Betel Adultos – 2º Trimestre de 2018 – 13/05/2018 – Lição 7: Deus espera de nós uma resposta 09/05/2018
Este post é assinado por Cláudio Roberto de Souza
TEXTO ÁUREO
Hebreus 4:2
2 Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram. (ARC)
TEXTO DE REFERÊNCIA
Gênesis 3:8-98 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.9 E chamou o SENHOR Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? (ARC)
Isaías 5:1-21 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil.2 E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas. (ARC)
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Ensinar que o homem foi criado por Deus e para Deus;
- Enfatizar que a atitude humana precisa estar de acordo com a revelação de Deus;
- Refletir sobre três respostas que Deus espera do ser humano.
INTRODUÇÃO
Paz seja convosco!
Antes de iniciar o esboço desta semana, gostaria de ser grato ao nosso estimado irmão Leonardo Novais, evangelista na igreja do Senhor em Uberlândia, por nos ter substituído na confecção do último esboço. Estive impossibilitado de escrever por motivo de enfermidade (crise de cálculo renal). Irmão Leonardo, muito obrigado e Deus abençoe a sua vida, família e ministério!
Ainda me recuperando, nesta lição abordaremos uma das questões mais importantes acerca da vida humana – Como o homem responde a tudo quanto Deus realizou em seu benefício? A resposta é de extrema relevância, pois está relacionada ao destino eterno do ser humano.
A humanidade tem uma história que se iniciou no Éden (Gn 2.15) e terá um término que implica em dois destinos eternos (Mt 7.13-14).
Na criação, o homem é feitura das mãos de Deus e foi criado para viver em perfeita comunhão com Ele, no entanto, o pecado marginalizou o homem e o excluiu desta graciosa harmonia com o Criador.
Deus ainda na eternidade previu a queda, o rompimento da comunhão com o homem e projetou a reabilitação da mesma.
Não há absolutamente nada extra bíblico que possa contemplar a reparação do pecado original que culminou na separação entre o homem e Deus. É somente nas Sagradas Letras que encontramos o meio aceitável pelo qual o homem pode recuperar a sintonia com o Senhor perdida pela ocasião do pecado (Gn 3.17-24; Is 59.2).
Logo, a restauração do homem a Deus; é um ato genuinamente divino! Mas como o homem tem reagido ao plano de Deus para a sua salvação? Qual a sua resposta diante do projeto redentor do Criador? E qual a atitude ante a tudo que Deus espera de sua criatura mais perfeita?
Isso vamos ver a partir de agora. Vem comigo…
1 – POR DEUS E PARA DEUS
Norman Geisler afirma que Deus se revela na natureza de duas formas básicas: como Criador e como Sustentador. Ele é tanto a causa da origem quanto da operação do universo. O primeiro termo se refere a Deus como o originador de todas as coisas:“Porque nele foram criadas todas as coisas”, e “todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.16,17). Deus “fez o mundo”, e Ele também “sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder” (cf. Hb 1.2,3); Ele “criou todas as coisas”, e por vontade dele todas as coisas “foram criadas” (Ap 4.11).
Além de ser o originador, Deus é também o sustentador de tudo. Ele não esteve ativo somente na origem do universo, mas também continua ativo na sua continuidade presente. O salmista se refere a esta segunda função divina quando declara, sobre Deus: “Tu que nos vales fazes rebentar nascentes que correm entre os montes […] Ele faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento” (104.10,14).
Deus criou os seres humanos a sua imagem e semelhança (Gn 1.27); consequentemente, podemos aprender algo sobre Deus ao estudarmos os seres humanos (leia Sl 8).
Como um ser humano é a expressão da imagem de Deus, é errado pôr fim à vida de um deles (Gn 9.6), e até mesmo amaldiçoar um dos nossos semelhantes (Tg 3.9,10). Uma pessoa redimida é alguém que “se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10).
Ao olhar para a criatura, podemos aprender algo sobre o Criador, pois “Aquele que fez o ouvido, não ouvirá? E o que formou o olho, não verá? Aquele que argui as nações, não castigará? E o que dá ao homem o conhecimento, não saberá?” (Sl 94.9,10). Mesmo Cristo, quando esteve em forma humana, foi descrito como a “imagem” do Deus invisível (Jo 1.14; Hb 1.3).
