Ao contrário do seu antecessor Barack Obama, que nos seus oito anos evitou referências diretas ao cristianismo em seus discursos, optando por uma visão mais “inclusiva” da Natal, ar Trump disse que estava “recuperando” o hábito de um presidente comemorar a data.
Como praticamente tudo que ele fala vira polêmica, a simples frase “É minha tremenda honra desejar aos Estados Unidos e ao mundo um Natal muito feliz”, gerou críticas, sobretudo na imprensa.
Durante a tradicional cerimônia de acender a árvore de Natal em frente a Casa Branca, abrindo oficialmente a série de eventos comemorativos deste mês, durante quase 10 minutos Trump falou sobre o resgate das tradições e valorizou a família.
Ao lado da esposa Melania, ele deu continuidade à tradição que começou quase um século atrás, com o presidente Calvin Coolidge em 1923.
“Desde os primeiros dias de nossa nação, os americanos reconhecem que o Natal é uma época para a oração, louvor e gratidão. De pedirmos por boa vontade, paz e renovação”, enfatizou o presidente.
O bilionário, que venceu as eleições com apoio maciço dos votos evangélicos, possui um “conselho de pastores” que se reúne regularmente com ele desde a campanha.
Ele afirmou ontem em cadeia nacional de TV que, “Para os cristãos, esta é um período sagrado que marca a celebração do nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. Lembrou ainda que “A história de Natal começa 2.000 anos atrás com uma mãe, um pai, seu bebezinho e o dom mais extraordinário de todos: o amor de Deus para toda a humanidade”.
Trump enfatizou que “Jesus mudou para sempre o curso da história humana”, pois “Não há quase nenhum aspecto de nossas vidas hoje que não tenha sido influenciado por ele: arte, música, cultura, leis e o nosso respeito pela sagrada dignidade de cada pessoa em todos os lugares do mundo”.
Em sua fala, ele agradeceu aos militares, os policiais e os líderes religiosos por suas contribuições pela nação.
O tom quase pastoral da mensagem surpreendeu, por não se pautar no politicamente correto que parece predominar no meio político.
Ressaltando que “a família é o alicerce da sociedade”, ele disse acreditar que “o verdadeiro espírito do Natal não é mostrar aquilo que temos, mas quem nós somos. Cada um de nós é um filho de Deus. Essa é a verdadeira fonte de alegria nesta época do ano”. Com informações CBN
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