Lição 11, A Lâmpada Arderá Continuamente 3º Trimestre de 2018 - Adoração, Santidade e Serviço ao Senhor - Os Princípios de DEUS para a Sua Igreja em Levítico
Comentarista: Pr. Claudionor Correia de Andrade, conferencista e Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD
“Falou-lhes, pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue năo andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (Jo 8.12). VERDADE PRÁTICATal como as lâmpadas do Tabernáculo brilhavam continuamente, assim devemos nós resplandecer neste mundo de apostasias, iniquidades e trevas. LEITURA DIÁRIASegunda – Êx 25.37-40 A fabricação das lâmpadas
Terça – Êx 30.7,8 O acendimento das lâmpadas
Quarta – Êx 39.37 As lâmpadas eram de puro ouro
Quinta – Lv 24.4 A ordem das lâmpadas
Sexta – Jo 8.12 JESUS é a luz do mundo
Sábado – Mt 5.14 Nós somos a luz do mundo LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Levítico 24.1-41 - E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 2 - Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite de oliveira, puro, batido, para a luminária, para acender as lâmpadas continuamente. 3 - Arăo as porá em ordem perante o SENHOR continuamente, desde a tarde até ŕ manhă, fora do véu do Testemunho, na tenda da congregaçăo; estatuto perpétuo é pelas vossas geraçőes. 4 - Sobre o castiçal puro porá em ordem as lâmpadas perante o SENHOR continuamente. FAZER ARDER AS LÂMPADAS CONTINUAMENTE. A luz das lâmpadas simbolizava a presença contínua de DEUS entre o povo. A congregação de Israel devia ter abundante luz, vida e presença de DEUS. Note que as lâmpadas não podiam continuar a arder sem a cooperação e a obediência do povo. OBJETIVO GERAL - Conscientizar de que assim como as lâmpadas do Tabernáculo brilhavam continuamente, devemos nós resplandecer neste mundo de trevas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar a tipologia do candelabro de ouro;
Saber que JESUS é a luz eterna e perfeita;
Compreender que precisamos manter a luz brilhando continuamente INTERAGINDO COM O PROFESSORProfessor(a), estamos caminhando para a conclusăo do trimestre e também do livro de Levítico. Na liçăo de hoje avançaremos um pouco mais e estudaremos parte do capítulo 24. Contudo é importante que vocę leia e anote as divisőes principais de todo o capítulo. Veremos que aqui Moisés fez um breve resumo a respeito da lei acerca das lâmpadas e do păo da proposiçăo (vv. 1-9), e um resumo a respeito da violaçăo da lei contra a blasfęmia (vv. 10-14, v. 23). As lâmpadas do Tabernáculo precisavam ser mantidas acessas constantemente e para isso o povo precisava fornecer o azeite, o combustível que alimentava as chamas. Israel era um povo sacerdotal, escolhido pelo Senhor para mostrar a todas as naçőes que a luz do mundo, JESUS, viria para iluminar os coraçőes de todos os homens, gentios e judeus. Hoje, pela fé em JESUS CRISTO, fomos feitos reis e sacerdotes e temos a responsabilidade de ser “sal” da terra e “luz” do mundo (Mt 6.13,14). PONTO CENTRAL - A lâmpada no Tabernáculo não poderia se apagar. Resumo da Lição 11, A Lâmpada Arderá Continuamente I – O CANDELABRO DE OURO
1. O fabrico do candelabro. 2. A luz do candelabro. 3. O seu lugar no tabernáculo. II – JESUS, A LUZ ETERNA E PERFEITA
1. JESUS, a luz do mundo. 2. A Igreja é a luz do mundo. 3. O crente como luz do mundo. III – MANTENDO A LUZ BRILHANDO CONTINUAMENTE
1. Nossa união com CRISTO. 2. Nossa comunhão fraternal. 3. Nosso testemunho diário. SÍNTESE DO TÓPICO I - O candelabro de ouro deveria permanecer aceso. SÍNTESE DO TÓPICO II - O candelabro de ouro apontava para JESUS CRISTO, a luz eterna e perfeita. SÍNTESE DO TÓPICO III - Precisamos manter a luz de CRISTO brilhando continuamente em nós. Resumo do Pr. Henrique da Lição 11, A Lâmpada Arderá Continuamente LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Levítico 24.1-41 - E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 2 - Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite de oliveira, puro, batido, para a luminária, para acender as lâmpadas continuamente. 3 - Arăo as porá em ordem perante o SENHOR continuamente, desde a tarde até à manhă, fora do véu do Testemunho, na tenda da congregaçăo; estatuto perpétuo é pelas vossas geraçőes. 4 - Sobre o castiçal puro porá em ordem as lâmpadas perante o SENHOR continuamente. Lembrando aos irmãos que o azeite era puro, o primeiro retirado das azeitonas amassadas no pilão, batido. (Indica esforço, perseverança, fé).
