatria, no meio de muito entulho, foi encontrado o Livro da Lei. 3) O "Livro da Lei". Rios de tinta têm corrido, prelos têm rangido, tipógrafos têm passado noites insones, homens ilustres têm dado a sua vida e sua inteligência para negar a autoria mosaica deste livro. O assunto é de magna importância e sentimos pena de não podermos dispor de espaço para esmiuçar em seus mínimos detalhes o assunto. Fizemos referência a este livro, na introdução ao estudo de Josué, pelo que apenas breves considerações serão dadas aqui. a) Que livro seria esse? As opiniões divergem. Os críticos conservadores entendem que seria um livro da lei, possivelmente o Deuteronômio, livro que estava esquecido e era justamente o que regulava a vida religiosa e social do povo israelita. Sem este livro, muitas doutrinas não seriam praticadas e sem elas a nação se aviltaria. Não temos elementos para afirmar que era o Deuteronômio, nem os temos para negar. Ninguém tem uma coisa nem outra. O fato é que quando o livro foi levado ao rei e a seus cortesãos, todos rasgaram as suas vestes em sinal de profundo pesar pelo desrespeito que tinham mantido para com o Livro. Vale dizer que os seus ensinos, embora não sendo praticados, eram conhecidos, pelo que profundo arrependimento se apoderou do povo e do rei, que mandou imediatamente consultar a profetisa Hulda, para saber o que fazer em tal emergência Crôn. 34:19,20). Hulda respondeu com a mensagem de DEUS que consta de II Reis 22:15-20 e II Crônicas 34:23. Ambas as narrativas conferem e concordam. DEUS tinha sido olvidado e por causa desse abandono a terra estava incursa nas maldições do mesmo livro da Lei (Deut. 7:12-26; 27:11-28:14; Jos. 8:30-35). A profecia de Hulda está em acordo com as maldições e bênçãos prometidas em Deuteronômio e ratificadas em Josué. Portanto, nós não temos outra alternativa senão aceitar que o livro achado era, no seu todo ou parte dele, o Deuteronômio. Por esta posição este escritor se tem batido e lutado valentemente por toda a sua vida de pastor e professor. b) Se não era o Deuteronômio, que livro seria? A critica, como ficou dito, tem enchido o mundo com as suas teorias loucas, tentando desacreditar o sobrenatural. Resumindo as críticas, dizem uns que Hilquias forjicou o livro e o escondeu num canto do templo, sabendo que seria achado e produziria um reboliço em Israel. É uma teoria muito infantil. Como poderia Hilquias ou outro qualquer inventar uma coisa que desconhecia? Por outro lado, como poderia um livro arranjado produzir tamanho remorso no rei e nos seus cortesãos? O autor do Novo Comentário da Bíblia diz que o achado não constituiu nenhuma surpresa nem para Safã, o escrivão, nem para Hilquias. Como se sabe disso? O que Safã fez foi relatar a Josias o acontecido e tão logo Josias tomou conhecimento do livro, rasgou os seus vestidos, no que foi imitado pelos outros. c) Opinião da crítica racionalista. De um modo sumário afirmam os críticos racionalistas que este livro achado foi mesmo o Deuteronômio, e teria sido escrito por algum funcionário do governo, por Hilquias mesmo, e, para lhe dar mais valor, foi atribuído a Moisés. O mais interessante é que, no desenvolvimento das teorias desta critica, a existência de Moisés foi mesmo negada, assim como o foi a existência histórica de Abraão, Jacó e todos os outros grandes vultos da Bíblia. Todos estes vultos da história passaram a ser meros totens nacionais, isto é, figuras imaginárias, inventadas para com elas cimentar a história. Este livro foi levado para Babilônia por ocasião do cativeiro e durante este período foram então escritos os outros livros do Pentateuco, e, para os creditar perante a nação, foi-lhes dada autoria de Moisés; embora não aceitando a sua existência, servia aos seus propósitos. Nos estudos sobre Josué, na introdução, oferecemos uma breve análise das teorias racionalistas, e a elas encaminhamos os leitores destas notas. Convém dizer que nos séculos 18 e 19 nada se sabia dos antigos povos da Assíria e Babilônia; e os seus reis, mencionados na Bíblia, eram considerados meras figuras para impressionar. Eles nunca tinham existido, nem os povos que eles governaram. O Velho Testamento era, para estes críticos, um livro de ficção, indigno de figurar numa biblioteca. Nada tinha de histórico; e o que os livros dos reis e outros relatavam, tudo não passava de fantasia. Devemos à arqueologia, com os relatos dos reis da Assíria e Babilônia, e conseqüentemente a reabilitação da Bíblia, a historicidade de todos os fatos nela registrados. Se esses críticos voltassem hoje à terra ficariam envergonhados das afirmativas que fizeram e do descrédito a que atiraram nossa Bíblia. Isso não se dará. O estudante de hoje pode confrontar os relatos que estamos escrevendo sobre os reis da Síria, Assíria e Babilônia, com a sua Bíblia, e pode até verificar a naturalidade das Escrituras com os informes que nos deixam Senaqueribe, Sargão II e Assurbanipal, o último grande guerreiro assírio. O estudante moderno não tem medo de confrontar a sua Bíblia com os documentos arqueológicos; deseja mesmo esta confrontação para se certificar de como a Bíblia foi fiel nos relatos que nos legou. d) Voltando ainda a comentar a posição de Hulda nota-se nela perfeita normalidade: conhecia o livro e sabia que tinha existido, se bem há muito estavam fora de uso. Por igual não tem palavras de esperança, porquanto sabia que o mal de há muito estava determinado. Jeremias e Sofonias, profetas daqueles dias, estariam fora da cidade, pelo que foi feita a consulta a uma profetisa que gozava de grande prestígio também. A promessa de que Josias seria reunido a seus pais e não veria a sorte de Judá cumpriu-se em parte e de modo muito triste para os seus amigos como nós. Josias morreu prematuramente na luta contra o rei do Egito. Não temos pois dúvida de que o Iivro achado era o Deuteronômio, o livro prático da nação, o catecismo oficial. Os de ' livros como Josué, Juizes, Samuel, talvez nem estivessem ainda escritos, e se estivessem não tinham a mensagem para a nação como o Deuteronômio. Os outros livros de Moisés, igualmente não eram tão taxativos quanto aos deveres do povo para com o seu DEUS. O livro de Levítico era bem conhecido e praticado no ritual do templo; e Gênesis e Números não eram livros que dissessem respeito aos deveres de cada dia e de cada um. Quando estudamos o livro de Rute fizemos notar que a. instituição da remissão de um morto sem filhos, e que deveria ser substituído pelo irmão ou parente mais próximo, estava perfeitamente em vigor. Por seu turno, a referência a Moisés é lima constante em todos os livros ditos antigos; e se o povo não se baseava nestes livros fundamentava-se na tradição extraída deles. A lei de Moisés, pois, era assunto bem conhecido e de que todos se davam perfeita conta. Assim para nós o livro achado era o grande livro de Deuteronômio, onde se encontram registradas as bênçãos e as maldições referentes à fidelidade do povo ou à sua deslealdade. Foi isso que Josias sentiu ao ouvir a leitura do livro. Estava tudo perdido. Não pensamos que os livros da Bíblia possuíssem o curso popular que têm atualmente. Não haveria muitas cópias e as poucas estariam em poder dos sacerdotes. A divulgação dos manuscritos sagrados foi obra dos primeiros séculos do cristianismo, e só depois de inventada a imprensa, no século 16 é que os sagrados textos se tornaram populares. Não temos pois de pensar em Bíblias na mão do povo como agora. Assim, e para resumir, a ausência de um livro como o Deuteronômio não causaria maior preocupação ao povo; era assunto para os líderes religiosos, aos quais convinha tomar conhecimento da existência ou não desses livros. Este assunto é mais próprio para a critica literária do que para estudos leves como o que estamos fazendo. 4) Consulta feita à profetisa Hulda. Josias poderia ter convocado os profetas de palácio, pois os tinha, mas não o fez, ou porque não tivesse muita confiança neles ou porque desejasse a opinião de uma pessoa estranha aí. Segundo Jeremias, parece que os profetas do palácio não eram muito credenciados (Jer. 2:8; 5:31; 6:13; 14:14; 23:9-40). Hulda não revelou qualquer surpresa com o achado do livro porque lhe seria bem conhecido. Só no palácio era ele ignorado, porque a política anda sempre longe das coisas de DEUS, a não ser em casos tais como o de Josias e poucos outros. O que Hulda fez foi dizer o que estava para acontecer a Judá, coisas que Isaías já tinha dito. Os pecados acumulados em Judá produziriam os mesmos resultados que tinham produzido em Samária. Apenas deu uma consolação a Josias: em virtude da sua fidelidade ao seu DEUS, não veria esse mal e em paz seria recolhido aos seus pais. Ela não se referiu à morte prematura de Josias na guerra contra Neco, do Egito, ou porque não interessasse ao caso ou porque lhe estivesse velado. Temos, pois, mais uma prova de que o livro achado era conhecido em Judá e por sua negligência a nação iria pagar caro. 5) Josias renova a aliança com DEUS. O livro do pacto que fora encontrado na casa do Senhor (v. 2) e não outro como sugerem alguns comentadores, motivou, provocou, um avivamento espiritual digno de nota. "Todos os anciãos de Judá e de Jerusalém se ajuntaram a ele" (v. 1), para um novo concerto com DEUS. "O rei pôs-se em pé junto à coluna, fez um pacto perante o Senhor, para O seguirem e guardarem os seus mandamentos" (v. 2). Coisa jamais vista em Judá, um rei proclamar a sua fidelidade a DEUS e conclamar o povo para esta aliança. Se isso tivesse sido feito antes, a nação estaria a salvo das agruras que sofreu depois; os reis, porém, eram, na maioria dos casos, os mais indignos da religião, e por falta de "líderes perece o povo". Temos a impressão de que o povo de Judá jamais tivera dia de tanto regozijo, porque a religião sempre cria alegria e contentamento. 6) A grande reforma a) O livro de Crônicas é muito parcimonioso quanto a esta reforma, mas os termos são os mesmos. O livro de Reis entra em muitos detalhes, porque era o tempo de fazer uma limpeza em regra, não apenas nas práticas do culto, mas nos lugares onde o praticavam. Era necessário profanar os lugares altos de modo que jamais alguém se aventurasse a usá-los. Não bastava exterminar os altos; se não fossem profanados, como foram, em breve voltariam a ser usados. Todos os instrumentos de culto a Baal foram quebrados e queimados e as cinzas jogadas no Vale de Cedrom e desenterrados os ossos do povo comum e queimados nos locais de culto. Assim, jamais alguém se aventuraria a voltar a tais lugares. Os postes-ídolos, para todo o exército dos céus, que Manassés havia feito, tudo foi destruído e profanado. Até no templo havia postes-ídolos que Josias queimou e jogou as cinzas sobre as sepulturas do povo (v. 6). Igualmente sacerdotes de segunda classe, isto é, sacerdotes de Baal, tudo foi removido. Talvez se refira a sacerdotes do culto de Jeová, mas de segunda ordem, não se sabe bem. Os sacerdotes kemarim sempre se referem aos de Baal. O Vale de Cedrom tornara-se assim um grande cemitério de todos os destroços da idolatria, e os cemitérios próximos receberam as cinzas destes destroços. As casas da prostituição cultual, compostas talvez de homens e mulheres (I Reis 14:24), tudo foi destruído. Ali as mulheres teciam tendas para o poste-ídolo, dentro da área do templo. Josias trouxe os sacerdotes de todos os lugares altos a Jerusalém, os quais incensavam desde Geba até Berseba, e profanou os lugares de culto (v. 9). Talvez se trate de levitas que, desviados do seu ofício, se dedicavam a cultos impuros. Eles não eram propriamente sacerdotes, mas faziam serviços secundários, e em tempo de degradação religiosa, se dariam até a serviços de cultos a ídolos (Juí. 17), pois não sacrificavam -,obre o altar do Senhor, mas comiam da mesa dos sacerdotes (v. 9). Sobre a posição destes sacerdotes no serviço do templo, veja-se Deuteronômio 18:8, onde se diz que os levitas tinham o direito de participar das viandas dos sacerdotes. Portanto, está aqui mais uma prova da antiguidade do livro achado. b) Também profanou a Tofete, que está no Vale dos filhos de Hinom, onde os hebreus sacrificavam seus filhos a Moloque, o deus dos amonitas. Tudo foi profanado. Os cavalos do culto ao sol, à entrada da casa do Senhor, foram tirados; os carros dedicados ao sol foram queimados. Junto ao templo havia câmaras onde os sacerdotes se acomodavam durante o tempo de serviço; pois estes lugares foram ocupados com cavalos e carros do sol culto de origem assíria. Até mesmo os locais destinados aos servicos do culto tinham sido infestados de elementos idólatras, apenas para agradar aos senhores assírios. Manassés foi o grande incentivador deste culto (II Reis 21:3,4). Não era sem justo motivo que DEUS estava afastado do templo e do povo; como é que um rei de Judá pode cometer tais indignidades, a gente nem entende. É certo que não possuíam Bíblia, mas tinham as tradições numerosas que deveriam guiar e governar estes monarcas. c) Também foram derribados os altares que estavam sobre a sala de Acaz, sobre os terraços, altares feitos pelos reis de Judá e por Manassés; tudo foi destruído, levado ao Vale de Cedrom, queimado e as cinzas aspergidas sobre os sepulcros do povo. d) Os altos em frente a Jerusalém, no Monte das Oliveiras e arredores à mão direita do Monte da Destruição, edificados por Salomão, o fundador da idolatria em Judá (I Reis 11:1-18), para Astarote, abominação dos sidônios; Camos, abominação dos moabitas; e Milcom, abominação dos amonitas, Josias derrubou tudo isso e encheu de ossos humanos os lugares desses cultos. Somos informados de que a má sementeira de Salomão produziu os seus frutos, mesmo que não tenhamos de admitir que as estátuas feitas e os lugares estabelecidos tivessem durado até agora. O exemplo ficou, a praxe continuou (vv. 13, 14). e) A reforma foi mais longe. Foi a Betel onde estava o altar feito por Jeroboão I, derribou-o e profanou-o com os ossos das sepulturas que estavam ali por perto, para jamais alguém ousar sacrificar em tal local. Era uma profilaxia em regra. Perto estava um "monumento" e o rei perguntou o que era. Disseram-lhe que era a sepultura do profeta, que havia desobedecido a DEUS e fora morto por um leão (I Reis 13:11-34). Este monumento ele deixou intacto porque era um testemunho da reprovação divina contra a idolatria (v. 15 a 20). Matou os sacerdotes dos altos e queimou ossos humanos sobre eles (v. 20). Então voltou para Jerusalém, satisfeito da limpeza que havia realizado em todo Israel e Judá. 7) Celebra-se a páscoa. Agora podia ser celebrada a Páscoa, pois a nação estava limpa externamente. Dita Páscoa estava de acordo com o livro achado por Hilquias e nunca se celebrou Páscoa igual em toda a história. Tal acontecimento teve lugar no ano 18º, do rei Josias. Ele começou a sua reforma com oito anos de idade e estava agora com 26, tendo gasto, pois, 18 anos de lutas para limpar a nação de todos os elementos estranhos à sua existência. 