Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
1 Samuel 16.1,7-13
1 – Então, disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.
7 – Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.
8 – Então, chamou Jessé a Abinadabe e o fez passar diante de Samuel, o qual disse: Nem a este tem escolhido o SENHOR.
9 – Então, Jessé fez passar a Samá, porém disse: Tampouco a este tem escolhido o SENHOR.
10 – Assim, fez passar Jessé os seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O SENHOR não tem escolhido estes.
11 – Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os jovens? E disse: Ainda falta o menor, e eis que apascenta as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Envia e manda-o chamar, porquanto não nos assentaremos em roda da mesa até que ele venha aqui.
12 – Então, mandou em busca dele e o trouxe (e era ruivo, e formoso de semblante, e de boa presença). E disse o SENHOR: Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é.
13 – Então, Samuel tomou o vaso do azeite e ungiu-o no meio dos seus irmãos; e, desde aquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi […].
TEXTO ÁUREO
E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade. (At 13.22)
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
- Compreender o que significa ser uma pessoa segundo o coração de Deus;
- Conscientizar-se de que Davi serviu de modelo para todos os reis que o sucederam;
- Distinguir as atitudes positivas e negativas de Davi, inspirando-se em seus bons exemplos.
PALAVRA INTRODUTÓRIA
Paz seja convosco.
Chegamos a um momento maravilhoso relacionado a estas lições, momento este em que falaremos a respeito de Davi, um homem segundo o coração de Deus.
Não existe nenhum outro homem em toda Bíblia que tenha recebido um título como este.
Como o Senhor nos conhece por inteiro, pois, antes mesmo que fossemos criados, Ele já havia traçado planos para nós (Jr 1.5), Ele sabe exatamente como somos na íntegra, ou seja, no âmago de nosso ser. Em sua presciência, Ele perscruta o íntimo do homem e discerne os pensamentos e intenções do mesmo.
A versão NVI relata que Davi era um jovem de boa aparência, vejamos:
“Então Jessé mandou chamá-lo e ele veio. Ele era ruivo, de belos olhos e boa aparência. Então o Senhor disse a Samuel: “É este! Levante-se e Unja-o”. (1 Sm 16.12 – NVI)
Apesar de Davi ser belo, não foi este o motivo pelo qual Deus o escolheu, pois se lermos o contexto do capítulo 16, veremos que o Senhor ensina Samuel a não escolher pela aparência, pois ele queria escolher o irmão mais forte de Davi.
Davi era um homem sujeito às mesmas paixões que somos, mas possuía características maravilhosas que agradaram a Deus.
Observando o Salmo 51, verificamos pelo menos 3 destas características, vejamos:
1 – RECONHECIA QUANDO ERRAVA: Quando o profeta Natã veio até Davi, ordenado por Deus para confrontá-lo, Davi caiu em si e reconheceu que havia pecado contra o Senhor, contra Urias e contra Bate-seba. O Salmo 51 foi escrito durante este período. “Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue”. (Sl 51.3 – NVI)
2 – ACEITAVA A CORREÇÃO: A Lei de Deus era claríssima e mostrava que aquele que fosse pego em adultério deveria ser morto a pedradas. Existem pessoas que dizem que Deus não ordenou a morte de Davi porque ele não foi pego no ato do adultério, mas a verdade é que ninguém sabia do acontecido, além do rei e de Bate-seba e, talvez o serviçal que a chamou para o palácio, porém, o Senhor que vê o que está em oculto, viu tudo e não existia como Davi esconder-se de Deus. Além disto, a Bíblia nos mostra que o pecado de Davi havia sido traspassado pelo Senhor. “Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me”. (Sl 51.4 – NVI).
3 – NÃO CONSEGUIA VIVER SEM A PRESENÇA DE DEUS: Davi podia ser um terrível pecado, mas seu coração anelava pela presença de Deus. “Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e mais branco do que a neve serei. Faze-me ouvir de novo júbilo e alegria; e os ossos que esmagaste exultarão. Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer”. (Sl 51.7-12 – NVI)
Que características marcantes…
De todos os reis que a nação de Israel teve, Davi é o mais aclamado. A bandeira da nação de Israel tem em sua flâmula, o que conhecemos como estrela de Davi. As crianças cantam hinos compostos por Davi, uma grande parte dos Salmos foram escritos por ele.
Que inspiração maravilhosa temos, provenientes de um homem que mudou a história da nação de Israel.
1 – ESCOLHIDO POR DEUS
Aprendemos na lição de número 2, que Saul foi escolhido por Deus, assim como Davi o foi.
A grande diferença entre os dois estava relacionada às atitudes.
- Davi era servo, Saul arrogante.
- Davi era paciente, Saul impaciente.
- Davi respeitava os limites impostos por Deus, ainda que tenha cometido suas falhas, Saul queria fazer de acordo com sua vontade.
Biblicamente, Saul foi rejeitado por Deus no segundo ano de seu reinado, porém ainda governou por décadas.