Deus se manifesta não somente na natureza intelectual dos seres humanos, como também na sua natureza moral. A lei moral de Deus está escrita no coração dos seres humanos:
Romanos 2:14-15
14 Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei,
15 os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os, (ARC)
14 Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei,
15 os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os, (ARC)
E como a responsabilidade moral implica a capacidade de resposta, o homem criado a imagem de Deus é também uma criatura moralmente livre (Gn 1.26-27; 2.16-17). Logo, ele tem capacidade de optar ou escolher. Ao homem Deus, concedeu responsabilidades que são ou não executadas segundo ou conforme a sua preferência e Deus espera que este homem responda bem!
Diante de todas as competências que Deus depositou no homem criado, a mais relevante e prioritária, sem dúvida é a capacidade de se relacionar com o Seu Criador. É aqui que este homem feito conforme a imagem e semelhança de Deus dará o retorno ao Altíssimo, “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Rm 1.36).
Este é o propósito pelo qual o homem foi criado e este é o propósito pelo qual deverá viver – Dar Glórias ao Criador!
1.1 – A revelação de Deus
Norman Geisler afirma que mesmo sendo a Bíblia a única revelação escrita de Deus, ela não se constitui na sua únicarevelação; Ele tem mais a nos declarar do que o que nela está contido. A Sua revelação geral na natureza, no homem, na história, nas artes e na música
proporcionam grandes oportunidades para continuas explorações.
A tabela a seguir resume esta relação:
Mesmo a Bíblia sendo completamente verdadeira, ela não contém a totalidade da revelação de Deus, pois os livros não seriam capazes de abarcar a completeza de Deus e tão pouco, o homem seria capaz de absorver tal conhecimento. O que dEle pode ser conhecido, a Bíblia nos revelou (Dt 29.29; Jo 12.45; 1 Co 2.9-10; Ef 1.17).
Mesmo a Bíblia sendo toda composta pela verdade, ela não é a única verdade; existe uma porção da verdade que pode ser encontrada fora dela (Rm 1.20). Em outras palavras, toda verdade é verdade de Deus, mas nem todas as verdades de Deus estão na Bíblia. É neste terreno extra bíblico que encontramos a Revelação Geral de Deus citada por Norman Geisler, no entanto, interessa para nós no momento, a Revelação Especial de Deus, contida nas Escrituras e que evidencia o Seu plano salvífico e a Sua vontade para com o homem.
Tal revelação (Revelação Especial), contribui de forma inestimável com a teologia cristã, pois somente a Bíblia e infalível e inerrante. Além disso, a Bíblia e a única fonte tanto da revelação de Deus como nosso Redentor quanto do seu plano de salvação e vontade. Assim, a Bíblia é normativa para a nossa conduta e nossa salvação.
É a Revelação Especial achada na Bíblia que demonstra com clareza a solicitude de Deus em prol da humanidade. A Bíblia revela a Sua dedicação em se fazer conhecido pelo homem e a Sua proposta de comunhão.
Pensar em Deus fora da Bíblia incorrerá em sérios erros. O homem que rejeita o conhecimento de Deus revelado nas Escrituras estará fadado ao fracasso espiritual e aqueles que se estribam em seu próprio entendimento, ignorando a Palavra, viverão equivocados e no final terão uma surpresa um tanto desagradável (Pv 14.12).
Suas vidas dissolutas, pecaminosas e vazias de Deus resultarão em perdição eterna.
Romanos 1:28-32
28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
29 estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe;
31 néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
32 os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. (ARC)
28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
29 estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe;
31 néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
32 os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. (ARC)
Romanos 2:2
2 E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. (ARC)
2 E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. (ARC)
A Bíblia apresenta a melhor atitude do homem com relação a revelação de Deus – Glorificá-lo e ser grato!
Romanos 1:21
21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. (ARC)
21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. (ARC)
Se fosse possível Deus ter “esperança”, ela seria que os homens o glorificassem e fossem gratos a Ele!
Por Cláudio Roberto de Souza
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