Este post é assinado por: Pastor Eliel Goulart
DIA DA BÍBLIA!!
Texto Áureo
- “Porque não receberes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.” (Romanos 8.15)
Verdade Prática
- A obra de salvação de Jesus Cristo nos possibilitou ser adotados como filhos amados de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
- Romanos 8. 12 a 1712 De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.
13 porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
INTRODUÇÃO
Comentário do Blog
- “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome.” (João 1.12)
Cristo é o Filho de Deus, manifestado como tal desde o Seu nascimento. Os crentes, ao conhecer a Deus através de Cristo – João 17.3 – “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” - Tornam-se filhos de Deus por nascerem de Deus – Iª João 3.2a - “Amados, agora somos filhos de Deus…” É deste modo que o apóstolo João representa a ideia de relacionamento filial com Deus.
O apóstolo Paulo apresenta esta filiação como:
- 1 – Uma ideia legal ( na acepção jurídica ) – a adoção – Romanos 8.15 – “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.”
- 2 – Uma relação de renovação de vida ligada a ela – a regeneração – Iª Pedro 1.23 – Almeida Revista e Atualizada – “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.”
- 3 – Uma nova criação – IIª Coríntios 5.17 – “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”
- 4 – Uma ressurreição – Romanos 6.8 – “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos.”
Aprendemos que a Justificação é ato de Deus como Juiz.
A Adoção é ato de Deus como Pai.
Pela Justificação somos livres da condenação.
Pela Adoção somos feitos filhos de Deus e co-herdeiros com Cristo.
Pela Justificação entramos à graça de Deus.
Pela Adoção entramos na família de Deus.
I – CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO
1 – Conceito bíblico e teológico
Comentário do Blog
Em Adão, somos filhos de Deus como criaturas.
Em Cristo, somos filhos de Deus por adoção.
Como criaturas nossa relação com Deus era de inimizade e estávamos:
- 1 – Alienados de Deus – Colossenses 1.21 – “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más…”
- Efésios 4.18 – “Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus…”
- 2 – Sob a ira de Deus – Colossenses 3.6 – “Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.”
- Romanos 1.18 – “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens…”
A inimizade é substituída pela relação de filhos.
2 – Benefícios da adoção
Comentário do Blog
- “Agora vocês já não são mais estrangeiros no céu, mas sim membros da própria família de Deus e cidadão do país de Deus, e pertencem à casa de Deus como todos os outros cristãos.” (Efésios 2.19 – Bíblia Viva)
( a ) – Segurança – ao estarmos na convivência da família de Deus, somos protegidos pela comunhão uns com os outros, somos protegidos contra o pecado e exortados pela Palavra a crescemos na fé. Toda esta bênção nos dão garantias eternas.
( b ) – Missão – somos beneficiados com a missão superior e especial de transmitirmos e expressarmos o amor de nosso Pai. Na família de Deus, somos representantes como autoridade delegada por Deus aqui na terra.
( c ) – Fortalecidos – pertencendo à família de Deus, somos nutridos pela Palavra. Em comunhão uns com os outros e unidos em Cristo, somos vitoriosos. A nossa força se renova nestas responsabilidades familiares entre irmãos. Crescemos fortes aprendendo com os outros irmãos e também sendo responsáveis por outros irmãos.
( d ) – Servir – os membros da família de Deus são ativos. Nenhum de nós pode alegar como desculpa de que não há nada que possa fazer na família de Deus. O serviço e o ministério na Casa de Deus crescem quanto mais nos dedicamos e mais servimos na vida da Igreja.
( e ) – Comunhão – Gênesis 2.18 – “…Não é bom que o homem esteja só.” Na família de Deus não andamos por conta própria. Nós carregamos as cargas uns dos outros. Inúmeras vezes a Bíblia usa a expressão: “uns aos outros.” A igreja não é uma organização. A igreja não é o edifício. A igreja é um organismo vivo. A igreja é um corpo com os membros em comunhão.
Na família de Deus somos abençoados com:
- 1 – Pessoas com quem viver;
- 2 – Princípios pelos quais viver;
- 3 – Promessas que renovam nosso viver.
3 – Herdeiros da promessa
Comentário do Blog
- I Pedro 1.4 – “Para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós.”