8) A reforma continua. Alguma coisa ainda estava faltando para que a nação fosse totalmente limpa de ídolos e formas de culto estranhas à vida da nação, segundo o livro da Aliança. Então chegou a hora dos médiuns estabelecidos por Manassés, os feiticeiros, os ídolos do lar (Penates), veja Gênesis 31:19; Josué 24:14 e I Samuel 19:13. Estes elementos de culto eram de natureza privada, eram os deuses protetores do lar, que Abraão tinha usado lá na Caldéia e parece que trouxe para a Palestina, porque os encontramos na casa de Labão, em Arã, conforme Gênesis 31:12-19. A reforma foi de tal porte que nem antes nem depois de Josias houvera rei semelhante (v. 25). Nada obstante, DEUS não retirou a sua ira de Judá, pela multidão dos seus pecados. Abençoou Josias e o povo, mas o castigo pelas culpas panadas estava de pé (v. 26 e 27). 9) Súmula do governo de Josias. Pelo profeta Jeremias somos informados de que a reforma promovida por Josias (Jer. 5) foi puramente superficial. O regresso à idolatria durante o curto reinado de Joaquim, e a deslavada maldade de Judá, segundo Jeremias 21 e 22:15,16, mostram isso. O povo aceitou-a e com ela se alegrou; morto porém o seu propulsionador, logo o povo voltou ao seu vômito antigo. Jeremias nem sequer se refere à reforma; é como se não houvesse existido, pois ele morava em Jerusalém, deveria ter tomado conhecimento de tudo. Por que nada diz, ignoramos. Não nos surpreendemos com a volta do passado e de tudo que constituía o seu acervo. O autor recorda os idos de 1930, quando uma reforma de costumes foi planejada no Brasil, com a prisão dos que foram julgados ladrões do povo, com a promessa de um Brasil novo. Pois bem, tudo voltou ao que era dantes, como se nada houvera acontecido. Uma reforma que não reforma o povo não é reforma. Pelo menos qualquer reforma política tem de ser continuada por anos, até mudar leis e costumes; de outra forma, volta tudo ao que era antes. Estamos agora num Brasil em plena Revolução. Pensavam muitos que, mudado o governo, tudo voltasse ao que era antes. Parece que se enganaram porque a Revolução disse que ia continuar e está cumprindo o dito. Só assim se pode conseguir uma reforma, pelo menos das coisas públicas. Josias morreu pouco depois e subiu ao poder um rei imposto. Tudo voltou ao que era. De qualquer modo, somos gratos a Josias e a DEUS pelo que foi feito, pois vemos como a nação estava podre, e as razões porque DEUS não a poupou. Quando lemos a profetisa Hulda dizer que depois de Josias a nação iria pagar por seus pecados, somos assaltados com a idéia de que DEUS não tinha levado em conta a obra do seu servo. DEUS sabia que tudo era superficial. Foi preciso um cativeiro de setenta anos para curar esta nação das inclinações da idolatria. Depois do cativeiro, havia muitos pecados, mas não o da idolatria. Os judeus foram curados desta infecção até hoje. Um judeu pode ser acusado de tudo que se possa imaginar, menos de adorar ídolos. Temos, pois, aqui, a prova por que DEUS se recusou a poupar a nação e a entregou aos caldeus. Só as agruras do cativeiro serviriam para curar os sacerdotes e levitas e o povo desta chaga. Todavia, quando lemos Esdras e Neemias, os livros que nos contam a história dos exilados, verificamos que muitos dos pecados antigos estavas em pleno vigor (Esd. 9:10). 10) Morte de Josias. Nínive fora derrotada. Tinha caído em 612; dela e dos seus fastos antigos só restavam as crônicas. A marcha de Neco para o norte, para combater a Asshia (pensam alguns que para defendê-la), não era mais do que um pretexto ou um meio de obter os restos do antigo império. Fossem quais fossem os motivos, pois a Bíblia nada diz, dirigia-se para o norte e avisou a Josias que não se metesse no seu caminho, alegando mesmo que DEUS o tinha mandado subir (verdade ou mentira). Aparentemente não pretendia nada de Judá; entretanto ninguém naqueles dias acreditaria nisso, pois todos estes antigos monarcas viviam de rapinas. Josias foi-lhe ao encalço, disfarçadamente, e o encontro se deu no célebre monte de Megido, onde muitos milhares tinham caldo. Josias, ferido de morte, foi trazido para Jerusalém e sepultado com todas as honras de um grande e bom rei. Jeremias compôs-lhe uma elegia (II Crôn. 35:25). Neco continuou o seu caminho e o encontro com os exércitos de Babilônia deu-se em Carquêmis (II Crôn. 35:20); dos resultados pouco se sabe ao certo. Neco diz que venceu e os exércitos aliados de Babilônia deram-se por vitoriosos. Esta batalha em 605 marcou um novo ciclo de guerras no Oriente. Parece-nos que os exércitos de Babilônia é que venceram a batalha, porque bem pouco depois Nabucodonozor estava às portas de Jerusalém, sem temer os exércitos de Neco. Se o Egito tivesse vencido, a história seria outra, e Neco não lhe daria chance de vir a Jerusalém, como veio logo depois (Jer. 46:2). Aceitamos a palavra infalível de Jeremias, e o assunto está encerrado. Na volta de Carquêmis, derrotado, foi a Jerusalém, depôs o rei que o povo tinha colocado no lugar de Josias e levou-o para o Egito onde morreu. Cria-se assim uma situação nova e perigosa para a periclitante nação judaica. 2 Cr 34:1-33 - Comentário Neves de Mesquita 4. O Reinado de Josias (34-35:27; II Reis 21:26-23:30) - 640 - 609 A. C. Josias assumiu o poder, com a idade de oito anos apenas, na crista de uma revolta. Sua mãe se chamava Jedida e era filha de Adaías, de Bozcate. Seria ela a causa de o moço tão cedo mostrar essa inclinação pelos assuntos divinos? O texto sagrado nos informa que no oitavo ano do seu reinado, portanto, com apenas 16 anos, começou a buscar o DEUS de seu pai Davi, e no décimo segundo ano, com 20 anos de idade, começou a purificar Judá e Jerusalém dos altos e dos postes-ídolos (v. 3). Então, no décimo oitavo ano, conforme II Reis 22:3, começou a grande reforma, que se prolongou pelo resto de sua vida. Devemos levar em consideração o fato de ele conhecer o que tinha havido com seu pai Manassés e seu bisavô Acaz. Tais acontecimentos deveriam ter calado profundamente em seu espírito, além de ser um menino inclinado para as coisas de DEUS. De qualquer modo, Josias se nos apresenta como um menino original. Antes de entrarmos na apreciação do reinado de Josias, será bom passarmos uma vista pela situação política internacional, que tantos reflexos teve em Judá. Em 623 morreu o grande Assurbanipal, e, com a sua morte, foram quebradas as queixadas dos conquistadores assírios. Isso deve ajudar-nos a compreender por que, aos 16 anos de idade, Josias começou o estudo de suas reformas. Ternos de ver a influência que o Estado assírio exercia em todo o mundo, e a um rapaz de 20 anos não seria admissível uma tomada de posição contrária ao antigo dominante. Acredita-se, ainda, que o golpe contra Nínive já estivesse armado, e disso tomou conhecimento Josias, pois em 619 a velha Assíria recebeu este golpe. Isso daria, então, a Josias força para entrar a fundo na reforma que teria planejado. Resumindo todos estes fatos, concluiríamos desta forma: no oitavo ano do seu reinado (v. 3) começou a buscar a DEUS; aos doze anos iniciou a purificação de Judá e Jerusalém; aos 18 anos estava em plena revolução religiosa. Teriam sido, então, três etapas: oito, doze e dezoito anos. Assim os dois textos concordam. Crônicas esmiuça o assunto mais do que Reis, mas também não dá um esquema claro do assunto. Nesta data as condições internacionais seriam de tal forma favoráveis, que Josias não teve receio de destruir todos os vestígios do culto assírio, implantado por seu avô e cultivado por seu pai. O mundo estava entrando numa nova etapa política, e todas as mudanças se refletiam em Judá. 1) Josias Inicia a Sua Reforma Religiosa (34:3-7) Pela maneira como Reis nos relata as reformas de Josias, parece que as obras resultaram do encontro do Livros da Lei, enquanto Crônicas dá as reformas como tendo se dado antes desse achado. As diferenças são de pequena monta, apenas modos de entender os feitos de DEUS. Com 20 anos de idade, moço ainda, Josias atira-se a uma das mais profundas reformas religiosas de todas quantas conhecemos (v. 8). Na sua presença, foram removidos os altos e os postes-ídolos, as imagens de escultura e de fundição, bem como derribados os altares dos Baalins. Tudo foi reduzido a pedaços, queimado, e as cinzas espargidas sobre os sepulcros dos que lhes haviam sacrificado. Eis o supra-sumo da profanação, pois misturar qualquer coisa com os ossos dos mortos era o mesmo que amaldiçoar qualquer prática ou costume. Exumou os ossos dos sacerdotes idólatras e os queimou sobre os altares, e assim purificou Jerusalém e Judá. Esta reforma ele levou até Efraim e Manassés, e não foi mais para o norte, a fim de não entrar em conflito com o governo títere de Samária. O verso 7 é incisivo: Derribou os altares, reduziu a pó os aserins e as imagens esculpidas, e cortou todos os altares de incenso por toda a terra de Israel (entenda-se do sul). Então voltou para Jerusalém. Isso quer dizer que ele em pessoa chefiou a reforma, indo de cidade em cidade, de vila em vila, até dar tudo por destruído. A parte material da reforma estava completa e a que fizera seu bisavô parece que perdeu para esta. 2) Josias Aprofunda a Reforma (34:8-14; II Reis 22:3-7) Aos 18 anos de seu governo (v. 8), depois de haver purificado Judá e Jerusalém, convocou o seu estado-maior político, composto de Safã, Maaséias, prefeito da cidade, Joá, o cronista, e mandou-os fazer uma vistoria no Templo, para iniciar as obras necessárias. Isto nos leva a ver que nos governos de Manassés e Amom o Templo sofreu muito com a idolatria, pois Ezequias tinha já feito grandes obras no Templo. Foram visitar Hilquias, sumo sacerdote, e entregaram o dinheiro que já fora possível ajuntar, por mãos dos levitas, guardas das portas, dinheiro trazido de Efraim e Manassés e certamente de Judá, como nos informa o texto (v. 9). Os carpinteiros e pedreiros também já estavam a postos a fim de adquirirem os materiais necessários, como pedras, vigas e junturas, que os reis de Judá deixaram cair em ruínas, enfim tudo que fosse exigido pela obra. O dinheiro era farto. Uma leva de levitas, cantores e outros entendidos em obras, as superintendiam. Pelos versos 12 e 13 somos informados de que uma turma grande de construtores, superintendentes, escrivães, estavam a postos no canteiro das obras, para que tudo fosse feito segundo as ordens reais. Estas obras estendiam-se às dependências do Templo, aos armazéns onde eram guardados os víveres dos sacerdotes e levitas; parece que nenhuma dependência ficou sem a devida reforma. 3) Encontra-se o Livro da Lei (34:14-18; II Reis 22:8-10) Em nosso Estudo nos Livros de Reis fizemos o que nos pareceu necessário à explanação deste achado, e para essa leitura convocamos os leitores deste Estudo (II Reis 22:8-12). Sem qualquer sombra de dúvida, o Livro da Lei ou era o Pentateuco todo ou pelo menos o Deuteronômio, que, por quaisquer motivos, teria sido colocado numa dependência do Templo e ali guardado, mas sem uso, contrário ao dever. Querem os críticos racionalistas, os que negam a autenticidade mosaica do Pentateuco, que este livro teria sido forjado por algum escriba atual e ali colocado, para ser descoberto e dado como de Moisés. Ora, se o livro não era o de Moisés, como algum escriba teria tido a idéia de escrever o livro e atribuí-lo a um homem de quem jamais se ouvira falar como escritor de livros da coleção hebraica? O argumento peca pela base. Os racionalistas passaram deste achado para outras suposições totalmente destituídas de valor histórico, ao ponto de negar a autoria mosaica dos livros que lhe são atribuídos. A verdade é que, se este livro não estava sendo obedecido, como deveria, também é certo que não era ignorado, pois em Crônicas mesmo é mencionado por mais de uma vez (II Cr. 31:3,4; 30:12). Há um sem-número de referências que omitimos, para poupar espaço. "A Lei do Senhor", "O Livro do Senhor" são frases comuns na literatura deste período. Ezequias mesmo baseou a sua reforma religiosa neste livro, fosse ele o Deuteronômio, como pensam alguns, fosse todo o Pentateuco. Não haveria sentido histórico para as narrativas dos livros de Reis e Crônicas, se o Pentateuco fosse ignorado. Em que consistia, então, a transgressão da Lei? Em que sentido o povo transgredia os testemunhos? Se não havia a Lei de Moisés, tudo quanto lemos nos conhecidos livros históricos fica sem sentido; DEUS mesmo puniu os infratores de Sua lei, que, segundo os críticos, não existia. Não se pode admitir infração de lei inexistente. Seria oportuno pedirmos se lesse a Introdução ao Estudo de Josué e Juízes, onde o autor faz uma ligeira apreciação do problema do Pentateuco. 