Lição 10, Ética Cristã e Vida Financeira 2º Trimestre de 2018 - Título: Valores Cristãos - Enfrentando As Questões Morais de Nosso Tempo

Comentarista: Pr. Douglas Baptista, Líder da Assembleias de DEUS Missão em Brasília - DF
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
Ajuda http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11eticaefinancas.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao05-dns-malesdoconsumismo.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-jhp-2tr15-jesus-e-o-dinheiro.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-sdvv-4tr13-lidandodeformacorretacomodinheiro.htm
SLIDES https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-10-tica-crist-e-vida-financeira-2tr18-pr-henrique-ebd-na-tv   SLIDES
 
 
TEXTO ÁUREO“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.2a)
 
 
VERDADE PRÁTICAAs finanças do crente devem ser bem administradas para ele garantir o sustento da família, contribuir na manutenção da igreja local e ajudar o próximo.
 
 
LEITURA DIÁRIASegunda – Ag 2.8 O Senhor é fonte de toda a riqueza, tudo pertence a Ele
Terça – 1 Tm 6.8-10 “O amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males”
Quarta – 1 Ts 2.9 O trabalho é o meio digno para a nossa subsistência
Quinta – 1 Co 10.32,33 A nossa vida financeira não deve servir de escândalo à sociedade
Sexta – Ml 3.7-10 A bênção financeira tem a ver com a nossa fidelidade a DEUS
Sábado – Pv 21.5 O planejamento do orçamento familiar produz tranquilidade financeira
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Crônicas 29.10-14; 1 Timóteo 6.8-101 Cr 29.10 – Pelo que Davi louvou ao SENHOR perante os olhos de toda a congregação e disse: Bendito és tu, SENHOR, DEUS de nosso pai Israel, de eternidade em eternidade. 11 – Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é SENHOR, o reino, e tu te exaltaste sobre todos como chefe.  12 – E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo. 13 – Agora, pois, ó DEUS nosso, graças te damos e louvamos o nome da tua glória. 14 – Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.
1 Tm 6.8 – Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. 9 – Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. 10 – Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
 
PARA OFERECER HOJE VOLUNTARIAMENTE AO SENHOR. O capítulo 29 exemplifica a atitude certa ao contribuirmos para a obra do reino de DEUS. Devemos ter:
(1) prazer no reino de DEUS e dedicação a ele (vv. 3,17);
(2) boa vontade para consagrar a DEUS a nossa pessoa e os nossos bens (vv. 5,6);
(3) alegria que brota do fato de termos contribuído de todo o coração (v. 9);
(4) reconhecimento de que aquilo que ganhamos honestamente, nos veio da parte de DEUS (v. 12);
(5) humildade e gratidão pelo privilégio de participarmos dos propósitos eternos de DEUS (vv. 13-15);
(6) motivos para a contribuição que procedam de um coração sincero e de uma vida reta (v. 17);
(7) oração para que DEUS continue a dirigir nosso coração à fidelidade inabalável a Ele e à sua causa na terra (v. 18; ver 2 Co 9).
 
1 TIMÓTEO 6.9,10= Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
ESTEJAMOS... CONTENTES. Os crentes devem estar satisfeitos, tendo as coisas essenciais desta vida, como alimento, vestuário e teto. Caso surjam necessidades financeiras específicas, devemos confiar na providência de DEUS (Sl 50.15), enquanto continuamos a trabalhar (2 Ts 3.7,8), a ajudar os necessitados (2 Co 8.2,3), e servir a DEUS com contribuições generosas
(2 Co 8.3; 9.6,7). Não devemos querer ficar ricos (vv. 9-11).
 
 
Resumo da Lição 10, Ética Cristã e Vida Financeira
I - A DÁDIVA DA NOVA ALIANÇA

1. Vida financeira equilibrada.
2. O perigo do amor do dinheiro.
II – MEIOS HONESTOS PARA GANHAR DINHEIRO
1. Trabalho e emprego.
2. Escolarização e Mobilidade Social.
III – COMO ADMINISTRAR O DINHEIRO?
1. Fidelidade na Casa do Senhor.
2. Estabelecendo prioridades.
3. Evitando as dívidas.
 
 
 
 
Resumo do Pr. Henrique da Lição 10, Ética Cristã e Vida Financeira
I - A DÁDIVA DA NOVA ALIANÇA
 
O povo de DEUS, no Egito estava pobre, escravo e doente (fraco).
Salmos 105:37 Assim, o Senhor tirou o seu povo do Egito, carregado de riquezas, ouro e prata. Em toda a multidão de israelitas não havia uma única pessoa doente ou aleijada!
Fê-los sair com prata e ouro, E entre as suas tribos não havia quem tropeçasse.

Salmos 105:37
Fê-los sair com prata e ouro, E entre as suas tribos não havia quem tropeçasse. Salmos 105:37 (Britânica)
Minha é a prata, meu é o ouro, diz Jeová dos exércitos. Ageu 2:8
A Palavra de DEUS nos diz que depois daquela noite em que comeram do cordeiro (prefigurando CRISTO),
a- Os escravos saíram do Egito - agora estavam livres.
b- Saíram com prata e com ouro - agora estavam ricos.
c- Não havia um só doente ou enfermo (ou fraco) - foram sarados.
Se os hebreus melhoraram totalmente de situação por terem comido do cordeiro, tipo, ou símbolo do verdadeiro, imagine nós que comemos do verdadeiro, do antítipo!
 
Verdadeiramente foi ele quem tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos como aflito, ferido de DEUS e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos devia trazer a paz, caiu sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos nós sarados.

Isaías 53:4,5
JESUS levou na cruz nossos pecados, doenças, enfermidades e maldições.
Verdadeiramente foi ele quem tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos como aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos devia trazer a paz, caiu sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos nós sarados. Isaías 53:4,5
CRISTO nos remiu da maldição da Lei, tornando-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que é pendurado no madeiro, Gálatas 3:13
 
JESUS nos promete que vai cuidar de nós.
E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes.
Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e DEUS os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?
E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?
Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.
E, se DEUS assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.
Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas.
Buscai antes o reino de DEUS, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Lucas 12:22-31
E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes. Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e DEUS os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves? E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura? Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras? Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. E, se DEUS assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o reino de DEUS, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Lucas 12:22-31
 
De posse das promessas de DEUS temos que cuidar para que não venhamos a desperdiçar o que DEUS nos dá. Devemos ser bons mordomos daquilo que recebemos do Senhor. Sabermos controlar nossos gastos é imprescindível para que tenhamos uma vida tranquila.
Os gastos não podem ser maiores do que nossos ganhos. Isso é saber administrar nossas finanças.
O consumismo pode arruinar a vida familiar.
 
CONSELHO - OLHE PARA SEU CARTÃO DE CRÉDITO COMO QUEM OLHA PARA UMA COBRA VENENOSA.
Estamos vivendo uma época em que as pessoas são convidadas a consumir, a comprar. Propagandas bem elaboradas, programas de crédito facilitado, novidades nas vitrines, etc., são um verdadeiro apelo a gastar. O cartão de crédito virou o terror da família. A fonte de muitos problemas enfrentados pelas famílias está no mau uso do dinheiro e no abuso do crediário.
 
O consumo desenfreado é motivado pela mídia. As propagandas incentivam o consumo do supérfluo em detrimento do essencial, criando nas pessoas uma compulsão doentia pelas compras.
A mídia trabalha em cima de mensagens subliminares que levam o consumidor desavisado a desejar e comprar até o que não desejaria ou não precisaria, apenas pelo prazer de comprar ou de possuir o que outro tem, ou ainda não conseguiu adquirir. A vitrines estão abertas e chamativas ao consumo exagerado; Ao consumismo exagerado; Ao gasto excessivo; Ao endividamento.
Para fugir do consumismo é necessário: evitar o desperdício e o supérfluo, economizar, poupar e fugir das dívidas e, acima de tudo, investir no Reino de DEUS.
A Alimentação deve ser Saudável e sem exageros..
Vestuário simples:
"Quero também que as mulheres sejam sensatas e usem roupas decentes e simples. Que elas se enfeitem, mas não com penteados complicados, nem com jóias de ouro ou de pérolas, nem com roupas caras! Que se enfeitem com boas ações, como devem fazer as mulheres que dizem que são dedicadas a DEUS!" 1 Tm 2:9,10.
O olhar do crente.
De acordo com 1Jo 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS: (a) “A concupiscência da carne”, (b) “A concupiscência dos olhos” e (c) “A soberba da vida”
CUIDADO COM SEUS OLHOS PARA NÃO O ATRAÍREM DEMASIADAMENTE A ALGO QUE NÃO PODE TER.
 
 
1. Vida financeira equilibrada.
 
O DINHEIRO PODE SER BÊNÇÃO
Talvez a palavra dinheiro e o verbo comprar sejam os mais usados nos lares. Entretanto, a má atitude de algum membro da família com relação ao dinheiro pode prejudicar a todos. Mas, se houver bom ensinamento e boa administração financeira, certamente o dinheiro será bênção.
***É necessário união e compreensão entre os membros da família. Se todos tiverem afeição e confiança entre si, se houver altruísmo, tolerância e respeito como base para seu relacionamento, a família conseguirá superar seus problemas financeiros. É preciso que todos saibam fazer a diferença entre aquilo que é necessário e o que é supérfluo, I Tm. 6: 8, cooperando-se mutuamente.
***Deve-se ter uma atitude equilibrada com relação ao dinheiro. Ele não deve ser encarado como um fim em si mesmo. É apenas um meio pelo qual se alcançam alguns valores da vida. Por outro lado, não podemos minimizar sua importância. É justo que se trabalhe, se esforce e que se poupe certa quantidade para momentos imprevisíveis e para outras necessidades da vida. Economizar visando a um futuro melhor para os filhos é um dever dos pais, e os filhos aprenderão a gastar construtivamente e a dar a devida importância ao dinheiro. "...porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos."
2 Coríntios 12:14b
***Determinação de viver dentro dos rendimentos. Precauções devem ser tomadas para que as despesas do lar não ultrapassem ao que se ganha. Se há descontrole nas finanças, se os pais excedem nos gastos, é claro que no final do mês haverá dificuldades financeiras.
 
1 CRÔNICAS 29.12,14= E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo. Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.

PARA OFERECER HOJE VOLUNTARIAMENTE AO SENHOR. O capítulo 29 exemplifica a atitude certa ao contribuirmos para a obra do reino de DEUS. Devemos ter:
(1) prazer no reino de DEUS e dedicação a ele (vv. 3,17);
(2) boa vontade para consagrar a DEUS a nossa pessoa e os nossos bens (vv. 5,6);
(3) alegria que brota do fato de termos contribuído de todo o coração (v. 9);
(4) reconhecimento de que aquilo que ganhamos honestamente, nos veio da parte de DEUS (v. 12);
(5) humildade e gratidão pelo privilégio de participarmos dos propósitos eternos de DEUS (vv. 13-15);
(6) motivos para a contribuição que procedam de um coração sincero e de uma vida reta (v. 17);
(7) oração para que DEUS continue a dirigir nosso coração à fidelidade inabalável a Ele e à sua causa na terra (v. 18; ver 2 Co 9).
 
 
2. O perigo do amor do dinheiro.
 
O olhar do crente. De acordo com 1Jo 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS:
(a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14).
(b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). Pv 23.5 Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia.
(c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência auto-suficiente, que não reconhece DEUS como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).
 
