ASSEMBLEIA DE DEUS - PORTO VELHO/RO
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2017
Jovens e Adultos - Betel - Evangelismo, missões e discipulado: a tarefa primordial da Igreja
COMENTARISTA: OÍDES JOSÉ DO CARMO
COMENTÁRIO: EV. CLAÚDIO ROBERTO DE SOUZA
Nesta lição abordaremos um importante tema: A evangelização de grupos específicos.
Tito 2:11
11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, (ARC)
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A doutrina da graça e a salvação pelo evangelho é para todas as categorias e estados do homem. O evangelho possui uma mensagem abrangente e que não se limita a nenhum tipo de fronteira, seja de raça, tribo, língua ou nação (Ap 5.9).
Ele suplanta culturas e atinge o seu mais nobre objetivo – Salvar o até então, condenado pecador!
1 – O INSPIRADOR AMOR DE JESUS
O renomado psicólogo e psiquiatra Augusto Cury, entrevistado pelo diário de Brasília, relatou que havia sido um dos piores ateus que já existiu nesta terra, equiparando-se a Nietzsche, Voltaire, Freud, Sartre e outros, mas que ao estudar a inteligência de Jesus se deparou com um homem incomum e único na história da humanidade. As reações de Cristo diante de circunstâncias de tensão sempre o surpreendia em suas pesquisas científicas.
Ele cita o episódio da traição de Cristo, quando Judas Iscariotes se apresentou no jardim do Getsêmani e com um beijo o traiu. Ninguém dentre qualquer ser humano, teria a mesma reação que Jesus teve com ele, onde ao invés de punir ou ter qualquer sentimento de amargura para com Judas, Jesus surpreendentemente diz: “Amigo, para que vieste?”. Augusto Cury revela que nunca na história, um traidor foi tratado com tanta dignidade pela pessoa traída, indicando que na verdade, Jesus não tinha medo de ser frustrado ou decepcionado, ele não queria perder o amigo, revelando surpreendente amor.
Tal comportamento revela um amor sobrenatural, jamais experimentado ou compartilhado por qualquer ser humano.
Jesus simplesmente espalhou o seu amor entre nós, quebrando os mais rígidos protocolos de sua cultura, quando em diversas ocasiões, Ele comia e bebia com os publicanos e pecadores (Mt 9.10-19; Lc 15.2), contrariando a elite religiosa de sua época, gerando duras críticas contra a sua conduta (Mc 2.16; Lc 5.30).
A mão de amor sempre estava estendida não importando quem era do outro lado que por Ele seria tocado. Uma mulher adúltera (Jo 8.10-11), uma meretriz (Mt 21.28-32), um publicano (Lc 19.1-5), um pecador qualquer (Lc 5.8); Jesus nunca hesitou em salvar qualquer que seja, porque a essência da sua natureza é o amor (I Jo 4.8, 16) e o seu amor é um convite para o arrependimento (Mt 9.13).
1.1 – O amor que busca o pecador
O Dicionário Enciclopédico da Bíblia afirma que toda província romana era, em princípio, sujeita a taxas em benefício do tesouro do estado romano (p. ex., a Judéia, com a alfândega suposta em Lc 19.1,2); algumas cidades e alguns príncipes amigos de Roma podiam cobrar taxas para si mesmos (p. ex., na Galileia, Herodes Antipas, com a alfândega de Cafarnaum, mencionada em Mc 2.14). A taxa não era cobrada por funcionários romanos, mas arrendada a particulares de nacionalidade judaica, chamados de PUBLICANOS (acréscimo meu).
Os publicanos eram odiados pela população, pois a renda das taxas tinha de ser superior ao custo do arrendamento e das demais despesas, e sendo as tarifas, sem dúvida, estabelecidas pelas autoridades, eram estas aplicadas muitas vezes arbitrariamente e muito acima do valor estipulado para ganho próprio (corrupção).
Por tal prática, eles eram postos no mesmo nível dos pecadores (Mt 9.10; Mc 2.15; Lc 5.29-30); das meretrizes (Mt 21.31) e dos pagãos (Lc 3.12; 15.1) e ter convivência com eles era motivo de escândalo.
Zaqueu pertencia a esta classe considerada repugnante para os judeus; ele era publicano, portanto cobrador de impostos a serviço do império romano; era rico e deste modo teria bastante dificuldade em se desprender dos bem materiais (Lc 18.24-27).
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Fonte: https://ebdcomentada.com.br/wp/blog/3o-trimestre-de-2017-licao-5-a-evangelizacao-de-grupos-especificos/ Acesso em 26 jul.2017.