4) A Profetisa Hulda É Consultada (34:19-28; II Reis 22: 11-20) Em face do achado de um livro cuja existência todos ignoravam, embora das suas doutrinas tivessem conhecimentos gerais, pois que nem se entende reforma da religião e do Templo sem a base deste conhecimento, Josias, moço ignorante de muitas coisas da Lei, quando ouviu a leitura do livro, rasgou os seus vestidos, segundo a norma ao suceder algo calamitoso, e mandou Hilquias, Aicão, filho de Safã, Abdom, filho de Mica, e o mesmo Safã, escrivão e o secretário particular do rei, a Hulda para saber o que fazer, pois era profetisa e deveria conhecer o caminho a seguir. Isto nos dá a medida do alvoroço causado pelo achado. Josias reconheceu que o furor divino deveria ser muito grande, Assim diz o Senhor, o DEUS de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim: Assim diz o Senhor: Eis que trarei o mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá (vv. 23-24). O restante da revelação de Hulda encontra-se nos versos 25-28. Ora, se o Livro da Lei não existia, e foi forjado nesta oportunidade, para causar um trauma em Josias e em Judá, como é que DEUS se queixa de o povo haver abandonado uma lei de DEUS que não existia? Parece a qualquer leitor medianamente instruído que tal procedimento é de todo impossível. DEUS é justo, e não pode pedir contas de coisas que se transgridem por se ignorá-las. Para os ateus, DEUS não existe, é certo, mas também nós não podemos entender fato algum da Bíblia, se DEUS não existe. O raciocínio pede uma solução para tal problema. Meamos, pois, com a verdade de que a Lei de Moisés existiu desde os seus dias; mas como não havia meios de vulgarizá-la e torná-la conhecida do povo, este facilmente se desviava. Um conhecimento geral sempre existiu, mais ou menos diluído pelo tempo. A Josias foi dada mensagem de esperança: nos seus dias não haveria o mal que estava de há muito destinado à nação por causa da falta cometida contra a Lei de DEUS. Ele seria reunido a seus pais sem ver as desgraças que se abateriam pouco depois sobre o povo, nos dias de Nabucodonozor. 5) Josias Renova a Aliança com DEUS (34:29-33; II Reis 23: 1-3) Com a resposta da profetisa, Josias decidiu convocar uma espécie de assembléia em Jerusalém, para que o livro fosse lido perante o povo, diante de grandes e pequenos, sacerdotes, levitas, todos juntos, para uma tomada de posição. Era urgente tal medida, face ao perigo que pairava sobre a nação, pelo seu desvio da Lei do Senhor. O rei, de pé, propôs que todos se dedicassem ao cumprimento da Lei do Senhor. Era uma renovação do concerto para os habitantes de Judá e Benjamim (e poderíamos incluir outros de mais longe) que estavam em Jerusalém, para passarem a viver segundo os termos da Lei do Senhor. Enquanto Josias viveu, não se afastaram desta aliança, nem do DEUS de seus pais. Vemos, então, que a maior falta estava sobre os reis, que não cumpriam os seus deveres, pois, quanto ao povo, sempre estava pronto a obedecer. Hulda - Josias - 2Rs 23:1-37 - Comentário - NVI - F.F.Bruce O título Livro da Aliança (23.2) o relaciona com a história do Sinai (Ex 24.7). A surpresa e susto manifestos pelo rei (v. 11) suscitam a questão da origem do escrito e por que era aparentemente desconhecido. Poucos estudiosos hoje apoiam a idéia de De Wette de que era uma “fraude piedosa” plantada pelos sacerdotes na tentativa de reformar e corrigir os abusos do reinado de Manassés. Mais prováveis são as sugestões (a) de que Deute-ronômio foi preservado no Reino do Norte e que foi trazido a Jerusalém depois da queda de Samaria por um refugiado ou (b) de que ainda existia substancialmente na época de Samuel e que uma cópia foi depositada no templo na época de sua consagração por Salomão (v. comentário de lRs 8.54-61). Somente entra em consideração aqui um documento limitado, visto que foi lido em público (v. 11; 23.2) e em um tempo relativamente curto (v. Ne 8.3,13 acerca de uma leitura mais demorada). E evidente que ele gerou convicções que um documento totalmente novo não faria e deve ter trazido à memória lembranças de antigas leis tais que levaram Ezequias e Joás à ação. A reação imediata do rei é temor e sobressalto — A ira do Senhor contra nós deve ser grande — sugerindo assim que Dt 28 era parte desse livro (v. 13). Embora Sofonias e Jeremias fossem profetas em atividade nessa época, ele mandou o escrito para a profetisa Hulda(v. 14) e recebeu a confirmação do castigo mitigado com a promessa: Seus olhos não verão toda a desgraça (v. 20). Josias morreu de forma violenta em Megido (23.29), de forma que você será sepultado em paz (v. 20) deve ser interpretado como: “antes da destruição final”. Uma época que tem pouca compreensão pelos desdobramentos do pecado ou da responsabilidade coletiva considera duras as palavras de Hulda. Mas a teologia hebraica compreendia muito bem que o mal precisa ser tratado com castigo, embora o arrependimento individual (v. 19) pudesse trazer alívio pessoal (cf. Jr 39.15-18). Mesmo assim, a resposta não é fatalismo, mas ação. Embora a reforma não fosse reverter o juízo, tinha de ser realizada com base na lealdade a Javé (23.1-3). Num ajuntamento solene, o rei colocou-se junto à coluna real e, na presença do Senhor, fez uma aliança, comprometendo-se a seguir o Senhor (23.3). Isso deve ter acontecido algum tempo depois de se encontrar o livro, quando o rei deu ordens para que os líderes se reunissem e se preparassem para o seu procedimento de purificação e castigo (v. 4-20), concluindo com a Páscoa na primavera (v. 21). Todo o projeto talvez tenha durado alguns meses. Alguns detalhes refletem as orientações de Deuteronômio: a destruição do poste sagrado para Aserá (v. 6,14), dos altares (v. 12,15), das colunas sagradas (v. 14; cf.Dt 12.3); a eliminação das acomodações dos prostitutos cultuais (heb. masc. pl. haqrfdê shtm, v. 7, inclui homens e mulheres; v. comentário de lRs 14.24) segue Dt 23.17; acerca de sacrifícios a Moloque (v. 10) e de médiuns (v. 24), v. Dt 18.10-11; acerca da adoração oferecida aos exércitos celestiais (v. 4,11), v.Dt 17.3. Por outro lado, Deuteronômio não menciona altares idólatras (heb. “altos”, “lugares altos”; v. 5,8,9,19,20) nem sacerdotes pagãos (kemãrím, v. 5), e as orientações de Dt 18.6-8 foram modificadas de tal forma que os sacerdotes dos altares que foram recrutados dos santuários rurais não pudessem ministrar no altar do Senhor em Jerusalém. E questionável se Deuteronômio vislumbrava a centralização de toda a adoração em Jerusalém (de qualquer forma, o santuário central de Deuteronômio é o monte Gerizim; Dt 27.12). Dt 12.5-14 pode ser interpretado como significando “não simplesmente qualquer santuário antigo, mas um lugar aprovado numa localidade”. G. T. Manley diz que “não o seu número mas a sua natureza” está em discussão (The Book of the Law, 1957, p. 132). Josias talvez tenha interpretado Deuteronômio de forma incorreta, mas é mais provável que a sua centralização da adoração em Jerusalém tenha ocorrido por outros motivos. Os santuários espalhados pelo país tinham durante séculos misturado o javismo com o culto a Baal. A reforma de Ezequias (18.4) havia durado pouco. Josias pode ter pensado que a supressão total seria a única resposta e decidiu manter o culto sob o seu controle em Jerusalém. Não é de surpreender que o seu ato ainda foi insuficiente. No que diz respeito ao povo em geral, Jeremias observou corretamente que havia “fingimento” (Jr 3.10) e o metal era tão ordinário que o refino era impossível (Jr 6.27-30). O fato de não ter sido bem-sucedido não é reflexo da piedade ou zelo insuficientes de Josias — mas da impossibilidade de um santuário central. Encontrar-se ocasionalmente em Gerizim ou Siló para confirmar a liga tribal era uma coisa. A tentativa de controlar a adoração e o culto até mesmo numa área pequena entre Betei e Berseba era outra coisa totalmente diferente. O uso de ossos humanos (v. 14,16) era uma profanação que fazia os santuários não serem mais usados. A referência ao homem de DEUS [...] de Judá (v.17), embora comumente rejeitada como nota editorial, é um comentário adequado dos 300 anos passados desde então (lRs 13.1-10). O monumento (v. 17) tinha prestado o seu testemunho silencioso acerca da futilidade do altar em Betei, e os homens da cidade evidentemente passaram a história adiante. A viagem de purificação que Josias fez pelas cidades de Samaria (v. 19) mostra a sua nova liberdade decorrente da ausência da influência assíria — que também tornou mais fácil o despejo da parafernália religiosa assíria de Jerusalém. v. 21. A Páscoa: cf. Dt 16.1-8. Não há menção aqui da festa dos Pães sem Fermento, mas o título Páscoa possivelmente inclui toda a cerimônia. Realizada na primavera, era principalmente uma celebração pelo Israel unificado da sua libertação do Egito. v. 22. Nem nos dias [...]foi celebrada uma Páscoa como esta\ v. Js 5.10 acerca do último registro. O livro de Reis faz um silêncio estranho acerca da Páscoa de Ezequias (v. 2Cr 30) ou qualquer outra festa no período da monarquia. Alguns estudiosos defendem que uma cerimônia de entronização no outono (depois da colheita) assumiu o lugar da celebração religiosa principal. Se foi assim, o culto sofreu uma grande perda, que os exilados que retornaram fizeram bem em corrigir (Ed 6.19, 20). A monarquia precisava ser lembrada constantemente da dependência mais profunda que tinha de Javé e de sua libertação. Josias recebe o seu elogio — não houve um rei como ele (v. 25) —, mas mesmo assim o Senhor manteve o furor de sua grande ira (v. 26). O castigo se estende inclusive à cidade e ao templo (v. 27), uma lição que Jeremias compreendeu perfeitamente (Jr 7.11-15), mas que os supersticiosos cidadãos se negaram a compreender. A morte de Josias nas mãos do faraó Neco (v. 29) não é explicada. Nínive caiu em 612 a.C., e os assírios recuaram para o Eufrates. Em 609 a.C. o faraó Neco foi ao encontro deles; a NVI traz “ao encontro do rei da Assíria”; a ARA e a ARC trazem “contra o rei da Assíria” (heb. ‘al com freqüência, como em 19.22, mas nem sempre, significa “contra”, como a VA aqui). Por que Josias interferiu, não está claro. Segundo Crônicas 35.21 traz alguns detalhes a mais. Talvez tivesse algum acordo com os babilônios ou talvez ele tivesse uma visão exagerada de sua habilidade de controlar a passagem pela Palestina. O que ele fez serviu somente para apressar a interferência egípcia, v. 30. Eles levaram o seu corpo [...] para Jerusalém, e ele foi sucedido pelo seu filho Jeoacaz. Jeoacaz e Jeoaquim (23.31—24.17) Jeoacaz não seguiu o bom exemplo do seu pai (v. 32) e foi deposto após três meses. Segundo as crônicas babilónicas, a campanha de Neco ao norte durou três meses (julho— setembro 609), de forma que ele enfrentou Jeoacaz no seu caminho de volta. Judá tornou-se vassalo do Egito (v. 33), com Eliaquim (mais um dos filhos de Josias) como um títere. A mudança do nome para Jeoaquim (v. 34) significou que ele governava como rei nomeado por Neco. O valor do tributo (‘õnes, geralmente um castigo civil, e não indenização de guerra) é modesto em comparação com o que foi pago por Ezequias (18.14) e foi quitado com taxação sobre o povo, cobrando a prata e o ouro de cada um conforme suas posses (v. comentário de 12.4). 2Cr 34:1-33 (Comentário - NVI (FFBruce)) 16) O reinado de Josias (34.1—35.27) a) A reforma de Josias (34.1-33) A reforma, iniciada por Josias e associada à descoberta do Livro da Lei (v. 15), recebe grande importância na narrativa de 2Reis. O cronista, no entanto, não dá o mesmo significado a esse evento, e há algumas diferenças de apresentação nos dois registros. E possível que os dois relatos tenham sido resumidos com ênfases distintas e tenham usado fontes diferentes, apresentando os seus dados com destaques diferenciados, o que explicaria a aparente falta de harmonia entre os dois registros. E possível que os primeiros anos de Josias tenham sido, de fato, uma co-re-gência, provavelmente caracterizada por uma medida de moderação e tolerância, mas a época tornava-se crescentemente madura para uma reforma. A pregação profética, que havia sido reprimida nos reinados anteriores, agora se tornaria proclamação aberta, e os dois profetas relacionados com a reforma de Josias foram Sofonias e Jeremias. Assurbanipal morreu em c. 627 a.C., o décimo segundo ano do reinado de Josias e o ano em que a reforma de fato começou (v. 3b). “Tanto Sofonias quanto Jeremias não pouparam palavras na condenação do paganismo da sua época e na advertência contra as conseqüências da apostasia permanente [...] e havia os que estavam dispostos a ouvir. A época estava madura tanto para a rebelião quanto para a reforma. Mesmo assim, o desafio à reforma não foi primariamente político, mas religioso, pois foi formulado acima de tudo por aqueles homens que estavam por trás do Livro da Lei que foi produzido em 622 a.C.” (John McKay, Religion in Judah under the Assyrians, 1973, p. 43). Ao combinarmos as duas fontes de 2Reis e 2Crônicas, é provável que as reformas de Josias tenham passado por três estágios. O primeiro, entre 632 e 631 a.C., o oitavo ano do seu reinado, foi confinado provavelmente à corte. O segundo estágio, em torno de 628 a 627 a.C., no décimo ano do seu reinado, foi o período em que a reforma pegou embalo e se espalhou por Jerusalém. E provável que essa tenha sido a época em que começou a purificação do templo, que, incidentalmente, coincidiu com o chamado de Jeremias para o ofício profético. O terceiro estágio, e talvez o momento crítico da reforma, ocorreu em 621 a.C., o décimo oitavo ano do reinado de Josias, quando o Livro da Lei, muito provavelmente Deuteronômio (como Jerônimo já pensava na sua época, c. 400 d.C.), foi descoberto no templo. A descoberta deu direção e autoridade às atividades reformadoras do rei. Os v. 3-7 registram o início da reforma e os seus primeiros dois estágios no oitavo e no décimo segundo ano