1 TIMÓTEO 6.9,10= Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
ESTEJAMOS... CONTENTES. Os crentes devem estar satisfeitos, tendo as coisas essenciais desta vida, como alimento, vestuário e teto. Caso surjam necessidades financeiras específicas, devemos confiar na providência de DEUS (Sl 50.15), enquanto continuamos a trabalhar (2 Ts 3.7,8), a ajudar os necessitados (2 Co 8.2,3), e servir a DEUS com contribuições generosas (2 Co 8.3; 9.6,7). Não devemos querer ficar ricos (vv. 9-11).
O AMOR AO DINHEIRO E SEUS MALES
Todos estamos cientes da importância do dinheiro para a sobrevivência da família. No entanto, o amor a ele é a raiz de todos os males, I Tm. 6: 10a. JESUS  já falara do perigo do dinheiro tornar-se um deus na vida do homem, Mt. 6: 24. Ele quis dizer que a busca das riquezas poderia exigir uma dedicação tão grande, quanto DEUS exigia de seus servos. Seria, portanto, impossível servir aos dois, ao mesmo tempo.
Esse fato foi exemplificado por JESUS  quando Ele encontrou-se com o jovem rico, Mt. 19:16-22. Não que a riqueza em si fosse de todo má, mas o coração pode estar tão preso por ela que isso se constitui num obstáculo para seguir a JESUS . Quando o dinheiro se torna um deus na vida do homem, tal pessoa é capaz de usar até meios ilícitos para obtê-lo ou usá-lo. Veja como agem alguns:
*** há pessoas que mentem e enganam com a finalidade de obter lucros e vantagens pessoais, Pv. 21: 06;
***outros exploram os semelhantes em benefício próprio, Jr. 22: 13; Tg. 5: 4;
***muitos praticam o suborno, Is. 1: 23; Am. 5: 12;
***isso além dos roubos, assassinatos, assaltos e tantos outros crimes que visam a subtrair bens ou dinheiro de pessoas ou instituições.
Essas práticas não resolvem o problema de ninguém porque o resultado desse lucro desonesto são as dificuldades no lar, Pv. 15: 27; o desapontamento, Ec. 5: 10; insensatez, Jr. 17: 11; miséria, Tg. 5: 3 e apostasia, I Tm. 6: 10.
 
Eclesiastes 2.10-11. 10 E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhos neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. 11 E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
O PRAZER... E EIS QUE TUDO ERA VAIDADE. Salomão relata como ele experimentou o prazer, as riquezas, e as recreações culturais na busca da satisfação e do prazer. Porém, nada disso lhe proporcionou real felicidade, a insatisfação em seu viver continuou (v. 11). Somente em DEUS e na sua vontade pode o ser humano encontrar paz, satisfação e alegria permanentes.
Eclesiastes 5.10-17 O QUE AMAR O DINHEIRO NUNCA SE FARTARÁ DE DINHEIRO. O dinheiro e a abundância de bens terrenos não dão, por si, sentido à vida e, portanto, não podem promover a verdadeira felicidade. Geralmente, o trabalhador honesto, ao chegar à sua casa depois de um dia normal de trabalho, dorme tranqüilo, enquanto o rico não consegue conciliar o sono, temeroso que alguma calamidade, ou falha de sua parte, arruíne tudo o que tem. Mas, mesmo sem qualquer prejuízo, o rico nada levará consigo ao morrer. É de lastimar que tantas pessoas trabalhem tanto para enriquecer, quando o principal é acumular tesouros no céu (Mt 6.19-21).
Eclesiastes 5.18-20 GOZAR DO SEU TRABALHO, ISSO É DOM DE DEUS. Quando no trabalho que DEUS nos concedeu, ganhamos de modo honesto, além do necessário para cobrir nossas necessidades, devemos reconhecer que recebemos de DEUS uma dádiva para ser usada na ajuda ao próximo e para a promoção da causa de DEUS na terra.
Eclesiastes 30.8 NEM A POBREZA NEM A RIQUEZA. Devemos orar para termos um salário suficiente para cobrir nossas necessidades e as da nossa família, para ajudar a manter a obra de DEUS e auxiliar os necessitados (ver 2 Co 9.8-12).
 
II – MEIOS HONESTOS PARA GANHAR DINHEIRO
1. Trabalho e emprego.
 
a.Com trabalho honesto.
A ética bíblica nos orienta que devemos trabalhar com afinco para fazermos jus ao que recebemos. Desde o Gênesis, vemos que o homem deve empregar esforço para obter os bens de que necessita. Disse DEUS: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão...” (Gn 3.19a). O apóstolo Paulo escreveu, dizendo: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de DEUS” (1 Ts 2.9); “e procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado” (1 Ts 4.11). “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também”(2 Ts 3.10). Daí, o preguiçoso que recebe salário está usando de má fé, roubando e insultando os que trabalham. 
Dt 23.18 não trarás o salário da prostituta nem o aluguel do sodomita para a casa do Senhor teu DEUS por qualquer voto, porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor teu DEUS.

b. Fugindo de práticas ilícitas. 
Quem procura a riqueza fácil acaba se empobrecendo mais rápido do que pensou em enriquecer.
Lc 12.20 Mas DEUS lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?

c. Fugindo da avareza. 
Abraão era muito rico mas veja o testemunho que a Bíblia dá dele: Hb 11.9-10 = Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é DEUS. Dá para imaginar, morar em tendas quando se é dono de tudo? JESUS também fez isso.
"Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber." Atos 20:35b
Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em DEUS, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
ACAUTELAI-VOS... DA AVAREZA. Fazer dos ganhos ou das riquezas da terra o propósito da nossa vida é um erro fatal que leva à perdição eterna (vv. 20,21).
(1) A palavra grega traduzida avareza (pleonexia), literalmente significa a sede de possuir mais.
(2) A avareza nada tem com o provimento das nossas próprias necessidades e as da nossa família (cf. Pv 6.6). Enquanto
trabalhamos para suprir as nossas necessidades, devemos ser ricos para com DEUS e buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça (v. 31; cf. Mt 6.33 nota).
(3) Cada crente deve atentar para esta advertência de JESUS e examinar se há egoísmo e avareza em seu próprio coração.
12.34 VOSSO TESOURO... VOSSO CORAÇÃO. O coração, (i.e., sentimentos, pensamentos,
desejos, valores, vontade e decisões) da pessoa é atraído pelas coisas que ela considera mais
importantes. (1) Quem tem como seu tesouro as coisas terrestres, terá seu coração escravizado por tais coisas.
(2) Se o reino de DEUS, as coisas celestiais, a sua Palavra, a sua presença, a sua santidade e nosso relacionamento com Ele são o nosso tesouro, nosso coração será atraído às coisas do seu reino e nossa vida estará voltada para o céu e para a volta de nosso Senhor (vv. 35-40)
d. Fugindo da preguiça. 
Pv 6.6 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos, e sê sábio;
O preguiçoso está sempre se enrolando em negócios que, diz ele, trarão riquezas fáceis e rápidas. Homens sem entendimento têm cometido o mesmo erro por milhares de anos. “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza. O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo.... Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria” (Provérbios 28:19-20,22). O cristão precisa abandonar qualquer maneira desonesta de ganhar dinheiro e fazer “com as próprias mãos o que é bom” (Efésios 4:28).
 
2. Escolarização e Mobilidade Social.
Escolarização - meio para se chegar a uma determinada camada social que se almeja (estudo, educação, informação, capacitação)
Mobilidade Social -  É a mudança de classe devido principalmente à educação recebida. Nunca se dependeu tanto de um diploma para se conseguir um bom emprego. A mobilidade social é um campo de estudo da Sociologia bastante usado para compreender a formação de diferentes grupos, dentro de uma mesma cultura. De forma mais específica, a mobilidade também tem a importante função de avaliar as possibilidades de ascensão ou de rebaixamento dos integrantes de cada um desses grupos.
 
SABEMOS QUE É UM DIREITO DE TODO CIDADÃO A ESCOLARIDADE FUNDAMENTAL.
Não há desenvolvimento individual sem uma educação adequada. O próprio páis depende disso para seu desenvolvimento. Cidadãos bem educados serão cidadãos participativos no desenvolvimento de ideias que levarão a ordem e o progresso à nação.
Nosso país só terá um crescimento social, econômico e cultural se a população tiver livre acesso à uma boa informação e à possibilidade de crescer em conhecimento tanto intelectual como no conhecimento de DEUS. O estudo hoje tem total influência na ascensão profissional.
Sem qualificação educacional não há qualificação profissional e consequente ascensão social.
O nível acadêmico fará reflexo na pesquisa e inovação e desenvolvimento do país bem como em melhores salários dos brasileiros. Quanto maior o salário, menor a dependência do estado e de seus serviços essenciais.
Para se ter uma vida familiar, religiosa e social superior é necessária uma educação superior. Para se construir um patrimônio e segurança financeira deve-se subir o degrau do conhecimento educacional.
Não é apenas um diploma, mas uma educação que também forneça meios de se exercer uma profissão digna e com rendimentos satisfatórios desde o primeiro emprego, sendo, então, necessária também o ensino prático nos colégios.
A educação deve ser participativa e o grande alvo deve ser ensinar como pensar e não o que se deve pensar.
A educação em nosso país deve crescer na inclusão social, tanto nas faculdades e universidades como no acesso grátis à internet por todos.
 
SALÁRIO  
Nossa palavra salário é uma transliteração da palavra latina para sal. Soldados romanos recebiam parte de seus proventos em sal. O cloreto de sódio (sal) tornou-se um importante item comercial.
Compensação paga, em dinheiro ou bens, a um trabalhador contratado. A moeda não era o tipo mais comum de pagamento na Palestina antes do período grego. Nos tempos bíblicos, os homens eram contratados para diversos serviços, e apesar de geralmente receberem pelo dia de trabalho, existe uma referência que cita o pagamento anual (Is 16.14; 21.16). Os trabalhadores pagos eram homens livres, às vezes estrangeiros, porém eram pessoas pobres que haviam perdido suas terras. 
Entre os trabalhadores pagos encontravam-se, entre outros, os trabalhadores agrícolas (Mt 20.1-16); pedreiros, marceneiros, e ferreiros, assim como aqueles que reparavam o Templo durante o império do rei Joás (2 Cr 24.12); enfermeiras (Ex 2.9), soldados (Lc 3.14); pastores (Jo 10.12) e pescadores (Mc 1.20). Até mesmo a contratação de meretrizes é mencionada (Ez 16.31).
Um escritor estima que nos tempos do NT um dia comum de trabalho seria equivalente a alguns dólares. Estes pagamentos eram acordados caso a caso, considerando-se a qualificação. 
Na parábola em Mateus 20.1-16 é feita menção a um homem pagando um "denário" ou um "dinheiro" por dia (antigo ouro romano ou moeda de prata) aos trabalhadores de sua vinha. 
A lei de Moisés protegia os trabalhadores contra o tratamento injusto. O salário diário deveria ser pago na noite do mesmo dia e nunca deixado para a manhã seguinte (Lv 19.13; Dt 24.14ss.). Mas acredita-se que os servos contratados deveriam ter uma vida difícil (Jó 7.1ss.). Os empregadores nem sempre mantinham sua palavra, como no caso de Labão e Jacó (Gn 31.7). Os profetas denunciavam aqueles que retinham o salário ou que oprimiam o assalariado (Jr 22.13; Ml 3.5; cf. Tg 5.4). 
O termo "salário" (galardão ou recompensa) é também utilizado de forma figurativa, como a compensação recebida por aqueles que trabalham na seara do Senhor JESUS CRISTO (que é composta por almas, João 4.36), e da morte como o salário do pecado (Rm 6.23). 
Leon Morris, The Wages of Sin, Londres. Tyndale Press, 1954. N. B. B. - Vida Nova
 
 
 
III – COMO ADMINISTRAR O DINHEIRO?
 
Dinheiro na Perspectiva secular.
Pessoas em geral - Puramente materialista. Vida financeira separada de DEUS.
Judeus - Vida financeira indica favor de DEUS.
O material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado.
O homem vale o que tem.
Dinheiro é rei, é deus.
 
Dinheiro na Perspectiva cristã.
No cristianismo as finanças estão entrelaçadas com o espiritual, na dependência de DEUS.
O material e o espiritual caminham juntos, sendo que o espiritual se sobressai.
O espiritual é eterno e tem maior valor, enquanto o material é efêmero e tem menor valor.
O homem não vale pelo que tem, mas pelo que é, pela sua comunhão com DEUS.
Dinheiro é servo.
 
DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
A. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza.
JESUS separou riqueza de boas obras. Tanto um pobre pode ser bom, quanto um rico pode ser mal.
Riqueza não indicava vida espiritual correta para JESUS, pelo contrário, podia indicar a falta dela.
O amor ao dinheiro e às riquezas conduziam à idolatria a um deus chamado Mamon.
 
B. JESUS ensinou a confiança em DEUS.
JESUS indica dependência total de DEUS e adverte para o perigo das riquezas que podem se tornar em laço para o crente.
As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais.
Confiar nas riquezas para a saúde, alegria, paz e segurança é estar preso ao pecado de idolatria.
 
 
1. Fidelidade na Casa do Senhor.
 
TUDO O QUE SOMOS E TEMOS VEM DE DEUS

a. Somos seus filhos. 
Somos criaturas de DEUS quando nascemos aqui no planeta terra e precisamos nos tornar filhos de DEUS; para isso basta que aceitemos e confessemos a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador de nossas vidas (Mt 10.32; Rm 10.9)., passando assim a ter o poder de sermos feitos filhos de DEUS e co-herdeiros com CRISTO de suas promessas e riquezas (Jo 1.12 e  Rm 8.17).

b. DEUS nos dá todas as coisas.
 Na condição de filhos, DEUS nos concede todas as bênçãos espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg 1.17) e também nos confere as bênçãos materiais. DEUS abençoa a todos sem distinção de raça, cor, credo, condição financeira, Condição física ou educação.(Lc 9.23).É preciso estar em comunhão com DEUS para se conseguir tudo o que queremos de DEUS (Mt 6.33), Abraão conseguiu tudo de DEUS porque deu tudo o que possuía para DEUS, até mesmo seu filho unigênito (Gn 22.16).
 
Avaliando a intenção do coração.
Avareza como amor exagerado e pecaminoso pelo dinheiro.
JESUS valorizou o desprendimento do dinheiro em Maria, irmã de Lázaro e Marta; em Zaqueu, o publicano, na mulher pecadora com sua atitude de adoração.
O que oferecemos a DEUS deve ser por amor e com alegria.
 
Entesourando no céu.
A mordomia cristã indica serviço prestado a um senhor, sem esperar nada em troca. Serviço feito por amor e agradecimento.
Nossos recursos e nossa vida devem ser aplicados na expansão do reino de DEUS na terra.
 
2. Estabelecendo prioridades.
 
COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO

A- Na igreja do Senhor. 
Desde o início, a igreja do Senhor tem recebido e usado dinheiro no seu trabalho. No Novo Testamento, aprendemos que a igreja recebeu dinheiro por ofertas voluntárias (Atos 4:32-37) dadas no primeiro dia da semana (1 Coríntios 16:1-4). Essas coletas foram feitas em cada congregação local, e a própria congregação empregou o dinheiro no trabalho autorizado por DEUS. (Uma igreja que manda dinheiro para alguma sede, matriz ou igreja mãe, ou que sustenta algum tipo de instituição criada por homens está fugindo do padrão bíblico.) Cada cristão tem a responsabilidade de dar “conforme a sua prosperidade” (1 Coríntios 16:2), “segundo tiver proposto no coração” e “com alegria” (2 Coríntios 9:7). Enquanto o Novo Testamento não exige o dízimo (que foi um valor obrigatório para os judeus sob a lei de Moisés), não devemos pensar que DEUS quer só as migalhas que sobram depois de nos fartar. JESUS elogiou o espírito de sacrifício da viúva pobre (Lucas 21:1-4). Paulo agradeceu o sacrifício dos filipenses como uma oferta agradável a DEUS (Filipenses 4:18). Ele elogiou os irmãos da Macedônia por sua generosidade, dizendo que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (2 Coríntios 8:5). Eles descobriram a chave da generosidade. A pessoa que recusa dar liberalmente tem esquecido que JESUS deu a própria vida para nos resgatar. Devemos sacrificar com alegria!
DÍZIMOS E OFERTAS
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30 nota). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que DEUS é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27;
1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de
Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam
sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).
 
b) Contribuindo com ofertas. 
A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2) para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor(Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2 nota).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver
2Co 8.9 nota). Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4 nota).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6 nota).Na maior exortação da Bíblia a respeito dos dízimos, também se exorta a respeito da oferta alçada que é aquela que é dada para um fim específico, como por exemplo um retro-projetor para a classe da Escola  Dominical, uma geladeira para a cozinha da EBD, etc....
 
c) Os recursos da igreja local. 
Cuidado com a mendigagem, ela pode fazer o descrente fugir de sua Igreja. A cultura da pedilância tem se alastrado no meio da Igreja, cada departamento sai à caça de donativos para suas festas causando escândalo e gracejos dos descrentes. DEUS não quer seus servos pedindo ajuda a descrentes, quer que seus servos sejam abençoados para que possam abençoar a todos. (Dt 15.6). Dt 28.12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado.
 
3. Evitando as dívidas.
 
No lar, no trabalho e o fisco. 
Em todos os setores de nossa vida devemos estar sob o total controle do ESPÍRITO SANTO, isto significa estar em comunhão com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).
2.1=Motivos errados: avareza, cobiça e inveja (Provérbios 23:1-5; Tiago 4:2-4). Em vez de trabalhar e exercer domínio próprio para poupar dinheiro e comprar à vista, pessoas se enganam e pagam prestações para obter as coisas imediatamente.
2.2=Procedimento errado: desonestidade. A pessoa que promete pagar é obrigada cumprir a promessa. Aquele que promete e não paga está pecando. Quem promete quando sabe que não tem condições para pagar é um mentiroso indigno da vocação a que fomos chamados (Efésios 4:1,25; Mateus 5:37).
2.3=Vida desordenada: falta de administração. Ao invés de cuidar das suas obrigações como DEUS mandou, o devedor acaba sendo dominado por outros (Provérbios 22:7). Falta domínio próprio, uma das qualidades essenciais da vida cristã (Gálatas 5:23; 2 Pedro 1:6).
a) Evitar dívidas fora do seu alcance. 
As vitrines das lojas são de vidro transparentes para que ao passar as pessoas tenham vontade de comprar, as prateleiras dos melhores produtos nos supermercados são no fundo para que ao voltar as pessoas venham a pegar os outros produtos que nem precisam, mas compram por que vêem.
É a concupiscência dos olhos.
Tg 1.14 Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;
1 Jo 2.16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.

b) Evitar extremos.  
1 Tm 6.9 Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.

c) Comprar à vista, se possível. 
Fazendo um bom planejamento de seu salário, sendo fiel a DEUS em seus dízimos e ofertas, provavelmente você não precisará comprar a prazo, evitando assim os altíssimos juros que estão embutidos nos preços.

d) Não ficar por fiador. 
Ficar por fiador de alguém é dever a conta deste alguém até que o mesmo a pague e isto vai trazer preocupação à sua família, a você e ao credor, pois hoje ninguém mais tem garantia de que estará empregado amanhã.

e) Pagar os impostos. 
Os impostos são taxas de serviço cobradas pelos governos municipal, estadual e federal; devendo o crente não ser achado como ladrão do governo.

f) Pagar o salário do trabalhador. 
Tg 5.4 Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos.
 
CONCLUSÃO
 
Você está enfrentando problemas financeiros? Faturas que você não consegue pagar? Cheques que você não pode cobrir? Necessidades que você não tem dinheiro para suprir? Vergonha? Frustração? Excesso de trabalho? Tensão? Problemas financeiros são excessivamente preocupantes e conduzem a muitos pecados: descontentamento, ingratidão, ira, desonestidade, impaciência, ansiedade e negligência das responsabilidades espirituais. A Bíblia ensina-nos como enfrentar muitas situações diferentes na vida, incluindo as dificuldades financeiras. A chave para enfrentar problemas financeiros está na atitude da pessoa. Para responder bem precisamos permitir que a palavra de DEUS opere em nosso coração e mude nosso modo de ver as coisas.
Quando consideramos tudo que devemos fazer com nosso dinheiro, compreendemos a importância da boa administração financeira. Nosso dinheiro é uma ferramenta que devemos empregar para fazer a vontade de DEUS. Somos privilegiados em participar do trabalho de uma igreja e em ter condições para sustentar a família e ajudar outras pessoas. E, no final das contas, qualquer sacrifício que oferecemos será nada em comparação com o sacrifico de JESUS na cruz (Lucas 17:10).O dinheiro é um meio de troca importante para as transações entre pessoas e empresas. O que a Bíblia condena não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro (avareza).
Filiação = Vínculo que a geração biológica cria entre os filhos e seus genitores.
Ética Bíblica =Estudo sistemático dos deveres e obrigações do ser humano com base nos escritos do Antigo e do Novo
Testamentos. A ética bíblica influenciou toda a ética ocidental, dando a esta um caráter humanitário e beneficente. 
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Conhecer a teologia bíblica a respeito das finanças nos ajuda a ter uma vida financeira equilibrada.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O trabalho, o emprego, a escolarização e a mobilidade social são meios honestos para se ganhar dinheiro.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Precisamos administrar nossos recursos financeiros sendo fiel ao Senhor e a sua casa e estabelecendo prioridades.
 
PARA REFLETIR - A respeito do tema “Ética Cristã e Vida Financeira”, responda:Quais foram os dois pedidos de Agur? R- O primeiro pedido foi por uma vida íntegra, livre da vaidade e da falsidade. O segundo foi uma vida financeira equilibrada.
Contra os laços e a tentação das riquezas, o que o apóstolo Paulo confirma? R- O apóstolo Paulo confirma que a vida moderada é o melhor caminho para fugir dos laços e das tentações das riquezas.
Elenque os meios honestos de ganharmos dinheiro. R- Trabalho, emprego, escolarização e mobilidade social.
Qual é o início da boa administração financeira? R- A boa administração financeira tem início com a fidelidade do cristão na entrega dos dízimos e das ofertas.
A sua vida financeira está em ordem ou em desordem? Por que não começar colocar em prática as sugestões mostradas nesta lição? R- Resposta pessoal. 
 