Herança – grego kléronomia. Este substantivo define-se biblicamente como a parcela que Deus nos atribui. No Antigo Testamento a herança era a Terra Prometida. No Novo Testamento é a vida eterna.
Ocorre 14 vezes no Novo Testamento.
O Direito brasileiro reconhece a paternidade biológica e a paternidade legal – a adoção – e os tribunais tem reconhecido a paternidade afetiva. O filho adotivo tem os mesmos direitos de herança do filho biológico. Seu quinhão é similar ao do filho biológico.
C. H. Spurgeon chama I Pedro 1.3 a 5 de salmo do Novo Testamento. E ainda de cordão de pérolas.
A natureza celestial que recebemos em Cristo, que nos fez novas criaturas, exige também uma herança celestial. O filho destinado ao céu tem uma porção do céu, em Cristo Jesus.
Pedro com inspiração do Espírito Santo diz-nos que a herança do filho de Deus é:
- 1 – Incorruptível quanto à sua substância;
- 2 – Incontaminável quanto à sua pureza;
- 3 – Não se desfaz ( não murcha ) quanto à sua beleza;
- 4 – É segura quanto à sua posse.
Nesta vida, alguns nascem para uma grande herança e a perdem. Tronos poderosos do passado foram perdidos e ainda se perdem. Príncipes que nasceram para a herança real, foram exilados. Mas o filho de Deus, por esta bênção da adoção, tem herança segura, reservada e guardada nos céus.
- Iª Coríntios 2.9 – “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.”
II – A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE
1 – Parecidos com o Pai
Comentário do Blog
- Gênesis 1.26 – “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine…”
Deus criou o homem conforme à Sua imagem para expressá-Lo.
E lhe deu domínio para representá-Lo. Para exercer autoridade em Seu nome.
Em Adão, perdemos a imagem e fomos subjugados.
Em Cristo, somos gerados de novo à imagem de Cristo Jesus e revestidos de autoridade para representá-Lo.
- Romanos 8.29 – “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho…”
- Iª Coríntios 15.49 – “E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.”
Para ilustrar que na bênção da adoção somos parecidos com o nosso Pai Celestial, insiro aqui novamente esta história de David Livingstone ( 1813 – 1873 ). Este missionário escocês foi o único menino batizado nas águas por todo um ano de sua pequena congregação. E ainda que o pastor dirigente tenha sido censurado pelo ministério, que o avaliou como improdutivo, aquele menino tornou-se missionário e o primeiro explorador europeu a adentrar o interior da África, empreendendo diversas expedições missionárias e catalogando as regiões geográficas que ele visitava e conhecia, como o primeiro homem branco a fazê-lo. Ele estudou Teologia e Medicina e tornou-se um missionário médico. Foi ele quem descobriu as Cataratas Vitória. Ele faleceu de disenteria e malária numa aldeia do interior da África, e os nativos o encontraram morto na posição ajoelhado, orando.
Ilustração – O pastor missionário David Livingstone queria, desde o centro da África, alcançar o litoral, anotando geograficamente o caminho do interior até o mar. Os nativos combinaram de levá-lo se ele prometesse que voltaria com eles para dentro do grande território africano. Ele se comprometeu nisso e, então, os nativos o acompanharam e empreenderam o longo caminho até o litoral. Tendo chegado, certo dia avistaram um navio inglês, que desembarcou na praia, e o capitão do navio, ao constatar tratar-se do missionário e explorador David Livingstone, propôs a ele que embarcasse consigo para a Inglaterra, pois já nesta altura, sua fama era divulgada por todo o Reino Unido. Mas, David Livingstone fizera o compromisso de voltar com os nativos para o interior da África. Avalie que ele estava a anos sem ir ao seu país natal. Seria oportunidade excelente seguir com o navio britânico. Mas, ele declinou da oferta, e voltou à aldeia, cumprindo assim a sua palavra. E ali veio a falecer, conforme registramos acima. Anos depois, outros missionários chegaram novamente à mesma aldeia. E pregaram a Cristo. E tentando expor a pessoa de Cristo numa linguagem que os africanos pudessem compreender melhor, descreveram a Cristo em Sua simplicidade, e bondoso, amoroso, sofredor, que compreendia os nossos sofrimentos e outras virtudes. Os mais idosos da aldeia logo disseram: “Este homem morou aqui!” Claro que os missionários se surpreenderam, e se esforçaram a explicar-lhes que isso era impossível. Porém, os idosos da aldeia insistiram: “Este homem morou aqui!” Investigando cuidadosamente, entenderam: eles se referiam a David Livingstone! Viveu a graça de Deus de maneira tão frutífera entre eles, que os idosos que o conheceram, testemunharam que ele expressou a imagem de Cristo entre eles! Aleluia – João 20.21 – “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.”
