A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma "epidemia de Ebola" na República Democrática do Congo depois de confirmarem nove casos ligados ao vírus na região florestal remota. Três pessoas morreram, causando alarme entre as autoridades da saúde que temem que este possa ser outro surto semelhante à epidemia de 2014 que levou a vida de cerca de 11 mil pessoas.
O anúncio foi feito em 12 de maio depois que um grupo de pessoas começou a exibir sintomas em 22 de abril na região de Bas-Uélé da República Democrática do Congo. O diretor executivo da OMS para emergências, Peter Salama, escreveu em um comunicado: "Uma equipe de investigação liderada pelo Ministério da Saúde e apoiada pela OMS e parceiros desdobrou-se e deverá chegar à área afetada nos próximos dias". Um porta-voz da OMS também comentou ao site Yahoo, "O caso está em uma zona muito remota, muito florestada, por isso somos um pouco sortudos. Nós sempre levamos isso muito a sério".
O Ministério da Saúde foi informado pela primeira vez da situação depois que um paciente com Ebola, atualmente confirmado, atravessou a grande província em uma moto para receber cuidados médicos. Este paciente tinha sangue em seus vômitos e fezes. Devido Bas-Uélé ser tão longe de suas províncias vizinhas, demorou 10 dias para as amostras do sangue e fezes do paciente chegarem na capital de Kinshasa para serem testadas. A essa altura, o paciente original e o piloto da moto, que também era seu irmão, morreram. A equipe de saúde do ministério identificou mais tarde seis outras pessoas da mesma aldeia que exibiram os mesmos sintomas. Os profissionais de saúde que trataram os pacientes sem equipamento de proteção foram considerados com "graves perigos de contrair a doença", limitando ainda mais as vítimas afetadas. No entanto, representantes da Alima, uma organização humanitária médica que trabalha no país, disse que, devido à localização remota de Bas-Uélé, o foco seria relativamente pequeno e facilmente contido. "Haverá mais casos, mas é mais provável que se pareça com outros surtos no Congo, um surto menor, que termina mais rápido", disse Susan Shepherd, coordenadora médica da Alima em uma declaração ao Washington Post.
Shepherd pode ter se referido ao surto anterior na província vizinha de Haut-Uélé em 2012, onde havia 41 casos confirmados de Ebola e 18 mortes. O foco durou apenas quatro meses.
Sem surpresa, a resposta da comunidade médica é a recomendação "curativa" da vacina contra o Ebola. Os oficiais da República Democrática do Congo declararam que esta recente epidemia envolve a cepa Zaire, que é a cepa que esteve presente durante o surto de 2014. De acordo com um comunicado de imprensa no Washington Post, os cientistas estão supostamente nas fases finais do desenvolvimento de uma vacina que almeja essa cepa específica. O mesmo artigo afirma: "a vacina ainda não foi aprovada pela US Food and Drug Administration, mas poderia ser disponibilizada sob uma autorização de uso de emergência".
Recentemente, a OMS anunciou planos para usar sua polêmica vacina na República Democrática do Congo - seu "campo de prova", apesar da vacina não ser considerada eficaz pela US National Academy of Medicine. Em um artigo no site Nature, a organização ainda não tomou uma decisão firme sobre a implantação ou não na República Democrática do Congo, mas supostamente armazenou 300 mil doses de emergência da vacina só por precaução.
Atualmente, existem 12 vacinas contra o Ebola em desenvolvimento; embora a vacina da Merck seja a mais desenvolvida. O grupo de conselheiros da OMS incentivou fortemente o uso desta vacina para este recente surto.
Via: http://www.anovaordemmundial.com/ e https://uk.news.yahoo.com/ebola-three-people-killed-dr-congo-epidemic-declared-133141507.html
O anúncio foi feito em 12 de maio depois que um grupo de pessoas começou a exibir sintomas em 22 de abril na região de Bas-Uélé da República Democrática do Congo. O diretor executivo da OMS para emergências, Peter Salama, escreveu em um comunicado: "Uma equipe de investigação liderada pelo Ministério da Saúde e apoiada pela OMS e parceiros desdobrou-se e deverá chegar à área afetada nos próximos dias". Um porta-voz da OMS também comentou ao site Yahoo, "O caso está em uma zona muito remota, muito florestada, por isso somos um pouco sortudos. Nós sempre levamos isso muito a sério".
O Ministério da Saúde foi informado pela primeira vez da situação depois que um paciente com Ebola, atualmente confirmado, atravessou a grande província em uma moto para receber cuidados médicos. Este paciente tinha sangue em seus vômitos e fezes. Devido Bas-Uélé ser tão longe de suas províncias vizinhas, demorou 10 dias para as amostras do sangue e fezes do paciente chegarem na capital de Kinshasa para serem testadas. A essa altura, o paciente original e o piloto da moto, que também era seu irmão, morreram. A equipe de saúde do ministério identificou mais tarde seis outras pessoas da mesma aldeia que exibiram os mesmos sintomas. Os profissionais de saúde que trataram os pacientes sem equipamento de proteção foram considerados com "graves perigos de contrair a doença", limitando ainda mais as vítimas afetadas. No entanto, representantes da Alima, uma organização humanitária médica que trabalha no país, disse que, devido à localização remota de Bas-Uélé, o foco seria relativamente pequeno e facilmente contido. "Haverá mais casos, mas é mais provável que se pareça com outros surtos no Congo, um surto menor, que termina mais rápido", disse Susan Shepherd, coordenadora médica da Alima em uma declaração ao Washington Post.
Shepherd pode ter se referido ao surto anterior na província vizinha de Haut-Uélé em 2012, onde havia 41 casos confirmados de Ebola e 18 mortes. O foco durou apenas quatro meses.
Sem surpresa, a resposta da comunidade médica é a recomendação "curativa" da vacina contra o Ebola. Os oficiais da República Democrática do Congo declararam que esta recente epidemia envolve a cepa Zaire, que é a cepa que esteve presente durante o surto de 2014. De acordo com um comunicado de imprensa no Washington Post, os cientistas estão supostamente nas fases finais do desenvolvimento de uma vacina que almeja essa cepa específica. O mesmo artigo afirma: "a vacina ainda não foi aprovada pela US Food and Drug Administration, mas poderia ser disponibilizada sob uma autorização de uso de emergência".
Recentemente, a OMS anunciou planos para usar sua polêmica vacina na República Democrática do Congo - seu "campo de prova", apesar da vacina não ser considerada eficaz pela US National Academy of Medicine. Em um artigo no site Nature, a organização ainda não tomou uma decisão firme sobre a implantação ou não na República Democrática do Congo, mas supostamente armazenou 300 mil doses de emergência da vacina só por precaução.
Atualmente, existem 12 vacinas contra o Ebola em desenvolvimento; embora a vacina da Merck seja a mais desenvolvida. O grupo de conselheiros da OMS incentivou fortemente o uso desta vacina para este recente surto.
Via: http://www.anovaordemmundial.com/ e https://uk.news.yahoo.com/ebola-three-people-killed-dr-congo-epidemic-declared-133141507.html