 
COMENTÁRIOS DE ALGUNS LIVROS COM ALGUMAS MODIFICAÇÕES DO Pr. LUIZ HENRIQUE
 
ESTUDOS AFINS:
Atitudes
Gratidão: Paulo insiste em que sejamos gratos. Precisamos estar "... transbordando de gratidão" (Colossenses 2:7). "Dêem graças em todas as circunstâncias..." (1 Tessalonicenses 5:18). Não devemos nos queixar nem sentir pena de nós mesmos, mas antes devemos considerar cuidadosamente todas as razões que temos para sermos agradecidos e louvar a DEUS por suas bênçãos a nós. Os israelitas no deserto estavam se queixando constantemente, mas tinham se esquecido da grande libertação que DEUS lhes tinha dado havia apenas pouco tempo. Temos que atentar para o que o Senhor nos tem dado e não para as coisas que não temos.
Contentamento: "Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque DEUS mesmo disse: ‘Nunca o deixarei, nunca o abandonarei’" (Hebreus 13:5). A presença de DEUS com seu povo deveria dar tanta alegria e segurança que poderíamos facilmente nos contentar com qualquer padrão de vida. Paulo estava contente na fome ou na abundância (Filipenses 4:10:13). Por outro lado, as Escrituras estão repletas de advertências contra a ganância e a avareza (veja Lucas 12:15, por exemplo). Por qualquer razão, nunca parecemos reconhecer o desejo desordenado por coisas em nossas próprias vidas. Pensamos que todas as coisas que queremos são necessidades e que a dívida que acumulamos ao buscar adquiri-las é perfeitamente aceitável. Poderia ser que poucos de nós admitem a ganância em nossas vidas porque nos cegamos e deixamos de perceber o verdadeiro estado de nosso coração? Paulo exortou: "Por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos" (1 Timóteo 6:8). Estamos satisfeitos somente com isto?
Sobriedade: Muitos textos nos exortam a sermos sóbrios (1 Tessalonicenses 5:6, 8; 1 Pedro 1:13; 4:7; 5:8). A pessoa sóbria encara os fatos e não deixa seus desejos colorirem sua percepção da realidade. Muitas pessoas tratam das finanças num mundo de sonho, sempre imaginando que tudo dará certo magicamente. Mas fugir de um problema ou negá-lo não ajuda e não está de acordo com o caráter de CRISTO. Temos que reconhecer nossa situação atual, não importa quão triste seja, e ser "homens de coragem" (1 Coríntios 16:13). Ignorar os problemas não os extingue. Lutas financeiras não desvanecem sem mais nada, mas precisam ser resolvidas por disciplina séria e perseverante.
Honestidade: A honestidade é parte do caráter cristão (2 Coríntios 8:21; Tito 2:5). Pessoas honestas aceitam suas limitações financeiras e não tentam ser uma coisa que não são, vivendo num estilo de vida que suas condições não permitem. Pessoas honestas admitem que há muitas coisas que outras em torno delas têm ou podem fazer que elas não podem porque não têm dinheiro suficiente para isso. E pessoas honestas não fazem dívidas que não têm capacidade para pagar (veja Romanos 13:8).
Diligência: Algumas vezes, porém nem sempre, os problemas financeiros resultam da preguiça. "Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar, a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe sobrevirá como um homem armado" (Provérbios 6:10-11). "Por causa da preguiça, o telhado se enverga; por causa das mãos indolentes, a casa tem goteiras" (Eclesiastes 10:18). Problemas financeiros devem ser esperados quando nos mimamos com descanso e sossego, e não trabalhamos esforçadamente. Um homem deve sustentar sua família (1 Timóteo 5:8) mesmo que isso possa envolver trabalho difícil ou empregos desagradáveis, ou mesmo se o trabalho disponível é relativamente mal pago.
Espiritualidade: Precisamos manter nosso foco principal em CRISTO, não em coisas materiais. "Ninguém pode servir a dois senhores: pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a DEUS e ao Dinheiro... Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de DEUS e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas" (Mateus 6:24, 33). Nossas posses, nossa posição e nosso sucesso nesta vida são matérias insignificantes para o verdadeiro cristão. Ele se vê como meramente passando através desta vida como um peregrino e portanto relativamente desinteressado nas suas condições. Ele nunca faz da prosperidade material uma meta séria (veja Lucas 9:57-58). O homem espiritual percebe que seu dinheiro e sua posição financeira não são as coisas importantes da vida.
Altruísmo: O servo do Senhor está sempre buscando dar, em vez de gastar consigo mesmo. Ele vê o dinheiro que ganha trabalhando como uma bênção que ele pode aplicar servindo a outros: "O que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade" (Efésios 4:28). Discípulos verdadeiros vêem a prosperidade material não tanto como algo para si mesmos, mas como algo útil para servir outros (2 Coríntios 9:8-11). Enquanto o cristão for egoísta, ele sempre sentirá frustrações ao lidar com assuntos financeiros.
Humildade: A humildade para admitir enganos e buscar corrigi-los é básica. Muitos de nós temos tido atitudes impróprias e não temos administrado bem nosso dinheiro. Nunca mudaremos até que admitamos que temos estado errados. Precisamos também ter a humildade de examinarmo-nos à luz da palavra de DEUS e fazer as coisas que aprendermos (Tiago 1:21-24). Esta seria uma boa hora para parar de ler este artigo e rever as oito atitudes que precisamos ter e tentar honestamente avaliar-nos e resolver mudar nossa atitude nas áreas necessárias. Como DEUS nos vê em cada uma destas atitudes?
Mudanças Específicas
As coisas específicas que precisamos fazer ao lidar com problemas financeiros dependem de nossa mudança e adoção das atitudes mencionadas acima. Sem perspectivas corretas, os passos seguintes terão pouca validade.
Avalie honestamente sua situação. Encare os fatos. Talvez ajudasse pegar uma folha de papel e lançar todas as suas dívidas e anotar os valores de todas. Então, lançar sua renda e suas despesas mensais. Qual é, exatamente, sua situação financeira.
 Comece a pagar suas dívidas. "Não devem nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros..." (Romanos 13:8). Calcule quanto dinheiro por mês é necessário para pagar todos os juros e, também, comece a pagar o principal (o valor original do empréstimo, antes do acréscimo de juros). Se suas prestações e obrigações mensais forem mais do que tem disponível no orçamento da família, ha três coisas que poderia fazer de modo a ter dinheiro para pagar as dívidas: (a) Gastar menos. Quando for necessário, as despesas podem ser reduzidas às mínimas necessidades de comida e lugar para viver (veja 1 Timóteo 6:6-10). (b) Ganhar mais. Às vezes há oportunidades para trabalhar mais horas, ter um segundo emprego, ou encorajar os filhos adolescentes ou adultos que estejam vivendo no lar a trabalharem. (c) Vender coisas.Os cristãos primitivos vendiam casas e terras para aliviar as necessidades de seus irmãos (Atos 4:32-37); certamente não é irracional esperar que um discípulo de CRISTO venda coisas para poder pagar o que deve.0142
Viva dentro dos limites de seu orçamento. A Bíblia adverte sobre a loucura de fazer dívidas: "O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta" (Provérbios 22:7). A escravidão aos credores é muito penosa; é melhor esperar pacientemente e comprar somente aquelas coisas que se pode pagar.
 Comece a aplicar sua renda no sentido de metas espirituais. Temos que chegar a ver tudo o que temos como pertencendo ao Senhor e começar a usar nossos recursos para servi-lo. O Novo Testamento exorta-nos a dar generosa e abundantemente (2 Coríntios 8-9). Conquanto seja verdade que não estamos mais obrigados ao dízimo, não devemos usar isso como uma desculpa para sovinice. Não devemos permitir que nossa oferta seja diminuída pela avareza (2 Coríntios 9:5).
Conclusão
Em todas as áreas da vida, a palavra do Senhor nos fornece a orientação perfeita. Da mesma maneira, no campo financeiro devemos dar ouvidos à sabedoria de DEUS revelada na Bíblia. Quando obedecemos os mandamentos do Senhor, recebemos tanto "a promessa da vida presente" como a da vida "futura" (1 Timóteo 4:8). Que sigamos estas instruções!
-por Gary Fisher D101 [Obs.: As citações bíblicas neste artigo são da Nova Versão Internacional (NVI).]
 http://www.estudosdabiblia.net/d101.htm 
 
 
Mamom - Moedas e Dinheiro - Riquezas - Salário - CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
Foi nos dias de Isaías, após a rápida introdução das manufaturas, que certos israelitas ímpios adicionaram Mamom ao seu panteão pagão, que não tardou a igualar-se ao degenerado Baal. Depois que os habitantes de Jerusalém se negaram a arrepender-se, apesar dos repetidos apelos dos profetas, a cidade foi deixada vazia por setenta anos.
Há uma excelente descrição da riqueza móvel de Tiro, em Eze. 27:12-25, descrição essa que também se aplica a Israel. O trecho de Apo. 18:11-13 provê outra excelente lista de riquezas, onde o único item que não aparece nas listas do Antigo Testamento é a seda. Contudo, alguns estudiosos debatem se Eze. 16:10 menciona ou não a seda. Nossa versão portuguesa a menciona, seguindo versões em outras línguas. Mas a seda chinesa só apareceu na Ásia Menor por volta do século I A.C. (ver Seda).
Moedas e Dinheiro.
Antes da invenção das moedas, o dinheiro era transportado sob a forma de lingotes, barras ou argolas de ouro ou de prata, mas o metal também podia ser pesado sob alguma outra forma. As jóias feitas com esses metais sempre eram mais valiosas do que os metais propriamente ditos, dependendo do trabalho ai investido. O ouro que Acã roubou em Jericó (ver Jos. 7:21). literalmente, era uma «língua» de ouro. Uma dessas «línguas» foi encontrada em escavações em Gezer. Pedras preciosas de todas as variedades também eram usadas como dinheiro, mesmo após a invenção da moeda. Devido ao grande valor concentrado nas pequenas pedras preciosas, eram elas o método mais conveniente de transportar grandes somas de dinheiro. Até hoje muitos existem muitas joalheiros e montadores de jóias. A moeda só foi inventada no século VII A.C.. A primeira referência veterotestamentária às moedas aparece em Esdras 2:69, onde se lê sobre as «dracmas», que eram dários persas de ouro. O Novo Testamento faz alusão a diversas moedas de ouro, de prata e de cobre.
Riquezas no Novo Testamento.
O Novo Testamento usa apenas um quinto do número de palavras para indicar riquezas, em relação ao Antigo Testamento. E apenas um desses termos gregos aparece por mais de três vezes. O grego ploutos, termo usado na parábola do semeador, é usado mais figuradamente do que de maneira literal. O trecho de II Coríntios 8:2 contrasta as riquezas com a pobreza. Euporia é termo grego que se refere às riquezas obtidas com o fabrico de nichos de Diana. Em nossa versão portuguesa essa palavra é traduzida por «prosperidade» (ver Atos 19:25). A palavra grega euodóo, «prosperar», é usada na saudação que há em III João 2. Paulo, em I Coríntios 16:2, admoesta os crentes a contribuírem para a igreja em proporção à prosperidade de cada um.
Plousios é termo grego empregado em I Timóteo 6:17, onde os ricos são exortados a dependerem de DEUS, e não de suas riquezas.
Teologia da Riqueza. Por toda a parte a Bíblia ensina que DEUS é o Criador, o proprietário de todas as coisas. Só ele é o Criador e o distribuidor de riquezas. A riqueza é um dom de DEUS. Em Deuteronômio 8:18, Israel foi instruído: «Antes te lembrarás do Senhor teu DEUS, porque é ele que te dá força para adquirires riquezas ... » O crente, pois, é apenas um administrador das riquezas pertencentes a DEUS. Na aplicação da parábola dos talentos, porém, CRISTO diz que ele merece um lucro em face do seu investimento.
Abusos e Obstáculos.
Em parte alguma da Bíblia as riquezas materiais são consideradas como más por si mesmas. De fato, Israel recebeu ordens para honrar ao Senhor com os seus «bens» (Pro. 3:9), e os dízimos eram uma parte integral da adoração. Não obstante, as riquezas materiais com freqüência se tomavam motivo de tentação, pelo que o salmista (ver Sal. 62:10) sabiamente aconselhou:«... se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o coração». A atitude de Jó para com a totalidade da vida também se aplica ao seu aspecto econômico: «Nu saí do ventre de minha mãe, e nu voltarei; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!» (Jó. 1:21).
Nos dias do cristianismo primitivo, o dinheiro e a filosofia eram dois dos maiores obstáculos à adoração de DEUS em CRISTO. O perigo mortal do amor ao dinheiro se percebe na observação de CRISTO: «Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!» (Mar. 10:23). E a parábola do rico tolo e o episódio do jovem dirigente salientam a mesma verdade. O Senhor JESUS sumariou: «Não pode.s servir a DEUS e às riquezas» (Mat. 6:24). E também: «...porque onde está o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração» (Luc. 12:34).
Certos personagens do Antigo Testamento, como Abraão, Davi e Jó foram homens muito abastados. No Novo Testamento não há santo que se compare com eles quanto a esse particular. Podemos observar, entretanto, que o centurião romano, acerca de quem CRISTO disse: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta» (Mat. 8:10), era homem suficientemente rico para haver construído a sinagoga de Cafarnaum, onde CRISTO ensinou (ver Luc. 7:5). E, embora JESUS CRISTO fosse o Senhor de todas as riquezas espirituais e materiais, achou por bem passar pela vida terrena sem riquezas materiais, confiando-se à compaixão de seus amigos.
10. A verdadeira riqueza é a Espiritualidade, I Tim. 6:18; Heb. 11:26; Luc. 12:21.
 
