Lição 12 - Jovens e Adultos - Betel - O processo de formação do discípulo II - Artigo II



ASSEMBLEIA DE DEUS - PORTO VELHO/RO
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Jovens e Adultos - Betel - Evangelismo, missões e discipulado: S tarefa primordial da Igreja
COMENTARISTA: OÍDES JOSÉ DO CARMO
COMENTÁRIO: EV. CLÁUDIO ROBERTO DE SOUZA

LIÇÃO Nº 12 - O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO DISCÍPULO II

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INTRODUÇÃO
O processo de formação do discípulo II, é o título desta lição. Se na passada abordamos a doutrina da salvação (Soteriologia), nesta iremos salientar o que é ser discípulo de Jesus, isto é, aquele que foi salvo pela graça, agora deverá trilhar o seu caminho identificando-se com o seu Senhor em toda a maneira de viver (II Tm 3.10-11).
A intenção desta lição é trazer à tona o verdadeiro significado de ser discípulo de Cristo, não baseado naquilo que é aparente, mas naquilo que de fato deve ser!
1 – A IDENTIDADE DO DISCÍPULO
Normalmente, as pessoas possuem um documento, informando o seu nome, sua filiação, onde nasceu e uma foto. Isso é a sua identificação inequívoca.
No entanto, no que tange a ser um seguidor de Cristo, uma identificação documental não é suficiente. Alguns cristãos não sabem exatamente que ser discípulo de Jesus Cristo, está muito além de frequentar os cultos da igreja, ter um cartão de membro ou um cargo, seja ele administrativo ou eclesiástico, cantar no grupo de louvores ou no coral, enfim, ter alguma associação com a igreja e seus trabalhos não credencia ninguém a ser chamado de discípulo de Jesus.
Mas afinal, o que definitivamente nos faz discípulos de Jesus? Vamos procurar entender…
1.1 – O significado do termo “discípulo”
O Dicionário Enciclopédico da Bíblia nos fornece o significado do termo “discípulo”.
O sentido geral é: “alguém que recebe instrução de um mestre ou professor” (Mt 10.25; Lc 6.40).
Em sentido mais preciso “é aquele que adere a uma determinada doutrina e vive conforme a mesma”. Nesse sentido, já os profetas tinham os seus discípulos, bem como os fariseus (Mt 22.16; Mc 2.18) e João Batista (Mt 9.14; 11.2).
Em sentido exclusivo, os discípulos “são os seguidores de Jesus Cristo”, em primeiro lugar os apóstolos (Mt 10.1; 11.1; 28.16), mas também um número maior de pessoas que lhe davam adesão, e muitas vezes o seguiam continuamente (Mc 2.15; Lc 7.11).
O próprio apóstolo Paulo, foi discípulo de Gamaliel (mais conceituado doutor da Lei de sua época – At 22.3); na cultura helenística, Aristóteles (famoso filósofo), foi discípulo de Platão, que por sua vez, o foi de Sócrates. Desta forma, o discípulo sempre aprendia com o seu mestre e depois difundia suas ideias e conceitos sobre alguma coisa.
Sobre a cultura desta época no que tange ao ser discípulo, diz-nos a história que os gregos costumavam contar a história de como Xenofonte tinha conhecido a Sócrates. Sócrates se cruzou com ele em um atalho muito estreito, e lhe impediu de seguir seu caminho com uma fortificação que levava na mão. Primeiro lhe perguntou se podia lhe informar onde adquirir distintos artigos, e se sabia onde se fabricavam distintos objetos. Xenofonte foi proporcionando a informação que lhe pedia. Então Sócrates lhe perguntou: “E sabe onde os homens se fazem bons e virtuosos?” “Não”, respondeu o jovem Xenofonte, “Então”, disse Sócrates, “me siga e aprende.”
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Fonte: https://ebdcomentada.com.br/wp/blog/betel-adulto-3o-trimestre-2017-licao-12-processo-formacao-do-discipulo-ii/ Acesso em 12 set. 2017