1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL
II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL
III – A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL
II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL
III – A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS
CONCLUSÃO
PONTO CENTRAL
Devemos ter uma vida de perseverança e fé em tempos de apostasia.
Devemos ter uma vida de perseverança e fé em tempos de apostasia.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que para perseverarmos na fé precisamos crescer em Cristo, estar em constante vigilância e confiar nas promessas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Afirmar a necessidade do crescimento espiritual;
II. Sinalizar a necessidade de vigilância num tempo de apostasia;
III. Conscientizar acerca da necessidade de confiarmos nas promessas de Deus.
1. Recapitulando conteúdos anteriores
Caro professor, prezada professora, estamos quase na metade deste trimestre. Nossa sugestão é que você utilize os 10 primeiros minutos da aula para fazer uma recapitulação dos conteúdos vistos desde a lição 1 à lição 5.
Insistimos no tópico de recapitular, pois esse elemento didático é fundamental no aprendizado da classe de Escola Dominical. Portanto, esquematiza o resumo dessas cinco primeiras lições mais ou menos assim:
Caro professor, prezada professora, estamos quase na metade deste trimestre. Nossa sugestão é que você utilize os 10 primeiros minutos da aula para fazer uma recapitulação dos conteúdos vistos desde a lição 1 à lição 5.
Insistimos no tópico de recapitular, pois esse elemento didático é fundamental no aprendizado da classe de Escola Dominical. Portanto, esquematiza o resumo dessas cinco primeiras lições mais ou menos assim:
Lição 1 → Questões de autoria, dos destinatários, propósito da carta, apresentação de Jesus como superior aos profetas e aos anjos.
Lição 2 → Destaque para a importância da salvação anunciada por Cristo, proclamada pelos apóstolos e confirmada pelo Espírito Santo.
Lição 3 → A questão da superioridade do ministério de Jesus em relação ao de Moisés.
Lição 4 → A questão da superioridade do ministério de Jesus em relação ao de Josué.
Lição 5 → A questão da superioridade do ministério de Jesus em relação ao de Arão e da Ordem Levítica.
Lição 2 → Destaque para a importância da salvação anunciada por Cristo, proclamada pelos apóstolos e confirmada pelo Espírito Santo.
Lição 3 → A questão da superioridade do ministério de Jesus em relação ao de Moisés.
Lição 4 → A questão da superioridade do ministério de Jesus em relação ao de Josué.
Lição 5 → A questão da superioridade do ministério de Jesus em relação ao de Arão e da Ordem Levítica.
2. Texto de subsídio para a Lição 6
Aqui, para auxiliar no processo de preparação de aula, reproduzimos um texto do comentarista José Gonçalves em que ele trata o ponto crucial da presente lição, conforme segue:
“‘Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo’ (v.4). O tom exortativo da carta aos Hebreus chega a seu ápice aqui no versículo quatro deste capítulo. Com a palavra “impossível” (gr. adynatos), o autor dá início a uma argumentação que culmina no versículo 6. Dentro desse contexto, o termo “impossível” é usado em relação aqueles que caíram e não podem mais ser restaurados ao arrependimento. Mas que tipo de queda o autor estaria se referindo? Não há dúvida que não se trata de um desvio qualquer, mas aquilo que o próprio autor já havia se referido em Hb 3.12 – o pecado de apostasia. A interpretação que afirma que aqui o autor estaria se referindo a uma mera hipótese, sem possiblidade de realização não consegue ser convincente. Da mesma forma, a interpretação que tenta transformar “os iluminados” que “provaram o dom celestial” e que se “tornaram participantes do Espírito Santo” em descrentes ou crentes salvos, mas não regenerados, não se sustenta por razões contextuais, gramaticais e léxicas!
1. O termo “iluminado” é usado tanto no contexto do Novo Testamento como aqui em Hebreus como se referindo a pessoas salvas (Hb 10.32; Jo 8.12; 2 Pe1.19).
2. A palavra grega dorea traduzia aqui como “dom” é usada outros lugares no Novo Testamento. É usada em referência a Cristo, o Espírito Santo ou alguma coisa dada por Cristo. Este texto, portanto, fala daqueles que experimentam o dom do Filho (Jo 4.10; Rm 5.15, 17; 2 Co 9.15; Ef 4.7) e do Santo Espírito (At 2.28; 8.20; 10.45; 11.17), e que, posteriormente caíram.
3. A expressão “participantes do Espírito Santo” só tem sentido em relação a crentes (Rm 8.9). Hal Harless destaca que os que caíram foram de uma vez por todas feitos participantes (metochous genēthentas) do Espírito Santo (Hebreus 6: 4). Esse particípio passivo mostra que Deus os fez participar do Espírito Santo, e que isso não partiu deles mesmos. O termo grego metochos, significa: (1) “compartilhando / participando”. (2) “negócios”, “parceiro”, “companheiro”. O particípio acompanhante favorece o primeiro. Eles participam do Espírito Santo, então eles são regenerados (Romanos 8: 9, Tito 3: 5-7)i. (veja um estudo detalhado sobre esse assunto no Apêndice)
Aqui, para auxiliar no processo de preparação de aula, reproduzimos um texto do comentarista José Gonçalves em que ele trata o ponto crucial da presente lição, conforme segue:
“‘Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo’ (v.4). O tom exortativo da carta aos Hebreus chega a seu ápice aqui no versículo quatro deste capítulo. Com a palavra “impossível” (gr. adynatos), o autor dá início a uma argumentação que culmina no versículo 6. Dentro desse contexto, o termo “impossível” é usado em relação aqueles que caíram e não podem mais ser restaurados ao arrependimento. Mas que tipo de queda o autor estaria se referindo? Não há dúvida que não se trata de um desvio qualquer, mas aquilo que o próprio autor já havia se referido em Hb 3.12 – o pecado de apostasia. A interpretação que afirma que aqui o autor estaria se referindo a uma mera hipótese, sem possiblidade de realização não consegue ser convincente. Da mesma forma, a interpretação que tenta transformar “os iluminados” que “provaram o dom celestial” e que se “tornaram participantes do Espírito Santo” em descrentes ou crentes salvos, mas não regenerados, não se sustenta por razões contextuais, gramaticais e léxicas!
