CPAD Jovens – 1º Trimestre de 2018 – 04/02/2018 – Lição 5: Os primeiros discípulos



Este post é assinado por: Rafael Cruz 
Texto do dia
“E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.”  (Mateus 4.19) 

Texto bíblico 
Mateus 4.18-25 
18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
20 Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no.
21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.
22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
25 E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão.
INTRODUÇÃO 
A Paz do Senhor querido leitor do nosso blog!
Após passarmos pela genealogia, nascimento, batismo e tentação, nosso Senhor Jesus está preparado para começar a sua obra. Acontece que para isso ele precisou buscar alguns discípulos, onde além de ajudá-lo em sua missão, também seriam os que continuariam com seu legado.
Um ponto que chama a atenção na chamada de Cristo junto aos discípulos é a tradução do termo grego “ἀφέντες (afhéntes)”, que se refere ao momento ao qual eles decidiram seguir Jesus e “deixaram, ou largaram” o pai e barco. Esse termo em questão, se refere a muito mais que apenas deixar, pois isso conota que eles poderiam ter a intenção de querer voltar para pegar o que deixaram para trás, enquanto o termo abandono se trata de uma saída sem pensar em voltar atrás, que é justamente o sentido dessa palavra quando a mesma é usada para pessoas, ou seja, eles abandonaram a maneira como viviam para seguir Jesus.
Outra palavra que podemos destacar nessa passagem é βάλλοντας. Sua denotação vem de “balo”, “lançar, arremessar, em oposição à, golpear” como também se refere ao lançar sem um alvo certo. Pois é isso que os pescadores fazem, lançam suas redes sem direção pois não sabem ao certo onde se encontram os peixes. Atiram na expectativa de acertar, às vezes acertam outras vezes erram, e assim é o ofício de pescador. Jesus percebendo isso, agora os chama a não errarem mais, pois ele tinha um alvo certo. Ele os convida para serem pescadores de homens.
Um grande tema que podemos extrair desse texto é justamente mostrar a importância de Jesus em escolher discípulos para estarem ao seu lado desde o começo do seu ministério. Esta importância se reflete na formação de um grupo para poder realizar manifestações públicas. Noutra passagem mais a frente (Mt 18:20), Jesus vai dizer que onde estiver dois ou três reunidos em seu nome ali ele estará. O Apostolo Paulo falando sobre o ministério de falar em línguas desconhecidas (1Co 14:29), pede que um fale e dois ou três julguem. A passagem de Mateus e outras passagens mostram a importância de existir um grupo para realizar a obra de Deus.
Hoje não é diferente o chamado de Cristo. Ele ainda nos chama para seguirmos seus passos e fazermos a diferença onde vivemos.
Vamos a lição! 
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I – CHAMADOS PARA SEREM PESCADORES DE HOMENS 
1 – O discípulo recebia formação aos pés do seu mestre
Existe algo importante que podemos destacar aqui: o que é ser discípulo de Jesus? A palavra discípulo se refere a um estudante ou aprendiz. A palavra grega “mathetes” empregada para discípulo é usada aproximadamente 270 vezes nos Evangelhos e no livro de Atos. Ela denota um pupilo que se submete aos processos de aprendizado sob a responsabilidade de um professor. Esta palavra grega entrou nas línguas inglesa e portuguesa como o termo matemática (em inglêsmathematics), que significa literalmente, “disposto a aprender.”
Basicamente, o discípulo é um seguidor, mas é preciso entender esse termo, seguidor, de forma literal. Tornar-se um discípulo de Jesus consiste simplesmente em obedecer ao seu chamado para segui-lo.
É impossível ser discípulo ou seguidor de alguém e não acabar ficando parecido com aquela pessoa. Jesus disse: “O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre” (Lucas 6.40). Este é o ponto central quando o assunto é ser discípulo de Jesus: nós o imitamos, damos continuidade ao seu ministério e, nesse processo, nos tornamos iguais ao mestre.
Outro grande fator é que não é o discípulo que escolhe o seu mestre, mas o mestre que escolhe seu discípulo; isso porque o discípulo seria o sucessor de seu mestre. Entendendo essa questão, podemos discorrer sobre a palavra utilizada por Jesus nessa chamada: ὀπίσω.
É uma palavra que está relacionado com “hepomai” “seguir”, é usada adverbialmente para se referir a lugar com o significado de “atrás, detrás, para trás, depois, após, posteriormente”. Está claro que Jesus chama os discípulos, não para caminharem sozinhos e tentarem fazer as coisas do seu jeito. Muito menos para irem à sua frente realizando as obras que ele mandasse. Nem para irem do seu lado fazendo tudo o que ele fizesse. Jesus chamou os discípulos para irem atrás dele. Ele estaria na frente de tudo. O que ele pediu foi que apenas o seguissem, e ele os transformaria em verdadeiros pescadores.
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2 – A escolha dos discípulos
No momento que sabemos sobre a maneira como os evangelhos ‘conversam’ entre si (evangelhos sinóticos), temos que observar essa chamada na visão de todos os evangelhos, pois aí veremos que cada livro se completa.
Parece que Jesus os chamou ao acaso, mas como vimos no tópico anterior, o Mestre conhece o seu discípulo antes de chama-lo. A escolha dos doze homens para atuar como apóstolos de Jesus foi um acontecimento central em seu ministério terreno. Os doze foram designados para estar com Jesus e, depois, ser enviados a pregar, a curar e a apresentar Jesus ao mundo. Jesus passou muito tempo com os doze preparando-os e instruindo-os para esse trabalho. Para muitos deles, o chamado para o apostolado marcou o terceiro passo significativo em seu relacionamento com Jesus. Em primeiro lugar, houve um período em que conheceram Jesus (João 1:35-51); depois, passaram para um período de companhia constante (Marcos 1:16-20); agora, era a vez da escolha para serem emissários oficiais (Lucas 6:12-16; Marcos 3:13-19).
E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar. (Marcos 3.13,14 – ACF)
A lista dos escolhidos por Jesus para ser apóstolos não é muito impressionante do nosso ponto de vista. Jesus escolheu quatro pescadores (Pedro, André, Tiago e João), um coletor de impostos (Mateus), um terrorista (Simão Zelote), Filipe, que às vezes parecia muito difícil de entender as coisas (João 6:5-7; 12:21-22; 14:8-9), Tomé, que em geral parecia pessimista (João 11:16; 14:5; 20), Judas, que o traiu, e três outros a respeito de quem simplesmente não sabemos coisa alguma.
Apesar de todas aquelas dificuldades, e obstá­culos, Jesus avançou pacientemente e conseguiu fazer daquele grupo o mais eficiente corpo de discípulos e mestres que o cristianismo já teve em toda a sua história. T. R. Glover diz: O maior milagre da história parece ter sido este: a transformação que Cristo conseguiu operar naqueles homens. Fortalecidos por seus ensinos, pela sua ressurreição e pelo Espírito, saíram a transformar o mundo, e dez deles deram sua própria vida para levar avante aquela divina cruzada.
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Por Rafael Cruz
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