2 – Ser amado pelo Pai
Comentário do Blog
- Iª João 4.19 – “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.”
Que simplicidade tais palavras!
Mas, elas levam todos os nossos fardos! Alivia o nosso coração. Faz do dever um prazer. Dá-nos nova visão de todas as coisas. Somos filhos bem-aventurados!
Comentando este versículo especificamente o grande pregador C. H. Spurgeon assim escreveu:
“Qual é a força que atrai os homens? Alguém diz que é a luz. Mas, os homens não são atraídos a Cristo pela luz. Às vezes, a luz os expulsam. Já vimos homens iluminados que se rebelam e até usam a verdade que aprenderam para sua própria perda. Se eu pudesse acender a luz elétrica na mente de um homem para que ele pudesse ver-se, sei que isso aumentaria a responsabilidade dele e a hostilidade, e não ganharia sua alma. Como, então, os homens são conquistados para Cristo? É pela força do amor com que Ele nos amou primeiro!”
3 – Os direitos e os deveres na adoção
Comentário do Blog
A lista escrita pelo comentarista deste trimestre é extraordinária. Muito profunda. Certamente, comentar cada uma seria necessário publicar outra revista.
Dentre tantos um direito se destaca: ser guiado pelo Espírito de Deus.
- Romanos 8.14 – “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”
Fora da família de Deus, nós nos conduzimos pelos nossos próprios argumentos e filosofias. Sem rumo, desorientados na nossa ignorância.
Pertencendo à família de Deus somos liderados pelo Espírito de Deus. Nós não resistimos à graça do Senhor e viemos a Cristo. E somos dirigidos pelo Espírito do Senhor. Não como máquinas programadas e sem vontade própria. Mas, atraídos à beleza de Cristo e transformados pelo Evangelho.
Se a um homem fosse dado um monte de ouro, ninguém duvida que ele o aceitaria com prazer e prontamente. Embora fosse de seu poder recusá-lo. O Espírito Santo nos guia nas riquezas da filiação em Cristo, ele nos guia nas bênçãos da filiação divina. Não nos leva rebocados. Somos atraídos pelo Seu amor, pela Sua riqueza. Aleluia! Ele nos convence tão graciosamente. Não somos seduzidos. Somos conduzidos.
Como era a nuvem para os israelitas no deserto, assim é o Espírito Santo para os filhos de Deus.
Este guiar inclui que Ele nos inclina para as coisas de Deus – Salmo 119.35 e 36 – “Faze-me andar na verdade dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer. Inclina o meu coração a teus testemunhos e não à cobiça.”
Onde há adoção de filhos, há condução divina pelo Espírito Santo.
O nosso principal dever é amar a Cristo, pois Deus é o nosso Pai.
- João 8. 42 – “Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente, me amaríeis…”
Eu poderia listar aqui alguns motivos para nós amarmos a Cristo.
Como exemplo, listo o motivo Dele ser fiel, mesmo quando somos infiéis. O motivo de que Ele é bom, e Sua bondade dura para sempre. O motivo de que Ele ouve nossas orações. O motivo de que Ele nos repreende para nosso próprio benefício eterno. Porque Ele tem cuidado de nós…
No Novo Testamento, multidão seguiu a Jesus.
- João 6.2 – “E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.”
Amar ao Senhor Jesus somente por motivos de benefícios é muito raso.
Quando nós O amamos pelo que Ele é, então tudo que Ele tem, tudo que Ele faz, tudo que Ele pode e tudo o que Ele é nos alcança também como bênçãos!
III – A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO
1 – Filhos eternos
Comentário do Blog
- Hebreus 2.10 – “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse, pelas aflições, o Príncipe da salvação deles.”
O propósito final de Cristo é o de trazer muitos filhos à glória.
Aleluia! A salvação será consumada com a glorificação dos filhos eternos de Deus na vinda de Jesus.