Deveria ser colocado nas lâmpadas do castiçal duas vezes ao dia para que o fogo não se apagasse nunca. ( Indica metodologia, organização, disciplina).
A luz deveria estar sempre acesa no lugar santo. (Indica comunhão, santificação, submissão).
A luz do tabernáculo provinha da luz do candelabro, ou menorah, ou candeeiro, ou castiçal. (Indica testemunho, reflexo da luz do Altar onde o fogo viera do próprio DEUS).
Este possuía 7 braços, ou sete canudos que eram cheios de azeite puro batido e em cima tinha pavio para se acender o fogo. (Cada haste ou canudo, ou tubo do castiçal tinha um nome, como registrado em Isaías 11:2 e Apocalipse 1:4, com sete indicando totalidade, completude).
Todo dia o sacerdote pela manhã e a tarde ia lá e limpava os pavios, preenchia os canos de azeite e mantinha o fogo aceso. (Indicando a necessidade de preservar ou manter o fogo aceso, a comunhão e o poder).
Estamos nós nos esforçando e perseverando em oração?
Estamos nós mantendo acesas a chama do ESPÍRITO SANTO em nós, orando pelo menos duas vezes ao dia? ARÃO ACENDEU A PRIMEIRA VEZ O CASTIÇAL - E Arão fez assim; defronte da face do candeeiro acendeu as suas lâmpadas, como o SENHOR ordenara a Moisés. Números 8:3 AI ESTÃO OS NOMES DOS SETE BRAÇOS DO CASTIÇAL - Isaías 11:2 E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. - João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono; Apocalipse 1:4 Continuamente תמיד tamiyd
1) continuidade, perpetuidade, estender
1a) continuamente, continuadamente (como advérbio)
1b) continuidade (substantivo) I – O CANDELABRO DE OURO Azeite - (Strong Português)
שמן shemen
1) gordura, óleo
1a) gordura, obesidade
1b) azeite, azeite de oliva
1b1) como produto, remédio ou ungüento
1b2) usado para unção
1c) gordura (referindo-se à terra frutífera, vales) (metafórico) 1. O fabrico do candelabro. Êxodo 25:31 Também farás um castiçal de ouro puro; qde ouro batido se fará este castiçal; o seu pé, as suas canas, as suas copas, as suas maçãs e as suas flores serão do mesmo. 32 E dos seus lados sairão seis canas: três canas do castiçal de um lado dele e três canas do castiçal do outro lado dele. 33 Numa cana haverá três copos a modo de amêndoas, uma maçã e uma flor; e três copos a modo de amêndoas na outra cana, uma maçã e uma flor; assim serão as seis canas que saem do castiçal. 34 Mas no castiçal mesmo haverá quatro copos a modo de amêndoas, com suas maçãs e com suas flores;
35 e uma maçã debaixo de duas canas que saem dele; e ainda uma maçã debaixo de duas outras canas que saem dele; e ainda mais uma maçã debaixo de duas outras canas que saem dele: assim se fará com as seis canas que saem do castiçal. 36 As suas maçãs e as suas canas serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro. 3 O castiçal
Êxodo 37:17 Fez também eo castiçal de ouro puro; de obra batida fez este castiçal; o seu pé, e as suas canas, e os seus copos, e as suas maçãs, e as suas flores, na mesma peça. 18 Seis canas saíam dos seus lados: três canas do castiçal, de um lado dele, e três canas do castiçal, do outro lado. 19 Numa cana, estavam três copos a modo de amêndoas, uma maçã e uma flor; e noutra cana, três copos a modo de amêndoas, uma maçã e uma flor; assim para as seis canas que saíam do castiçal. 20 Mas no mesmo castiçal havia quatro copos a modo de amêndoas com as suas maçãs e com as suas flores. 21 E era uma maçã debaixo de duas canas do mesmo; e outra maçã debaixo de outras duas canas; e mais uma maçã debaixo de outras duas canas; assim se fez para as seis canas que saíam dele. 22 As suas maçãs e as suas canas formavam a mesma peça; tudo era uma obra batida de ouro puro. 23 E fez-lhe sete lâmpadas; os seus 46espevitadores e os seus 47apagadores eram de ouro puro. 24 De um talento de ouro puro o fez, e todos os seus utensílios. Candelabro - Candeeiro m ̂enowrah ou מנרה m ̂enorah
1) candelabro Um instrumento para levantar uma lâmpada para a difusão mais ampla da luz (Mt 5.15).