DINHEIRO, AMOR AO - Do grego philarguria, lit, "o amor à prata". Paulo exorta os cristãos a estarem contentes com o que têm, porque, em primeiro lugar, não trouxemos nada para o mundo quando nascemos, e não levaremos nada quando partirmos dele (1 Tm 6.7ss.). Em segundo lugar, as riquezas trazem muitas tentações. O amor ao dinheiro é a raiz, ou causa, de todos os males. Este era o pecado que constantemente afligia o jovem governante rico, e que o afastou de CRISTO (Lc 18.23ss.). Judas Iscariotes vendeu seu Senhor por 30 moedas de prata (Mt 26.15). Barnabé, ao contrário, tendo terras vendeu-as, trouxe o dinheiro, e depositou-o aos pés dos apóstolos (At 4.37). Ele não deu à sua riqueza a possibilidade de tornar-se um laço para sua vida. As Escrituras não condenam a posse das riquezas, mas consideram o crente que as possui como um mordomo, e não simplesmente como uma pessoa abastada. Ele deve distribuir o que tem para a glória de DEUS, e com a devida consideração pelas necessidades dos outros - tanto crentes como não crentes (1 Tm 6.17-19;G16.10;Fp2.4).
 
6.1 SE FICASTE POR FIADOR DO TEU COMPANHEIRO. Este versículo é uma advertência para que ninguém seja "fiador" de um amigo (cf. 11.15; 17.18; 22.26). Ser fiador significa aceitar a responsabilidade pela dívida doutra pessoa, se esta deixa de pagá-la. Esse ato torna a situação financeira do co-signatário dependente dos atos do amigo e fica sujeita a fatos que escapam ao seu controle. Pode levar à pobreza (cf. 22.26,27) e à perda de amizades vitalícias. Isso não significa, porém, que devemos recusar-nos a ajudar alguém que esteja realmente sofrendo, sem meios para atender às necessidades básicas da vida (Êx 22.14; Lv 25.35; Mt 5.42). Quanto aos pobres, não devemos emprestar e sim dar-lhes (cf. Mt 14.21; Mc 10.21; ver Pv 19.17).
 
 
Lição 10 - JESUS e o Dinheiro
2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista da CPAD: Pastor: José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
Leia http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-mordomia-financas.htm  e  http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-mordomia-amordomiadodizimo.htm
 
 
TEXTO ÁUREO"E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de DEUS os que têm riquezas!" (Lc 18.24)

VERDADE PRÁTICAAs Escrituras não condenam a aquisição honesta de riquezas, e, sim, o amor a elas dispensado.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 18.18-24
18 - E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? 19 - JESUS lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é DEUS. 20 - Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. 21 - E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. 22 - E, quando JESUS ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. 23 - Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico. 24 - E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de DEUS os que têm riquezas!
 
JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade.
PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Como é visto o dinheiro na cultura secular? Uma das formas mais comuns de enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. 
Como era a situação dos pobres nos dias de JESUS? Os pobres eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
Como o judaísmo via as riquezas? A posse de bens materiais não era vista como um mal em si.
Como JESUS avaliava aqueles que possuíam riquezas? Ele avaliava não apenas as ações exteriores, mas sobretudo as atitudes interiores.
O que você pensa a respeito do ter dinheiro? É algo ruim ou bom? Resposta livre. A ideia é que o aluno responda sob a perspectiva bíblica ensinada na lição

RESUMO RÁPIDO
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular.
Pessoas em geral - Puramente materialista. Vida financeira separada de DEUS.
Judeus - Vida financeira indica favor de DEUS.
O material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado.
O homem vale o que tem.
Dinheiro é rei, é deus.
2. Perspectiva cristã.
No cristianismo as finanças estão entrelaçadas com o espiritual, na dependência de DEUS.
O material e o espiritual caminham juntos, sendo que o espiritual se sobressai.
O espiritual é eterno e tem maior valor, enquanto o material é efêmero e tem menor valor.
O homem não vale pelo que tem, mas pelo que é, pela sua comunhão com DEUS.
Dinheiro é servo.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres.
Classe governamental, herodianos, e sacerdotal estavam no topo da cadeia financeira.
Líderes do exército e classe empresarial vinham em segundo (aristocracia).
Classe comercial em terceiro.
Classe pobre, oprimida e explorada pelos ricos, o povo em geral.
2. Generosidade e prosperidade.
Abraão, Salomão e Jó eram os exemplos de riqueza na sociedade judaica.
Como os ricos ajudavam os pobres, orientados pelos sacerdotes que lucravam com eles, o povo então considerava sua riqueza como favor de DEUS.
Para o povo - Rico - íntimo de DEUS, Pobre - longe de DEUS.
Na verdade eram obras para justificação própria e não realizadas por amor. Obras mortas.
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza.
JESUS separou riqueza de boas obras. Tanto um pobre pode ser bom, quanto um rico pode ser mal.
Riqueza não indicava vida espiritual correta para JESUS, pelo contrário, podia indicar a falta dela.
O amor ao dinheiro e às riquezas conduziam à idolatria a um deus chamado Mamon.
2. JESUS ensinou a confiança em DEUS.
JESUS indica dependência total de DEUS e adverte para o perigo das riquezas que podem se tornar em laço para o crente.
As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais.
Confiar nas riquezas para a saúde, alegria, paz e segurança é estar preso ao pecado de idolatria.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração.
Avareza como amor exagerado e pecaminoso pelo dinheiro.
JESUS valorizou o desprendimento do dinheiro em Maria, irmã de Lázaro e Marta; em Zaqueu, o publicano, na mulher pecadora com sua atitude de adoração.
O que oferecemos a DEUS deve ser por amor e com alegria.
2. Entesourando no céu.
A mordomia cristã indica serviço prestado a um senhor, sem esperar nada em troca. Serviço feito por amor e agradecimento.
Nossos recursos e nossa vida devem ser aplicados na expansão do reino de DEUS na terra.
Conclusão:
Possuir riquezas pode ser considerado tanto bom quanto ruim, depende do uso que fazemos dessa riqueza. Nunca se deve procurar comprar o favor de DEUS, pois tudo o que recebemos de DEUS é pela graça, mediante a fé, não por obras para que ninguém se glorie. Sejamos mordomos fiéis com o uso das riquezas que DEUS nos proporcionar, e se não nos proporcionar riquezas, estejamos alegres por sermos livres de mais esta tentação e armadilha.
 