de Josias. O cronista destaca que a reforma originou-se nas atitudes corretas de Josias: sendo ainda bem jovem, ele começou a buscar o DEUS de Davi (v. 3). Assim, já nos anos da sua infância e inexperiência “ele se comprometeu com o tipo de obediência que conduz à ação correta” (P. R. Ackroyd). Um ponto de interesse particular é a expansão da reforma para o território do Norte — as cidades das tribos de Manassés, de Efraim e de Simeão, e até mesmo de Naftali (v. 6). A conotação política desse tipo de movimento para o norte está bem clara e representa uma tentativa intencional de restaurar o antigo Israel como um reino unido e trazê-lo de volta à adoração a Javé. Os v. 8-13 introduzem o início da restauração do templo. O cronista destaca o ponto importante de que foi o rei que tomou a iniciativa de restaurar o templo, como Ezequias fizera anteriormente (29.3) e como Davi, ao planejar a construção original. Os versículos fazem um relato dos diversos oficiais que deveriam supervisionar a administração das ofertas e o trabalho dos consertos. A lista dos oficiais e dos seus nomes difere da de 2Rs 22, sugerindo fontes diferentes para os dois relatos. A descoberta do Livro da Lei é registrada nos v. 14-21. Essa parte segue bem de perto o relato correspondente em 2Rs 22.8-13. Há, no entanto, pequenas variações, visto que o cronista associa a descoberta do Livro da Lei ao esvaziamento das caixas de ofertas (v. 14). E significativo também que o cronista parece dar menos importância a essa descoberta do que o compilador de Reis. O relato do cronista já está com a reforma em pleno andamento antes que seja encontrado o Livro da Lei, embora essa descoberta tenha dado forma e conteúdo à continuação da obra. O compilador de Reis, no entanto, considera a descoberta do Livro da Lei um aspecto central para o início e continuação da reforma. Não há dúvida de que essas variações refletem as posições teológicas um tanto divergentes dos dois autores. A profecia de Hulda (v. 22-28) segue quase exatamente o texto de 2Reis. Acerca dos nomes dos que acompanharam Hilquias na visita à profetisa, v. 2Rs 22.14. A profecia foi evidentemente desconfortável, e isso é destacado por meio da expressão todas as maldições (v. 24); cf. Dt 29.20. A profecia específica do v. 28 a respeito do final de Josias não se cumpriu na realidade. E interessante que o cronista não tenha corrigido a profecia à luz dos eventos reais, o que é uma indicação da forma fiel em que essas profecias eram preservadas independentemente da situação que as seguia. A resposta do rei (v. 29-33) foi convocar as autoridades de Judá e de Jerusalém (v. 29) para se aconselhar com elas; isso resultou na renovação do relacionamento de aliança. Aqui também o cronista segue bem de perto a sua fonte em 2Reis. A alteração significativa no v. 30 é o uso da palavra levitas no lugar de “profetas” em 2Rs 23.2. Os eruditos sugerem que isso reflete a perspectiva do cronista de que na sua época a proclamação da palavra de DEUS, especialmente em termos de pregação, era função primordial dos levitas. Em outras palavras, é uma alteração in-terpretativa, sinalizando ao povo da sua época que a função profética agora estava nas mãos da comunidade levítica. A última parte do v. 32 e todo o v. 33 são uma ampliação feita pelo cronista para indicar que a aliança aplica-se a todo o Israel, Hulda - Josias - 2 Rs 22:1-20 - Comentário Bíblico Wesleyana V. REINADO JOSIAH E REFORMA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO SÉTIMO ( 2 Reis 22: 1-23: 30 ) Josias governou 31 anos em Jerusalém (640-609 aC). Ele tinha apenas oito anos de idade no início do seu reinado (v. 1 ). Isso foi por causa do reinado abreviada de Amon, seu pai. No cenário internacional, a Assíria estava enfraquecendo como uma potência mundial. "Assíria, atormentado por tumultos em casa, tinha o controle efetivo bastante perdida do oeste e já não estava em condições de interferir." O Reino do Sul sob o rei Josias, viu-se livre da dominação estrangeira. REFORMA A. Josias PONTUAL ( 22: 23/01: 27 ) Reforma de Josias foi notável na história do Reino do Sul. "Na mente dos escritores da Bíblia que até agora o excesso de sombra todos outro real de Josias atos que eles nos dizem praticamente nada sobre ele." A reforma é descrita em três etapas que podem ser comparados com as fases de uma árvore: a root, o tiro, o fruto. 1. A raiz da Reforma-Repair do Templo ( 22: 1-7 ; cf. 2 Cr 34: 1-14. ) 1 Josias tinha oito anos de idade quando começou a reinar; e reinou trinta e um anos em Jerusalém; e nome de sua mãe era Jedida, filha de Adaías, de Bozcate. 2 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e virou-se não de lado para a direita nem para a esquerda. 3 E aconteceu que no ano décimo oitavo do rei Josias, o rei mandou o escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, o escriba, para a casa do Senhor, dizendo: 4 Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, que ele soma do dinheiro que se tem trazido para a casa do Senhor, o qual os guardas da entrada têm recebido do povo: 5 e que só entreguem na mão dos mestres de obra que estão encarregados da casa do Senhor; e deixá-los dar para os trabalhadores que estão na casa do Senhor, para reparar os estragos da casa, 6 até os carpinteiros, e aos edificadores, e aos pedreiros, e para comprar madeira e pedras lavradas, para repararem a casa . 7 Contudo não se tomava conta a eles do dinheiro que foi entregue na sua mão; porque procediam com fidelidade. A reforma começou em décimo oitavo ano de Josias, durante o décimo ano de seu reinado, quando ele passou a reparar o templo. "O evento no qual tudo o mais na reforma de Josias parece depender é a restauração do templo." No curso de reparos veio a descoberta de uma cópia do Livro da Lei. Hilquias, o sumo sacerdote, disse Safã, o escrivão, eu ter encontrado o livro da lei na casa do Senhor (v. 8 ). Ele vem como um choque ao saber que a lei de DEUS foi perdido na casa de DEUS. Quando isso acontece, a situação chegou a um ponto extremo de decadência. Tanto o templo ea lei tinha sido negligenciado e profanado pelo Estado de Manassés e Amon mais de meio século. 2. The Shoot da Reforma-Leitura do Livro da Lei ( 22: 8-20 ; cf. 2 Cr 34: 15-28. ) 8 E Hilquias, o sumo sacerdote, disse Safã, o escrivão: Achei o livro da lei na casa do Senhor. E Hilquias entregou o livro a Safã, e ele o leu. 9 Safã, o escrivão foi ao rei, e trouxe a resposta ao rei, e disse: Teus servos esvaziou o dinheiro que se achou na casa, eo entregaram nas mãos dos oficiais que têm a seu cargo a casa do Senhor. 10 a Safã, o escrivão, falou o rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me entregou um livro. E Safã o leu diante do rei. 11 E aconteceu que, quando o rei ouvido as palavras do livro da lei, rasgou as suas roupas. 12 E o rei ordenou a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã e Acbor, filho de Micaías, a Safã, o escrivão, e Isaías, servo do rei, dizendo: 13 Ide, consultai ao Senhor por mim, e para o povo, e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou ; porque grande é o furor do Senhor, que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo o que está escrito a nosso respeito. 14 Então o sacerdote Hilquias, e Aicão, e Acbor, e Safã, e Isaías, foi à profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Ticvá, filho de Harás, do guarda-roupa (ela habitava então em Jerusalém, na segundo trimestre); e falaram com ela. 15 E disse-lhes: Assim diz o Senhor, o DEUS de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim, 16 Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre o seus habitantes, conforme todas as palavras do livro que o rei de Judáleu. 17 Porquanto me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar, e não se apagará. 18 Mas ao rei de Judá, que vos enviou para consultar ao Senhor, assim lhe direis:-lhe: Assim diz o Senhor, o DEUS de Israel: Quanto a palavras que ouviste, 19 porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o Senhor, quando ouviste o que falei contra este lugar, e contra os seus habitantes, que deve tornar-se uma desolação e uma maldição, e rasgaste tuas vestes, e choraste perante mim; Também eu te ouvi, diz o Senhor. 20 Portanto, eis que eu te recolherei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar. E trouxeram a resposta ao rei. Quando o Livro da Lei foi lido perante o rei, a atividade que gerou foi incrível. Em primeiro lugar, o rei era penitente. A leitura da lei revelou a ignorância do rei, pois a lei revelou o quão longe a nação havia partido de Jeová e como perigosa era a sua posição antes (vv. Jeová 11 , 13 ). Em segundo lugar, a profetisa Hulda profetizou que a profanação da lei realizado o seu próprio juízo. Porque eles me deixaram ... o meu furor se acendeu contra este lugar, e não se apagará (v. 17 ). No entanto, como Josias tinha arrependido, a profetisa prometeu que o julgamento do Senhor não viria durante o seu reinado (v. 20 ). Hulda - Josias - 2 Cr 34:1-33 - Comentário Bíblico Wesleyana REFORMAS de Josias, durante a segunda metade do século VII aC ( 34: 1-35: 27 ; cf. 2 Reis 22: 1-23: 30 ) 1 Josias tinha oito anos de idade quando começou a reinar; e reinou trinta e um anos em Jerusalém. 2 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, e andou nos caminhos de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda. 3 Pois em Pelo oitavo ano de seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o DEUS de Davi, seu pai; e no duodécimo ano começou a purificar Judá e Jerusalém, dos altos, e os bosques, e as imagens esculpidas, e as imagens fundidas. 4 E derrubaram os altares de Baal em sua presença; e as imagens do sol que estavam acima deles ele cortou para baixo; e os bosques, e as imagens esculpidas, e as imagens de fundição, o partiu em pedaços, e reduziu a pó, que espargiu sobre as sepulturas deles que tinham sacrificado. 5 e queimou os ossos dos sacerdotes sobre a sua altares, e purificou Judá e Jerusalém. 6 E assim o fez nas cidades de Manassés, de Efraim, de Simeão e ainda até Naftali, nas suas ruínas ao redor. 7 Derrubou os altares, e bater os aserins e as imagens esculpidas em pó, e cavaram para baixo todas as imagens do sol em toda a terra de Israel, e voltaram para Jerusalém. 8 Agora, no décimo oitavo ano de seu reinado, havendo já purificado a terra ea casa, ele enviou Safã, filho de Azalias, Maaséias, o governador da cidade, e Joá, filho de Joacaz, o cronista, para repararem a casa do Senhor seu DEUS. 9 E foram ter com Hilquias, o sumo sacerdote, e entregaram o dinheiro que se tinha trazido à casa de DEUS, e que os levitas, os guardas da entrada, tinham recebido da mão de Manassés, de Efraim e de tudo . o resto de Israel, e de todo o Judá e Benjamim, e dos habitantes de Jerusalém 10 E eles o entregaram nas mãos dos oficiais que eram superintendentes da casa do Senhor; e os operários que trabalhavam na casa do Senhor, para consertarem e repararem a casa: 11 até aos carpinteiros e aos edificadores que deram, para comprarem pedras lavradas, e madeiras para as junturas e para as vigas das casas que os reis de Judá tinham destruído. 12 E os homens trabalhavam fielmente na obra; e os superintendentes sobre eles eram Jaate e Obadias, levitas, dos filhos de Merari; e Zacarias e Mesulão, dos filhos dos coatitas, para adiantarem; e outros de . levitas, tudo o que eram entendidos em instrumentos de música 13 Estavam também sobre os carregadores e dirigiam todos os que faziam a obra em todas as modalidades de serviço: e dos levitas eram os escrivães e oficiais, e os porteiros. 14 E, quando estavam tirando o dinheiro que se tinha trazido à casa do Senhor, o sacerdote, achou o livro da lei do Senhor dada por Moisés. 15 Hilquias disse a Safã, o escrivão: Achei o livro da lei na casa do Senhor. E Hilquias entregou o livro a Safã. 16 Safã levou o livro ao rei, e, além disso, trouxe de volta uma mensagem ao rei, dizendo: Tudo o que estava comprometido com os teus servos, que estão fazendo. 17 E Tomaram o dinheiro que foi encontrada na casa do Senhor, eo entregaram nas mãos dos superintendentes e na mão dos mestres de obra. 18 Safã, o escrivão, falou o rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me entregou um livro. E Safã leu nele diante do rei. 19 E aconteceu que, quando o rei ouviu as palavras da lei, rasgou as suas roupas. 20 E o rei ordenou a Hilquias, a Aicão, filho de Safã, a Abdom, filho de Mica, a Safã, o escrivão, e Asaías, servo do rei, dizendo: 21 Ide, consultai ao Senhor por mim e pelos que restam em Israel e em Judá, sobre as palavras do livro que se achou; porque grande é o furor do Senhor que se tem derramado sobre nós, porque nossos pais não guardaram a palavra do Senhor, para fazerem conforme tudo quanto está escrito neste livro. 22 Então Hilquias e os enviados do rei havia ordenado , fui à profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate, filho de Hasrah, o guarda das (ela habitava então em Jerusalém, no segundo trimestre); e disseram a ela para o efeito. 23 E disse-lhes: Assim diz o Senhor, o DEUS de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim, 24 Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, conforme todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá. 25 Porquanto me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com tudo as obras das suas mãos; é, portanto, o meu furor se derramará sobre este lugar, e não se apagará. 26 Mas ao rei de Judá, que vos enviou para consultar ao Senhor, assim lhe direis:-lhe: Assim diz o Senhor, o DEUS de Israel: Como às palavras que ouviste, 27 porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante DEUS, ouvindo as suas palavras contra este lugar, e contra os seus habitantes, e humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes e chorou diante de mim; Também eu te ouvi, diz o Senhor. 