O Único Deus Verdadeiro e a Criação
O texto áureo ratifica a existência de um único Deus, palavras ditas pelo Senhor Jesus (Mc 12.29). Já a verdade prática confirma o versículo do texto áureo e acrescenta a criação como obra do Deus de Israel.
A existência de um único Deus e a criança são fatores definitivos para que na Bíblia não haja espaço para a teoria do evolucionismo.
I – O ÚNICO DEUS VERDADEIRO
Monoteísmo é a crença em um único Deus, enquanto o politeísmo é a crença em várias divindades. Já o panteísmo é a crença que Deus é tudo e tudo é deus, para Claudionor de Andrade “nesse sistema, não se faz distinção entre o Criador e a criatura”.
O versículo: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão” (Êx 20.2), possui duas cláusulas.
A primeira cláusula descreve a pessoa de Deus, Eu sou o Senhor, teu Deus. Cláusula que ratifica a existência de um único Deus, sendo este Senhor, isto é, misericordioso, e sendo Deus, isto é, o Todo Poderoso.
Já a segunda cláusula fala da ação divina em libertar o povo de Israel da escravidão, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão.
Retornando ao monoteísmo percebe-se que o Deus adorado pelos israelitas é o mesmo Deus adorado pelos cristãos, porém no que corresponde a Alá, deus dos muçulmanos, não se identifica em grau histórico, nem teológico com o Deus dos cristãos. Sendo que Alá era um dos deuses existentes em Meca, em pleno século VII.
II – CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO
A primeira coisa que se pode notar correspondente à criação versus a evolução está relacionada diretamente às palavras: doutrina e teoria. A palavra doutrina corresponde com estudo definitivo, enquanto teoria corresponde com aquilo que ainda não se definiu. Claro que a criação é uma doutrina que se define no âmbito religioso pela palavra fé.
Em segundo, a criação apresenta uma ordem perceptível nos seguintes fenômenos:
A duração de um dia (aproximadamente 24 horas).
A gestação de um ser.
O desenvolvimento harmônico de um ser no ventre materno.
A existência de um satélite natural que em harmonia se relaciona com a Terra.
A maneira harmônica e dependente de cada órgão dos seres vivos e como estes se estabelecem.
Enquanto que o evolucionismo tenta explicar a harmonia e a ordem na existência de todas as coisas com as palavras: evolução, adaptação e seleção natural.
III – A CRIAÇÃO
O termo utilizado em hebraico para criar é bará, que significa uma ação divina que produz um resultado novo e imprevisível. Em seis dias tudo foi criado, fato ratificado no primeiro capítulo da Bíblia. Portanto, Deus é o criador de todas as coisas e o ato de criar é pertencente somente Ele.
Em seis dias todas as coisas foram criadas. A criação foi conduzida por uma ordem, pois Deus já na criação demonstrava para a sua obra prima que a ordem é de total importância para a concretização do inexistente e do inesperado.
O homem é considerado a obra prima: o homem foi criado de forma diferente. Os demais seres, tantos os inanimados como os vivos, foram criados pelo poder da Palavra de Deus: haja luz (v.3), haja uma expansão no meio das águas (v.6), produza a terra (v.11), haja luminares (v.14), produza as águas abundantemente... (v.20). Porém, no sexto dia a Palavra divina foi, façamos o homem (v.26) que no capítulo dois de Gênesis estará escrito à forma em que explica o modo da criação do homem, Deus tocou ao criar o homem. Deus mudou o modo no sexto dia da criação, porque ali estava a obra prima da criação.
O homem é o único ser da criação a receber uma missão da parte de Deus. Primeiramente o homem recebeu o mandamento cultural, frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra (v.28), e em segundo, o controle da administração com o direito de sujeitar e dominar os demais seres vivos, e por poder ser beneficiado pela natureza (vv. 29,30).
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico.Rio de Janeiro: CPAD, 1997.http://andresoncorte.blogspot.com.br/