Texto Bíblico Mt 6.33
Introdução
Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento. 1 Timóteo 6:17
Há perigo em dedicar tempo, energia mental e força na busca de ganhos mundanos, mesmo se o sucesso for resultado de esforço perseverante, pois, ao fazer isso, corremos o risco de colocar Deus e Sua justiça em segundo lugar. É muito melhor viver na pobreza, sofrer decepções e ter nossas esperanças terrenas despedaçadas do que arriscar nossos interesses eternos. Estímulos lisonjeiros podem nos ser apresentados, e podemos buscar obter riqueza e honra e, assim, colocar o coração e o espírito em empreendimentos mundanos. […]
O dinheiro se tornou a medida da humanidade no mundo, e os homens são estimados, não por sua integridade, mas pela quantidade de riquezas que possuem. Assim também era nos dias anteriores ao dilúvio. […]
Que não sejamos determinados a enriquecer. Se percebemos que a pobreza será nosso destino ao permanecermos na verdade simples, permaneçamos na verdade e vivamos. Jesus disse que “nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus” (Lc 4:4). Os devotos do mundo podem rir dessa declaração, apesar disso, ela é um conselho de sabedoria eterna. […] O cristão que é chamado para o mundo por causa de seus empreendimentos, se seguir a Cristo, levará sua cruz e enfrentará as preocupações no Espírito de Cristo. Não fará do mundo seu deus, colocando cérebro, ossos e músculos a serviço de mamom. Saberá que o Céu o está observando, e renderá glória a Deus em todo sucesso que obtiver. Entenderá que Deus sabe, ao contrário de nós, que alguns anos mais se passarão e os tesouros da Terra deixarão de existir. […]
A visão do mundo porvir traz equilíbrio à mente, para que as coisas que podem ser vistas não assumam o controle das nossas afeições, que foram compradas por preço infinito pelo Redentor do mundo. Por meio da atuação do Espírito Santo, as coisas invisíveis e eternas são colocadas diante do ser humano, e as vantagens do tesouro eterno e imperecível são em sua beleza atraente apresentadas aos olhos da mente. Dessa maneira, aprendemos a contemplar o invisível e eterno, e a estimar de mais valor as repreensões de Cristo do que os tesouros deste mundo (Signs of the Times, 26 de junho de 1893).Fonte: http://www.wgospel.com/deus-em-primeiro-lugar/
I- Meu bem maior
A quem tenho eu no céu, senão a ti,e na terra não há quem eu desejo além de ti. Sl. 73.25
Muitos leem este salmo e dizem que Asafe teve inveja da prosperidade de seus inimigos, eu não acho errado quem pensa assim, mas também não tenho nenhuma vergonha de assumir que por diversas vezes, fiz orações semelhantes a de Asafe, e não foi por inveja, mais sim, por sede de justiça, por não me conforma que meus inimigos vivessem melhor do que eu que busco a Deus e que procuro andar nos caminhos restos de Deus.
Como Asafe, comigo também não foi diferente, me causou perturbação querer entender, mas compreendi porque Asafe disse que não tinha ninguém no céu, senão a Deus e que não havia outro que ele desejasse nessa terra além de Deus.
Deus me fez compreender que a prosperidade do ímpio é curta, e que a nossa herança é eterna, que nós temos a quem pedir em que confiar, mas o ímpio nada tem do que a sua própria soberba e que o fim deles é a morte. Na nossa "poprebreza" é que percebemos as riquezas de Deus, que somos mais prósperos do que nossos inimigos.
Para Asafe compreender tudo isso, ele teve que buscar a Deus, entrar no santuário de Deus, se chegar a Ele, muitas coisas não sabemos e não entendemos, enquanto olhamos com os olhos da carne, mas quando buscamos a Deus e passamos a olhar com os olhos espirituais, começamos a discernir, que nem tudo nessa terra é bem, às vezes é melhor não ter do que ter, porque quanto temos, confiamos em nós mesmos, mas quando não temos, passamos a confiar naquele que tudo nos dá. Deus.
Fonte: http://aprendendocomdeus.blogspot.com.br/2008/10/deus-o-meu-bem-maior.html
Jesus nosso bem maior
Fl. 3.7] “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.”
O Apóstolo Paulo havia herdado um legado de conhecimentos vindos de Gamaliel, membro do Sinédrio e reconhecido mestre e doutor da Lei. Em Atos 22.3 Ele afirma: “Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois.” Vemos pelo contexto que Paulo tinha razões inúmeras para se orgulhar de todo o conhecimento que havia adquirido ao longo de sua vida.
Ele era um homem profundamente instruído na Torah e conhecimentos gerais. No entanto, após sua conversão ele teve a visão mudada por Deus. E isto vemos de forma clara no texto em foco. Agora lavado e remido pelo Sangue de Cristo ele percebe que todas as suas conquistas humanas e conhecimentos que adquirira ao longo de sua vida, não tinham valor algum quando eram confrontados com a Graça de Cristo. Ele entende que o maior bem que recebeu foi ter conhecido e aceitado o sacrifício de Cristo em sua vida.
Ele vivia a realidade de uma nova visão numa estrutura plena de maturidade para com Deus, onde toda a sua vida era passada pelo crivo da aprovação do Senhor. Em tudo ele sabia que Cristo era o seu maior bem. Diante desta realidade me pergunto: “Quais são nossas motivações?” “O que tem falado mais alto em minha vida?” Nosso bem maior não pode estar pautado em valores humanos e efêmeros.
Nosso bem maior precisa ser a certeza plena de ter Cristo no centro de nossas vidas e é desta forma que Deus nos dará o melhor! É desta forma que deixaremos de ser apenas “religiosos” para nos tornarmos sal e luz na terra.
O Cristianismo será parte plena em nossas vidas e assim viveremos uma aventura de bênçãos que glorifica o nome Daquele que nos arrancou das trevas para a maravilhosa luz do Senhor. (I Pe 2.9) Nossas vidas precisam evidenciar que Jesus Cristo é de fato o nosso bem maior.
Fonte; Pr. Waldyr Silva do Carmo
Colaboração: Prof. Jair César S. de Oliveira
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