PRATICANDO UM ESTILO DE VIDA QUE AGRADA A DEUS
Texto Básico: Colossenses 3.18-25;4.1
Praticar um estilo de vida que agrada a Deus deve ser um processo contínuo na vida do discípulo de Cristo. Aquele que deseja viver para a glória do Pai deve ver-se inacabado e seguir aplicando os princípios da Palavra de Deus em sua vida. Esta é uma verdade que precisa ser sempre lembrada.
Texto Básico: Colossenses 3.18-25;4.1
Praticar um estilo de vida que agrada a Deus deve ser um processo contínuo na vida do discípulo de Cristo. Aquele que deseja viver para a glória do Pai deve ver-se inacabado e seguir aplicando os princípios da Palavra de Deus em sua vida. Esta é uma verdade que precisa ser sempre lembrada.
Desta forma, você precisa prosseguir ouvindo a instrução paulina tão relevante para todas as áreas de sua vida.
A pergunta que deve ser respondida é: como seguir praticando um estilo de vida que agrada a Deus?
1. Viva de forma ajustada na família
“Mulheres, cada uma de vós seja submissa ao próprio marido, como convém no Senhor” (3.18 – Almeida Século 21). O cristão atento e obediente deve considerar que sua família precisa estar ajustada. Praticar um estilo de vida que agrada a Deus envolve também a família. O Evangelho de Cristo permeia todas as áreas.
Nossas relações obviamente precisam estar sujeitas à autoridade de Cristo.
A Nova Versão Internacional diz: “Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como convém a quem está no Senhor”. Primeiro o texto aponta para uma submissão voluntária, baseando-se no reconhecimento da ordem divina (Ef 5.22-24). Depois, revela que tal atitude é apropriada, adequada e conveniente. Significa que acima da autoridade do marido está a soberania do Senhor. A expressão “no Senhor” mostra que a união com Cristo, deve regular todos os aspectos da vida dos filhos de Deus.
Como você, MULHER tem tratado seu marido?
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“Maridos, cada um de vós ame sua mulher e não a trate com aspereza” (3.19 – Almeida Século 21).
O amor solicitado aqui é um amor desprendido, sacrificial, que visa o benefício do próximo (Ef 5.25).
A NVI diz: “Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura”. A ideia é não tratar asperamente, ser amargo ou irritante.
Isso fala do atrito causado pela impaciência e “falação” impensada.
Existe uma proibição, no sentido de que os maridos não tratem suas mulheres com natureza amarga, tendendo para o ódio. Esse comportamento não se coaduna com a Palavra de Deus, que proíbe tal prática. Portanto, existe uma clara exortação à mulher e ao marido
Como você, MARIDO tem tratado sua esposa?
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Alguns maridos tratam asperamente suas esposas e demonstram carinho às outras pessoas. O texto aponta o caminho saudável e adverte contra o comportamento inaceitável. Tanto os maridos precisam
amar suas esposas e tratá-las com respeito, quanto as mulheres devem ser submissas aos seus maridos dentro dos parâmetros da Palavra de Deus. C. H. Spurgeon disse que “um verdadeiro esposo ama a sua esposa com amor do coração, fervoroso. Não apenas um amor dos lábios” 1.
“Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isso é agradável ao Senhor” (3.20 – Almeida Século 21 – Ref. Ef 6.1-3). O texto está dizendo que os filhos devem ser obedientes em tudo. Isso envolve todos os aspectos da conduta dos filhos. Os filhos precisam agir desta forma, pois isso é “agradável ao Senhor”.
Quando fazem assim, trazem alegria ao Senhor. Alguns filhos têm recebido o ônus devido à desobediência.
Esta não é a vontade de Deus. Os filhos que querem praticar um estilo de vida que agrada a Deus devem, sempre que for preciso, corrigir o que não está adequado em suas vidas.
Como você, FILHO tem tratado seus pais?
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“Pais, não irriteis vossos filhos, para que eles não fiquem desanimados” (3.21 – Almeida Século 21 – Ref. Ef 6.4).
O termo “irriteis” significa “provocar, irritar”. Paulo o utiliza aqui no sentido negativo. Existe o despertar para promover encorajamento e incentivar os filhos. Neste caso, seria positivo. Aqui, ele está aludindo o comportamento negativo a ser evitado. Irritar os filhos é negativo.
Por que deve ser evitado? Porque causa desânimo. Faz os filhos perderem a coragem e o ânimo.
Se os pais não se cuidarem nesta questão, podem prejudicar seriamente seus filhos. Os desdobramentos podem ser ruins (irritação, desonestidade, falta de amor, etc.).
O pai não pode se esquecer de que é exemplo para seu filho.
Como você, PAI tem tratado seus filhos?