 Lucas 18.18-24
Moedas - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Antes do desenvolvimento da moeda corrente, os homens trocavam mercadorias e serviços utilizando a permuta. Suas palavras para gado e para dinheiro mostram o lugar central que o gado possuía nos sistemas romanos e israelitas de permuta. A palavra lat. pecunia (dinheiro) vem de pecus (gado), enquanto a palavra hebraica comum para gado, miqneh, pode significar "preço de compra" ou "posse (adquirida por meio de compra)", como acontece em Gêneses 17.12,13; 23.18; Levítico 25.16. Naturalmente, outras mercadorias e animais, como ovelhas e cabras, também eram usados nas permutas. Hirão foi pago em azeite e trigo por sua ajuda na edificação do Templo (1 Rs 5.11). 
Com o passar do tempo, o homem passou a usar metais, principalmente o ouro, a prata e o bronze, como meio de troca.
Alexandre Janeu (105-78 a.C.) foi o primeiro a usar o termo "rei" em suas moedas. Antígono Matatias (40-37 a.C), o último do macabeus, e o governante que antecedeu Herodes o Grande, cunhou uma moeda retratando um candelabro de sete hastes. Esta é a mais antiga representação conhecida do candelabro sagrado que pertencia ao Templo de Jerusalém. Muitas das moedas de Matatias eram uma liga contendo chumbo. 
O período do NT.
No NT, há várias referências gerais a dinheiro. A palavra grega nomisma expressa a metade da frase "moeda do tributo" (Mt 22.19). É um termo geral para dinheiro. O Senhor JESUS usou a palavra ao falar sobre a moeda utilizada para o pagamento do imposto individual (Mt 22.19-22; Mc 12.14-18; Lc 20.21-26). A palavra grega argyrion é traduzida tanto por "prata" (At 3.6; 20.33; 1 Pe 1.18) como por "dinheiro" (Mt 25.18,27; Lc 9.3; 19.15,23; At 8.20). Ela refere-se várias vezes às moedas de prata, sem que alguma moeda em particular seja especificada; por exemplo, as 30 moedas pagas a Judas (Mt 26.15; 27.3-9) e a queima de livros no valor de 50.000 moedas (ou peças) de prata em Éfeso (At 19.19). Ao dizer aos seus discípulos para não levarem ouro, prata ou cobre em suas missões de pregação, o Senhor JESUS pode ter-se referido a moedas ou ao suprimento de metais que poderia ser usado como dinheiro (Mt 10.9). Quando JESUS virou as mesas dos cambistas (Jo 2.15), João diz que ele derramou pelo chão o kerma ("dinheiro"). Referindo-se a dinheiro, geralmente moedas de cobre, este termo transmite a ideia de dinheiro de pouco valor. Outra palavra grega transmitindo às vezes a ideia de moedas de cobre ou de pouco valor é chalkos (Mateus 10.9, "cobre"; Marcos 6.8; 12.41, "dinheiro"). 
Como um exemplo final, o termo grego chrema ("dinheiro") é usado tanto para uma soma exata (como a quantia que Barnabé apresentou aos apóstolos em Atos 4.37), como para quantidades indefinidas (por exemplo, na tentativa de Simão de comprar o dom do ESPÍRITO com dinheiro, Atos 8.18,20; e no caso da esperança de Félix de receber um suborno de Paulo, Atos 24.26). Durante a era do NT, as moedas podiam ser emitidas pelo próprio Império Romano, por governadores romanos, reis locais e cidades livres. Algumas moedas romanas importantes que o General Pompeu introduziu em Israel em 63 a.C. representavam diretamente o governo e o imperador romano (cf. Mt 22.19-21). No entanto, a partir de 6 d.C, os governadores romanos podiam emitir moedas localmente em nome do imperador. O nome do governador não aparecia nestas emissões, e para não ofender os judeus elas geralmente levavam símbolos neutros tais como uma espiga de cevada, uma palmeira, um ramo de oliveira, folhas de uva e outras. No entanto, Pilatos antagonizava os judeus usando símbolos pagãos em algumas de suas moedas. Um exemplo é um lepton com o verso contendo as palavras, "Tibério César", e a vara mágica de um adivinho (a adivinhação foi proibida para os judeus em Deuteronômio 18.10). O verso tinha uma grinalda com as letras da data - LI Z - ao seu redor, indicando o 17° ano de Tibério, isto é, 30-31 d.C. A letra L era o símbolo egípcio para o ano, I e Z para 10 e 7 respectivamente. Foram encontradas moedas emitidas pelos governadores romanos Copônio (6-9 d.C), Valério (15-26), Pilatos (26-36) e Félix (52-59) (cf. J. A Thompson, The Bible and Archaeology, pp. 308-309).
A classificação comum da dracma em menos de 20 centavos não é esclarecedora; com uma dracma era possível comprar uma ovelha, e, com cinco, um boi (Arndt, p. 205). A didrachma (didracma), uma moeda dupla ou de duas dracmas, era equivalente ao meio siclo judeu e era aceitável como o imposto anual do Templo para os indivíduos (Mt 17.24, com o sentido de tributo). O estater (estáter) que Pedro encontrou na boca do peixe (Mt 17.27) valia quatro dracmas, ou o equivalente ao imposto do Templo para duas pessoas. 
A mina (Lc 19.13-25, gr. mna) era uma unidade monetária igual a 100 dracmas. A mina Ática valia de 18 a 20 dólares americanos nos tempos normais (Arndt, p. 526). 
O talento (Mt 18.24; 25.15-28, gr. talanton) era outra grande medida de dinheiro. Era originalmente uma medida de peso, e o valor de um talento variava consideravelmente com a época, a região e o tipo de metal. 
Várias moedas romanas também são mencionadas no NT. O denarion (denário, lat. denarius, que algumas versões traduzem como "centavo") era uma moeda de prata. Valia normalmente 18 centavos de dólar, mas Nero a desvalorizou, reduzindo seu valor para cerca de 8 centavos (Arndt, p. 178). O denarion era o salário diário comum de um trabalhador (Mt 20.2; cf. Mt 18.28; Jo 6.7; Ap 6.6). No século I d.C. ela era cunhada principalmente em Roma sob a direção imperial. 
Quando os maliciosos fariseus e herodianos perguntaram ao Senhor JESUS se era legal que o imperador romano cobrasse dos judeus o imposto do censo (gr. kensos), Ele mandou que eles mostrassem a "moeda do tributo" (Mt 22.17-19). Então eles lhe trouxeram um dinheiro (ou denário), que era a moeda legal usada para pagar o imposto individual. Ele perguntou de quem era a imagem e a inscrição na moeda, a fim de estabelecer a base para sua resposta à tentativa de o surpreenderem em uma armadilha. O denário corrente teria sido inscrito em um latim abreviado de um lado, César, Filho Augusto do divino Augusto"; e do outro lado: "Pontifex Maximus" (isto é, sumo sacerdote), com sua mãe Lívia mostrada sentada no assento de Pax, segurando um ramo e um cetro. A moeda, portanto, representava para os judeus tanto o poder odioso do governo romano como o culto imperial blasfemo que divinizava o governante terreno, e exigia que ele fosse adorado. Contudo, o Senhor JESUS, com extraordinária habilidade, evitou condenar a cobrança de impostos dizendo aos líderes judeus: "Dai, pois, a César o que é de César e a DEUS, o que é de DEUS" (v. 21). 
Os pardais ou passarinhos de Mateus 10.29 e Lucas 12.6 eram avaliados em termos de assarion (lat. assarius, "asse" ou "ceitil"). Uma moeda de cobre, que valia algo em torno de um sexto de um denário (denarion). O valor do kodrantes ou quadrante (lat. quadrans, Mt 5.26; Lc 12.59, chamado de "centavo" ou "ceitil") era um quarto do assarion, e o valor do cobre lepton era a metade do quadrante. O lepto que a viúva lançou nas ofertas do Templo (Mc 12.42; Lc 21.2 era a menor moeda em circulação. 
As moedas das revoltas judaicas. Durante suas duas insurreições contra Roma, os judeus confeccionaram moedas em seu próprio nome. Em 66-70 d.C, eles cunharam moedas de um siclo de prata e de meio siclo de prata usando símbolos neutros que falavam da esperança de livramento dos judeus, e outras moedas em bronze (Y. Yadin, Masada, pp. 98, 108-109, 168-171). Lia-se na moeda de um siclo de prata a seguinte inscrição em hebraico antigo: "Siclo de Israel I"; e no verso: "Santa Jerusalém". Lia-se na moeda de bronze: "Ano 4"; o verso trazia um cálice e as palavras: "Pela Redenção de Sião" (J. A. Thompson, The Bible and Archaeology, pp. 310ss.). 
Depois de esmagar a revolta judaica em 70 d.C, os romanos cunharam moedas com as letras "s.c", isto é, "com o consentimento do senado". De um lado elas mostravam a cabeça do imperador Vespasiano com seus títulos; o outro lado retratava uma mulher (representando a Judeia) debaixo de uma palmeira sob a guarda romana, e trazia as palavras: "Judaea Capta" (pode-se ver a figura e a legenda na obra de Y. Yadin, Masada, p. 215). 
Durante sua revolta de 132-135 d.C. sob a liderança de Ben Kosebah (Bar Kochba), os judeus colocaram uma nova estampa sobre as moedas romanas, e confeccionaram algumas próprias, incluindo uma tetradracma de prata e um denário de prata. A tetradracma levava uma estrela acima do Templo e o nome "Simão" de um lado. O outro lado tinha a inscrição: "Pela Liberdade de Jerusalém", com uma árvore cítrica e seus galhos. 
O denário trazia o nome "Simão" de um lado, e "Ano da Libertação de Israel" do outro (cf. Thompson, op. cit., p. 311). 
Depois de sufocar esta rebelião, os romanos emitiram uma moeda especial mostrando o imperador com um par de bois arando as fronteiras de uma nova cidade, tendo a inscrição Colônia Aelia, o novo nome que eles deram a Jerusalém. 
Uso arqueológico das moedas. Os historiadores estudam as moedas encontradas em escavações arqueológicas a fim de aumentar nosso conhecimento dos tempos bíblicos. 
Algumas descrevem personagens históricas, como por exemplo, as moedas que mostram Tibério, Vespasiano e os reis herodianos. Outras, refletem os êxitos em assuntos regionais políticos e militares, por exemplo, a esperança de Israel pela independência e a conquista romana. As moedas também podem ajudar a determinar a data de ruínas arqueológicas. Por exemplo, a ocupação de um grande edifício na Jericó romana pode ser datada do final do século I a.C até aprox. 65 d.C. com base nas moedas ali encontradas, e que foram cunhadas por Herodes o Grande, Arquelau, Herodes Agripa e vários outros procuradores romanos (cf. James B. Pritchard, "The 1951 Campaign at Herodian Jericho", BASOR #123 [1951], p. 14ss.).
As moedas encontradas em Qumran, onde os Rolos do Mar Morto foram copiados ou usados, mostram que o mosteiro esteve ocupado de forma intermitente. As ocupações ocorreram do início do século I a.C. até aprox. 37 a.C, e então de 4 a.C. a 68 d.C, e finalmente de 132 a 135 d.C. Moedas datadas de 66-70 d.C. indicam que a fortaleza Masada estava inabitada na época da primeira revolta judaica e esteve em contato com Jerusalém até 69-70 d.C. (Yadin, Masada, pp. 108, 168, 172).
Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
 
DINHEIRO, AMOR AO - Do grego philarguria, lit, "o amor à prata". Paulo exorta os cristãos a estarem contentes com o que têm, porque, em primeiro lugar, não trouxemos nada para o mundo quando nascemos, e não levaremos nada quando partirmos dele (1 Tm 6.7ss.). Em segundo lugar, as riquezas trazem muitas tentações. O amor ao dinheiro é a raiz, ou causa, de todos os males. Este era o pecado que constantemente afligia o jovem príncipe rico, e que o afastou de CRISTO (Lc 18.23ss.). Judas Iscariotes vendeu seu Senhor por 30 moedas de prata (Mt 26.15). Barnabé, ao contrário, tendo terras vendeu-as, trouxe o dinheiro, e depositou-o aos pés dos apóstolos (At 4.37). Ele não deu à sua riqueza a possibilidade de tornar-se um laço para sua vida. As Escrituras não condenam a posse das riquezas, mas consideram o crente que as possui como um mordomo, e não simplesmente como uma pessoa abastada. Ele deve distribuir o que tem para a glória de DEUS, e com a devida consideração pelas necessidades dos outros, tanto crentes como não crentes (1 Tm 6.17-19;G16.10;Fp2.4).
Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
 
 
O jovem rico (18:18-30)
18. Somente Lucas nos conta que este homem era de posição. O termo é muito geral e, segundo Gerhard Delling, “denota oficiais romanos e judeus de todos os tipos.” Neste Evangelho, vê os oficiais como um grupo de pessoas distintas dos anciãos, dos escribas e dos principais sacerdotes. Não podemos, portanto, ser específicos e sugerir, por exemplo, que fosse um chefe de sinagoga (de qualquer maneira, visto que Mateus nos conta que ele era jovem, isto é improvável). Mas pelo menos fazia parte das classes dominantes. Sua saudação Bom Mestre, não era empregada entre os rabinos, porque atribuía ao homem um atributo que somente DEUS possuía (segundo Plummer, não existe no Talmude inteiro um só exemplo de um rabino sendo assim chamado). Era um gesto de lisonja impensada. Passou a perguntar o que deveria fazer para obter a vida eterna. Supunha que a vida eterna devesse ser merecida, e que fosse necessária alguma boa obra que não estava fazendo na ocasião.
19, JESUS passa a mostrar as falhas na posição do jovem. Ninguém é bom senão um só, que é DEUS não deve ser entendido como um repúdio do epíteto bom aplicado a Ele mesmo. Se fosse isto que queria dizer, JESUS decerto teria dito claramente que Ele era um pecador. Pelo contrário, estava convidando o oficial a refletir sobre o significado das suas próprias palavras. O que acabara de dizer tinha implicações a respeito da Pessoa de JESUS. Se Ele era bom, e se somente DEUS era bom, conforme concordava todo o ensino rabínico (ver sobre v. 18), então o oficial estava falando alguma coisa importante a respeito dEle. Longe de repudiar a divindade de JESUS, conforme alguns sustentam, a pergunta parece ser um convite para o jovem refletir sobre ela. Há também, provavelmente, ainda outra profundidade de significado na pergunta de JESUS (conforme sustentam estudiosos tais como Caird e Ellis). JESUS convida o jovem a refletir sobre aquilo que estava pedindo para si mesmo. A vida eterna que procurava era a vida na presença da temível pureza de DEUS. Se apenas refletisse sobre o que significava aquilo, decerto perceberia que estava totalmente despreparado para a benção que procurava. Passaria então a clamar por misericórdia, ao invés de buscar com complacência uma recompensa. A tragédia do jovem é que não percebia o significado do comentário, e muito menos correspondia a ele.
20,21. O oficial perguntara o que devia fazer, de modo que JESUS respondeu em termos de fazer. Dirige-o aos mandamentos. Se não quiser refletir sobre as implicações da bondade de DEUS, quem sabe se pensara qual é sua posição diante das exigências da Lei? Quando alguém leva a sério as exigências da Lei, está no caminho para chegar a CRISTO (G1 3:24). JESUS cita cinco mandamentos que tratam do nosso dever para com o nosso próximo, mas nenhum que trata daquele para com DEUS. Passara a ressaltar esta parte de outra maneira. O jovem nada vê de novo nos mandamentos, e tem certeza de que os guardou desde seus tempos de menino. Os rabinos sustentavam que a lei podia ser guardada na sua inteireza, e, por exemplo, R. Eliezer podia perguntar: “Akiba, eu tenho negligenciado qualquer coisa da Torá inteira?” (Sanhedrin 101a). A alegação do jovem, portanto, não era grotesca, embora fosse superficial. Demonstrava que não tinha pensado com suficiente profundidade sobre aquilo que significava a guarda dos mandamentos.
22. O jovem não tinha refletido sobre o significado da bondade de DEUS, nem se medira contra os mandamentos de DEUS com suficiente exatidão para perceber que não estava a altura dos padrões de DEUS. Agora JESUS deu um desafio que demonstrava que o jovem não estava a altura daquilo que era necessário. Mas a chamada para doar tudo era mais do que simplesmente um desafio dramático: demonstrava que o homem não entendera os mandamentos que professou ter guardado. O primeiro deles exige a adoração do DEUS único. Quando, porém, veio a ele a escolha, viu que nunca poderia servir a DEUS se tratasse de separar-se do seu dinheiro. Não era realmente DEUS que ocupava o primeiro lugar no seu coração.
23-25. Lucas não chega a dizer que o jovem recusou, somente que ficou muito triste. Mas está subentendida a recusa de enfrentar o desafio. JESUS passou a indicar que é muito difícil para os ricos entrarem no reino. Os afluentes sempre são tentados a depender das coisas da terra, e não acham fácil lançar-se sobre a misericórdia de DEUS (contrastar v. 13), O mesmo é verdadeiro, naturalmente, no que diz respeito aqueles cujas riquezas não são materiais: os intelectualmente destacados, os ricos em realizações morais e artísticas, e pessoas semelhantes. Tais pessoas sempre acham difícil depender de DEUS mais do que dos seus próprios esforços. Tentativas tem sido feitas para explicar as palavras de JESUS acerca do camelo e do fundo de uma agulha em termos de um camelo se espremendo por uma pequena porta lateral da cidade, ou por meio de sugerir o texto kamilon, “cabo”, em lugar de kamelon, “camelo.” Tais “explicações” são mal-orientadas. Deixam de perceber a lição. JESUS esta usando uma ilustração humorística.
26, 27, Tudo isto representa uma inversão das ideias aceitas. Sustentava- se comumente que as riquezas eram o sinal da benção de DEUS, de modo que o jovem rico tinha a melhor oportunidade para ter as coisas boas do mundo do porvir, assim como tinha neste mundo. Destarte, os que escutavam JESUS disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Não perguntam: “Qual rico?” mas “Quem”? Se os ricos, com todas as suas vantagens, dificilmente podem ser salvos, que esperança há para os demais? JESUS deixa claro que não há mesmo. Mas o que o homem não pode fazer, DEUS pode. A salvação, para os ricos ou para os pobres, sempre é um milagre da graça divina. Sempre é a dádiva de DEUS.
28-30. Diante disto, Pedro disse: Eis que nós deixamos as nossas casas e te seguimos. Alguns entendem que a resposta de JESUS é humorística: “De modo caprichoso JESUS promete que aqueles que deixaram o lar e a família para o serviço do reino se acharão cuidando de uma família muito maior do que aquela que deixaram” (Caird). A maioria, no entanto, entende que as palavras significam que DEUS não fica devendo a homem algum. Se alguém abre mão de qualquer coisa por amor a DEUS, será compensado no presente muitas vezes mais, sem falar na recompensa da vida eterna, na era do porvir. Seria completamente fora de harmonia com esta passagem inteira entender estas palavras no sentido de que as pessoas podem seguir a JESUS tendo em vista a obtenção de benefícios terrestres. Se seu motivo é que podem lucrar, nem sequer começaram a entender o que significa o discipulado. Mas isto não significa que DEUS os abençoara com relutância. Onde houver o espírito de abnegação, ali DEUS supre todas as necessidades dos Seus servos (cf. Fp 4:19). Ryle pensa que devemos entender as palavras num sentido espiritual, pois “
'As vezes a sabedoria de DEUS acha por bem permitir que um homem convertido sofra perda em coisas temporais na sua conversão.”
Lucas - Introdução e Comentário - Leon L. Morris - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP - www.vidanova.com.br
 