28 Eis que eu te recolherei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre o seus moradores. E eles trouxeram de volta uma mensagem ao rei. 29 Então o rei mandou reunir todos os anciãos de Judá e de Jerusalém. 30 E o rei se dirigiu até a casa do Senhor, e todos os homens de Judá e os habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes e os levitas, e todos as pessoas, grandes e pequenos:. e ele leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro do pacto, que foi encontrado na casa do Senhor, 31 E o rei estava em seu lugar, e fez um pacto perante o Senhor, para caminhar após o Senhor, e guardar os seus mandamentos, e os seus testemunhos e os seus estatutos, de todo o seu coração, e com toda a sua alma, confirmando as palavras do pacto, que estavam escritas neste livro. 32 E fez tudo o que foi encontrado em Jerusalém e em Benjamim o firmassem a ele . E os habitantes de Jerusalém fizeram conforme o pacto de DEUS, o DEUS de seus pais. 33 E Josias tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos filhos de Israel, e fez tudo o que foram encontrados em Israel para servir , mesmo para servir ao Senhor, seu DEUS. Todos os dias eles não deixaram de seguir o Senhor, o DEUS de seus pais. 1 E Josias celebrou a páscoa ao Senhor em Jerusalém; e mataram a páscoa no décimo quarto dia do primeiro mês. 2 E pôs os sacerdotes em seus escritórios, e encorajou-os a serviço da casa do Senhor. 3 E ele disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel, que estavam consagrados ao Senhor: Ponde a arca sagrada na casa que Salomão, filho de Davi, rei de Israel, edificou; lá não haverá mais um fardo sobre os ombros. Agora servi ao Senhor vosso DEUS e ao seu povo Israel; 4 e preparai-vos segundo as vossas casas paternas por seus cursos, de acordo com o preceito de Davi, rei de Israel, e de acordo com a escrita de seu filho Salomão. 5 E estai no santo colocar de acordo com as divisões das casas paternas de vossos irmãos, os filhos do povo, e haja para cada uma parte de uma casa paterna dos levitas. 6 E matar a páscoa, e santificai-vos, e se preparar para o seu irmãos, fazendo conforme a palavra do Senhor por intermédio de Moisés. 7 Ora, Josias deu aos filhos do povo, das ovelhas, borregos e cabritos, todos para os sacrifícios da páscoa, a todos os que estiveram presentes, com o número de trinta mil, três mil novilhos: estes eram do substância do rei. 8 E os seus príncipes deram para uma oferta voluntária ao povo, aos sacerdotes e aos levitas. Hilquias, Zacarias e Jeiel, os governantes da casa de DEUS, deram aos sacerdotes para os sacrifícios da páscoa, dois mil e seiscentos pequenos gado , e trezentos bois. 9 Conanias, e Semaías e Netanel, seus irmãos, como também Hasabias e Jeiel, e Jozabade, dos chefes dos levitas, apresentaram aos levitas, para os sacrifícios da páscoa, cinco mil reses de gado miúdo , e quinhentos bois. 10 Assim se preparou o serviço, e os sacerdotes se no seu lugar, e os levitas pelas suas turmas, conforme a ordem do rei. 11 E eles mataram a páscoa, e os sacerdotes aspergiu o sangue que eles receberam do seu lado, e os levitas esfolavam as reses. 12 E eles removeram os holocaustos, para que pudessem dar-lhes de acordo com a divisão das casas dos filhos do povo dos pais, para oferecer ao Senhor, como está escrito no livro de Moisés. E assim fizeram com os bois. 13 E assaram a páscoa ao fogo, segundo a ordenança; e as ofertas sagradas cozeram em panelas, e em caldeirões e em tachos, e levou-os rapidamente para todos os filhos do povo. 14 E depois que eles prepararam para si e para os sacerdotes, porque os sacerdotes, filhos de Arão , se ocuparam em oferecer os holocaustos e da gordura até a noite: pelo que os levitas prepararam para si e para os sacerdotes, filhos de Aarão. 15 E os cantores, filhos de Asafe, estavam no seu posto, segundo o mandado de Davi, de Asafe, de Hemã e de Jedutum, vidente do rei; e os porteiros estavam a cada porta: eles não precisavam desviar do seu serviço; para seus irmãos, os levitas prepararam para eles. 16 Então todo o serviço de Jeová foi preparado no mesmo dia, para celebrar a páscoa, e para oferecer holocaustos sobre o altar do Senhor, de acordo com a ordem do rei Josias. 17 E os filhos de Israel que estavam presentes celebraram a páscoa . naquele tempo, ea festa dos pães ázimos por sete dias 18 E não houve páscoa como a que manteve em Israel desde os dias do profeta Samuel; nem qualquer dos reis de Israel celebrara tal páscoa como a que Josias, e os sacerdotes e os levitas, e todo o Judá e Israel que ali estavam, e os habitantes de Jerusalém. 19 No décimo oitavo ano do reinado de Josias foi celebrou esta páscoa. 20 Depois de tudo isso, havendo Josias já preparado o templo, Neco, rei do Egito, para guerrear contra Carquemis, junto ao Eufrates; e Josias lhe saiu ao encontro. 21 porém, mandou-lhe, dizendo: Que tenho eu contigo ?, rei de Judá eu venho não contra ti hoje, mas contra a casa que me faz guerra; e DEUS ordenou-me que se apresse: abster-te de intromissão com . DEUS, que é comigo, para que ele não te destrua 22 Todavia Josias não quis virar dele o seu rosto, mas disfarçou-se de que ele poderia lutar com ele, e não deu ouvidos às palavras de Neco da boca de DEUS, veio pelejar no vale de Megido. 23 E os flecheiros atiraram contra o rei Josias; Então o rei disse aos seus servos: Tirai-me daqui; porque estou gravemente ferido. 24 Então os seus servos o levaram para fora do carro, e colocá-lo no segundo carro que tinha, e levou a Jerusalém; e morreu, e foi sepultado nos sepulcros de seus pais. E todo o Judá e Jerusalém lamentou por Josias. 25 E Jeremias fez uma lamentação sobre Josias; e todos os homens e mulheres cantando falou de Josias nas suas lamentações, até o dia de canto; e que fez uma portaria em Israel:. e, eis que estão escritas nas lamentações 26 Ora, o restante dos atos de Josias, e as suas boas obras, de acordo com o que está escrito na lei do Senhor, 27 e sua atos, primeiros e últimos, eis que estão escritos no livro dos reis de Israel e Judá. Na conta de Reis da reforma de Josias, a descoberta do Livro da Lei foi o evento que iniciou a grande reforma; na conta Cronicas, a descoberta ocorreu durante o curso da reforma, que continuou ao longo de um período de anos. De acordo com esta característica distintiva, o cronista descreve elaboradamente o grande clímax da reforma no magnífico observância, inexcedível da Páscoa. Um esforço especial é exercido pelo cronista para rastrear o progresso da reforma. Subir ao trono com a idade de oito anos, Josias começou a buscar o Senhor com a idade de dezesseis anos (v. 3 ). Quatro anos mais tarde, com a idade de vinte anos, ele começou a reforma real (v. 3 ). Aos vinte e seis anos de idade, começou a reparação do templo, momento em que o Livro da Lei foi descoberto (v. 8 ). Esta descoberta foi seguido pela renovação da aliança e da observância da Páscoa, todos esses eventos que ocorrem durante o décimo oitavo ano de seu reinado (v. 19 ). Para o cronista, a observância da Páscoa no clímax da reforma era de maior importância. Aqui foi um dos reis mais ilustres da dinastia davídica que comprovem a grandeza da linhagem de Davi e mostrando um carinho Apaixonado para o templo ea ordem levítico de adoração. Este é o final da conta do cronista do reino de Davi. A ocasião formal da Páscoa foi altamente impregnado com o rico conteúdo da fé de Israel. Da mesma forma, através de nossas formas de adoração às vezes é possível adorar a DEUS com um enriquecimento espiritual não encontrada em formas de adoração inadequados. O cronista parece ter tido um elevado apreço pela forma e ritual. Quando os simbolismos de adoração formal sejam devidamente compreendidos e utilizados como meios para uma melhor compreensão de DEUS (e não como fins em si mesmos) podem revelar-se útil para muitos adoradores hoje. No entanto, DEUS não olha com bons olhos ritual per se (cf. Is 1: 10-20. ; 1 Sm 15:22. ). JESUS enfatizou a importância do verdadeiro culto espiritual defronte culto formalista vazia e sem sentido ( João 4: 21-24 ). A morte de Josias foi extremamente prematura. No auge do seu reinado, ele foi mortalmente ferido em batalha (vv. 23-24 ). Com a sua morte repentina e inesperada, as esperanças do reino entrou em colapso, e dentro de alguns anos Babylon dominaram a terra. Hulda - Josias - 2 Rs 22:1-20 - O Novo Comentário Bíblico - Antigo e Novo Testamento com Recursos Adicionais - Bíblia The Word Significado de 2 Reis 22 2 Reis 22 22.1 — O nome Josias significa o Senhor apoia. Assim como o nome de Ciro (Is 44.28;45.1) e da cidade de Belém (Mq 5.2), o nome Josias foi anunciado por um profeta muito antes de seu nascimento (1 Rs 13.1,2). 22.2 — E fez o que era reto. O jovem Josias aparentemente era orientado por justos conselheiros, um dos quais deve ter sido o profeta Sofonias. Em todo caso, sua preocupação por justiça levou a uma reforma no início de seu reinado (2 Cr 34.3-7). 22.3 — No ano décimo oitavo de seu reinado (622 a.C.), Josias iniciou inúmeros reparos no templo (v. 4-7; 2 Cr 34.8-13). 22.4 — Hilquias, o sumo sacerdote, foi uma grande figura no avivamento da verdadeira religião que o jovem Josias colocou em prática. A obra de restauração do templo foi sob a direção desse homem. 22.5-7— A cuidadosa contabilidade do dinheiro utilizado na restauração do templo é parecida com a do tempo do rei Joás de Judá e de Joiada, o sumo sacerdote associado a ele (2 Rs 12.9-16). 22.8,9 — Por livro da Lei pode-se entender o Pentateuco ou parte dele. Este livro, apesar de ter sido colocado ao lado da arca da aliança (Dt 31.26), deve ter sido perdido, desprezado ou escondido durante os perversos reinados de Manassés e de Amom. 22.10-13 — O leu diante do rei. Este foi o dramático evento que moldou o reinado de Josias. Imagine o que o jovem rei deve ter sentido ao ouvir a palavra de DEUS lida pela primeira vez. Novamente (2 Rs 19.1), um rei justo rasgou as suas vestes em genuíno remorso. As grandes qualidades de Josias são vistas na sanção profética que ele desejou para sua nova caminhada. Ele não ansiou continuar seu plano sem uma confirmação clara do Senhor. 22.14 — Apesar de a profetisa Hulda ser mencionada somente neste versículo (e em 2 Cr 34.22- 28) nas Escrituras, sugere-se que seu marido, Salum, seria parente de Jeremias (Jr 32.7-12). 22.15 — Hulda é mais uma das diversas profetisas presentes nas Escrituras, assim como Miriã (Ex 15.20) e Débora (Jz 4.4). Essa mulher foi uma agente capacitada com autoridade espiritual para transmitir a palavra de DEUS aos que ocupavam os mais altos cargos da terra de Judá. Ela serviu do mesmo modo que outros profetas de DEUS serviram, tais como Jeremias e Sofonias. 22.16 — Todas as palavras do livro. A ameaça de calamidade que o rei ouviu pela sua apostasia pretendia reforçar a mensagem das partes do livro da Lei que foram encontradas quando o templo estava sendo reparado e lidas para o monarca (Dt 28.15-68). 22.17-19 — Primeiro, foi dada a má notícia, endereçada principalmente aos perversos que desprezaram DEUS. Depois, a boa, de que Josias seria liberto do iminente julgamento, devido à sua consagração sincera numa época muito difícil. 22.20 — Tu serás ajuntado em paz. A profecia positiva de Hulda a Josias queria dizer que ele não veria a calamidade que DEUS traria sobre o povo. A subsequente morte de Josias em uma batalha (2 Rs 23.29,30) não foi resultado desse julgamento divino. Como seu justo avô Ezequias, Josias não viveu para presenciar a punição aplicada a Judá pela mão de DEUS (2 Rs 20.19). 2Cr 34:1-33 (O Novo Comentário Bíblico - Antigo e Novo Testamento com Recursos Adicionais ) Significado de 2 Crônicas 34 2 Crônicas 34 34.1-3 —A expressão dos bosques corresponde ao termo postes-ídolos [termo encontrado na versão a r a J. Eram estacas dedicadas a Aserá, a deusa da fertilidade cananeia (2 Cr 33.3). As imagens de fundição eram como as de escultura, só que feitas de metal moldado (Êx 32.4,8; Is 42.17; Os 13.2). 34.4 — A atitude de Josias ao destruir os altares e ídolos construídos por seu avô, Manassés, e por seu pai, Amom, lembra Moisés ao moer o bezerro de ouro e espalhar seu pó sobre as águas (Êx 32.20). 34.5 - E os ossos dos sacerdotes queimou. Este ato de Josias, ocorrido em Betei, confirmou as palavras do profeta de Judá na época de Jeroboão I, rei de Israel (1 Rs 13.1,2; 2 Rs 23.15,16). O profeta havia mencionado Josias pelo nome 300 anos antes. 34.6,7 — A purificação de Josias dos cultos idólatras não se limitou a Judá e Betei, mas estendeu do sul — Simeão — para o norte — Naftali. Israel havia sido subjugada pela Assíria durante um século, e novos movimentos religiosos, como o dos samaritanos, tinham-se estabelecido na região (2 Rs 17.24-31;23.19). 34.8 — Safã era um escriba ou secretário do rei (2 Cr 34.15), responsável pelos registros do estado, os quais deviam incluir os planos e as especificações do templo, que foi reparado estritamente de acordo com o seu padrão original. O ofício de maioral da cidade [governador da cidade, na versão nvi] era como o do prefeito de hoje em dia (2 Cr 18.25). Um registrador [cronista, na ara] mantinha um diário real. Acontecimentos oficiais eram devidamente anotados para a posteridade. O trabalho de homens como Joás forneceu fontes para historiadores de tempos depois, como o autor de Crónicas (1 Cr 18.15 ara). 34.9 — Hilquias foi, provavelmente, o sumo sacerdote da genealogia de 1 Crónicas 6.13 (cf. Ed 7.1). 34.10,11 — A obra de restauração do que foi destruído, feita por Josias, incluía não apenas reparos no templo e em prédios próximos, mas também reforma nas fortificações (2 Cr 15.8; 24.5; 28.24; 29.6,7; 32.5). 34.12—- Os filhos de Merari e os coatitas eram dois dos três clãs de Levi (1 Cr 6.1,16; 23.6). 34.13-16 — Safã entregou o livro ao rei não só porque era o escrivão, mas também saberia atestar a autenticidade do texto e dizer ao rei se era importante. 