CPAD ADULTO – 3º Trimestre de 2017 – 10/09/2017 Lição 11 – A segunda vinda de Cristo



Este post é assinado por: Pastor Eliel Goulart

Texto Áureo
“Porque assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem.” – Mateus 24.27

Verdade Prática
A Segunda Vinda de Cristo será em duas fases distintas: primeira – invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja; segunda – visível e corporal, com a sua Igreja glorificada.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
I Tessalonicenses 4.13 – 18; Lucas 21.25 – 2713 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 
14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele. 
15 Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 
16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 
17 depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 
18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
25 E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; 
26 homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados. 
27 E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande glória.

INTRODUÇÃOComentário do Blog
Paz do Senhor!
A doutrina da Segunda Vinda de Cristo é uma bendita promessa e a maior esperança da igreja.
É a esperança das esperanças!
1 – Uma esperança bem-aventurada – Tito 2.13 – “Aguardando a bem aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.”
2 – Uma esperança proposta – Hebreus 6.18 – “Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta.”
3 – Uma esperança viva – I Pedro 1.3 – “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.”
O testemunho desta esperança foi dado:
1 – Pelos anjos – Atos 1.11 – “Os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.”
2 – Pelos apóstolos – Paulo: I Tessalonicenses 4.16 – “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” Tiago 5.8 – “Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima.” João: I João 2.18 – “Filhinhos, é já a última hora….” e versículo 28 – “E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos ( envergonhados – observação nossa ) por ele na sua vinda.”
3 – Pelo próprio Senhor Jesus – Apocalipse 22.12 – “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.”
Portanto, nisto está o fundamento da nossa esperança da Segunda Vinda de Cristo: a Palavra de Deus.

I – OS EVENTOS DO PORVIR
1. Fonte de prediçãoComentário do Blog
A fonte de predição é a Bíblia.
Deus concedeu a toda a humanidade, um livro infalível. Centenas de profecias contidas na Bíblia, destacando-se em especial as do Antigo Testamento, tem tido seu cumprimento literal. Não há como o crente duvidar ou hesitar diante das predições bíblicas concernentes à Segunda Vinda de Cristo.
A Bíblia é o livro da verdade. João 17.17 – “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” Mais de 2.600 vezes os profetas anunciaram, nas páginas sagradas das Escrituras, a origem divina de suas palavras, identificando-as como Palavra de Deus.
A Bíblia nos revela o futuro. Atos 1.11b – “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.” O mundo está desorientado em todos os aspectos em que analisarmos. Apresentam-se videntes, falsos profetas, homens praticantes de magias, mágicos midiáticos, astrólogos sedutores, adivinhos enganadores e, modernamente, futurólogos. E mesmo tendo fama por breves períodos na mídia, não conseguem dessedentar a ânsia da humanidade quanto as coisas futuras. A revelação do futuro é exclusividade da Palavra de Deus.
A Bíblia registra mais sobre a segunda vinda de Cristo do que da primeira. E a Bíblia revela que Jesus voltará:
 – Pessoalmente. Atos 1.11.
– Repentinamente. Marcos 13.36.
– Inesperadamente. Mateus 25.13.
– Brevemente. Apocalipse 22.12.
– Secretamente. I Tessalonicenses 5.2.