1. O termo “iluminado” é usado tanto no contexto do Novo Testamento como aqui em Hebreus como se referindo a pessoas salvas (Hb 10.32; Jo 8.12; 2 Pe1.19).
2. A palavra grega dorea traduzia aqui como “dom” é usada outros lugares no Novo Testamento. É usada em referência a Cristo, o Espírito Santo ou alguma coisa dada por Cristo. Este texto, portanto, fala daqueles que experimentam o dom do Filho (Jo 4.10; Rm 5.15, 17; 2 Co 9.15; Ef 4.7) e do Santo Espírito (At 2.28; 8.20; 10.45; 11.17), e que, posteriormente caíram.
3. A expressão “participantes do Espírito Santo” só tem sentido em relação a crentes (Rm 8.9). Hal Harless destaca que os que caíram foram de uma vez por todas feitos participantes (metochous genēthentas) do Espírito Santo (Hebreus 6: 4). Esse particípio passivo mostra que Deus os fez participar do Espírito Santo, e que isso não partiu deles mesmos. O termo grego metochos, significa: (1) “compartilhando / participando”. (2) “negócios”, “parceiro”, “companheiro”. O particípio acompanhante favorece o primeiro. Eles participam do Espírito Santo, então eles são regenerados (Romanos 8: 9, Tito 3: 5-7)i. (veja um estudo detalhado sobre esse assunto no Apêndice)
‘E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro’ (v.5).Os crentes a quem o autor se referiu no versículo 4, também provaram “a boa palavra de Deus” e os “poderes do século vindouro”. Este versículo também só tem sentido quando visto em referência a crentes. Eles já haviam sido iluminados, provado do dom celestial, participado do Espirito Santo. Agora é mostrado que eles também provaram da palavra de Deus e conheceram as virtudes do século vindouro. Eram, portanto crentes de verdade.
‘E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério’ (v.6).O autor vai alertar que a queda na fé é uma possibilidade real e que nesse aspecto a apostasia é um caminho sem volta. Aqui ele mostra a causa dessa tragédia espiritual. Tanto Bruce como Hughes destacam que o particípio anastaurountas (crucificar de novo) aqui é causal, indicando a impossibilidade do apóstata se arrepender e recomeçar de novo.ii Fritz Rienecker destaca que o particípioparadeigmatizontas (expor à desgraça) soa como um alerta aos leitores para que o mesmo não volte ao judaísmo, pois se assim o fizessem não haveria mais condições de refazer sua vida espiritual. Esse fato iria requerer uma ré-crucificação de Cristo e a exposição dele a vergonha pública. iii William Barclay ver a apostasia aqui como um fato concreto, mas entende que a mesma acontecia no contexto de uma perseguição onde o cristão era desafiado a negar sua fé. Ainda segundo Barclay, o autor queira mostrar que “era a terrível seriedade de escolher a sobrevivência neste mundo às custas da lealdade a cristo. O autor de Hebreus na continuação diz uma coisa terrível. Os que cometem apostasia crucificam a Cristo outra vez.”.iv ” (Texto extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia: Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD)
‘E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério’ (v.6).O autor vai alertar que a queda na fé é uma possibilidade real e que nesse aspecto a apostasia é um caminho sem volta. Aqui ele mostra a causa dessa tragédia espiritual. Tanto Bruce como Hughes destacam que o particípio anastaurountas (crucificar de novo) aqui é causal, indicando a impossibilidade do apóstata se arrepender e recomeçar de novo.ii Fritz Rienecker destaca que o particípioparadeigmatizontas (expor à desgraça) soa como um alerta aos leitores para que o mesmo não volte ao judaísmo, pois se assim o fizessem não haveria mais condições de refazer sua vida espiritual. Esse fato iria requerer uma ré-crucificação de Cristo e a exposição dele a vergonha pública. iii William Barclay ver a apostasia aqui como um fato concreto, mas entende que a mesma acontecia no contexto de uma perseguição onde o cristão era desafiado a negar sua fé. Ainda segundo Barclay, o autor queira mostrar que “era a terrível seriedade de escolher a sobrevivência neste mundo às custas da lealdade a cristo. O autor de Hebreus na continuação diz uma coisa terrível. Os que cometem apostasia crucificam a Cristo outra vez.”.iv ” (Texto extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia: Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD)
i HARLESS, Hal. Fallen Away or Fallen Down? – The meaning of Hebrews 6.1-9. Chafer Theological Seminary.
ii HARLESS, Hal. Fallen Away or Fallen Down? – The meaning of Hebrews 6.1-9. Chafer Theological Seminary.
iii RIENECKER, Fritz. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Idem. pp.506.
iv BARCLAY, William. Hebreos – Comentário al Nuevo Testamento. Editorial CLIE, Barcelona, España.
ii HARLESS, Hal. Fallen Away or Fallen Down? – The meaning of Hebrews 6.1-9. Chafer Theological Seminary.
iii RIENECKER, Fritz. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Idem. pp.506.
iv BARCLAY, William. Hebreos – Comentário al Nuevo Testamento. Editorial CLIE, Barcelona, España.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.