ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO MADUREIRA - SAMAMBAIA SUL/DF
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2017
Jovens e Adultos - Betel - Doutrinas fundamentais de Cristo: o legado da Reforma Protestante e a importância de perseverar na doutrina dos apóstolos
COMENTARISTA: ABNER DE CÁSSIO FERREIRA
COMENTÁRIO: PB. ANCELMO BARROS DE CARVALHO
LIÇÃO Nº 1 - O DEUS TODO-PODEROSO SE REVELOU
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INTRODUÇÃO
Ninguém pode alegar desculpas para não crer em Deus. A Bíblia declara sua existência de várias maneiras: por meio de sua criação, de sua Palavra e de seu Filho amado. Cada pessoa pode aceitar ou rejeitar Deus e sua verdade. A Escritura Sagrada, em verdade, fala de homens que dizem em seus corações que não há Deus, mas esses são “néscio” (Salmo 14.1), isto é, os ímpios praticantes que expeliram a Deus dos seus pensamentos porque já o expulsaram das suas vidas. Na verdade, estamos cercados por fantásticas demonstrações da habilidade de Deus: os céus demonstram a evidência de sua existência, de seu poder, amor e cuidado. Dizer que o universo surgiu por acaso é absurdo. Sua complexidade e organização apontam para um Criador que o projetou pessoalmente.
Em Hebreus 11.6, há uma determinação: A pessoa que busca a Deus deve crer que “Ele existe” e é “galardoador”. Assim, não depende de provar que Deus existe, mas sim, de “crer”. Podemos encontrar evidências da existência de Deus: Na criação, na natureza humana e na história humana. Dessas três esferas deduzimos as cinco evidências da existência de Deus: 1) O universo deve ter uma Primeira Causa ou um Criador. (Argumento cosmológico, da palavra grega "cosmos", que significa “mundo”); 2) O desígnio evidente no universo aponta para uma Mente Suprema.(Argumento teleológico, de “Teleos”, que significa “desígnio ou propósito”); 3) A natureza do homem, com seus impulsos e aspirações, assinala a existência de um Governador pessoal. (Argumento antropológico, da palavra grega “anthropos”, que significa “homem”); 4) A história humana dá evidências duma providência que governa sobre tudo. (Argumento histórico) e 5) A crença é universal. (Argumento do consenso comum). Quando olhar para a natureza e para os céus, agradeça a Deus por tal beleza magnífica e pela verdade que revelam a respeito do Criador.
1.1. A criação testemunha a existência de Deus
Sem Deus, o Universo não existiria. Se o cosmo é uma realidade, e somos testemunhas disso, certamente a existência de Deus é real. A ordem e a harmonia que permeiam toda a criação pressupõem a existência de um Criador. A mente humana falível e limitada, jamais conseguirá provar a existência de Deus à parte da fé (Hb 11.3). Deus Todo-Poderoso é Espírito infinito (Jo 4.24). Todavia, há na criação inumeráveis evidências da existência de Deus. Ele, por sua infinita bondade, tem se revelado às suas criaturas de diversas formas. Pode ser que as provas sejam necessárias à mente do homem natural, mas o homem espiritual (1 Co 2.14,15), através da fé, tem total convicção até mesmo daquilo que não vê (Hb 11.1). Observe que a existência de Deus independe da incredulidade do homem. O néscio, em sua ignorância ou orgulho, diz que “Não há Deus”, mas, “os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1).
1.2. Deus é autoexistente
“Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.” (Sl 90.2) As crianças, às vezes, perguntam: “Quem fez Deus?” A resposta mais clara é que Deus nunca precisou ser feito, porque sempre existiu. Ele existe de um modo diferente do nosso: nós existimos de uma forma derivada, finita e frágil, mas nosso Criador existe como eterno, autossustentado e necessário. Sua existência é necessária no sentido de que não há possibilidade de Ele cessar de existir. A autoexistência de Deus é uma verdade básica. Na apresentação que faz do “Deus Desconhecido” aos atenienses, Paulo explica que o Criador do mundo “nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17.23-25). O Criador tem vida em si mesmo e tira de si mesmo a energia infindável e de nada necessita. Nosso Deus é eterno. (Ex 15.18; Dt 33.27; Sl 90.2; Jr 10.10; Ap 4.8-10.) Ele existe desde a eternidade e existirá para sempre. O passado, o presente e o futuro são todos como o presente à sua compreensão. Sendo eterno, Ele é imutável “o mesmo ontem, hoje, e eternamente”. A independente autoexistência de Deus é uma verdade claramente afirmada na Bíblia (Ver Salmos 90. 1-4, 102.25-27; Isaías 40.28-31; João 5.26; Apocalipse 4.10).
1.3. Deus criou tudo sem ser criado
Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno e autoexistente e como a origem primária de toda criação. “No princípio” (Gn 1.1) As palavras de abertura de Gênesis são em geral entendidas como referente à criação original do universo. O verbo "criar", tem o conceito chamar algo à existência a partir do “Ex-nihilo” ou seja do “Nada”. A palavra "criar" quer dizer fazer do nada; Sem material preexistente, isto é, nenhuma substância física existia e tudo veio a existir. (Ne 9.6); (Cl 1.16-17); (Hb 11.3). O vocábulo "Bara’" (criar) é reservado a Deus em vista de sua ação criadora e possui o significado básico de “criar”, distinto da palavra “yasar” que denota (moldar, reformar). Na maioria das vezes que é citada no Antigo Testamento, “bara’” quer dizer “criar algo novo” ou “dá existência” (cf Is 41.20; 43..1; Ez 21.30; 28.13,15). Por conseguinte, a maioria dos exegetas alega que “bara’” serve como testemunho da criação “Ex nihilo” (a partir do nada) de Deus. Ele criou o mundo do nada, trouxe o mundo a partir do “Ex-Nihilo”. O imperativo da potente Palavra de Deus chamando o mundo a existência a partir do nada. (Gn 1.1-7) “Deus criou todas as coisas”.
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Fonte: http://www.ebd316.com/2017/09/o-deus-todo-poderoso-se-revelou.html Acesso em 26 set. 2017