34.17-19 — O rei rasgou as suas vestes. Tem-se a impressão de que esta foi a primeira vez que Josias viu uma cópia das Escrituras e nunca tinha ouvido alguém fazer a leitura delas. Não significa que ele não conhecia os escritos de Moisés, porque, com certeza, seus ensinamentos foram preservados durante a apostasia, pelo menos, oralmente. Em um tempo de produções literárias em massa, é difícil para o leitor moderno imaginar uma época em que qualquer composição, mesmo a Bíblia, existia apenas em algumas poucas dúzias de cópias, no máximo. Esta era a situação no mundo antigo, no entanto, é perfeitamente possível que toda a tradição literária pudesse ter sido perdida. A reação de Josias não deve ser explicada em termos de novidade sobre o que ele tinha ouvido, mas, sim, porque ele nunca tinha ouvido e visto uma cópia da Palavra de DEUS com seus próprios sentidos. O impacto disso é devastador, porque ele sabia o quanto a nação tinha-se desviado dos seus princípios. 34.20,21 — Josias sabia que o pergaminho continha o livro da Lei do Senhor, mas não sabia o que fazer em relação às palavras de furor e juízo que ele continha. Nossos pais não guardaram... tudo quanto está escrito. Josias queria saber o que DEUS exigia dele, porque ele tinha toda a intenção de cumprir. 34.22 — Hulda é uma das quatro mulheres profetisas citadas no Antigo Testamento. As outras três são Miriã (Ex 15.20), Débora (Jz 4.4) e Noadias (Ne 6.14). O trabalho de Salum era supervisionar a guarda e distribuição das vestimentas usadas pelos sacerdotes e levitas no curso de suas obrigações. A segunda parte era, provavelmente, um subúrbio de Jerusalém, próximo à Porta do Peixe, ao norte da cidade (Sf 1.10). 34.23 — A expressão Assim diz o SENHOR indica que as palavras de Hulda eram uma profecia. 34.24,25 — Escritas no livro. Tanto o livro de Deuteronômio como o de Levítico contêm longas listas de bênçãos e maldições associadas à aliança com Israel (Dt 28; 29). 34.26-28 — Eis que te ajuntarei a teus pais. No contexto da mensagem completa, era uma promessa de que Josias morreria e seria enterrado entre seu próprio povo e não em uma terra estrangeira. A promessa de Hulda de que Josias morreria em paz significava que ele seria poupado do mal pelo qual Judá seria julgada. Josias morreu em tempos de guerra (2 Cr 35.23,24), mas não foi a época do mal. Este chegou depois, quando os exércitos babilônios capturaram Jerusalém (2 Cr 36.17-20). 34.29,30 — O termo livro do concerto faz menção ao livro da Lei do Senhor (2 Cr 34.14), o Pentateuco. Josias estava prestes a guiar a comunidade a renovar a aliança. A leitura do pergaminho fazia parte das suas obrigações como rei (Dt 17.18-20). 34.31 — Poucos reis de Judá prometeram seguir ao Senhor como Josias prometeu. Depois de Davi, apenas Joás, Ezequias e Josias se comprometeram publicamente (2 Cr 23.3; 29.10; 1 Cr 17.7-14). Eles foram melhores do que os outros reis de Judá e Israel. Os termos mandamentos, testemunhos e estatutos eram termos técnicos referentes à aliança (Dt 4.40, 45; 5.31; 6.1,17). 34.32,33 — Sabemos que o compromisso de Josias com o Senhor era real, porque ele tirou todas as abominações, o que incluía todos os ídolos que tinham sido introduzidos pelos reis anteriores. O livro de Sofonias retrocede a ancestralidade do profeta por quatro gerações, até Ezequias, possivelmente o rei mais famoso que Judá, o Reino do Sul, já teve. Após o mau e longo reino de Manassés e o de seu filho Amom, Josias começa a governar. Sofonias inicia seu ministério como profeta em Jerusalém no mesmo ano que o grande vidente Jeremias (627 a.C.). Juntamente com a profetisa Hulda (2 Cr 34.14-28), irão testemunhar a reforma religiosa que Josias havia começado, reforma que, infelizmente, dura pouco tempo. Com a morte de Josias, o povo volta a seguir os seus próprios e maus caminhos, e menos de 50 anos depois (por volta de 586 a.C.), DEUS já usa Babilônia para discipliná-lo. JOSIAS - Enciclopédia Ilumina Josias foi o décimo sexto rei do reino do sul de Judá (640-609 A.C.). Ele era um homem de DEUS e portanto contrastava com seu avô Manassés e seu pai Amom. De fato, as escrituras constatam que não houve nenhum rei obediente às leis de Moisés (2 Reis 23:25) nem antes e nem depois dele. OS TEMPOS DE JOSIAS Quando Josias se tornou rei em 640 AC., a maior ameaça ao seu reinado era o reino Asírio do noroeste. O cenário internacional estava para mudar drasticamente, no entanto. Depois da morte do grande rei Asírio, Asurbanipal, em 633 A.C., os governantes que vieram depois dele eram medíocres e por isso houve uma inquietação no império assírio. AS ATIVIDADES REFORMADORAS DE JOSIAS Josias tinha apenas oito anos quando ele se tornou rei. Evidentemente, ele tinha conselheiros ou regentes espiritualmente motivados; quando ele tinha dezesseis anos, ele começou, por iniciativa própria, a procurar o DEUS de seu ancestral Davi (2 Crônicas 34:3). Quando ele completou vinte e três anos, ele começou a se preocupar com a idolatria que havia na terra e resolveu começar uma grande campanha para eliminar as imagens e lugares pagãos desde Judá até Jerusalém. O seu ódio era tanto pela idolatria, que ele chegou até a abrir os túmulos de sacerdotes pagãos e queimou os seus ossos nos altares pagãos antes de destruí-los. Josias levou sua reforma além da fronteiras de Judá, descarregou sua fúria especialmente no centro de culto em Betel, aonde Jeroboão (um rei do norte) havia estabelecido a sua falsa adoração. Em cumprimento da profecia (1 Reis 13:1-3), Josias destruiu o altar e os lugares altos e queimou os ossos dos sacerdotes oficiais para profanar o local (2 Reis 23:15-18). O que ele fez em Betel, ele fez igual em todos os lugares no reino de Samaria (2 Reis 23:19-20). Quando Josias completou vinte e seis anos, ele lançou um projeto de limpar e reparar o templo em Jerusalém (2 Reis 22:3). Safã, o escrivão, ficou incumbido de fazer o trabalho; Hilquias, o sumo sacerdote, supervisionou a renovação e a construção. No processo de reformar o templo, Hilquias achou o livro da lei. Possivelmente, nos dias de Manasses isso foi um ato deliberado para destruir a Palavra de DEUS. Quando Safã leu o livro da lei para Josias, ele ficou devastado ao escutar sobre os pronunciamentos sobre julgamento que havia ali contra aqueles que cometessem apostasia. Josias então, mandou uma delegação até a profetisa Hulda para descobrir qual o julgamento para a terra. A profetisa disse que a condenação de DEUS cairia de fato sobre Judá por causa de seus pecados. No entanto, ela mandou dizer a Josias que por causa da fidelidade de seu coração para com DEUS, a punição não recairia sobre Judá enquanto ele estivesse vivo. O rei então chamou um grande grupo para uma leitura de algumas seções da lei, especialmente ao que dizia respeito às obrigações para com DEUS. O rei e o povo fizeram uma aliança perante DEUS que eles guardariam os seus mandamentos. A MORTE DE JOSIAS É desconhecido o por que, precisamente, Josias se opôs aos avanços do faraó Neco no território de Judá. Ele pode ter tentado evitar que os Assírios tivessem ajuda ou mesmo para manter a sua independência. Josias teve um ferimento mortal num conflito, o que foi extremamente lamentado por Jeremias e todo o seu povo (2 Crônicas 35:25). O seu rei tinha partido e o julgamento que não aconteceu durante a sua vida viria agora sobre a nação. 2Rs 22:1-20 - EXPOSITOR - Bíblia The Word CAPÍTULO 22 (641 aC) JOSIAS REINA SOBRE JUDÁ 31 ANOS; O ÚLTIMO BOM REI DE JUDÁ J OSIAH tinha oito anos de idade quando começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Jedida, filha de Adaías, de Bozcate. (Josias era o rei segundo mais jovem para começar seu reinado, com Joás ser o mais novo, aos sete anos de idade. Manassés, avô de Josias, foi educado sob piedoso Ezequias, seu pai. Infelizmente, Manassés tornou-se o pior rei de todos, mas se arrependeu no fim. Josias, neto de Manassés, foi criado sob seu pai perverso, Amon, mas se tornou um dos reis mais piedosos.) 2 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda (Josias foi predita por nome de mais de 300 anos antes de sua nascimento [ 1 Ki 13: 2. ]; em anotando os comentários feitos pelo ESPÍRITO SANTO a respeito desses reis particulares, deve nos dar uma pausa em relação ao que Ele pode estar dizendo a nosso respeito) . O TEMPLO REPARADO 3 E aconteceu que no ano décimo oitavo do rei Josias, o rei mandou o escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, Scribe, para a Casa do SENHOR, dizendo: (o Profeta Jeremias ficou na mesma relação com Josias como Isaías foi a Ezequias; há uma possibilidade de que Josias e Jeremias eram meninos juntos, e que Jeremias ajudou na conversão de Josias, na verdade, sua conversão ocorreu quando ele tinha 16 anos de idade [8 anos em seu reinado]; Jeremias foi chamado para ser um profeta no décimo terceiro ano do reinado de Josias [ Jer. 1: 2 ], quando Josias tinha 21 anos) , 4 Vá até o sumo sacerdote Hilquias, que a soma do dinheiro que se tem trazido para a casa do Senhor, o qual os guardas da entrada têm recebido do povo (segundo as obras ímpias de Manassés e Amon, a renovação do edifício sagrado era necessária, e que o dinheiro necessário foi sendo criado por uma coleção) : 5 e que só entreguem na mão dos mestres de obra que estão encarregados da casa do SENHOR, e que estes o dêem aos que fazem a obra que está na Casa do Senhor, para reparar o estragos da casa (os "fazedores" não são os trabalhadores reais, mas os superintendentes ou superintendentes dos operários) , 6 Unto carpinteiros e construtores e pedreiros, e para se comprar madeira e pedras lavradas, para repararem a casa. 7 Contudo não se tomava conta a eles do dinheiro que se lhes entregava nas mãos, porquanto se haviam com fidelidade (os superintendentes e supervisores foram impecavelmente honesto) . O LIVRO DA LEI DESCOBERTO 8 E o sumo sacerdote Hilquias disse a Safã, o escrivão: Achei o livro da lei na casa do Senhor. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu. (Na verdade, este foi o Pentateuco original, que havia sido escrito por Moisés, e tinha sido colocado pelo lado da Arca. Ele provavelmente estava escondido lá durante os reinados de Manassés e Amon, por causa de sua maldade em voltar-se contra o Senhor. Ele tinha sido escrito por Moisés da boca de DEUS mais de 800 anos antes de Josias nasceu. Então, essa foi uma descoberta incrível.) 9 E Safã, o escrivão foi ao rei, e trouxe a resposta ao rei, e disse: Teus servos ajuntaram o dinheiro que se achou na casa, eo entregaram na mão dos que fazem a obra, que tem o supervisão da Casa do Senhor (temos realizado as ordens do rei exatamente, em cada particular) . 10 E Safã, o escrivão mostrou ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias entregou-me um livro. E Safã o leu diante do rei (exatamente de quanto ele leu, não nos é dito, no entanto, deve ter sido uma boa parte; o Pentateuco consiste dos cinco primeiros livros da Bíblia) . JOSIAS OUVE A PALAVRA DE DEUS; SE ARREPENDE 11 E aconteceu que, quando o rei ouvido as palavras do livro da lei, rasgou as suas roupas (é fácil para um homem para saber se ele tem a vida espiritual ou não, se, ao ler a Bíblia, ele nem é consolado nem aterrorizado, então é evidente que a sua alma está morto, Josias realmente nasceu de cima, para ele tremia muito ao ouvir as palavras escritas por DEUS nesses muitos anos antes) . 12 E o rei ordenou a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a Safã, o escrivão, e Asaías, servo do rei, dizendo: 13 Ide, consultai ao Senhor por mim, e pelo povo, e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do Senhor, que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não têm ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo o que está escrito a nosso respeito (Josias reconheceu que Judá tinha feito, e ainda estava fazendo, exatamente aquelas coisas contra as quais as ameaças da lei foram dirigidas; Judá tinha abandonado o Senhor, foram após outros deuses, feitos para si lugares altos, configurar imagens, etc.) . 14 Então o sacerdote Hilquias, e Aicão, e Acbor, e Safã, e Asaías à profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Ticvá, filho de Harás, do guarda-roupa; (Ela habitava então em Jerusalém na segunda parte), e lhe falaram. (A palavra "faculdade" não tem nada a ver com instituições de ensino, mas sim que se refere à "cidade baixa". Os mais altos funcionários do país foram enviados até uma mulher Preacher. Por que não foram ordenados a ir para os grandes pregadores, Jeremias e Sofonias, que eram, neste momento, associado ao Tribunal? Sem dúvida, o ESPÍRITO SANTO, por qualquer motivo, se movia sobre Josias para ir para . Hulda Há outras mulheres pregadoras mencionados na Bíblia, assim: Miriam, Débora, esposa de Isaías Nodiah, Anna, e as filhas de Filipe, juntamente com muitas mulheres Pregadores sempre emolduradas nas cartas do Apóstolo Paulo). A PROFECIA DE HULDA: JULGAMENTO SOBRE JUDÁ 15 E disse-lhes: Assim diz o SENHOR DEUS de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim, 16 Assim diz o Senhor: Eis que eu trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, conforme todas as palavras do livro que o rei de Judá leu: 17 Porque a mim me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para que pudessem provocar-me à ira com todas as obras das suas mãos; portanto o meu furor se acendeu contra este lugar, e não se apagará. 18 Mas ao rei de Judá, que vos enviou para consultar ao Senhor, assim será você diz-lhe: Assim diz o SENHOR DEUS de Israel, acerca das palavras que ouviste; 19 Porque o teu coração se enterneceu, e você se humilhou perante o Senhor, quando ouviste o que falei contra este lugar, e contra os seus habitantes, que deve tornar-se uma desolação e uma maldição, e têm alugar suas roupas, e chorou diante de mim; Eu também te ouvi, diz o Senhor (a verdade do coração, sincero, quebrada diante de DEUS, será sempre reconhecido pelo Pai Celestial, o que fez que Josias é o que a Igreja moderna precisa desesperadamente de fazer, também!) . 