2. O destino dos impérios da antiguidadeComentário do Blog
Especialmente no Livro de Daniel há previsões de ascensão e queda de grandes impérios, que foram posteriormente confirmadas pela História.
Na parte do Livro de Daniel que trata do plano de Deus para as nações gentílicas, este assinala a época denominada pelo Senhor Jesus como o tempo dos gentios – Lucas 21.24 – “…até que os tempos dos gentios se completem.” Por exemplo, o capítulo 3 de Daniel, onde narra-se o sonho de Nabucodonosor, interpretado por divina revelação, pelo profeta Daniel, contém o mais singelo e completo quadro profético de toda a Bíblia, em relação aos impérios mundiais.
Observamos que a partir de Daniel 2.4 até o capítulo 7.28, o profeta escreve no idioma aramaico, uma língua dos gentios. Esta era o idioma internacional nos tempos de Nabucodonosor. Certamente, Daniel assim o fez por permissão do Senhor.
E Daniel descreveu os impérios através do sonho da estátua e da pedra cortada sem auxilio de mãos – Daniel 2.32 a 34.  Resumidamente, Daniel identifica Nabucodonosor como a cabeça de ouro, e diz que ele é rei de reis. Referindo-se a uma frase usada para os imperadores da Babilônia, Média e Pérsia.
O segundo reino do sonho é o Medo Persa, correspondendo aos peitos e braços de prata. Sucedeu ao Império Babilônico no ano 539. a.C..
O terceiro reino, representado pelo ventre e os músculos de bronze, era o Império Greco Macedônio, estabelecido pelo seu representante maior, Alexandre ´O Grande´ no ano de 331. a.C., tendo derrotado a Dario III.
O quarto e último império dos gentios é o Império Romano – 27 a.C. – que foi dividido em duas partes, correspondendo as duas pernas da estátua, em 330 d. C., no período de Constantino, quais sejam, o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente, também conhecido como Bizantino. E numa representação futura, em dez partes, na imagem dos dedos dos pés.
A estátua do sonho é destruída por uma pedra sem auxílio de mãos, referência ao bendito Rei e Senhor Jesus, na aparição de Sua segunda vinda. A pedra se expande em forma de um monte que enche toda a terra. Daniel 2.43 – Daniel 2. 35 e 45 – Isaías 2.2 – Miquéias 4.1.
Portanto, de as Escrituras revelam através de profecias a ascensão e queda de cada um desses grandes impérios gentílicos da antiguidade. O verdadeiro e por excelência historiador é o Espírito Santo. Ele revela pelas Escrituras o passado, o presente e o futuro.
Meus amados, somente o Novo Testamento se refere diretamente à Segunda Vinda de Cristo mais de trezentas vezes. Ou seja: um em cada vinte e cinco versículos do Novo Testamento refere-se à Segunda Vinda de Cristo.
Que temos a fazer, além de glorificar ao Senhor pelos conhecimentos revelados nas Escrituras? Temer a Deus e buscar a santificação, testemunhando por palavras e por nossa maneira de viver, da graça da salvação.