Davi foi ungido ainda jovem, alguns historiadores afirmam que ele tinha 17 anos, porém, da tenra idade até os 30 anos, idade em que ocupou o trono em Jerusalém, antiga Jebus (2 Sm 5.4), este homem foi ensinado por Deus através das mais difíceis provações.
Ser escolhido por Deus NUNCA nos isentará de passar por situações de dificuldade, pelo contrário, na maioria das vezes, aqueles que são chamados por Deus para propósitos específicos, passam pela “moinha” da provação.
Vejamos o que Paulo escreve sobre este tema aos Romanos:
“E também nos regozijamos nas tribulações, porque sabemos que ensinam a persistência. Depois a persistência fortalece-nos o carácter, e ajuda-nos para que a nossa esperança se torne forte. E nessa esperança não ficaremos desiludidos, pois sentimos o amor de Deus nos nossos corações pelo Espírito Santo, que ele nos deu”. (Rm 5.3-5 – O LIVRO).
As tribulações lapidam nosso caráter e nos ensina a confiarmos em Deus acima de TODAS as coisas.
1.1 – O pastor e músico
É impressionante a forma com que a Bíblia narra a unção de Davi como rei, mostrando que daquele momento em diante o Espírito do Senhor se apoderara dele e que havia se retirado de Saul, leiamos:
“Samuel então apanhou o chifre cheio de óleo e o ungiu na presença de seus irmãos, e a partir daquele dia o Espírito do Senhor apoderou-se de Davi. E Samuel voltou para Ramá.
O Espírito do Senhor se retirou de Saul, e um espírito maligno, vindo da parte do Senhor, o atormentava”. (1 Sm 16.13,14 – NVI)
O Espírito do Senhor se retirou de Saul, e um espírito maligno, vindo da parte do Senhor, o atormentava”. (1 Sm 16.13,14 – NVI)
Após o Espírito do Senhor ter se retirado de Saul, a Bíblia nos mostra que um espírito maligno atormentava Saul e seus servos o aconselharam a procurar um tangedor (tocador de instrumentos musicais) que estivesse na companhia do rei para que, quando houvessem perturbações, o tangedor tocasse seu instrumento e o espírito deixasse o rei.
Leiamos o que o Teólogo Americano Russel N. Champlin escreve sobre este assunto:
“Enquanto a estrela de Davi se levantava (em breve ele se tornaria nacionalmente conhecido), a estrela de Saul descia. Saul mergulhou em progressiva deterioração, que envolveu tanto má disposição (ou fraqueza mental) diante da qual ele perdeu o controle, quanto a influência de um espírito maligno, um demónio. Não sabemos identificar o avanço da teologia ou demonologia de Israel na época, portanto é impossível determinar exatamente o que o autor sacro quis dizer aqui. A teologia judaica posterior falava em seres malignos ou demónios. Foi assim que Saul, que antes recebera o impulso do Espírito de Deus, agora, em sua degradação, contava com um espírito maligno que vexava sua mente e o transformava em nada. O deslize que o afetou, todavia, foi graduai, como ocorre no caso da maioria das deteriorações. “O efeito da partida do Espirito Santo foi que, daquela hora em diante, o generoso rei tornou-se presa de forte melancolia e vítima de uma inveja torturante, que só aumentava conforme o tempo passava. Isso o espicaçava à loucura, arruinando sua vida e maculando a ótima promessa de seus primeiros anos” (Ellicott, in loc.). Os servos de Saul sugeriram que boa música poderia ajudá-lo em suas condições, e por isso Davi, reputado como excelente músico, foi convidado a servir ao rei. Assim, as circunstâncias cooperaram juntamente para trazer Davi perante os oficiais da corte real, levando-o a atrair a atenção dos anciãos. Ele precisaria desse apoio para subir ao trono”.
Assim começa a história de Davi e Saul, pois a Bíblia nos mostra que o rei se afeiçoou por Davi e o fez seu pajem de armas, ou escudeiro. Leiamos o texto:
“Os funcionários de Saul lhe disseram: “Há um espírito maligno mandado por Deus te atormentando. Que nosso soberano mande estes seus servos procurar um homem que saiba tocar a harpa. Quando o espírito maligno se apoderar de ti, o homem tocará a harpa e tu te sentirás melhor”. E Saul respondeu aos que o serviam: “Encontrem alguém que toque bem e o tragam até aqui”. Um dos funcionários respondeu: “Conheço um dos filhos de Jessé, de Belém, que sabe tocar harpa. É um guerreiro valente, sabe falar bem, tem boa aparência e o Senhor está com ele”. Então Saul mandou mensageiros a Jessé com a seguinte mensagem: “Envie-me seu filho Davi, que cuida das ovelhas”. Jessé apanhou um jumento e o carregou de pães, uma vasilha de couro cheia de vinho e um cabrito e o enviou a Saul por meio de Davi, seu filho. Davi foi apresentar-se a Saul e passou a trabalhar para ele. Saul gostou muito dele, e Davi tornou-se seu escudeiro”. (1 Sm 16.15-21 – NVI)
O texto reforça a posição de Davi como pastor de ovelhas e músico.
1.2 – O soldado
Por Leonardo Novais de Oliveira
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