20 Eis, portanto, eu te recolherei a teus pais, e tu serás recolhido em sua sepultura em paz; e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar. E trouxeram a resposta ao rei. (Josias morreu em batalha contra os egípcios, mas foi sepultado em paz, o que significa que ele não viu o terrível mal que veio sobre Judá, em última análise, provocando a destruição da nação. Enquanto Josias era piedosa Judá, de modo geral, continuou em seus maus caminhos e, conseqüentemente, o julgamento não poderia ser retido por mais tempo, para que o Senhor levou o rei divino no Paraíso, até mesmo, como veremos no capítulo seguinte). Família - Geografia das Terras Santas e Bíblicas Na Bíblia, a família é de origem divina. Nasceu debaixo das potentes mãos do Senhor, que abençoou a primeira união conjugal. No hebraico não existe o termo família. O mais aproximado é o beth (casa), que é o vertido para “família”. A família hebraica era essencialmente patriarcal. A autoridade paterna era evidente (Gn 12.1). As genealogias, mencionando exclusivamente os nomes dos homens, nos levam à mesma evidência. Por Mateus 19.1-8 sabemos que a monogamia foi o grande ideal de DEUS desde “o princípio”, como disse JESUS. No entanto, devido à dureza do coração dos homens, a poligamia foi tolerada antes e depois da Lei mosaica: 1. O homem podia ter duas ou mais esposas: Jacó tinha Lia e Raquel. 2. A ama da esposa, uma escrava, podia coabitar com o marido, desde que lhe fosse oferecida pela esposa legítima, como foi o caso de Agar para Abraão, de Zilpa e Bila para Jacó (Gn 16.1-4; 29.21-30). 3. Um homem podia ter concubinas (esposas de segunda categoria), como fizeram Saul (2Sm 3.7), Davi (2Sm 16.20-23) e Salomão (1Rs 11.3), assim como podia ter escravas, adquiridas em guerra ou comprada (Gn 21.10; Êx 21.7-11). O divórcio era permitido no Antigo Testamento como “tolerância”, não como plano divino (1Cr 8.8), e foi condenado pelo Senhor JESUS (Mc 10.2-12).9 Os hebreus praticavam o levirato, ou sucessão, a um irmão que falecia sem deixar filho. O irmão mais velho se casava com a cunhada viúva, e o primeiro filho que tivessem seria do irmão falecido (Gn 38.8; Dt 25.1-12; Rt 4.1-12). O casamento com estrangeiros era proibido (Ed 10). Mesmo assim, Rute, embora estrangeira, casou-se com um israelita. Até mesmo reis não levaram a lei em conta: Salomão se casou com uma egípcia e Acabe com uma siro-fenícia. O sacerdote não podia se casar com mulher repudiada, prostituta ou viúva, a não ser que esta fosse viúva de sacerdote (Lv 21.14). Os pais do rapaz arranjavam-lhe moça para casar, como foi o caso de Isaque (Gn 24). Com Jacó deu-se o contrário; apaixonou-se por Raquel à primeira vista (Gn 29.20); com Moisés e Zípora foi a mesma coisa (Êx 2). Davi recebeu Mical por seu heroísmo na guerra (1Sm 18.20-30). O professor Kohler calculou que, em média, um homem hebreu era pai aos 19 anos, avô aos 38 e bisavó aos 57 anos.10 No momento em que um homem colocava o véu sobre a amada, ou declarava diante das testemunhas que ia desposá-la, já se consideravam casados, embora não vivessem juntos (Rt 4; Mt 1.18). Noivado era coisa muito séria nos dias do Antigo Testamento. Jacó pagou dote para desposar Raquel e precisou pagar também por Lia (Gn 29.20-27). Essa prática passou a fazer parte da Lei (Êx 22.17; Dt 22.28,29;1Sm 18.25). Mateus 25.1-13 mostra muito bem como era um casamento em Israel. A noiva, no dia das núpcias, permanecia na casa dos pais. O noivo ficava em lugar ignorado, na companhia de amigos íntimos. Era aguardado com ansiedade pelos que estavam na casa da noiva. Nas imediações dessa casa ficavam pessoas que esperavam o noivo (como na parábola das dez virgens). Cada pessoa que esperava o noivo precisava ter uma lâmpada. Havia um grito forte de alegria ao aparecer o noivo: “Vem o noivo!”. Ele vinha com um séquito e todos com lâmpadas. Cinco virgens entraram no séquito e na casa da noiva porque tinham lâmpadas e azeite; as outras cinco não tinham azeite; por isso não entraram. A seguir, o noivo entrava na casa da noiva e a levava a sua casa, onde havia festa com porta fechada. As cinco virgens insensatas encontraram a porta fechada. Uma festa de casamento podia durar até uma semana (Jz 14.12;Jo 2). As palavras hebraicas ish e ishshá (homem e mulher) designavam também “marido” e “mulher”. Não existe no hebraico bíblico a palavra “solteiro”. A mulher estava sujeita ao pai enquanto não casasse; depois de casada, ao marido. O marido era o ba’al (senhor) da mulher e o adhon (mestre) da esposa. Há quatro termos hebraicos que expressam bem a constelação familiar e os laços de amizade de uma beth (família): abh (pai), ên (mãe), ben (filho) e bath (filha). O filho primogênito tinha porção maior na herança do pai. À família, podiam ser acrescentados adh (irmão) e ahoth (irmã), que em alguns casos eram parentes consanguíneos. A instrução dos filhos era ministrada no lar e mais tarde na sinagoga. A mulher hebraica desfrutava de muitas regalias na vida social, não encontradas em outros povos da antiguidade. Provérbios 31 apresenta um quadro vivo do alto valor da mulher como esposa, mãe e dona de casa. Em certos casos, a mulher tinha alguns direitos em pé de igualdade com o homem (Pv 1.8). Trabalhava na lavoura (Rt 2.3), pastoreava rebanhos (Gn 29.9), carregava água, colhia e moía o trigo, preparava as refeições, tecia, costurava. Houve mulheres hebraicas proeminentes como Débora, Hulda e outras. Duas Profetisas do Antigo Testamento têm nome de animais: Débora (abelha) e Hulda (doninha). Na bênção de Jacó e Moisés, Judá é “leão”, Benjamim, “o lobo” e Dã, a “serpente”. GRANDES VIRTUDES E INSIGNE PIEDADE DE JOSIAS, REI DEJUDÁ. ELE AFASTA COMPLETAMENTE A IDOLATRIA DO REINO E RESTAURA O CULTO A DEUS. - História dos Hebreus - Flávio Josefo Capítulo 5 Grandes virtudes e insigne piedade de Josias, rei dejudá. Ele afasta completamente a idolatria do reino e restaura o culto a DEUS. 416. 2 Reis 22. A mãe de Josias, rei de Judá, chamada Jedida, era da cidade de Bozcate. Esse príncipe era tão bom e tão inclinado à virtude que durante toda a sua vida se propôs imitar o rei Davi, tomando-o como modelo. E, desde a idade de doze anos, deu prova ilustre de sua piedade e justiça, pois exortou o povo a renunciar o culto aos falsos deuses e adorar ao DEUS de seus antepassados. Começou, a partir de então, a restaurar a antiga observância às leis, com a prudência de quem já era de muito mais idade. Fazia observar inviolavelmente o que piedosamente era determinado. Além dessa prova de sabedoria natural, serviu-se do conselho dos mais velhos e experimentados para restaurar o culto a DEUS e restabelecer a ordem em suas terras. Assim, não corria perigo de cair nas faltas que haviam provocado a ruína de alguns de seus predecessores. Ele mandou indagar de todos os lugares do reino e de Jerusalém onde se adoravam falsas divindades. Ordenou que se cortassem as árvores e derrubassem os altares que lhes eram consagrados e desfez-se com desprezo de tudo o que os outros reis haviam feito para prestar honras e homenagens sacrílegas. Assim, conseguiu tirar o povo de sua louca veneração e levou-o a prestar ao verdadeiro DEUS a adoração que lhe era devida. Mandou em seguida oferecer os holocaustos e sacrifícios de costume e nomeou magistrados e censores para a administração de uma exata justiça e para o extremo cuidado em que cada qual cumprisse o seu dever. Ordenou que todas as cidades submetidas ao seu domínio fizessem, por sua ordem, donativos de ouro e prata para a restauração do Templo, como cada qual quisesse, sem se coagir quem quer que fosse. Entregou a direção e a responsabilidade dessa obra a Amasa, governador de Jerusalém, a Safa, secretário, a joatão, intendente dos registros, e a Hilquias, sumo sacerdote. Eles trabalharam com tanta solicitude que logo o Templo foi remodelado e restaurado, e todos comentavam com prazer aquela ilustre demonstração da piedade do devoto rei. No décimo oitavo ano de seu reinado, ele ordenou ao sumo sacerdote que mandasse fazer taças e vasos para o serviço do Templo, não somente com o restante do ouro e da prata doados para a preparação, mas também com tudo o que estava no tesouro. Ao executar a ordem, o sumo sacerdote encontrou os Livros Santos deixados por Moisés, que eram guardados no Templo. Entregou-os a Safa, o secretário, que os leu e levou-os ao rei. E, depois de informá-lo que tudo o que ele ordenara fora executado, leu-lhe os livros. O piedoso príncipe ficou tão comovido que rasgou as próprias vestes e mandou Safa, o sumo sacerdote, e alguns dos que lhe eram mais fiéis falar com a profetisa Hulda, mulher de Salum, que era um homem ilustre e de família nobre. Eles pediram, em nome do rei, que ela aplacasse a cólera de DEUS, de modo que Ele lhe fosse favorável (pois tinha motivo para temer o castigo pelos pecados cometidos pelos reis seus predecessores, que transgrediram as leis de Moisés) e ele não fosse expulso de seu país com todo o povo e levado a uma terra estrangeira, onde terminaria miseravelmente a vida. A profetisa respondeu que comunicassem ao rei que nenhuma prece seria capaz de obter de DEUS a revogação de sua sentença: eles seriam expulsos de sua terra e despojados de todas as coisas, porque, tendo violado as santas leis, não se arrependeram, embora tivessem tido tempo suficiente para fazer penitência pelos seus pecados e os profetas os houvessem exortado a isso e predito muitas vezes qual seria o castigo. Assim, DEUS os faria cair em todas as desgraças de que haviam sido ameaçados, para que reconhecessem que DEUS e os seus profetas nada lhes haviam anunciado de sua parte que não fosse verdadeiro. No entanto, por causa da piedade do rei, Ele retardaria a execução até depois de sua morte. E então não seria mais adiada. 2 Reis 23. Ante essa resposta, o rei ordenou a todos os sacerdotes, a todos os levitas e aos demais súditos que fossem a Jerusalém. Lá reunidos, começou por ler-lhes o que estava escrito nos Livros Santos. Depois colocou-se num lugar elevado e obrigou-os a prometer, com juramento, servir a DEUS de todo o coração e observar as leis de Moisés. Eles prometeram e ofereceram sacrifícios para implorar o auxílio divino. O rei, em seguida, ordenou ao sumo sacerdote que verificasse se restava ainda no Templo algum vaso que os reis seus predecessores houvessem oferecido para culto aos falsos deuses. Muitos foram ainda encontrados, e ele os fez reduzir a pó, lançou a poeira ao vento e mandou matar todos os sacerdotes dos ídolos, que não eram da descendência de Arão. Depois de praticar em Jerusalém todos esses atos de piedade, foi ele mesmo às províncias para destruir inteiramente tudo o que o rei Jeroboão estabelecera em honra aos deuses estrangeiros. Mandou queimar os ossos dos falsos profetas sobre o altar que aquele rei havia construído, cumprindo o que predissera um profeta ao ímpio príncipe, quando este oferecia um sacrifício naquele altar, na presença de todo o povo: que um sucessor do rei Davi, de nome Josias, executaria todas essas coisas. Viu-se assim a sua realização, trezentos e sessenta anos mais tarde. A piedade de Josias foi ainda além. Ele mandou investigar cuidadosamente todos os israelitas que se haviam salvado do cativeiro assírio e persuadiu-os a abandonar o detestável culto aos ídolos e a adorar, como os seus antepassados, o DEUS Todo-poderoso. Não houve cidade, aldeia ou vila em que ele não tivesse mandado fazer, em todas as casas, uma diligente eliminação de tudo o que servira à idolatria. Mandou também queimar todos os carros que os seus predecessores haviam consagrado ao Sol e nada deixou que pudesse levar o povo a um culto sacrílego. Quando terminou de purificar todo o território, mandou reunir o povo em Jerusalém para lá celebrar a festa dos Pães Ázimos, que nós chamamos Páscoa, e deu ao povo, para a celebração dos festins públicos, trinta mil cordeiros e cabritos e três mil bois. Os principais sacerdotes deram também aos outros sacerdotes dois mil e seiscentos cordeiros. Os principais levitas deram aos outros levitas cinco mil cordeiros e quinhentos bois. Nenhum desses animais deixou de ser imolado segundo a lei de Moisés, pelo cuidado que disso tiveram os sacerdotes. Assim, não houve, desde os tempos do profeta Samuel, uma festa celebrada com tanta solenidade, porque nelas se observaram todas as cerimônias prescritas na Lei e segundo a antiga tradição. O rei Josias, depois de ter vivido em grande paz, cumulado de riquezas e de glória, terminou os seus dias do modo que vou dizer. A Bíblia limita o ministério das mulheres? - Manual de Duvidas, Enigmas e Contradiçoes da Biblia 1 TIMÓTEO 2:12-14 PROBLEMA: Paulo disse: "E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio". De igual modo, em 11 Coríntios 14:34, ele acrescentou: "conservem-se as mulheres cala-s nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina" (cf. 1 Pe 3:5-6). Isso não proíbe o ministério das mulheres, e não degrada a personalidade delas? SOLUÇÃO: De forma nenhuma. Quando devidamente compreendidas em seu contexto, essas e muitas outras passagens na Bíblia exaltam o papel da mulher e lhes dão um tremendo ministério no Corpo de CRISTO Temos de ter em mente várias coisas concernentes a essa questão do papel da mulher na igreja. Primeiro, a Bíblia declara que as mulheres, tal como os homens, são imagem de DEUS (Gn 1:27). Isto é, elas estão em igualdade com os homens por natureza. Não há nenhuma diferença essencial - tanto o macho como a fêmea são igualmente seres humanos por criação. Segundo, o homem e a mulher são iguais por redenção. Ambos têm o mesmo Senhor e partilham exatamente da mesma salvação. Pois