3. Sobre as Diásporas judaicasComentário do Blog
Historicamente, a palavra diáspora tem a acepção de significar a dispersão dos judeus, no decorrer dos séculos, por todo o mundo.  É uma palavra adaptada do grego diasporá, significando isso mesmo: dispersão.
Conforme ressalta a lição, “as profecias apontam, de antemão, as duas dispersões do povo judeu e as suas respectivas restaurações.”
A conquista babilônica foi o fim do primeiro Estado judaico – no chamado período do Primeiro Templo
O Reino de Israel foi destruído pela Assíria em 722 a.C. e seu povo exilado e até hoje esquecido. O Reino de Judá, pouco mais de cem anos depois, foi conquistado pela Babilônia, que destruiu a capital Jerusalém e o Templo e conduziu cativo a maioria do povo. Porém,  nunca se  rompeu a ligação do povo judeu com sua terra.
Às margens dos rios da Babilônia, os judeus assumiram o compromisso de lembrar para sempre sua pátria: “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.” – Salmos 137. 5 e 6.
O do Primeiro Templo, marcou o início da Diáspora judaica. Lá, o judaísmo começou a desenvolver um sistema e um modo de vida religioso fora de sua terra, para assegurar a sobrevivência nacional e a identidade espiritual do povo.
Como resultado de um decreto do rei Ciro, da Pérsia, que conquistou o Império Babilônico, aproximadamente 50.000 mil judeus empreenderam o Primeiro Retorno à Terra de Israel, sob a liderança de Zorobabel, descendente do rei Davi.
Menos de um século mais tarde, o Segundo Retorno foi liderado por Esdras, o Escriba. A restauração dos judeus, sob a inspirada liderança de Esdras, a construção do Segundo Templo no local onde se erguera o Primeiro, a fortificação das muralhas de Jerusalém e o estabelecimento da Grande Assembleia –  Knesset Haguedolá –  o supremo órgão religioso e judicial do povo judeu, marcaram o início do segundo estado judeu (período do Segundo Templo).
Dentro do âmbito do Império Persa, a Judéia era uma nação cujo centro era Jerusalém, sendo a liderança confiada ao Sumo Sacerdote e ao conselho dos Anciãos.
A segunda diáspora foi profetizada por nosso Senhor Jesus, em Lucas 21.24, citado na lição. O exército romano, sob o comando do imperador Tito, muito superior em número e em armamentos, arrasou a Jerusalém no ano 70.
Considerando que o segundo templo foi destruído, Jerusalém completamente queimada, mesmo assim os judeus não se mesclaram com Roma, tendo sobrevivido a este triste encontro, qual seja, o dos judeus com os romanos. A vida em comunidade se renovava e, em termos de instituição, os rabinos substituiram os sacerdotes e a sinagoga torna-se o centro comunitário dos judeus, e a Halachá, a lei religiosa judaica os vinculou de geração em geração.
Os judeus são, por primeiro, um só povo.  São descendentes de Abraão, de Isaque e de Jacó, e não são pessoas convertidas a uma religião que se reúnem e se unem. Deus os escolheu. São um povo só por descendência. Até os judeus sem vínculo religioso são considerados como parte do povo judeus.
Em quase dois mil anos de diáspora, continuaram unidos entre todas as nações e sobreviveram a todas as terríveis perseguições.
Assim Deus preservou os judeus como um povo – os religiosos e os não-religiosos – até aos dias de hoje. Ezequiel 36. 24 e 28a – “Tomar-vos-ei de entre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra. Habitareis na terra que eu dei a vossos pais.”
No Século XX, mais precisamente em 14 de maio de 1948, o Estado de Israel surgiu, apesar de toda a oposição, nas terras bíblicas segundo as promessas divinas, e as novas aldeias e vilas foram sendo construídas em cima de ruínas de lugares bíblicos. Nisso se reconhece que Deus trouxe os judeus de volta para sua pátria bíblica.
Ilustração  conta-se que Frederico, o Grande ( 1712 – 1786 ) chamou seu capelão para uma conversa particular, e lhe perguntou qual a maior prova que ele lhe poderia apresentar da infalibilidade da Bíblia. O capelão respondeu prontamente: “O povo judeu, majestade.”