 
AS POSSES E O REINO DE DEUS - Marcos 10.17-31 -
Marcos - Introdução e comentário - Dewey M. Mulholland - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP - www.vidanova.com.br
JESUS continua sua jornada em direção à Jerusalém e a falar sobre o discipulado. No diálogo com um homem rico, JESUS afirma que o reino de DEUS é um dom que não pode ser conquistado por merecimento, somente pela graça. Ao mesmo tempo, a entrada no reino requer o compromisso de fazer todas as coisas segundo a vontade de DEUS em vez da vontade própria (1.15). A seguir, JESUS responde a indagação dos discípulos sobre a recompensa para os que deixaram tudo para segui-lo.
10.17-22 - Pessoas de posses também procuram a JESUS. De acordo com a prática local, pessoas de certa distinção não aparecem em público. Mas este homem quebra o costume ao procurar por JESUS com o intenso desejo de encontrar resposta para uma questão profunda. Ele ajoelha-se aos pés de JESUS e pergunta: "Bom Mestre, o que farei para herdar a vida eterna?" (v. 17). Ele rejeita a resposta ortodoxa, que diz que a salvação é para judeus circuncidados que obedecem os mandamentos. Ele faz a pergunta à pessoa certa, embora deixe transparecer que pensa ter capacidade própria para adquirir a vida eterna. JESUS adverte o homem rico a não usar o adjetivo "bom" impensada e apressadamente. DEUS é o único que é absolutamente bom. Ainda assim, JESUS parece sugerir que, pela pergunta do homem, ele pensa ser bom, embora reconheça não ser bom o bastante para merecer a aceitação de DEUS. JESUS o direciona aos Dez Mandamentos (v. 19), que eram considerados pelos judeus como estabelecendo as normas para a conduta correta. Ao focalizar a segunda tábua do Decálogo (Ex 20.13-17), ele está perguntando se o homem é "bom" a partir desses padrões que lidam com os valores sociais mais elevados: vida, propriedade, verdade e família. Esse teste é justo, pois relacionamentos humanos são mais facilmente verificáveis, enquanto que cumprir a primeira tábua (relacionamento com DEUS; Ex 20.3-8) não é tão evidente. "Mestre", ele responde, "tudo isso tenho observado desde a minha juventude" (v. 20). Sua resposta ingênua indica que o comportamento correto para ele, assim como para muitos, é uma questão de obediência externa à letra da Lei, não de caráter e intenções do coração. Falta-lhe entendimento dos mandamentos e de sua própria insuficiência para guardá-los. Quando usada adequadamente, a Lei é um espelho que mostra aos homens que eles são pecadores necessitados da graça de DEUS. A questão que JESUS propõe não é acadêmica, a condição eterna desse homem está em jogo. Para auxiliá-lo a renunciar seu conceito de justiça própria e a pedir a DEUS pelo dom da vida, JESUS declara: "Só uma coisa te falta" (v. 21). Depois de perturbar a complacência do homem com essa constatação, JESUS o desafia com uma série de cinco imperativos. Uma promessa ("terás um tesouro no céu"), separa os imperativos em dois movimentos: "Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres" e "vem, e segue-me" (v. 21). Esses cinco imperativos são, de fato, apenas uma ordem que exige uma só reação. Ele deve renunciar aquilo que se constitui no objeto de sua afeição antes de poder viver debaixo do senhorio de DEUS. A palavra de JESUS tem a intenção de mostrar ao homem os segredos do seu coração. Na realidade, ele quebrou tanto o décimo mandamento (cobiça) como o primeiro (os bens são o seu "deus"). Ele também dá falso testemunho sobre si mesmo, violando o nono mandamento. O homem permitiu que "a fascinação da riqueza e as demais ambições" sufocassem a palavra, "ficando ela infrutífera" (4.7,19). Ele tem de perder a sua vida para que possa salvá-la (8.35). Ele pensa que suas riquezas são bênçãos de DEUS (cf. Jó 1.10; 42.10; Sl 128.1-2). Enquanto que a possessão de riquezas em si mesma não é errado, as riquezas freqüentemente controlam a pessoa. Ela oferece as pessoas um meio de dominar e explorar outros, o que é o contrário do modelo de serviço de um discípulo (9.34, 10.42). Para começar, esse homem precisa rejeitar (como o primeiro mandamento requer, ou nas palavras de Mc 9.43, "corte-a") quaisquer coisas que poderiam tomar o lugar que pertence à DEUS. Se ele tivesse seguido a JESUS, ele teria cumprido o primeiro mandamento (pois quando JESUS disse, "Venha, siga-me", ele reafirma a sua unidade com o DEUS que é bom). Nossos corações somente têm espaço para uma única devoção (como Bonhoeffer disse), e nós só podemos nos entregar para o único Senhor. JESUS olhar para esse homem com uma atitude de amor, percebendo o seu conflito interior. O amor de JESUS, entretanto, não o leva a reduzir as exigências do discipulado a fim de fazer com que haja uma conversão mais facilmente. JESUS diz àquele homem que abandone as riquezas e toda a reivindicação por bens materiais. Quando as pessoas estão sob o poder de suas riquezas, elas não estão livres para seguir a JESUS. Ele oferece a si mesmo àqueles que buscam a vida e atende completamente às necessidades daqueles que o seguem. JESUS não rejeita o homem; ele demonstra amor por ele. JESUS aponta a necessidade dele e lhe confere a liberdade de escolha consciente. O homem vai embora triste, deixando para trás aquele de quem DEUS se agrada (1.11) e cuja presença traz alegria à humanidade. O homem rico se torna o mais pobre entre os pobres.
 
NOTA
v. 18 - As palavras "Por que me chamas bom?" não querem sugerir que JESUS estava consciente de pecado; ele está simplesmente conduzindo a atenção do homem ao Pai, a única fonte de bondade. v. 19 - Uma vez que roubar, enganar e cobiçar freqüentemente operam em conjunto, "não defraudarás" pode expressar o 8º, 9º e 10º mandamentos numa forma especialmente pertinente ao que possui riqueza. v. 21 - Os imperativos ("Vai, vende, dá") têm como alvo o problema maior desse homem. "Vem, e segue-me" são ordens universais, repetidas por todo o Evangelho. A necessidade básica desse homem não está limitada ao problema da riqueza. Ele não "é chamado à pobreza como um fim, mas ao discipulado de JESUS" (Hurtado, 152). • Pensar num "tesouro no céu" como recompensa por dar esmolas significa não compreender o ensino de JESUS. O homem, certamente, dava esmolas; mas JESUS lhe diz que abra mão de sua fonte de renda como condição preliminar à dedicação completa a JESUS.
v. 22 - Mateus 19.20 adiciona que esse homem era jovem; Lucas 18.18, que ele era de posição. Somente no final do diálogo (v. 22), Marcos o identifica como rico.
10.23-27 - Tendo o episódio do homem rico como base, JESUS segue elaborando sobre a dificuldade de entrada no reino de DEUS. Com uma tripla progressão de afirmações, ele coloca em cheque conceitos populares sobre a vida: v. 23 - "Quão dificilmente entrarão...os que têm riquezas!" v. 24 - "quão difícil é.. .entrar no reino" v. 27 - "Para os homens é impossível"
 
Conclusão: somente DEUS pode salvar. Os discípulos estão cada vez mais perplexos com o fato de JESUS minar a opinião, mais do que popular, de que os bons é que recebem a vida eterna. Tal mérito é tão difícil de ganhar quanto seria para um camelo (o maior animal da Palestina) passar pelo fundo de uma agulha (a menor abertura conhecida). Ainda que não esteja fazendo um chamamento universal para a vida de pobreza, JESUS, por meio de sua vida e proclamação, põe grande ênfase sobre o desprendimento da riqueza e posses. Ele ensina que ninguém pode ter a vida real sem estar disposto a perder a vida (8.34s); que ninguém pode ser realmente rico sem estar preparado para abandonar seus bens. Aqui em Marcos 10.23-27, JESUS apresenta um verdadeiro paradoxo, ao colocar dois ensinos lado a lado: vida eterna é um dom de DEUS; nossa resposta é uma vida de obediência. O dom da vida, que DEUS concede (10.13- 16), não é "graça barata". JESUS (em 10.21) "requer nossa melhor obediência e tudo o que possuímos. Ainda assim, tudo que podemos fazer não é o bastante para alcançar a vida que almejamos". A graça de DEUS faz com que tanto a salvação como o discipulado sejam possíveis.
 
