22 de julho de 2018
Texto Áureo
"Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas." Êx 7.3
Verdade Aplicada
As dez pragas foram uma manifestação da justiça de Deus sobre o Egito e uma prova do Seu grande poder.
Glossário
Atrofia: Definhamento; degeneração; enfraquecimento;
Ludibriar: Enganar, escarnecer;
Ócio: Tempo de descanso; qualquer ocupação agradável.
Ócio: Tempo de descanso; qualquer ocupação agradável.
Textos de Referência.
Êxodo 5.1-4
1. E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.
2. Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel.
3. E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR nosso Deus, e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.
4. Então disse-lhes o rei do Egito: Moisés e Arão, por que fazeis cessar o povo das suas obras? Ide às vossas cargas.
Introdução
Diante da obstinação do coração de Faraó, Deus, através de Moisés, Seu servo, feriu o Egito com dez pragas, mostrando que somente Ele tem todo o poder e que a última decisão é dEle.
1. O conflito com Faraó
Ao retornar ao Egito, Moisés vai ao palácio conversar com Faraó. Neste diálogo, ele fala em nome do Senhor: "Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto" (Êx 5.1).
Ao retornar ao Egito, Moisés vai ao palácio conversar com Faraó. Neste diálogo, ele fala em nome do Senhor: "Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto" (Êx 5.1).
1.1. A retaliação de Faraó
Como meio de esfriar os ânimos do povo e a euforia pela libertação, Faraó dá ordem a seus oficiais para aumentar o trabalho do povo, visto que estava sobrando tempo para festejar o seu Deus (Êx 5.8-9). O plano do rei era acabar com o ócio dos israelitas, mediante uma maior carga de trabalho, resultando assim em desistir da ideia de cerimônias religiosas. Precisamos tomar cuidado, pois diante de uma sociedade capitalista e materialista, a carga de trabalhos e as pressões do dia a dia têm feito muitos cristãos deixarem de congregar e fazer a obra de Deus. A tática do inimigo não mudou, apenas está com outra roupagem para ludibriar o povo.
1.2. A queixa dos israelitas
Com o aumento do trabalho, da cobrança e dos açoites pelo não cumprimento da tarefa, Faraó coloca o povo contra a Moisés (Êx 5.20-23). Os israelitas estavam tão desanimados depois da negativa de Faraó, que não quiseram sequer ouvir a Moisés, quando este lhes transmitia o que Deus havia lhe revelado (Êx 6.9). É necessário que tenhamos discernimento, pois o inimigo fez de tudo para colocar os membros contra aqueles que o Senhor tem vocacionado e constituídos para cuidar do Seu rebanho. Que Deus nos proteja deste mal.
1.3. Moisés apresenta as queixas doovo diante de Deus
Diante do desânimo do povo , Moisés vai falar com Deus, se sentindo culpado pela situação do povo ter piorado (Êx 5.22-23). A crise que Moisés vivenciou fez com que Deus lembrasse a ele a promessa feita aos patriarcas e de novo prometeu livrar o Seu povo. Quando Deus conforta Moisés, menciona que se revelou a Abraão como Deus Todo-Poderoso; no hebraico “El-Shaddai”, que é o Deus que é suficiente, o Onipotente. Aquele que é autossuficiente, significando que Deus pode cumprir todas as Suas promessas. Diante dos problemas da vida, não podemos nos desesperar, mas apresentar a Deus a nossa necessidade e esperar, pois, nos momentos de densas trevas, Deus se revela de maneira tremenda e eficaz.
2. A realidade das pragas
As pragas vêm sobre o Egito em resposta ao endurecimento do coração de Faraó e ao clamor de quatrocentos anos de escravidão. As dez pragas foram sinais divinos de demonstração que o Senhor é o Deus Supremo.
2.1. O efeito e as características das três primeiras pragasA primeira praga tornou as águas do Egito em sangue. Essa praga atacou diretamente o deus egípcio Hapi, responsável pelas inundações do Nilo, que traziam grande prosperidade. Como os magos e encantadores do Egito imitaram (Êx 7.22), o coração do Faraó continuou endurecido. A segunda praga incomodou o Faraó, pois a terra ficou infestada de rãs, que para os egípcios tinha uma conexão muito forte com os deuses Hapi e Ecte, que ajudavam as mulheres no parto. Na terceira praga, há uma infestação de piolhos. Interessante que os piolhos saíram do pó da terra; isto porque o pó da terra era considerado sagrado pelos Egito. Sabendo disso, Deus mostra que Ele era maior que o solo sagrado egípcio.
2.2. As pragas que causaram dor
A praga das moscas empesteou todo o Egito. Com esta praga, mais uma rodada de negociação foi aberta entre Faraó e Moisés, mas o coração do rei continuou endurecido. A quinta praga foi a peste nos animais, ocasião em que muito gado foi dizimado. Aqui Deus destrona a divindade Amom, responsável por proteger o rebanho no Egito, porém, na terra de Gósen, onde habitava os filhos de Israel, não houve perda no rebanho. Este sinal ainda não foi suficiente para amolecer o coração de Faraó (Êx 9.6-7). A sexta praga atingiu os habitantes do Egito com úlceras. O idioma hebraico descreve essas "úlceras" como erupções inflamadas, que se abriram e assim escorria pus pela pele.