II – TERMOS BÍBLICOS PARA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
1. Vinda
2. Manifestação, aparição
3. Revelação
Comentário do Blog
Este tópico II da Lição 11 é suficiente para nosso esclarecimento.
Por que estudar algo que muitos consideram entediante, maçante e até aborrece alguns irmãos? Porque o estudo aprofundado evita erros que, se os temas são vistos superficialmente apenas, é causa de interpretações equivocadas e até de erros doutrinários grosseiros. Agradecemos a Deus por homens que aproveitaram as oportunidades e gastaram tempo e desgastaram-se em estudar o grego clássico e moderno e as línguas semíticas. E nos legaram obras informativas extraordinárias que hoje consultamos.
Mas, alerto que o conhecimento sozinho é enfadonho e incha! I Coríntios 8.1 – “A ciência incha, mas o amor edifica.” Muita farinha e pouco ou nenhum azeite é prejudicial à vida espiritual – I Reis 17.14 – referência ilustrativa.
Limito-me a acrescentar detalhes que o espaço da revista não permite ao ilustre comentarista, que seja posto.
Vinda – Segundo a Concordância Exaustiva de Strong: parousia. No grego, substantivo feminino. De paron – “estar presente, chegar para estar em uma situação. Adequadamente, chegando, especialmente a chegada do proprietário que sozinho pode lidar com uma situação.
Alexander Souter ( 1873 – 1949 ):  “trata-se de um termo técnico com referência à visita de um rei ou algum outro funcionário.”
Léxico Grego de Thayer: que esta palavra tem duas acepções – 1 – presença – 2 – presença de uma vinda, daí a chegada, o advento.
Dicionário Vine: “…literalmente, ´presença´, formado de para, ´com´, e ousia (derivado de eimi, ´ser´), denota ´chegada´ e a consequente ´presença com´. Quando usado para aludir à vinda de Cristo, no arrebatamento da Igreja, significa, não meramente a ´vinda´ momentânea aos santos, mas a Sua presença com eles a partir daquele momento até Sua revelação e manifestação ao mundo.
Parousia ocorre 24 vezes no Novo Testamento.
Érchomai – Strong: verbo – ´eu virei´, em uma grande variedade de aplicações literal e figurativamente.
Léxico Grego de Thayer – imperativo imperfeito. Universalmente, vir de um lugar para outro. Expressa movimento em geral.
Dicionário Vine: “o verbo mais frequente, denotando ou ´vir´ ou ´ir´, significa o ato em contraste com hekô – ´vir, estar presente´ – que ressalta a chegada.
Manifestação, aparição – epipháneia – Strong: substantivo feminino, literalmente sugere uma aparição que se baseia ( grego epi ) nas características de uma situação particular. Enfatiza o impacto que a manifestação visível de Cristo terá em todo o mundo. No Novo Testamento, epipháneia ocorre seis vezes – sempre usado referindo-se a vinda de Cristo. Em II Timóteo 1.10 refere-se à sua primeira vinda.
As seis vezes em que aparece no Novo Testamento são: II Tessalonicenses 2.8, I Timóteo 6.14, II Timóteo 1.10, II Timóteo 4.1, II Timóteo 4.8 e Tito 2.13.
Léxico Grego de Thayer: uma aparição – frequentemente usada pelos gregos referindo-se a uma gloriosa manifestação dos deuses, e especialmente em seu advento para ajudar. No Novo Testamento, trata-se do advento de Cristo, não apenas o que já aconteceu e pela qual Sua presença e poder aparecem na luz salvadora que derramou sobre a humanidade – II Timóteo 1.10 – mas também esse ilustre retorno do céu para a terra.
Dicionário Vine: “literalmente, ´brilho à frente´, era usado para descrever o ´aparecimento´ de um deus aos homens, e de um inimigo a um exército no campo de batalha. No Novo Testamento ocorre para designar: (a) o advento do Senhor quando a Palavra se tornou carne – II Timóteo 1.10; (b) a vinda do Senhor Jesus nos ares para a reunião com os santos – I Timóteo 6.14, II Timóteo 4.1 e 8; (c) o brilho da glória do Senhor Jesus ´como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente´- Mateus 24.27, imediatamente consequente no desvelamento (apokalupsis) da Sua presença nos ares com os santos – II Tessalonicenses 2.8 e Tito 2.13.
Revelação – apokalypsis – Strong: substantivo feminino, significando revelação, descoberta. É principalmente usado na revelação de Jesus Cristo ( a Palavra ), especialmente uma manifestação particular ( espiritual ) de Cristo ( Sua vontade ) anteriormente desconhecida na medida porque estava velada, coberta.
Ocorre 18 vezes no Novo Testamento.
Léxico Grego de Thayer – uma revelação da verdade relativas às coisas divinas antes desconhecidas. Apocalipse 1.1, revelação das coisas futuras relacionadas à consumação do Reino de Deus. Usada para coisas e eventos, ou ainda estados, até então retirados da vista são visíveis para todos. Revelação, manifestação, aparência.
Dicionário Vine – “literalmente, ´desvelamento, revelação´ ( formado de apo – ´de´- e kalupto, ´esconder, cobrir´; em português, apocalipse, denota revelação ou aparecimento.