No AT, embora visto em uma casa particular (2 Rs 4.10), o heb. minora mencionado é geralmente o candelabro sagrado, ou a variedade única de sete ramos no Tabernáculo (Êx 25.31ss.; Nm 3.31; 8.4) ou os dez candelabros do templo de Salomão {1 Rs 7.48,49; 2 Cr 4.7; Jr 52.19), ou o nfnoru da visào de Zacarias (Zc 4.2).
No NT, o termo gr. lychnia é retratado como um objeto no qual a luz de uma lâmpada é difundida (Mt 5.15; Mc 4.21; Lc 8.16; 11.33). Em Hebreus 9.2 ela representa o candelabro do Tabernáculo do AT. As sete igrejas são representadas como sete candeeiros (ou castiçais; Ap 1.20).
Uma variedade de candelabros palestinos de cerâmica de forma cilíndrica, e veladores de bronze com uma única haste reta, foram escavados (Lawrence E. Toombs, “Lamps- tand”, IDB, III, 64 ss.). Os m‘nora inscritos e com sete ramos foram encontrados ou descritos na Asia Menor, Alexandria, Roma (Arco de Tito) e em outros lugares (veja Lychnia, MM). W. H. M. (Dicionário Bíblico Wycliffe). Um talento inteiro de ouro puro foi usado na construção do castiçal e seus utensílios. As diferentes partes eram de "obra batida", isto é, folhas marteladas. Ele consistia de um pedestal, uma haste e três tubos que se projetavam de cada lado da haste. A haste e os tubos acabavam em bases dentro das quais sete lâmpadas eram colocadas. A decoração do castiçal era bastante elaborada. O castiçal de sete tubos do Templo de Herodes foi aparentemente feito de forma a lembrar o do Tabernáculo, como mostrado no relevo no Arco de Tito em Roma, onde foi tomado como um troféu de guerra depois de 70 d.C. A forma do castiçal de ouro visto por Zacarias em visão era bem diferente (Zc 4.2). Um vaso no topo fornecia azeite para as suas sete lâmpadas, cada uma das quais possuía sete bicos de pavio conforme o padrão das lâmpadas de cerâmica com sete bordas encontradas nas tumbas do segundo milénio a.C. em Dota e em outros lugares. (Dicionário Bíblico Wycliffe). 2. A luz do candelabro. Êxodo 25:7 Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar defronte dele. 38 Os seus espevitadores e os seus apagadores serão de ouro puro. 39 De um talento de ouro puro os farás, scom todos estes utensílios. 40 Atenta, pois, que o faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte. Lâmpada ניר niyr ou נר nir também ניר neyr ou נר ner ou (fem.) נרה nerah
que significa reluzir
1) candeia Candelabro - Menorah - Luminária - מאור ma’owr ou מאר ma’or também (no pl.) fem. מאורה m ̂e’owrah ou מארה m ̂eorah
1) luz, luminária As lâmpadas eram abastecidas com azeite puro batido (Êx 27.20 - primeira tiragem - o que vinha do pilão). Elas eram acesas na hora do sacrifício da noite (Êx 30.8), depois enchidas novamente na hora do sacrifício matinal (Êx 30.7; 1 Sm 3.3). Espevitadeiras e apagadores eram os utensílios pertencentes ao serviço do castiçal (Êx 25.38). Estes também foram feitos do mesmo ouro usado na construção do castiçal (Êx 25.38). As espevitadeiras ou pinças eram usadas para ajustar o pavio e para segurá-lo enquanto se soprava para acender a lâmpada. Os