2.3. As pragas contra a natureza
Esta última divisão das pragas mostra a tristeza dos egípcios e ver a sua terra sendo devastada. A sétima praga trouxe uma chuva de saraiva, que devastou a vegetação, as colheitas e a cevada, e matou os animais do Egito. Interessante nesta praga é que alguns egípcios creram e fugiram (Êx 9.20). A praga dos gafanhotos consumiu a vegetação que havia sobrado da tempestade de saraiva. Deus mais uma vez mostra a sua superioridade sobre o panteão egípcio, pois Ísis e Seráfis protegiam contra os gafanhotos. A nona praga se caracterizou pelas trevas espessas, que cobriram o Egito por três dias (Êx 10.22), mas os filhos de Israel tinham luz (Êx 10.23). Esta praga foi um golpe direto contra todos os deuses do Egito, especialmente contra Rá, o deus solar, consequentemente pai de todos os faraós.
3. As negociações do Faraó
As negociações que Faraó queria estabelecer com Moisés foram bastante interessantes. Em todas elas, Moisés foi categórico ao dizer "não".Em sua última fala com o Faraó, ele disse: "nenhuma unha ficará" (Êx 10.26).
3.1. A primeira rodada de negociação
A primeira negociação foi durante a praga das moscas, a quarta praga: "Então chamou Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra." (Êx 8.25). Faraó estava dando autonomia religiosa apenas na terra de Gósen, não em toda terra do Egito. Aparentemente, a proposta parecia ser boa, mas não era. Além de continuar em um regime de escravidão, o povo não se separaria exclusivamente para Deus. No nosso relacionamento com Deus, precisamos entender que somos propriedade exclusiva de Deus, comprados com sangue precioso e não podemos abrir exceções em nossa vida cristã.
A primeira negociação foi durante a praga das moscas, a quarta praga: "Então chamou Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra." (Êx 8.25). Faraó estava dando autonomia religiosa apenas na terra de Gósen, não em toda terra do Egito. Aparentemente, a proposta parecia ser boa, mas não era. Além de continuar em um regime de escravidão, o povo não se separaria exclusivamente para Deus. No nosso relacionamento com Deus, precisamos entender que somos propriedade exclusiva de Deus, comprados com sangue precioso e não podemos abrir exceções em nossa vida cristã.
3.2. Uma segunda opção
No mesmo episódio da praga das moscas, quando Moisés rejeita a primeira proposta , Faraó imediatamente oferece uma segunda, dizendo: "Então disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor, vosso Deus, no deserto; somente, indo, não vades longe; orai também por mim." (Êx 8.28). O que está sendo proposto por é uma atrofia no desenvolvimento da vida com o verdadeiro Deus. A libertação deve ser completa e radical. Infelizmente, muitos cristãos e igrejas estão pagando um preço alto pelas concessões permitidas em sua doutrina, liturgia e espiritualidade.
3.3. Humildade para ouvir ouvir concelhos
Diante da praga dos gafanhotos, a vegetação egípcia está quase destruída. Mesmo assim, Faraó em seu intento de não abrir mão do povo de Israel, escravizado por muito tempo, oferece a Moisés mais um novo acordo. Em Êxodo 10.8-11, vemos Faraó dando permissão apenas para os homens saírem, os demais teriam que ficar no Egito. Enquanto a proposta do rei era a liberação parcial do povo e de modo temporário, Moisés exigia a evacuação total e permanente do povo de Israel (Êx 10.25-26).
Diante da praga dos gafanhotos, a vegetação egípcia está quase destruída. Mesmo assim, Faraó em seu intento de não abrir mão do povo de Israel, escravizado por muito tempo, oferece a Moisés mais um novo acordo. Em Êxodo 10.8-11, vemos Faraó dando permissão apenas para os homens saírem, os demais teriam que ficar no Egito. Enquanto a proposta do rei era a liberação parcial do povo e de modo temporário, Moisés exigia a evacuação total e permanente do povo de Israel (Êx 10.25-26).
Conclusão.
As pragas serviram para mostrar o verdadeiro Deus, em contraste com os muitos deuses da religiosidade vazia do Egito. Sem sombra de dúvida, este evento serviu para criar um conceito de Deus na mente dos israelitas e para que as demais nações pasmassem diante do Deus de Israel.
Questionário.
1. Com o aumento do trabalho, da cobrança e dos açoites pelo não cumprimento da tarefa, o que aconteceu?
2. O que houve de interessante durante a sétima praga?
3. Qual a característica da nona praga?
4. Quando foi a primeira negociação entre Faraó e Moisés?
5. O que Moisés exigia de Faraó?
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