III – OS EVENTOS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
1. O arrebatamento da Igreja
2. A vinda de Cristo em glória
Comentário do Blog
A palavra arrebatamento no grego é harpazo: rapto, remoção repentina, de modo súbito.
Cremos que o próximo acontecimento é o arrebatamento da igreja. Nós cremos no arrebatamento coletivo dos santos. Foram símbolo e inspiração para nós, o arrebatamento de Enoque e Elias.
Gênesis 5.24 – “E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou.”
II Reis 2.11 – “E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.”
No arrebatamento da igreja, os mortos que ressuscitarem se ajuntarão aos vivos que forem transformados, e assim “todos estaremos para sempre com o Senhor.” – I Tessalonicenses 4.16 e 17 – ” Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”
Após, o Tribunal de Cristo. Depois do arrebatamento, a igreja será conduzida ao Tribunal de Cristo – II Coríntios 5.10 – “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.” Leia Romanos 14.9 a 12. Nesta referência, no versículo 10 ao final diz: “Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.” O Tribunal de Cristo não será ocasião de julgamento de pecados, ou de oferta de salvação, mas para efeito de entrega de galardão. Uma apreciação puríssima das obras dos crentes. E será feito pessoalmente pelo Senhor Jesus – Apocalipse 22.12 – “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.”
Em seguida, as Bodas do Cordeiro. Nós, como Igreja de Cristo, festejamos por muitas vezes aqui na terra. E por diversas vezes na história temos sido perseguidos e afligidos. Porém, nas Bodas do Cordeiro a celebração será completa, sem interrupções, sem ameaças, sem limitações.
Apocalipse 19.7 – “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.”
Versículo 9a – “E disse-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.”
Serão sete anos de festa celestial.
Esta é a primeira fase da vinda do Senhor Jesus.
E começa a segunda fase da vinda do Senhor Jesus.
Depois das Bodas do Cordeiro, o Senhor Jesus descerá triunfalmente com a Igreja para livrar a Israel das mãos de seus inimigos, destruir ao Anticristo, julgar as nações, prender Satanás por mil anos e implantar o reino milenial sobre a terra, após o que acontecerá o Julgamento do Grande Trono Branco e em seguida a criação de novos céus e nova terra, sem dor, sem lágrimas, sem pranto, sem pecado, sem injustiça e sem imperfeições.
Em I Tessalonicenses 4.17 – já citado acima –  a palavra arrebatar tem o sentido de erguer, retirar furtivamente, transferir, mudar de lugar.
Então, precisamos distinguir entre os dois eventos, ou duas fases, da segunda vinda de Cristo: o arrebatamento da igreja e a vinda de Cristo em glória.
Quanto ao arrebatamento, Cristo virá sobre as nuvens e será de modo invisível e repentino, porque virá tão somente para os seus santos, encontrando-os nos ares. Ele arrebatará a Sua igreja num piscar de olhos – I Coríntios 15.52 – “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” Este glorioso arrebatamento acontecerá antes que o maldoso Anticristo inaugure o seu domínio sobre a terra.
Quanto a vinda de Cristo em glória, será uma manifestação pessoal de Cristo na terra. Ele virá com as nuvens, visível a todos e com os seus santos – Colossenses 3.4 – “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória.” Portanto, esta segunda fase acontecerá no final da Grande Tribulação, quando Cristo vir com a Sua igreja, para aniquilar o domínio do Anticristo e instalar o Seu reino milenial.
Diante de tais revelações sobre o futuro glorioso da Igreja, é recompensador buscar a santificação a fim de participar com Cristo, de todos estes eventos extraordinários.
Ouçam a John Macarthur, em seu livro A Segunda Vinda, CPAD:
“Enquanto esperamos pela volta do Senhor não podemos ficar na ponta dos pés, a cada momento, olhando para o céu. A vida precisa continuar. Este é o verdadeiro argumento da parábola das dez virgens: Cristo pode postergar o Seu retorno e, se assim for, devemos manter a nossa esperança, continuar aguardando e, enquanto isso, continuar a servi-Lo fielmente.
A única maneira de nos certificar se estamos prontos para a volta do Senhor é nos mantermos prontos todos os dias. O bom senso deverá nos ensinar que, de qualquer forma, essa é a única perspectiva adequada sobre o futuro. Afinal de contas, não sabemos quando vamos morrer. Isso pode acontecer a qualquer momento, mesmo que o Senhor atrase a Sua volta por mais uma geração. Estar preparado para a volta do Senhor irá, portanto, preparar-nos também para enfrentar a morte.”

