O papa Francisco encontrou-se com o patriarca greco-ortodoxo de Jerusalém, Teófilo III, em Roma nesta segunda-feira (23) num evento promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
Entre as declarações do pontífice, uma chamou atenção. Ele pediu que Jerusalém, capital de Israel, mantenha seu “Status quo”. Isso significa continuar sendo “dividida” entre as três religiões monoteístas do mundo – cristianismo, judaísmo e islamismo.
Durante o discurso oficial, Francisco declarou: “Esse encontro me ofereceu a oportunidade de exprimir novamente a minha proximidade a todos aqueles que sofrem pelos conflitos deflagrados há décadas na Terra Santa. A incerteza da situação e a incompreensão entre as partes continua a causar insegurança, limitação de direitos fundamentais e o abandono da própria terra por parte de muitos”.
Jorge Mario Bergoglio também invocou a “ajuda de Deus” para que “todos os sujeitos envolvidos multipliquem seus esforços para que se cheguem a condições de uma paz estável, baseada na justiça e no reconhecimento dos direitos de todos”.
O papa prosseguiu, dizendo ser preciso “rejeitar com firmeza o uso de qualquer tipo de violência, qualquer tipo de discriminação e qualquer manifestação de intolerância contra pessoas em locais de culto judaico, cristão e muçulmano”.
Afirmou ainda, que “A Cidade Santa, na qual o Status quo será defendido e preservado, deveria ser um lugar onde todos poderiam conviver pacificamente; sem isso, continuará para todos e sem fim a espiral do sofrimento”. Finalizou dizendo que as “comunidades cristãs” deveriam ser “parte integrante da sociedade e que, como cidadãos e crentes terem “o pleno direito de dar a própria contribuição para o bem comum e para a construção da paz”.
O discurso do Vaticano vem como resposta a um documento que líderes de diferentes igrejas assinaram onde acusam o governo de Israel de querer “enfraquecer” a presença deles na região. O Patriarcado Grego Ortodoxo reclama que foram vendidos dois prédios na Cidade Velha – que lhes pertenciam – para o influente movimento da direita religiosa judaica, o Ateret Cohanim.
O uso do termo ‘Status quo’, que em latim significa “o estado das coisas”, era usado em Israel durante o governo do Império Otomano sobre a região. Ele preconizava a “divisão” da Terra Santa de modo a respeitar as crenças de judeus, cristãos e muçulmanos, pois todos dizem ter em Jerusalém uma base histórica e religiosa.
Mencionada 660 vezes no Antigo Testamento, base da fé dos judeus, e cerca de 150 no Novo Testamento, livro mais importante para os cristãos, “Jerusalém” não é citada nenhuma vez no Alcorão. Com informação das agências
Entre as declarações do pontífice, uma chamou atenção. Ele pediu que Jerusalém, capital de Israel, mantenha seu “Status quo”. Isso significa continuar sendo “dividida” entre as três religiões monoteístas do mundo – cristianismo, judaísmo e islamismo.
Durante o discurso oficial, Francisco declarou: “Esse encontro me ofereceu a oportunidade de exprimir novamente a minha proximidade a todos aqueles que sofrem pelos conflitos deflagrados há décadas na Terra Santa. A incerteza da situação e a incompreensão entre as partes continua a causar insegurança, limitação de direitos fundamentais e o abandono da própria terra por parte de muitos”.
Jorge Mario Bergoglio também invocou a “ajuda de Deus” para que “todos os sujeitos envolvidos multipliquem seus esforços para que se cheguem a condições de uma paz estável, baseada na justiça e no reconhecimento dos direitos de todos”.
O papa prosseguiu, dizendo ser preciso “rejeitar com firmeza o uso de qualquer tipo de violência, qualquer tipo de discriminação e qualquer manifestação de intolerância contra pessoas em locais de culto judaico, cristão e muçulmano”.
Afirmou ainda, que “A Cidade Santa, na qual o Status quo será defendido e preservado, deveria ser um lugar onde todos poderiam conviver pacificamente; sem isso, continuará para todos e sem fim a espiral do sofrimento”. Finalizou dizendo que as “comunidades cristãs” deveriam ser “parte integrante da sociedade e que, como cidadãos e crentes terem “o pleno direito de dar a própria contribuição para o bem comum e para a construção da paz”.
O discurso do Vaticano vem como resposta a um documento que líderes de diferentes igrejas assinaram onde acusam o governo de Israel de querer “enfraquecer” a presença deles na região. O Patriarcado Grego Ortodoxo reclama que foram vendidos dois prédios na Cidade Velha – que lhes pertenciam – para o influente movimento da direita religiosa judaica, o Ateret Cohanim.
O uso do termo ‘Status quo’, que em latim significa “o estado das coisas”, era usado em Israel durante o governo do Império Otomano sobre a região. Ele preconizava a “divisão” da Terra Santa de modo a respeitar as crenças de judeus, cristãos e muçulmanos, pois todos dizem ter em Jerusalém uma base histórica e religiosa.
Mencionada 660 vezes no Antigo Testamento, base da fé dos judeus, e cerca de 150 no Novo Testamento, livro mais importante para os cristãos, “Jerusalém” não é citada nenhuma vez no Alcorão. Com informação das agências
Por Jarbas Aragão - Gospel Prime