CPAD Jovens – 1º Trimestre de 2018 – 18/03/2018 – Lição 11: A ressurreição de Jesus Cristo



Este post é assinado por: Rafael Cruz
Texto do dia
“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.” (Mateus 28.6) 

Texto bíblico 
Mateus 28.1-15
1 E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
2 E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela.
3 E o seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve.
4 E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados e como mortos.
5 Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado.
6 Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.
7 Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.
8 E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.
9 E, indo elas, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés e o adoraram.
10 Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galileia e lá me verão.
11 E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido.
12 E, congregados eles com os anciãos e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, ordenando:
13 Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram.
14 E, se isso chegar a ser ouvido pelo governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança.
15 E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado esse dito entre os judeus, até ao dia de hoje.
INTRODUÇÃO 
A Paz do Senhor querido leitor do nosso blog!
Estamos caminhando para o final do trimestre, onde podemos dizer que “até aqui nos ajudou o Senhor”!
Sabemos que o Cristianismo é bastante atacado por outras religiões e ateus. A ressurreição de Cristo é contestada com muita ferocidade pois ela é um importante fundamento da nossa fé cristã. Como está na síntese da lição: “Se Jesus não tivesse ressuscitado a nossa fé seria vã”.
O verbo ressuscitar, ou o substantivo ressurreição, no grego “egeiro” significa “levantar”. Usa-se para indicar o levantar dos mortos “anastasis”(do grego) que vem de dois vocábulos: ana (acima, para cima) e histemi (colocar em pé). Ressurreição, portanto, significa “levantar dentre os mortos”.
A importância que nós damos à ressurreição é tão grande, que o escritor e pastor Josh McDowell, no livro “As Evidências da Ressurreição de Cristo”, p. 29, assim se pronuncia: “O fato histórico da ressurreição é a base genuína para a autenticidade do Cristianismo. Em termos simples, ou a ressurreição de Jesus Cristo e o Cristianismo permanecem de pé ou caem juntos. Uma coisa não pode ser verdadeira sem a outra”.
Essa importância sobre a ressurreição de Cristo não é apenas dita em livros ou artigos, mas Paulo no livro de Coríntios enfatiza muito bem esse ponto:
“E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Coríntios 15.14-17).
Vamos mostrar na lição os sinais e algumas evidências tanto na época de Cristo quanto nos dias atuais sobre a Ressurreição de Jesus. Para termos uma ideia, vamos listar aqui algumas seitas que negam a Ressurreição de Jesus:
Ciência Cristã tem um livro chamado Ciência e Saúde”, e na pág. 334 assim se pronuncia: “O Cristo eterno, e o Jesus corpóreo manifestado na carne, continuou até a ascensão do Mestre, quando o conceito humano material, ou Jesus, desapareceu, enquanto o eu espiritual, ou Cristo, continua a existir na ordem eterna da Ciência Divina, tirando os pecados do mundo, como Cristo sempre tem feito, mesmo antes que o Jesus humano fosse encarnado aos olhos mortos”. Essa declaração implica em negar a ressurreição corporal de Jesus, pois informa que o Jesus corpóreo, manifestado na carne, desapareceu, dizendo que apenas o ser espiritual Cristo continua a existir.
Igreja da Unificação do Rv. Moon. Diz ele no livro “Teologia da Unificação”, na pág. 207: “O sepulcro encontrava-se vazio, porque os discípulos removeram o corpo secretamente, antes que as mulheres chegassem. Ou então, o jardineiro o retirou, porque temia que a sepultura de um profeta polêmico atraísse muitos visitantes, que destruiriam suas hortaliças. Outra possibilidade é que José de Arimatéia tenha reconsiderado sua opinião, quanto a ter o cadáver de um criminoso e condenado no sepulcro de sua família, e desse modo transferiu o corpo sem notificar os discípulos. É ainda possível que o sepulcro tivesse sido violado e pilhado pelos ladrões de sepultura, que eram muitos naquela época. Talvez Jesus fora retirado da cruz antes da morte”.
Os espíritas kardecistas assim se pronunciam: “Após o suplício de Jesus, seu corpo se conservou inerte e sem vida; foi sepultado como o são de ordinário os corpos e todos o puderam ver e tocar. Após a sua ressurreição, quando quis deixar a Terra, não morreu de novo; seu corpo se elevou, desvaneceu e desapareceu sem deixar qualquer vestígio, prova evidente de que aquele corpo era de natureza diversa da do que pereceu na cruz” (A Gênese, p. 353).
“A ressurreição de Cristo é a viga mestra e o pilar do Cristianismo. É um dos elementos básicos que distingue o cristianismo das grandes religiões”.(Esequias Soares da Silva).
I – A RESSURREIÇÃO DE JESUS É ACOMPANHADA DE SINAIS (Mt 28.1-7)
1 – A aparente vitória dos líderes religiosos
É da natureza humana fazer planos, mas a resposta certa vem do Senhor. (Provérbios 16.1 – NVT)
O plano aparentemente tinha dado certo.
Durante todo o ministério de Jesus, os líderes religiosos tentaram de tudo para denegrir sua imagem e seu ministério; e parece que após tanta luta e perseguição tinham conseguido o seu objetivo.
Vamos falar um pouco sobre o dia da morte de Jesus na cruz, pois vai ser importante nos tópicos a frente para entendermos a contagem dos dias para ressurreição de Cristo.
O Dia da Preparação era a preparação para o primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos, a qual era o Grande Shabat, um dia especial de descanso. Como no dia seguinte a morte de Jesus era o Grande Shabat, os judeus (isto é, o Sumo Sacerdote) exigiu que o corpo de Jesus fosse retirado da cruz antes do pôr do sol, isso foi pedido pois o Grande Shabat era um dia especial de descanso, o povo não podia fazer nenhum tipo de trabalho comum. Ficavam em casa na quinta e descansavam na sexta e no sábado.
Pela cultura judaica podemos ter uma definição mais clara sobre esse dia: O Midrash declara que no Egito Moisés conseguiu assegurar um dia de repouso semanal para os judeus escravizados, argumentando que isso os tornaria mais produtivos nos outros dias da semana. Os judeus, então, guardavam o Shabat no Egito, conhecido como “O Dia de Moisés”.
Porém o Shabat é muito mais que um dia de repouso físico. É um dia de prece e meditação, no qual a pessoa, livre da preocupação com o trabalho, pode contemplar o propósito de sua existência, e aquilo que deseja fazer com sua vida.
O Shabat na véspera da libertação foi diferente do Shabat anterior. Este não era mais um dia de descanso para escravos exaustos, mas um dia de elevação espiritual para as pessoas que são livres. Este de fato foi um Grande Shabat.
Por Rafael Cruz
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