apagadores eram bandejas para conter as espevitadeiras e pedaços de pavio aparados, tais como os braseiros usados para carregar as brasas do altar (Êx 27.3; Lv 16.12). (Dicionário Bíblico Wycliffe). Azeite O azeite era um produto importante na economia do AT e também para as pessoas da época do NT. As azeitonas eram escolhidas antes de amadurecerem completamente. Embora algumas pudessem cair cedo, o produto principal era colhido em setembro e outubro. Após juntar os frutos balançando e batendo nos galhos (Dt 24.20; Is 17.6), o óleo era espremido pisando nas azeitonas com os pés no lagar (Mq 6.15), usando um pilão ou gral (Êx 27.20; 29.40; Lv 24.2 - Azeite Batido), ou moendo em uma prensa de pedra com seu tanque adjacente (Jl 2.24). Em muitos lugares na Palestina, como por exemplo, nas proximidades de Taanaque, Megido e Jerusalém, foram descobertas prensas de azeitonas que eram talhadas em rocha sólida. Ter que produzir o óleo dentro dos muros da cidade onde não haveria espaço para uma prensa tão grande, era um sinal de opressão (Jó 24.11).
O azeite era usado de muitas maneiras
Comércio. Salomão deu a Hirão de Tiro azeite em pagamento pela ajuda na construção do Templo (1 Rs 5.11; cf. Ed 3.7; Ez 27.17). Os oficiais israelitas recebiam azeite, juntamente com grãos e vinho, como pagamento dos impostos arrecadados sobre os cidadãos. Estes produtos eram mantidos em depósitos reais (1 Sm 8.14,15; 2 Cr 11.11; 32.28). O Egito, cujo clima impede a cultura de azeitonas, importava uma grande quantidade de azeite palestino (Os 12.1). O azeite será incluído nas cargas da Babilônia dos últimos dias (Ap 18.10-13).
Alimento. As azeitonas e o azeite são até hoje uma parte principal da dieta nas terras mediterrâneas. Era considerado uma necessidade nos tempos do AT (1 Rs 17.12; 2 Rs 4.2). O azeite é mencionado com flor de farinha e mel como símbolo de uma boa refeição (Ez 16.13,19). A sua posse era considerada um sinal de prosperidade (Jl 2.19).
Cosméticos. O azeite era usado para ungir o corpo após o banho e para o cabelo (Rt 3.3; 2 Sm 14.2; Am 6.6; Mt 6.17). A cabeça de um convidado era freqüentemente ungida com azeite quando ele se sentava (Sl 23.5; 92.10; Lc 7.46).
Funerais. O corpo do falecido era lavado e ungido com azeite ou outros unguentos (q.v.) pelos gregos e romanos, e parece que também pelos judeus.
Medicinal. O azeite era usado pelos judeus e romanos para massagem, banhos, e sobre ferimentos (Is 1.6; Lc 10.34). Os discípulos o usavam como um símbolo de cura nas curas miraculosas que realizavam (Mc 6.13). Seu uso foi da mesma forma indicado por Tiago como um símbolo, juntamente com a oração pelos enfermos (Tg 5.14).
Luz. O azeite era geralmente queimado para produzir luz, como no Tabernáculo (Êx 25.6; Lv 24.2). A chama era acesa em um pavio de linho colocado na biqueira de uma lâmpada de óleo. Uma garrafa extra de azeite era às vezes carregada no pulso em uma tira de couro. Esta prática parece ser o cenário da parábola das virgens loucas, e das virgens prudentes (Mt 25.8ss.; cf. Lc 12.35). Veja Lâmpada.
