As declarações do cantor pernambucano Johnny Hooker, que chamou Jesus de “bicha” e “travesti” tiveram repercussão mundial. Embora o artista poderá responder na justiça brasileira por vilipêndioacabou ganhando um apoio de peso.
Na noite desta quarta-feira (1), o perfil oficial da ONU Brasil no Twitter defendeu o cantor: “Usando a arte para sensibilizar a sociedade sobre os direitos das pessoas LGBTI, o cantor Johnny Hooker é Campeão da Igualdade da Campanha ‘Livres e Iguais’ no Brasil. Saiba mais sobre o artista e seu trabalho na ONU”.
Logo abaixo, afirmava: “Solidariedade a Johnny Hoocker – contra os ataques de ódio e discriminação”.
Ainda que possa causar estranheza essa declaração em meio a uma série de tuites sobre os conflitos no Zimbábue e programas de saúde na Namíbia, a postura da ONU sobre a agenda LGBT é antiga e bem conhecida.
Marco Feliciano rebate
O posicionamento das Nações Unidas foi questionado publicamente pelo deputado Marco Feliciano (Pode/SP). Em uma série de tuítes, lamentou a postura da entidade e lembrou que existe uma lei em vigor no país sobre vilipêndio.
“A ONUBrasil chama de arte o que no Brasil é crime. Código Penal Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; … vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa”, escreveu Feliciano.
Em seguida, provocou: “Se um homossexual no Brasil é chamado de “bicha” é considerado crime de injúria, crime de ódio. Mas quando o Sr Johnny Hooker chama Jesus Cristo de ‘bicha’ publicamente, ofendendo a fé cristã que é representada por mais de 80% dos brasileiros a ONU Brasil chama de ‘arte’?”.
Ato contínuo, fez um alerta, lembrando que é membro da Comissão de Relações Exteriores e vai pedir oficialmente uma retratação do escritório da ONU no Brasil. “Quem apoia um crime torna-se cumplice do mesmo. Quanto ao senhor Johnny Hooker dará explicações a lei brasileira ao seu tempo. Quem pede respeito deve respeitar!”, disparou.
Alguns minutos depois, voltou a tocar no assunto, destacando que a ONUBrasil “nunca se manifestou sobre a perseguição que cristãos sofrem no mundo todo, incluindo os assassinatos através de crucificações na Assíria ou Egito”.
Feliciano foi ofendido por alguns usuários do Twitter e recebeu apoio de outros. Deixou então uma proposta no ar: “Desafio o senhor Johnny Hooker a falar publicamente o que falou só que usando a figura de Maomé, pois em países islâmicos homossexuais são enforcados em guindastes. E onde há a religião do islã, e isso inclui o Brasil, há condenação da prática homossexual”.
Até o momento, nem o perfil da ONU Brasil nem o cantor pernambucano se manifestaram sobre a fala de Feliciano.
Na noite desta quarta-feira (1), o perfil oficial da ONU Brasil no Twitter defendeu o cantor: “Usando a arte para sensibilizar a sociedade sobre os direitos das pessoas LGBTI, o cantor Johnny Hooker é Campeão da Igualdade da Campanha ‘Livres e Iguais’ no Brasil. Saiba mais sobre o artista e seu trabalho na ONU”.
Logo abaixo, afirmava: “Solidariedade a Johnny Hoocker – contra os ataques de ódio e discriminação”.
Ainda que possa causar estranheza essa declaração em meio a uma série de tuites sobre os conflitos no Zimbábue e programas de saúde na Namíbia, a postura da ONU sobre a agenda LGBT é antiga e bem conhecida.
Marco Feliciano rebate
O posicionamento das Nações Unidas foi questionado publicamente pelo deputado Marco Feliciano (Pode/SP). Em uma série de tuítes, lamentou a postura da entidade e lembrou que existe uma lei em vigor no país sobre vilipêndio.
“A ONUBrasil chama de arte o que no Brasil é crime. Código Penal Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; … vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa”, escreveu Feliciano.
Em seguida, provocou: “Se um homossexual no Brasil é chamado de “bicha” é considerado crime de injúria, crime de ódio. Mas quando o Sr Johnny Hooker chama Jesus Cristo de ‘bicha’ publicamente, ofendendo a fé cristã que é representada por mais de 80% dos brasileiros a ONU Brasil chama de ‘arte’?”.
Ato contínuo, fez um alerta, lembrando que é membro da Comissão de Relações Exteriores e vai pedir oficialmente uma retratação do escritório da ONU no Brasil. “Quem apoia um crime torna-se cumplice do mesmo. Quanto ao senhor Johnny Hooker dará explicações a lei brasileira ao seu tempo. Quem pede respeito deve respeitar!”, disparou.
Alguns minutos depois, voltou a tocar no assunto, destacando que a ONUBrasil “nunca se manifestou sobre a perseguição que cristãos sofrem no mundo todo, incluindo os assassinatos através de crucificações na Assíria ou Egito”.
Feliciano foi ofendido por alguns usuários do Twitter e recebeu apoio de outros. Deixou então uma proposta no ar: “Desafio o senhor Johnny Hooker a falar publicamente o que falou só que usando a figura de Maomé, pois em países islâmicos homossexuais são enforcados em guindastes. E onde há a religião do islã, e isso inclui o Brasil, há condenação da prática homossexual”.
Até o momento, nem o perfil da ONU Brasil nem o cantor pernambucano se manifestaram sobre a fala de Feliciano.
Via Jarbas Aragão - Gospel Prime