Iª Coríntios 15.24 a 44 dá-nos um vislumbre do que será a vida que nos aguarda, e que está ligada com a glória pessoal do Filho de Deus.
O homem, fora da família de Deus, busca a glória nas riquezas, na política, nos feitos pessoais, nos títulos e honras humanas. Nada a ver com a glória destinada aos filhos de Deus.
Mesmo sofrendo alguns males aqui nesta nossa peregrinação, nada nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus – Romanos 8.38 e 39.
O futuro do filho de Deus é glorioso e eterno:
- 1 – Arrebatamento – a segunda vinda de Cristo é a esperança das esperanças dos filhos de Deus. Estamos avisados profeticamente e pela revelação das Escrituras, de que deixaremos este mundo em definitivo no solene e repentino instante do arrebatamento. Deus quer passar a eternidade com Seus filhos!
- 2 – Corpo glorioso – como filhos eternos de Deus, temos a divina promessa de receber um corpo transformado em espiritual, glorioso e eterno – Filipenses 3.21 – “Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.”
- 3 – Um lar eterno – Para filhos eternos, um lar eterno. Eis outra solene promessa do Senhor Jesus aos Seus co-herdeiros – João 14.2 – “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.”
2 – Esperando a adoção completa
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- Iª Coríntios 2.9 – “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.”
Hoje, mesmo já antegozando as bênçãos gloriosas como da família de Deus, muito mais e acima de nossa imaginação, tem o Pai preparado para Seus filhos em Cristo Jesus.
A observação da natureza não nos capacita a ver o que Deus tem preparado. Pelo ouvir das pregações inspiradas de pregadores fiéis, não temos completa revelação da glória porvir. Não há como inquirir, não há como especular, não há como conceber imaginação do Céu nesta terra.
Mas será revelado aos que amam a Deus!
Depende de amar a Deus.
A revelação será gloriosa. Efetuada pelo Espírito Santo que conduz a Esposa ao Noivo. A revelação será completa no Céu.
- Iª Coríntios 13.9 – “Porque, em parte, conhecemos…”
C. H. Spurgeon: “O que é o Céu esperado pelos filhos de Deus? Primeiro, falo o que ele não é: Não é conhecido pelos sentidos. Porque o olho não viu, e nem o ouvido ouviu. Apenas imaginamos: à noite, podemos pensar assim ao ver as estrelas – “Se esta terra passageira tem cobertura tão gloriosa, qual deve ser a do Céu?” A nossa percepção do Céu vem do Espírito de Deus que nos guia para lá.
O Céu não é o paraíso de nossa imaginação. Às vezes, pregadores inspirados fazem nossa imaginação voar com asas soltas e chegamos a dizer: “Foi tão maravilhoso ouvir a pregação sobre o Céu, que me fez pensar que eu estava lá!” Mas a imaginação mais sublime é a livre do pó da terra. Aqui não podemos sequer imaginar…Porque não subiu ao coração do homem!”
Como filhos eternos, esperamos a eterna adoção. A reunião da Ceia do Senhor traz-nos um vislumbre da completa bênção de pertencer à família de Deus. Irmão, você pode ver mais do Céu quando está mais perto da Cruz da vitória de Cristo.
3 – A casa do pai
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- Filipenses 3.20 – “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.”
O filho de Deus, adotado na família de Deus, já é designado aqui na terra como cidadão dos céus. Pela regeneração fomos introduzidos entre os habitantes da glória. Vivemos de acordo com a lei de Deus. Gozamos das imunidades da cidadania celestial: liberdade da culpa e da condenação do pecado, liberdade do poder do pecado, a paz que excede todo entendimento e a segurança completa em Cristo. Nós nos deleitamos em fazer a vontade de Deus, pois não somos cidadãos deste mundo tenebroso, mas estamos envolvidos com o governo celestial.
Um filho de Deus, de tão alta cidadania do Céu, não se deixa degradar pela escravidão do mundo.
CONCLUSÃO
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Três verdades finais sobre a bênção de ser filho de Deus:
- 1 – Somos adotados – Gálatas 4. 4 a 6;
- 2 – Somos disciplinados – Hebreus 12. 7 e 8;
- 3 – Somos da luz – I Tessalonicenses 5.5
No mais Deus proverá!
Pastor Eliel Goulart
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