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Nunca se esqueça do que você precisa realizar para que sua família viva ajustada e saudável. Não importa o seu papel em sua família, siga as orientações da Palavra. Isso não só abençoa o lar, como também glorifica o nome de Deus. Veja o segundo passo para praticar um estilo de vida que agrada a Deus.
2. Desenvolva suas responsabilidades na sociedade de forma compatível com as instruções da Palavra de Deus
“Escravos, obedecei em tudo a vossos senhores deste mundo, não servindo só quando observados, como quem quer agradar os homens, mas de coração íntegro, temendo o Senhor” (3.22 – Almeida Século 21).
No domínio Romano, a maioria da população era de escravos, pessoas sem qualquer direito ou recurso.
A orientação, neste contexto, era de que houvesse honestidade diante dos senhores. Aqueles que servem a Cristo precisam dar bom testemunho (Ef 6.6). Contextualizando o tema, diríamos que alguns acabam comprometendo o Evangelho porque não desempenham honestamente suas atividades no trabalho. Agem de uma forma quando estão sendo vistos, e de outra quando não podem ser vistos. Este comportamento não pode glorificar o nome de Deus. Naquele momento histórico, a situação era bem mais difícil do que nos dias atuais. A exortação é atual e deve ser lembrada:
trata-se de um comportamento honesto e sem fingimento. Tudo que fizermos deve ser feito para a glória de Deus (1Co 10.31).
O verso 23 reforça e completa a ideia: “E tudo quanto fizerdes, fazei de coração, como se fizésseis ao Senhor e não aos homens” (Almeida Século 21 – Ref. Ef 6.7). Literalmente temos aqui “da parte da
alma”. Um serviço prestado com a alma ou de todo o coração.
O verso 24 continua: “Sabendo que recebereis do Senhor a herança como recompensa; servi a Cristo, o Senhor” (Almeida Século 21). Quando Paulo trouxe essa orientação, os escravos não podiam herdar
posses. Assim, o texto mostra que haverá uma recompensa da parte do Senhor.
O verso 25 encerra este capítulo: “Pois quem faz injustiça receberá a paga da injustiça que fez, não importa quem seja” (Almeida Século 21 – Ref. Ef 6.8-9). O texto mostra a justiça de Deus perante os homens: haverá um acerto de contas aplicado a todos. Não há parcialidade diante do tribunal do Juiz Supremo.
Isso mostra que as injustiças sofridas são vistas por Deus.
Para concluirmos a ideia tratada até aqui precisamos lançar mão do texto do capítulo 4 verso 1: “Senhores, tratai vossos escravos com justiça e imparcialidade, sabendo que também tendes um Senhor no céu” (Almeida Século 21). O texto citado traz uma direção que confronta um padrão. No primeiro século, não se pensava em deveres para os senhores, e nem existia qualquer direito ao escravo. Isso trazia uma responsabilidade para os cristãos no que se refere a exibir justiça aos escravos. Aqui existe um novo modelo de tratamento, que deveria ser marcado pelo que é correto e justo. Os servos ou escravos não deveriam ser explorados e suas provisões tinham de ser adequadas para suas necessidades. Um senso de justiça produzido pelos valores do Reino de Deus. Um aspecto que deve ser levado em conta quando pensamos em viver para a glória do Pai.
No mundo de hoje, existe um padrão diferente dos princípios do Reino de Deus, e não é difícil observar pessoas sendo exploradas por seus empregadores. O texto aponta para o fato de que deve haver um comportamento diferenciado por parte daqueles que são de Cristo. Aqueles que são subordinados devem ser tratados como iguais (Ef 6.9).
Para pensar e agir:
Neste texto, em particular, percebemos lições que, num primeiro momento, aplicava-se obviamente aos irmãos de Colossos, pois viviam em um contexto específico de heresias, pressões e ameaças. Entretanto, não podemos deixar de aplicar os princípios observados no texto em nossa própria vida.
Constatamos que a experiência com o Evangelho de Cristo deve afetar todas as nossas relações (eclesiásticas, familiares, sociais, etc.). Uma avaliação honesta sempre será bem-vinda para a Igreja pós-moderna diante de suas próprias ameaças.
Responda: O Evangelho tem afetado todos os seus relacionamentos?
Como você tem tratado as pessoas em sua empresa, na condição de empregador ou empregado?
Como você tem lidado com sua família, na condição de pai, mãe, esposo, esposa ou filho? Lembre-
-se de que seu estilo de vida deve glorificar a Deus.
Lembremos mais uma vez de que viver um estilo de vida que agrada a Deus é um desafio permanente
e é tremendamente abençoador.
Começa no lar e se estende a todas as esferas da existência.
Siga firme!
Fonte: Revista Palavra e Vida
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