Central Gospel Jovens e Adultos – 3º Trimestre de 2018 – 26-08-2018 – Lição 8: Acabe, Um Rei Manipulável e Idólatra
Esse post é assinado por Wilson Pacheco Sarmento
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
1 Reis 16.29-33
29 – E Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel em Samaria, vinte e dois anos.
30 – E fez Acabe, filho de Onri, o que era mal aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele.
31 – E sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate), ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante dele.
32 – E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria.
33 – Também Acabe fez um bosque, de maneira que Acabe fez muito mais para irritar ao SENHOR, Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele.
1 Reis 18.22-24
22 – Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do SENHOR, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens.
23 – Deem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porem não lhe metam fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo.
24 – Então, invocai, o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR;e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra.
TEXTO ÁUREO
Nos profetas de Samaria, bem vi eu loucura: profetizaram da parte de Baal e fizeram errar o meu povo de Israel (Jeremias 23.13)
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
- Saber a razão do crescimento do culto a Baal em Israel;
- Compreender que Deus traz juízo sobre a terra devido à prática do pecado;
- Conhecer as principais características do reinado de Acabe;
- Aplicar as verdades espirituais desta lição à sua vida.
PALAVRA INTRODUTÓRIA
A paz do Senhor!
Enfocaremos na lição de hoje sobre o Rei Acabe, um dos personagens bíblicos que possuía dupla personalidade. O Rei Acabe segundo as Escrituras, reinou sobre Israel vinte e dois anos (874/873 – 853 a.C McDonald, William. Mundo Cristão, 2015, p 255).
Acabe foi um monarca extremamente mau, não apenas por dar continuidade à idolatria de Jeroboão, mas também por ser casar com Jezabel, filha do rei dos sidônios. Essa mulher perversa, adoradora devota de Baal, o influenciou a promover o culto a Baal em Israel com a construção do templo, um altar e um poste ídolo.
Acabe era filho de Onri um rei que fundou a cidade de Samaria ao comprar um pedaço de terra de Semer – daí Samaria. Por ser mau, Onri seguiu os pecados de Jeroboão, dando lugar a que seu filho Acabe subisse ao trono.
Acabe teve o mais alto nível de degeneração da vida espiritual por oficializar no Reino do Norte o culto a Baal.
Vejamos alguns dados desse rei:
- Pai: Onri (1 Rs 16.28);
- Esposa: Jezabel (1 Rs 16.31);
- Filhos: Acazias e Jorão (1 Rs 22.51; 2 Rs3.1);
- Filha: Atalia (2 Rs 8.18,26);
- Citado pela primeira vez na Bíblia: (1 Rs 16.28);
- Citado pela última vez: (Miqueias 6.16);
- Significado do seu nome: “irmão de meu pai”.
- Mencionado: 90 vezes.
- Livros da Bíblia que citam Acabe: quatro livros (1 Reis, 2 Reis, 2 Crônicas, Miqueias).
- Cargo: Rei da região norte de Israel (1 Rs 16.29).
- Lugar onde faleceu: num campo de batalha (1 Rs 22.34,35).
- Como foi morto: foi atingido por um arqueiro (1 Rs 22.34).
- Detalhes importantes sobre Acabe: permitiu que sua esposa Jezabel o tornasse um dos piores reis de Israel (1 Rs 16.31-33).
E para complementar o supracitado, vemos que Acabe constantemente escolheu seguir a opinião da maioria daqueles que o cercavam, inclusive de sua perversa esposa Jezabel, e isto levou a morte.
Portanto uma aplicação dessa palavra introdutória é a seguinte:
“Pode parecer agradável ter alguém que nos encoraje a fazer qualquer coisa que quisermos, porque é difícil aceitar o conselho que é contrário aos nossos desejos. Porém, as nossas decisões devem ser baseadas na qualidade do conselho, não em sua atratividade ou na opinião da maioria de nossos companheiros. Deus nos encoraja a seguir as orientações de conselheiros sábios e os conselhos sábios concordam com os princípios contidos na Palavra de Deus.”
1 – JEZABEL E SUA ASTÚCIAS MALIGNAS
A primeira avaliação de Acabe é a mesma que a aquela dada a seu pai compare 1 Rs 16.30 com o 1 Rs 16.25. Acabe agiu como se os pecados dos reis que o antecedera fossem triviais, comuns. Isso se deu de duas maneiras:
- Ele se casou com Jezabel;
- Ele instituiu a adoração a Baal como religião oficial da nação.
É bem verdade que o seu casamento com a princesa fenícia Jezabel foi politicamente importante e demonstrou a proeminência crescente da terceira dinastia de Israel. Como no caso das esposas estrangeiras de Salomão (1 Rs 11.1-13), que foi antes dele), o casamento de Acabe gerou trágicos resultados.
Jezabel era extremamente competente, altamente talentosa e poderosa, mas era uma pessoa extremamente maldosa e podia influenciar Acabe para ser mau como ninguém. Entretanto, quando ela não estava com o seu marido, ele se comportava bem (cap.20)
O pai de Jezabel era rei e sacerdote de Baal em Sidom; da mesma forma, era ela princesa e sacerdotisa de Baal. O seu nome fenício era Abizebel, que significa meu pai (Baal) é nobre.
Curiosidade:
Os escribas hebreus deliberadamente tiraram uma letra do seu nome, para que ela fosse conhecida para sempre como Jezabel um nome que quer dizer sem honra.
A influência negativa de Jezabel foi um “sucesso” tão notável que ela contribuiu para a causa da queda final de Israel – a idolatria. E o resultado pela pratica da idolatria por parte da nação, foi o castigo de Deus as dez tribos do norte, levando-as para o exílio.
Jezabel detinha grande poder. Ela não só controlava seu fraco marido, Acabe, mas tinha também 850 sacerdotes pagãos sob seu controle. Ela estava comprometida com os seus deuses e a conseguir o que desejava. Ela promoveu e patrocinou a adoração a Baal e usava de suas fortes convicções para fazer sua própria vontade.
Uma relevante aplicação desse tópico:
“Não é suficiente estar comprometido ou ser sincero. A questão sobre onde reside o nosso comprometimento faz uma grande diferença. E que nessa grande diferença não se cabe rejeitar O Juiz de toda terra, pois rejeitá–lo sempre conduz ao desastre.”
1.1 – A obstinação de Jezabel em matar os profetas
Por Wilson Pacheco Sarmento
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