3. A Grande TribulaçãoComentário do Blog
A Grande Tribulação será o juízo de Deus sobre as nações ímpias que não se arrependeram de seus pecados.
Este estudo aqui é uma advertência para despertar a todos os que não querem ficar aqui na terra e ver a manifestação do governo do Anticristo.
Observe que dos 22 capítulos de Apocalipse, em 13 são narrados este terrível período de sete anos. Melhor do que ter conhecimento e saber detalhes e discussões bíblicas deste tempo de aflição nunca visto, é o crente orar e vigiar – Mateus 26.41 – “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
O que é a Grande Tribulação?
Mateus 24.21 – “Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.”
Conhecido como o Dia do Senhor.
A Igreja não passará pela Grande Tribulação – I Tessalonicenses 1.10 – “E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.”
Portanto, neste subsídio sintetizado, acrescentamos que a Grande Tribulação ocorrerá entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória – ou seja – a segunda fase de Sua vinda, quando vem para reinar.

4. O Tribunal de Cristo e as Bodas do CordeiroComentário do Blog 
Tribunal de Cristo. Tribunal aqui trata-se de uma palavra grega bema, ou seja, uma plataforma elevada para arbitrar e recompensar. Originalmente esta palavra significava apenas ´degrau´. Mas, haja visto que as palavras são dinâmicas, passou a indicar uma plataforma elevada, onde árbitros de competições ou magistrados em seus julgamentos formais, exerciam seus ofícios.
Em minha singela compreensão, tal Tribunal de Cristo se dará nos ares. I Tessalonicenses 4.17.
O que o Tribunal de Cristo, não é?
1 – Julgamento de pecados dos crentes. Este já se deu no Calvário.
2 – Garantia de lugar no céu. Esta bênção já a recebemos quando nosso nome foi escrito no Livro da Vida.
3 – A condenação dos crentes. Romanos 8.1 – “Portanto, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.”
Todo o crente terá que comparecer ante o Tribunal de Cristo. Não confunda com o Juízo do Grande Trono Branco, ou Juízo Final. Este é para o julgamento dos ímpios.
O Tribunal de Cristo será para julgar as obras e os atos dos crentes, recebendo recompensa ou não, pelo que praticaram em sua peregrinação.
Neste Tribunal destinado ao crente há cinco aspectos que devemos considerar:
1.    As pessoas indicadas: somente os salvos em Cristo Jesus.
2.    A época do julgamento:  em seguida ao arrebatamento da Igreja.
3.    O lugar do julgamento: entendemos que será nos ares. I Tessalonicenses 4.17.
4.    A base do julgamento: obras e atos dos crentes.
5.  O resultado final do julgamento: recompensa por galardão ou reprovação por perda.
Como filho de Deus – João 1.12 –  passamos  por tríplice julgamento:
1 – Como pecador – Cristo foi julgado em meu lugar no Calvário – a obra expiatória e vicária – substitutiva.
2 – Como filho – sou disciplinado pelo Pai Celestial para não ser condenado com o mundo – I Coríntios  11:31 e 32 – “Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” 

