O plebiscito sobre a descriminalização do aborto e das drogas será realizado caso Marina Silva (Rede) seja eleita presidente da República. A própria candidata reafirmou sua decisão em relação ao assunto durante uma sabatina com lideranças evangélicas em Belo Horizonte (MG).
No encontro a portas-fechadas com as lideranças evangélicas, Marina falou sobre diversos temas, incluindo a defesa da aplicação da Lei da Ficha Limpa ao ex-presidente Lula (PT), condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro.
Sobre o tema mais polêmico da campanha de Marina Silva, a ex-senadora voltou a afirmar que fará um plebiscito sobre a descriminalização do aborto e das drogas. Ela já havia feito outras declarações nesse sentido, e dado indicações de que levaria o tema adiante ao escolher como vice o ex-deputado Eduardo Jorge (PV), defensor da legalização das duas matérias.
“Defendi o que defendo desde 2010, de que existem formas reconhecidas na lei brasileira, mas se for ampliar, que se faça um plebiscito. Sobre as drogas, tenho posição de conhecimento público, que se faça um ascultamento da sociedade, como ocorre na maioria dos países do mundo”, disse Marina Silva logo após deixar o encontro com os pastores.
Marina afirmou ainda que quer atrair votos de todas as tendências de pensamento: “Vamos usar o pequeno tempo que dispomos [na televisão e rádio] e a internet, que é uma grande ferramenta. Tentaremos levar a sociedade a fazer uma mudança de verdade. Impedir que aqueles que terceirizaram o tempo de TV se apropriem do tempo eleitoral e se mantenham no poder. Esses mesmos grupos levaram o Brasil para o buraco”, afirmou, segundo informações do jornal O Globo.
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