NOTA
v. 24 - Alguns manuscritos inserem "para os que confiam em riquezas".
Mas JESUS já avançou para além da dificuldade do rico (v. 23) para a dificuldade de qualquer pessoa entrar no reino de DEUS. Então ele usa o provérbio sobre o camelo em preparação para a conclusão chocante de seu raciocínio: a impossibilidade humana de auto-salvação (v. 27). Explicações do tipo que diz que o "fundo de uma agulha" referia-se à uma pequena porta nos muros de Jerusalém não têm qualquer fundamento. Isso, até mesmo, contradiz o que JESUS diz aqui: entrar no reino de DEUS é mais do que difícil, é impossível sem o agir miraculoso de DEUS.
• O chamado "Evangelho da Prosperidade" tenta equiparar melhoria econômica com espiritualidade. Mas isso é outra contradição ao ensino de JESUS.
Marcos - Introdução e comentário - Dewey M. Mulholland - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP - www.vidanova.com.br
 
O Jovem Rico e a Recompensa dos Discípulos (19.16-30; comparar com Marcos 10.17-31 e Lucas 18.18-30).
Muitas vezes se tem sustentado que neste capitulo dezenove de Mateus JESUS ensinou o que se chama de “duplo padrão” de moralidade. Para a elite espiritual, um conselho de perfeição consiste francamente de castidade absoluta, pobreza total e obediência irrestrita. Já se observou que, quanto interesse a relevante passagem sobre a castidade (vs. 10-12), e improvável que o ideal de ascetismo seja ensinado. Também parece certo que na presente seção não se dá ênfase a completa renúncia das possessões como conselho de perfeição para os que podem cumpri-lo. Só desligando inteiramente o v. 21 do seu contexto, essa ideia poderia ter algum grau de plausibilidade. É pois, importante estudar este incidente como um todo, como o mui claro relato de Mateus nos capacita a fazer até melhor do que as versões dos outros evangelistas. É evidente que este interrogante particular, chamado jovem no v. 20 e “ homem de posição” em Lucas 18,18 (VA: “ governante” ), achava que a obtenção da vida eterna se deve a realização de algum ato heroico, quando, na verdade, como o esclarece a narrativa subsequente, consiste da perseverante obediência a certo número de mandamentos que abrangem os deveres do homem para com DEUS e para com o próximo. A VA, no v. 17, segue a redação dos MSS mais recentes a fim de assemelhar o texto às passagens correspondentes de Marcos e Lucas. Não há dúvida, porém, de que a redação correta de Mateus não é, Por que me chamas bom?, mas, como na VR e na RA, Por que me perguntas acerca do que é bom? No grego a ênfase está na palavra me. JESUS com efeito está dizendo: “Tu me pedes informação a respeito da vida realmente boa, como se já não possuísses, como judeu bem instruído, revelação divina sobre o assunto. Somente DEUS é perfeitamente bom, e somente Ele pode instruir o homem acerca da boa conduta, e já o fez.
 
Se, portanto, Quiseres entrar na vida, guarda os mandamentos ordenados por DEUS” . A reação do homem a isto, clara no relato de Mateus, e deveras auto-reveladora. Ao perguntar, Quais? não só da a ideia de que em sua  opinião alguns mandamentos são menos importantes do  que outros, mas também confessa indiretamente que ha alguns, ou talvez  particularmente um, que ele falhou completamente em guardar. JESUS,  que sabe o que esta no  homem, tem consciência disto, pois, ao responder  a interrogação do jovem, especifica as injunções contra o homicídio,  o adultério, o roubo e o falso testemunho; dirige a atenção para  o dever da obediência filial aos pais; e  então, omitindo deliberadamente,  parece, o décimo mandamento, “Não cobiçaras” , passa rapidamente  ao sumario da segunda metade do decálogo, sumario contido em  Levitico 19.18: Amarás o teu próximo como a ti  mesmo. Neste ponto o  jovem O interrompe. Evitando as implicações deste ultimo mandamento,  abrangente como e, salienta que os outros mandamentos enumerados por JESUS ele de fato guardava, e, apesar disso, sabe que ainda esta fora da porta que abre o caminho para a vida eterna. Sua consciência o perturba, e, ao que parece, o motivo e que ele esta cônscio de que falhou  completamente na guarda do décimo mandamento. Esta a razão  por  que lhe falta alegria e sua vida não tem sabor. Suas riquezas aumentaram,  e ele pôs nestas o seu coração. Fez-se escravo dos bens que possui.  Ha muita riqueza na casa, mas pobreza na alma. Portanto, ha  patética emoção  em sua pergunta: Que me falta ainda JESUS sabe disso  e lhe diz que se ele quiser ser perfeito (teleios), não no sentido de ser melhor  do que os outros, mas de atingir a meta por ele visada, terá de fazer  um ataque  direto a cobiça que o mantém cativo. Terá de vender os seus  bens e dar o produto aos pobres, pois somente com essa completa submissão  ser-lhe-á possível desfrutar as riquezas celestiais; e somente  depois dessa submissão poderá responder positivamente ao convite para tornar-se seguidor de JESUS. É claro que esta ordem de JESUS no v. 21  é uma ordem especial dada numa ocasião particular a um individuo particular,  a uma vitima da  cobiça, identificada com a idolatria pelo apostolo  Paulo, cobiça que leva inexoravelmente os homens a acumular  grande riqueza e a apegar-se a ela com perversa tenacidade. Considerar  esta injunção como um conselho de  perfeição conducente a mais alto  grau de santidade e injustificável.  Que foi segundo estas linhas que esta narrativa foi interpretada na igreja primitiva, recebe alguma corroboração do fato de que no desenvolvimento que ela teve no Evangelho dos Hebreus, apócrifo, conforme citado por Orígenes em seu Comentário de Mateus, lemos que,  quando JESUS exigiu do homem tão grande renuncia, “ ele se pôs a cocar  a cabeça e não gostou da coisa; e o  Senhor lhe disse: ‘Como dizes tu, tenho  guardado a lei e os profetas, se esta escrito na lei: amaras a teu  próximo como a ti mesmo, e eis ai muitos dos teus irmãos, filhos de  Abraão, cobertos de sujeira e morrendo de fome, e  tua casa esta cheia  de muitas coisas boas, e dela nada sai para eles?’ ”  O fracasso do jovem, não conseguindo livrar-se das garras da sua  cobiça, leva JESUS a fazer aos seus discípulos a solene asseveração, um  rico  dificilmente entrará no reino dos céus (RA semelhante a VR), e a  explicar o ponto de maneira semi-humoristica, lembrando que a dificuldade  e ainda maior do que a de um camelo, o animal mais disforme e  deselegante, experimentar tentar passar pelo olho de uma agulha! JESUS não diz que e impossível um rico entrar no reino de DEUS; e de Zaqueu  em diante e grande a fila de homens ricos que tem dedicado a sua riqueza  ao serviço de DEUS e  dos seus semelhantes. Mas, uma vez que uma grande riqueza pode fazer um homem fechar-se para os seus companheiros  de existencia, se o desejar, e pode torna-lo crescentemente independente deles; e visto que ela  tende a fazê-lo valorizar exclusivamente as coisas que o dinheiro pode comprar, e a não sentir necessidade de nada melhor, é-lhe mais difícil que para outros entrar pela porta estreita que encaminha para a vida eterna. Como os  judeus eram capazes de considerar a prosperidade material como sinal do favor divino, e a posse de riquezas como uma espécie de virtude, não e tão surpreendente como  doutro modo poderia parecer, que a reação dos  discípulos a essa declaração  de JESUS fosse de absoluto espanto. Sendo assim, perguntaram  eles, quem pode ser salvo! JESUS olha-os diretamente nos olhos e lhes  deu a única resposta possível: “ Sem o poder de DEUS,  ninguém” .  Quando Pedro viu o jovem partir tristemente, incapaz de reagir  positivamente ao desafio do Mestre, aproveitou a oportunidade para  por em destaque que ele e seus colegas de apostolado (o nós do v. 27 e  enfático)  tinham deixado tudo para tornar-se discípulos de JESUS. Foi  uma intervenção desnecessária e autocomplacente da parte de Pedro; e  Mateus, muito longe de deixar passar isto ligeiramente, como os críticos,  comparando a sua  obra com a de Marcos tantas vezes supõem, sublinha  a auto-complacência registrando, e dos evangelistas ele somente,  que Pedro foi avante e fez a pergunta mercenária: E nós, pois, que  teremos? (VA). Entretanto, a replica  de JESUS não e uma repreensão.  Ao contrario, deixa claro que Pedro e os outros apóstolos do Messias (vós no v. 28 é enfático, em resposta ao nós do v. 27) terão especial lugar  de honra como seus assessores quando, depois  de passar o velho mundo,  Ele for entronizado na gloria e ministrar justiça a todo o Israel de  DEUS. Mas, embora lhes pertença certo primado, JESUS imediatamente  acrescenta que na agremiação do povo de DEUS estará todo  aquele que tiver feito sacrifícios materiais e pessoais por amor dele durante a sua  peregrinação na terra. E o versículo final da seção indica que os que  chegarem por ultimo no reino de DEUS serão tratados em igualdade de  condições como os que chegaram primeiro, verdade que JESUS passa a  ilustrar na parábola que se segue.
O Evangelho Segundo Mateus - Introdução e Comentário, Prof. R. V. G. Tasker, M.A., D.D, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21266, São Paulo, SP, www.vidanova.com.br
 
SAFIRA (Nome) (Do grego Xcc7t<j) eípa, do aramaico XTDü’, bonita), mulher de Ananias. Eles venderam uma parte da propriedade e fingiram trazer o dinheiro para os apóstolos. Por sua hipocrisia em fingir não ter retido nada do dinheiro para eles mesmos e por mentir ao ESPÍRITO SANTO, ambos morreram subitamente, num intervalo de três horas um do outro, aumentando o temor da igreja primitiva e de todos que ouviram (At 5.1-11).
 
CAMPO DE SANGUE (Atos 1.19; Mt 27.9). Interpretação em Atos 1.19 para Aceldama, também chamado campo do oleiro (provavelmente no Vale do Hinom Jr 18.2,3; 19.2), adquirido pelos sacerdotes do Templo (Mt 27.7-10), com o dinheiro da traição rejeitado por Judas, apesar de Lucas (At 1.18) dizer que na realidade o mesmo fora comprado pelo traidor. A compra foi o cumprimento das profecias de Jeremias (32.6-9) e Zacarias (11.12,13).
 
O fruto do ESPÍRITO SANTO produz domínio próprio que é necessário para vencer a cobiça. Os homens devem estar satisfeitos com a comida e o vestuário, pois “os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (l Tm 6.9,10).
Enciclopédia da Bíblia - VOLUME CINCO » Q—Z, Editora Cultura Cristã
 
 
 
 
OBJETIVO GERAL - Mostrar a importância de o crente administrar bem as suas finanças.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar uma teologia para a vida financeira;
Compreender a importância de se fazer uso de meios honestos para ganhar dinheiro;
Discutir a forma correta de se empregar o dinheiro.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORSomos concedido. Somos mordomos dEle e em breve teremos que prestar contas de tudo o que recebemos nesta vida (Rm 14.12). 
O nosso país está enfrentando uma grave crise econômica, que tem gerado desemprego e dificuldades financeiras em todos os setores e esferas da sociedade. Por isso, é preciso muita sabedoria para que as nossas finanças não sejam afetadas e possamos honrar com nossos compromissos. DEUS é bom e podemos esperar nEle, mas isso não significa que não tenhamos que ter um planejamento financeiro a fim de consumir de forma consciente. O consumismo exagerado tem levado muitos crentes ao caos financeiro. É preciso ter cuidado e não se deixar levar pelo apelo consumista da mídia.
 
PONTO CENTRALO planejamento financeiro é imprescindível para uma vida econômica bem-sucedida.
 
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Ética Cristã - Norman Geisler - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - Caixa Postal 21266, São Paulo-SP 04602-970
Ética - Pr. Humberto Schimitt Vieira - MANUAL DE ETICA MINISTERIAL - Cantares - Gravadora e Editora - www.gravadoracantares.com.br
ÉTICA E O MELHOR NEGOCIO - Por John Maxwell
Ética ministerial - Jânio Santos de Oliveira - Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de DEUS Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro - janio-construcaocivil.blogspot.com
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.netwww.ebdweb.com.brhttp://www.escoladominical.nethttp://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.Revista CPAD - Lições Bíblicas - 2002 - 3º Trimestre - Ética Cristã - Pr. Elinaldo Renovato de Lima
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. As novas fronteiras da Ética Cristã. CPAD.
DOUGLAS, Baptista. Valores Cristãos: enfrentando as questões morais do nosso tempo. CPAD
GILBERTO, Antonio, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Legislação Brasileira de Transplante de Órgãos. 2002.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
https://detonandoamatrix.wordpress.com/2012/01/25/as-diferenc%CC%A7as-fisiolo%CC%81gicas-entre-homens-e-mulheres-parte-2/
Comentário Bíblico Wesleyana - Editora Vida
fonte  http://www.apazdosenhor.org.br