3 – Como servo –  prestarei contas de meu serviço na Seara do Mestre.
•    aquilo que pratiquei  será julgado – Hebreus 4.13 – “E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.”
•    meus relacionamentos  com meus irmãos em Cristo  – Romanos 14.10: “Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.”
•    meus  serviços – Apocalipse 22.12: “…e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.”
Compilo aqui para subsídio aos professores e vocacionados, este texto do Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, do nobre Russell Norman Champlin ( 1933) –
 “Posso meditar sobre o dia em que estarei perante o tribunal de Cristo nos lugares celestiais. Então minha alma será repassada diante do Senhor, olharei para as minhas mãos e lamentarei as criancices feitas por mim, olharei para os meus pés e pensarei sobre as veredas desviadas por onde andei. Pensarei em minha mente, na inteligência Deus me deu, e me envergonharei do uso escasso que fiz do Dom da fala para a glória do Senhor Jesus. Por igual modo ficarei coberto de pejo por causa das palavras que proferi impensadamente, precipitadamente por muitas vezes ofendendo até a outros, minha consciência requeimará em face de coisas deixadas por fazer e de palavras deixadas de dizer, por causa de cargas que eu poderia Ter aliviado para outros, mas não fiz por causa do sofrimento que eu poderia Ter suavizado, mas negligenciei em cumprir devido ao meu egoísmo, compreenderei quão justo será o meu julgamento e não poderei proferir uma única sílaba em defesa própria, talvez eu pense, oxalá pudesse eu recuperar os anos desperdiçados no pecado.”
Bodas do Cordeiro – após o Tribunal de Cristo, tendo galardoado os servos fiéis, o amado Senhor Jesus conduzirá a Igreja às muitas mansões celestiais, onde será celebrada a grande Ceia do Senhor.
Encontro maravilhoso e glorioso, que ocorrerá nos Céus, as Bodas do Cordeiro será entre Cristo e Sua igreja amada. Todos os salvos em Cristo participarão das Bodas do Cordeiro. Aleluia! Os crentes do Antigo Testamento juntando-se aos crentes fiéis da Igreja, num só povo, assentando-se à mesa do Rei. Lucas 13. 29 – “E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus.”
As Bodas do Cordeiro será o ápice do Plano de Redenção da humanidade.
João 16.20 – “Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.”
Todos estes conhecimentos são incentivos para nós, qual seja, o de buscarmos a santificação. A busca da santificação inclui:
1 – Vigilância – Mateus 24.42 – “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.”
2 – Sobriedade – I Pedro 1.13 – “…sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.”
3 – Perseverança – Hebreus 10.36 e 37 – “Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará.”
4 – Mortificação – Colossenses 3.5 e 6 – “Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.”
5 – Resistência – I Pedro 1. 6 e 7 – “Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo.”
6 – Comunhão – I João 2.28 – “E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos ( envergonhados – observação nossa ) por ele na sua vinda.”
7 – Amor – I Tessalonicenses 3. 12 – “E o Senhor vos aumente e faça crescer em caridade ( amor – observação nossa ) uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco.”

CONCLUSÃOComentário do Blog
Ilustração – Um casal de missionários norte americanos voltava para casa após 50 anos servindo a Deus no continente africano. Na viagem de retorno, estando ainda no navio, eles imaginavam a recepção e as homenagens que receberiam de sua igreja, de seus amigos e familiares. Afinal, dedicaram praticamente toda a vida às missões. Próximo do porto, avistaram uma agitação de bandeiras, músicos e festa preparada. E pensaram consigo: ” Os irmãos e amigos vieram nos receber! Que alegria!”
Contudo, descendo com lentidão do navio, ao chegarem à terra, não haviam mais nem os músicos nem a festa. Apenas os papéis coloridos espalhados ao chão. A festa não foi para eles. Silenciosos, chegaram na sua residência. Além do cansaço físico, a frustração. Ninguém foi esperá-los no porto. Nenhuma menção honrosa na chegada… Então o marido, revoltado com isso, disse à mulher: “Vou sair para dar uma volta por aí… pergunta ao seu Deus se é isso que recebemos ao voltarmos para casa, depois de 50 anos de missões!”
E o homem andou aqui e ali. E ao voltar, encontrou a esposa quieta na cozinha. Ele lhe perguntou irônico: ” E então? Perguntou a Deus se é isso que recebemos ao voltar para
Ela suavemente disse: “Deus disse que nós ainda não chegamos em casa…”
No mais Deus proverá!

Pastor Eliel Goulart 
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