Mais de 600 detentos são batizados em um mês em MG
Em 2016, foram cerca de 1 mil presos batizados, mas o número cresceu bastante no final deste ano
Em apenas um mês, 615 detentos do presídio José Martinho Drummond, em Minas Gerais, foram batizados. Durante o ano de 2016, mais de 1 mil homens entregaram suas vidas a Jesus e desceram às águas. Mas, o final deste ano foi de grande avivamento, rendendo um número grande de almas. “Nunca havia acontecido um avivamento tão grande naquele presídio! Os agentes e diretores ficaram boquiabertos. Até mesmo os capelães, acostumados a ir aos presídios, não esperavam um mover tão grande, o que somente o Espírito Santo de Deus pode fazer”, diz a equipe do Ministério Recomeço.
Em um ano de tantas rebeliões e fugas, onde a imprensa acaba dando foco apenas nas coisas ruins sobre o sistema prisional, a Igreja Batista da Lagoinha vem levando a Palavra de Deus aos presidiários há anos. Além dos mais de 1 mil batizados, em 2016 foi implantado o Seminário Teológico Carisma dentro do presídio. Já neste ano, além de milhares batizados, o grupo teve sua primeira turma do seminário formada.
Os trabalhos de Capelania Prisional, que visam chegar até os presídios do interior de Minas Gerais, foram expandidos. “É até difícil explicar como foi o agir de Deus nesses últimos batismos. Nada menos que 615 presos batizados em quatro alas”, comenta a equipe.
Testemunhos e Frutos
A história desse preso é comovente. ele, que teve seu nome suprimido por motivos de segurança, entregou-se a Jesus no dia 7 de novembro. “Deus usou uma nova membra do grupo, para alcançar a vida de um preso que há algum tempo se recusava a aceitar Jesus. Mas ela, com toda paciência, o ensinou sobre a Bíblia, e, quando ele decidiu aceitar Cristo, declarou: ‘Agora tive o entendimento que precisava!’. Como se já não bastasse o milagre da sua conversão, ele passou a jejuar e orar, e a sua liberdade chegou logo em seguida”, conta.
“Foi nesse mesmo batismo que outro membro do Recomeço, que no passado foi criminoso, encontrou um preso que já foi seu ‘parceiro de crime’. E, mais uma vez, dois ex-criminosos choraram abraçados à beira do batistério, um com a vida mudada e o outro decidido a mudar de vida. Um momento de emoção inexplicável”, ressalta a equipe.
A conversão de um satanista
Ainda em novembro, um satanista foi batizado. O homem tinha seu corpo cheio de cicatrizes nos braços, em forma de cruz invertida. Além das pregações, foi a demonstração de amor dos capelães que o fez decidir aceitar Cristo. “Teve ainda um preso, discipulado no início do ano que havia sido transferido de prisão, antes dos batismos naquele presídio. Pensamos até que o tínhamos perdido, mas Deus completou essa obra na vida dele nesses últimos batismos”, conta sobre mais um testemunho.
“Todos os batismos foram surpreendentes, repletos de histórias para contar. Mas, talvez, o mais emocionante tenha sido o do dia 24 de novembro, na ala mais perigosa do presídio. Foi justo ali que houve um mover que ninguém esperava, até pelo histórico de rebeldia dessa ala. Uma das celas ‘de frente’, composta por uma espécie de ‘presos líderes’, já tinha sido evangelizada várias vezes, mas parecia permanecer resistente ao Evangelho. Foi então que Deus usou uma mulher para ganhar essa cela de forma inesperada: dando testemunhos que ela jamais havia contado a ninguém”, conta.
“Nem mesmo ela entendeu porque fez aquilo. O Espírito Santo estava no controle e ainda a usou para a cura da perna de um daqueles presos, que possuía a enfermidade há muito tempo. Esse preso decidiu se batizar ‘porque Deus o curou’. Então, o mover do Espírito Santo se alastrou naquele lugar inicialmente ‘frio’, e praticamente todos acabaram se rendendo a Jesus”, colocou.
Fonte: CPADNews http://www.pointrhema.com.br/