Julio Severo
O presidente americano Donald Trump viajará para Israel, o Vaticano e a Arábia Saudita neste mês como parte de sua primeira viagem ao exterior.
Sua viagem também incluirá uma reunião da OTAN em Bruxelas em 25 de maio, embora ele dissesse em sua campanha que a OTAN é inútil. De fato, a OTAN tem sido completamente inútil para impedir a maior ameaça à Europa: a invasão islâmica. Ao fortalecer a OTAN inútil, Trump inutilizou sua excelente visão de campanha.
Trump tem feito a paz entre Israel e Palestina e a luta contra o Estado Islâmico o foco da política externa de seu governo.
Mas sua visita à Arábia Saudita frustra sua intenção de combater o ISIS e o terrorismo islâmico, pois a Arábia Saudita é o principal patrocinador do terrorismo islâmico mundial.
Ainda que Trump se queixasse numa entrevista ao serviço noticioso Reuters na semana passada de que o governo americano está perdendo uma “enorme quantia de dinheiro” defendendo a Arábia Saudita, um dos primeiros atos de seu governo foi premiar a Arábia Saudita por combater o terrorismo, quando na verdade os sauditas o promovem.
A política normal dos EUA para nações islâmicas, como exemplificada pelo Iraque e Afeganistão, é invadir, ou, como exemplificada pela Líbia e Síria, provocar destruição. Nenhuma dessas nações era aliada dos EUA. A Arábia Saudita tem sido uma exceção extraordinária porque a ditadura saudita tem suas fortunas guardadas em bancos americanos. Por isso, não importa o que os sauditas façam, os EUA fazem vista grossa. Mas uma invasão da Arábia Saudita está atrasada de muito tempo e é muito merecida. Só recorde o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 contra os EUA: A maioria dos terroristas desse atentado era muçulmana saudita.
De novo, Trump inutilizou sua excelente visão de campanha.
O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, da Arábia Saudita, se encontrou com Trump em Washington em março numa visita aclamada por um assessor saudita elevado como “virada histórica” nas relações entre EUA e Arábia Saudita.
Trump, que se encontrou com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na Casa Branca em fevereiro, designou seu genro Jared Kushner, que é judeu liberal e era filiado formalmente ao Partido Democrático, para supervisionar os esforços para intermediar um acordo de paz entre Israel e os palestinos.
Trump se encontrou com o presidente palestino Mahmoud Abbas na Casa Branca na quarta-feira para conversações de paz. Diferente de Trump, o presidente conservador Ronald Reagan nunca convidou palestinos para reuniões na Casa Branca ou outro lugar. Não é possível combater o terrorismo convidando muçulmanos que apoiam o terrorismo.
Trump se encontrará com o Papa Francisco no Vaticano provavelmente em 24 de maio como parte de sua primeira viagem internacional. Reagan se encontrou com o Papa João Paulo 2 para uma aliança anticomunista. Mas tal aliança com Francisco é impossível, pois o atual papa gosta muito de ideias socialistas. Além disso, Francisco criticou Trump durante sua campanha por sua intenção de construir um muro. Francisco parece entender que os mexicanos têm um direito natural de invadir os EUA. Por que Trump precisar honrar um papa esquerdista?
De novo, Trump inutilizou sua excelente visão de campanha.
Sua visita a Israel havia sido noticiada pela imprensa israelense que disse que a primeira viagem de Trump ao exterior também incluirá uma parada na Arábia Saudita, um aliado estratégico dos EUA onde as empresas de Trump têm histórico de negócios.
No entanto, enquanto os contatos de presidentes americanos não têm pressões para dividir terras sauditas com muçulmanos palestinos, Israel está sempre sob pressão dos EUA para dividir suas terras com os muçulmanos palestinos.
Trump se aprofundou nas espinhosas questões israelo-palestinas, inclusive a “solução de dois Estados” na época em que ele declarou: “Estou olhando para dois Estados e um Estado.” Mas se a paz dos EUA depende de uma “solução de dois Estados,” nunca haverá paz. A Terra Prometida foi dada por Deus só aos judeus, não aos palestinos e outros árabes muçulmanos.
Trump é sábio ao visitar Israel. Em Sua Palavra, Deus diz que “a nação e reino que não servirem Israel, perecerá; essas nações serão totalmente devastadas.”
Ele será mais sábio se além de uma visita, ele servir Israel.
Contudo, o que Trump ganhará visitando ao mesmo tempo Israel, o Vaticano e a Arábia Saudita? Ele pretende servir essas três nações e seus interesses antagônicos? Isso não é sábio, pois o Vaticano e a Arábia Saudita sempre foram hostis aos interesses dos judeus.
Se Trump realmente quiser servir Israel, como Deus o manda fazer, ele precisa:
1. Mudar a Embaixada dos EUA para Jerusalém e reconhecer a Jerusalém inteira como capital de Israel.
2. Parar todas as “soluções de dois Estados” na política externa dos EUA e pressionar a Arábia Saudita a formar um Estado palestino em território saudita. Muçulmanos têm a obrigação de ajudar seus irmãos muçulmanos. Aliás, os EUA deveriam invadir a Arábia Saudita, desapropriá-la e dividi-la com os palestinos. Mais justo que isso impossível.
3. Parar todas as pressões dos EUA em Israel com relação ao ISIS, de modo que Israel possa destruir o ISIS na Síria. Isso é importante para os cristãos, pois o ISIS está devastando populações cristãs na Síria e Iraque.
Se Israel foi criado para ser servido por outras nações, os Estados Unidos foram criados para servir Jesus e Israel. Certamente, os fundadores dos EUA, inclusive os Peregrinos, ficariam cheios de alegria de ajudar os EUA a cumprir essa missão nobre.
Os EUA não foram criados para servir a Arábia Saudita e o Vaticano e seus interesses.
Os EUA não foram criados para usar Israel para os interesses americanos.
Os EUA foram criados para servir Israel.
A primeira viagem internacional de Trump deveria refletir isso.
Com informações do DailyMail.
Versão em inglês deste artigo: Trump will visit Israel, the Vatican and Saudi Arabia on his first international trip
Fonte: www.juliosevero.com