em CRISTO "não pode haver... nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em CRISTO JESUS" (Gl 3:28). Terceiro, não há distinção de sexo nos dons ministeriais apresenta-d is na Bíblia. Ela não diz: "dom de ensino: para homens; dom de socorros: para mulheres". Em outras palavras, as mulheres têm os mesmos dons que os homens têm para ministrar no Corpo de CRISTO. Quarto, por toda a Bíblia, DEUS deu dons, abençoou e usou muito as mulheres no ministério. Isso inclui Miriã, a primeira ministra de música (i ix 15:20); Débora (Jz 4:4); Hulda, a profetisa (2 Cr 34:22); Ana, a profetisa (Lc 2:36); Priscila, uma professora da Bíblia (At 18:26); e Febe, a diaconisa (Rm 16:1). Quinto, JESUS teve muitas mulheres que o assistiram em seu ministério (cf. Lc 23:49; Jo 11). Com efeito, é bastante significativo, naquela cultura patriarcal, ter JESUS escolhido mulheres em suas duas primeiras aparições depois da ressurreição (Mt 28:1-10; Jo 20:10-18). Nisso o apóstolo Pedro ficou em terceiro lugar! (1 Co 15:5). Sexto, seja o que for que o apóstolo Paulo tenha querido dizer com a frase "que a mulher... esteja... em silêncio", é certo que ele não queria dizer que elas não devessem ter ministério algum na Igreja. Isso é claro por várias razões. Antes de mais nada, numa mesma carta (1 Coríntios), Paulo instruiu as mulheres sobre como elas deveriam orar e profetizar na igreja, a saber, de maneira ordeira e decente (cf. 11:5). Também, ele disse que em certos momentos todos os homens deveriam permanecer em silêncio, da mesma forma, ou seja, quando outra pessoa estivesse ministrando a palavra de DEUS (cf. 14:28). Finalmente, Paulo não hesitou em usar mulheres para assisti-lo em seu ministério, como fica evidente por ter ele dado a Febe o importante encargo de levar até o seu destino a grande epístola aos Romanos (Rm 16:1). Sétimo, quando entendidas em seu contexto, as passagens "do silêncio feminino" não estão negando o ministério das mulheres, mas estão limitando a autoridade delas. Paulo afirma que as mulheres não devem ter "autoridade sobre o homem" (1 Tm 2:12, NVI). De igual modo, depois de sua exortação às mulheres de permanecerem caladas (1 Co 14:34), ele as lembra de permanecerem "submissas". É claro, os homens também estavam debaixo de uma autoridade, e tinham de se submeter à supremacia de CRISTO sobre eles (1 Co 11:3). De fato, a prova cabal de que não há nada de degradante em se estar submisso a alguém é que CRISTO, que foi DEUS em carne humana, sempre é submisso ao Pai, tanto na terra (Fp 2:5-8) como no céu (1 Co 15:28). É também evidente que a supremacia e liderança do homem não é simplesmente uma questão cultural devido ao fato de se basear na própria ordem da criação (1 Co 11:9; 1 Tm 2:13). Assim, os oficiais da Igreja devem ser homens, cada um sendo "esposo de uma só mulher" (1 Tm 3:2). Isso, contudo, de forma alguma desmerece ou diminui o papel das mulheres, tanto no âmbito familiar como na Igreja. O fato de os homens não poderem dar à luz a bebês não os desmerece em sua humanidade nem no que diz respeito ao papel que exercem na família, apenas DEUS não lhes preconizou tal função, mas sim outras. Oitavo, DEUS deu às mulheres uma gloriosa função, tanto pela ordem de criação como pela redenção. Primeiramente, Eva não foi criada do pé de Adão, para ser por ele pisada, nem de sua cabeça, para governar sobre ele, mas sim do seu lado, para estar em igualdade com ele e ser-lhe companheira (cf. Gn 2:19-25). Além disso, todo homem foi gerado no ventre de uma mulher (1 Co 11:12), e assim a grande maioria dos homens foi nutrida por uma mulher quando eram bebês, crianças, jovens, até a idade adulta. Adicionalmente, quando DEUS escolheu o vaso mediante o qual ele próprio se fez carne (Jo 1:14), não foi pela direta criação de um corpo (como no caso de Adão), nem por assumir uma fo ma visível (como o anjo do Senhor), nem por fazer um clone de um homem; não, foi por meio de uma concepção milagrosa, levada até o fim da gestação no ventre de uma mulher, a abençoada virgem Maria (Mt 1:20-21; Gl 4:4). Quanto ao processo do nascimento e da nutrição, DEUS dotou a mulher com o papel mais maravilhoso, o de gerar todos os seres humanos, homens incluídos, e os alimentar, no momento mais delicado e sensível da suas vidas, tanto antes como depois do nascimento (cf. SI 139:13-18). Finalmente, na Igreja, DEUS fez com que as mulheres viessem a ser, com os demais, "um em CRISTO JESUS" (Gl 3:28), e concedeu a elas os dons do ESPÍRITO (1 Co 12; 14; Rm 12), mediante os quais elas podem edificar o corpo de CRISTO. Entre esses dons acham-se o da profecia (cf. At 2:17-ld; 21:9) e o do ensino (At 18:26; Tt 2:4). Hulda - Josias - Comentario Biblico Moody C. A Reforma em Judá e Israel sob o Governo de Josias. 22:1 – 23:30. A descoberta do livro da Lei estimulou grandes reformas de natureza temporária. Não houve tempo suficiente para a reforma de Josias desarraigar o pecado há tanto entronizado. 2 Reis 22 1. Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar. Josias era jovem demais para uma co-regência (veja Thiele, op. cit., pág. 154). 2. Fez ele o que era reto. Ele cumpriu a aliança com o Senhor. O motivo foi apresentado em II Cr. 34:3: ele buscou o Senhor em seu oitavo ano, e recebeu orientação no décimo oitavo. 3. No décimo oitavo ano do seu reinado. Cons. II Cr. 34:8. Os negócios desse ano referem-se à restauração do relacionamento convencional de Judá com o Senhor. A justaposição destes versículos com o versículo 2 indica que isto foi o resultado de Josias ter buscado a DEUS. 4. Conte o dinheiro. O primeiro passo na restauração do relacionamento convencional entre Judá e DEUS foi angariar dinheiro para reparar o Templo (cons. II Cr. 34:9). 8. Então disse . . . Hilquias . . . Achei o Livro da Lei. A Tora, os cinco livros de Moisés (cons. Dt. 31:24-26). 10. ... me entregou um livro. Safã ocupou-se primeiro do assunto mais importante. O que ele leu (v. 8) e o que ele leu ao rei (v. 10) foi sem dúvida a mesma coisa; tanto ele como Hilquias deviam estar desejando reformas mais completas. 11. Tendo o rei ouvido . . . rasgou as suas vestes. Possivelmente a porção lida foi Lv. 26, ou Dt. 28:15 e segs. O Senhor combinou várias circunstâncias para colocar o coração de Josias na direção da reforma. 13. Consultai o Senhor. "Vão descobrir se esse juízo iminente pode ser impedido". 14. Hulda. A mais próxima fonte de resposta de Jeová. 16,17. Eis que trarei males ... visto que me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses. Eles transgrediram a aliança concedendo adoração a outros deuses. A ira de DEUS não se apagaria, mas sobreviria a Judá em ocasião posterior. 20. Os teus olhos não verão todo o mal que virá. Por causa de suas boas obras (v. 19). O segundo passo na restauração da aliança convencional entre Judá e DEUS foi a renovação da aliança (23:1-3). Josias (639 *-608). 34:1 – 35:27. Josias foi o último rei bom de Judá, e em certos aspectos o maior de todos (veja comentário sobre 34:2). Pois foi sua reforma no ano 621 A.C. que mais contribuiu para restaurar Israel na submissão ao Livro de DEUS ; e foi a lealdade para com esta mesma palavra escrita que forneceu o reflexo da esperança para o judaísmo durante o Êxodo (cons. Dn. 9: 2), em sua precária restauração (Ed. 7:10; Ml. 4:6), e pelos séculos afora até a volta de CRISTO (Mt. 5:17, 18). II Crônicas 34, 35 analisa as primeiras reformas de Josias (34:1-7); a grande reforma no seu décimo oitavo ano, que começou com os reparos no templo, durante os quais foi descoberto o importante livro da Lei (34:8-33); a solene Páscoa do rei, que se seguiu (35:1-19); e sua morte trágica (35:20-27). O primeiro e terceiro destes tópicos foram pouco mais que mencionados na seção paralela em II Reis 22:1 23:30, enquanto outros assuntos (veja II Cr. 34:33, observação) receberam urna ênfase correspondente maior. 2 Crônicas 34 2. Fez o que era reto (veja comentário sobre 29:2), particularmente em sua devoção a 'toda a lei de Moisés" de modo que "depois dele nunca se levantou outro igual" (II Reis 23:25). 3. No oitavo ano. Isto é, em 631 A.C., quando Josias tinha dezesseis anos de idade. E no duodécimo ano. Ou, em 627 A.C.. Esta segunda data se encaixa no período do caos que foi causado pela invasão de cavaleiros nômades vindos do norte em quase todo o Oriente Próximo (628-626 A.C.). Essas hordas citas encheram de terror os corações dos judeus enfatuados (Jr. 6:22-24; Sf. 1:12); e, embora nunca avançassem além das planícies costeiras, onde foram finalmente barrados pelos egípcios, prestaram a Judá um duplo serviço: 1) precipitaram as profecias de Jeremias (Jer. 1:2) e Sofonias (cons. Sf. 1:1?), como também o estágio do reavivamento de Josias em 627 A.C., o qual foi muito mais do que um reavivamento pessoal (II Cr. 34:3-7); e 2) arrasaram com o domínio imperial assírio, que sufocara Judá por todo o meio século precedente (v. 6; cons. 33 : 3, observação). 4. Às imagens (no v. 7, também). Locais para se queimar incenso (veja comentário sobre 14 : 5). 6. Simeão. Veja comentário sobre I Cr. 4:24-43. Até Naftali, na Galiléia. Assim Josias recuperou a maior parte da antiga província assíria ao norte de Israel (vv. 7, 9). 9. Os levitas, guardas da porta, tinham ajuntado dinheiro, segundo o exemplo de Joás e sua arca (II Reis 12:9). 12. Os homens procederam fielmente na obra, sem que houvesse necessidade de supervisão (lI Reis 22:7), como no tempo de Joás (II Reis 12:15). 14. Hilquias . . . achou o Livro da Lei do Senhor. Também chamado de "o livro da aliança" (v. 30), o qual faz pensar em Êxodo 19.24; enquanto as maldições nele contidas (II Cr. 34:24) e a lei do santuário central (fIl Reis 23:8, 9) referem-se respectivamente a Lev. 26 ou Deut. 28 e 12:5-13, etc. O livro era provavelmente o rolo oficial do Pentateuco, geralmente guardado ao lado da arca (Dt. 31:25, 26) mas desviado durante as administrações precedentes, quando a arca foi deslocada (II Cr. 35:3). Dada por intermédio de (lit., pela mão de) Moisés. Embora o Pentateuco todo não reivindique autoria mosaica (cons. Dt. 34), o testemunho bíblico é claro que todo o seu conteúdo pertence ao período histórico do escritor (Dt. 4:2; 12:32) e que foi escrito sob sua orientação e autoridade (cons, as declarações do próprio CRISTO, Jo. 7:19; Lc. 24:44). Nosso Senhor, como antecipando a atual muito difundida rejeição da autoria mosaica do Pentateuco, declarou explicitamente que aqueles que se negassem a crer nas palavras de Moisés não poderiam consistentemente aceitar as Suas próprias (Jo. 5:47). 19. Rasgou as suas vestes. Atormentado por ameaças tais como as contidas em Lv. 26:32, 33 e Dt. 28:36 (veja II Cr. 34:21, 24, 27), "tudo quanto de nós está escrito" (II Reis 22:13). 20. Asaías, servo do rei. Antes, o servo. Era uma posição específica, importante no governo. Abdom, filho de Mica. II Reis 22:12 apresenta formas variantes, "Acbor, filho de Micaías". 22. A profetisa Hulda. Discriminação com base no sexo era coisa desconhecida ao espírito do V.T. (cons. Jz. 4:4; II Sm. 20:16). A restrição feita às mulheres, como, por exemplo, com referência ao pátio separado no Templo, surgiu apenas devido às perversões do judaísmo inter-testamental. Ela habitava na Cidade Baixa. Em hebraico, mishneh, "o segundo (bairro)" da cidade. 24. Eis que trarei males. O Senhor não desistiria "do furor da sua grande ira . . ; por todas as provocações (de) Manassés" (II Reis 23:26). 28. E os teus olhos não verão todo o mal. Adiamento da ira divina por causa de humilde arrependimento foi concedido a Ezequias (32:26) e até mesmo a Acabe (I Reis 21:29) antes dele. 30. A aliança (v. 31) é o instrumento que DEUS usa para a redenção do Seu povo eleito. Isto se refere ao "antigo testamento" (cons. I Cr. 16:15 e II Cr. 15:12-15). 31. O rei se pôs no seu lugar. "Junto a sua coluna" (23: 13; II Reis 23: 3). 33. Josias tirou todas as abominações. Quanto aos detalhes de sua completa remoção da idolatria – com sua imoralidade sexual conseqüente – adoração nos altos e espiritismo, veja II Reis 23:4-14, 24. De todas as terras que eram dos filhos de Israel (veja v. 6). O rei destruiu o altar de Jeroboão em Betel, além de outros altos do antigo Reino do Norte, matando os sacerdotes restantes (II Reis 23:15.20). Enquanto ele viveu não se desviaram de seguir o Senhor. O testemunho, entretanto, de Jeremias, que apoiou a reforma de Josias (Jer. 11:1-5), mostra que para muitos isso não passou de concordância externa, não do coração (Jr. 11:9-13 ). Por que Josias morreu? Josias morreu porque, embora tenha vivido de maneira obediente de acordo com a Torá, quando recebeu uma advertência divina para não ir à guerra, desprezou as palavras de DEUS por meio de Neco e foi à guerra. Portanto a causa mortis de Josias não foi a celebração errada da Páscoa, nem foi resultado da estratégia política de Neco, nem consequência dos pecados de Manassés. A causa mortis de Josias foi ter desprezado a advertência de DEUS para não ir à guerra. Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia Amplificada - Bíblia Católica Edições Ave-Maria - Bíblia da Liderança cristã - John C Maxwell - Bíblia de Estudo Aplicação pessoal - CPAD
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Bíblia Ilúmina em CD - Bíblia de Estudo NVI em CD - Bíblia Thompson EM CD. - Bíblia NVI - Bíblia Reina Valera - Bíblia SWord - Bíblia Thompson - Bíblia VIVA - Bíblia Vivir
Bíblias e comentários e dicionários diversas da Bíblia The Word - Comentário Bíblico Moody - Comentário Bíblico Wesleyano
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Enciclopédia Ilúmina - Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP - Gênesis - Comentário Adam Clarke - Série Cultura Bíblica - Vários autores - Vida Nova
Gênesis - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.
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