Ritual. O azeite deveria ser misturado à farinha na oferta queimada diária ou contínua (Ex 29.40), na oferta de manjares ou de grãos (Lv 2.1-10), na oferta do nazireado (Nm 6.15), nas ofertas de consagração dos líderes (Nm 7.13 etc.), e na oferta pela culpa de um leproso limpo (Lv 14.10-32). Também fazia parte da oferta das primícias (Lv 2.14-16).
O azeite não deveria ser usado na oferta pelo pecado (Lv 5.11) nem na oferta de ciúmes (Nm 5.15), porque o azeite significava alegria e felicidade (Sl 45.7; Hb 1.9).
Dízimo. O dízimo do azeite deveria ser dado (Dt 12.17; 2 Cr 31.5; Ne 10.36,39; 13.12; Ez 45.14).
Consagração. O azeite era usado na consagração de reis e sacerdotes (Êx 29.7; 1 Sm 10.1; 1 Rs 1.39).
Figurativo. Um grande suprimento de azeite era indicativo de alegria e felicidade (Jó 29.6; Is 61.3; Jl 2.19). A sua falta significava dor ou humilhação (Dt 28.51; Jl 1.10). Em ambos os testamentos ele também é usado como um símbolo de consagração e do recebimento dos dons do Espírito Santo (Lv 8.12; 1Sm 10.1,6; 16.13; Is 61.1; Lc 4.18; Act 10.38; 2Cr 1.21). “‘Chupar mel da rocha e azeite da dura pederneira’ (Dt 32.13) é uma figura... [que] sugere a produção mais valiosa nos lugares mais improdutivos, mostrando que Deus abençoou tanto a terra que até mesmo as rochas e pedras se tomaram produtivas” (Unger’s Bible Dict., p. 806). R. A. 3. O seu lugar no tabernáculo. O castiçal ou candelabro (heb. m"nora) encontrava-se ao sul ou do lado esquerdo do Lugar Santo, diretamente do lado oposto à mesa da proposição (Êx 40.24). Os detalhes da construção, com exceção de seu tamanho, são dados em Êxodo 25.31-40; 37.17-24. (Dicionário Bíblico Wycliffe). II – JESUS, A LUZ ETERNA E PERFEITA A LUZ E AS TREVAS "Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti" (Is 60.1-2). A palavra "luz" é destacada pelo profeta Isaías. O que é a "luz"? Todos sabemos que a luz é a ausência de trevas, mas devemos entender que a questão aqui é a separação entre a luz e as trevas. Lemos já no início da Bíblia: "...e (Deus) fez separação entre a luz e as trevas" (Gn 1.4b). Deus não eliminou as trevas, Ele as separou da luz. Portanto, uma segunda palavra-chave que devemos lembrar é "separação". A vinda de JESUS significa exatamente isso: separação! Ou você crê e aceita que JESUS CRISTO veio em carne, viveu uma vida sem pecado e sacrificou a si mesmo, derramando Seu sangue na cruz do Calvário pelos seus pecados, e que assim você tornou-se um filho da luz; ou você rejeita essa verdade eterna e continua sendo um filho das trevas. O versículo inicial não diz apenas "eis que as trevas cobrem a terra", mas prossegue: "e a escuridão, os povos". Essa é a realidade em nosso mundo. Por exemplo, dificilmente podemos imaginar a terrível escuridão em que viviam os terroristas-suicidas islâmicos que seqüestraram os aviões de passageiros no dia 11 de setembro de 2001 e os lançaram contra edifícios ocupados por milhares de pessoas inocentes. Por que eles fizeram isso? Sem dúvida, eles estavam convencidos de que seu ato era justificado; para eles, essa era a coisa certa a fazer. Eles criam firmemente que, no momento da morte, seriam trasladados para a glória do paraíso. Entretanto, tal convicção religiosa não é baseada na verdade; ela tem seu fundamento na imaginação do coração maligno dos homens seduzidos pelas "trevas". As Escrituras, entretanto, não dizem que apenas as pessoas que cometem tais crimes horrendos vivem nas trevas, pois lemos: "...a escuridão [cobre] os povos". Isso significa que todos os povos do mundo vivem em trevas. A escuridão é algo terrível, porque ela impede que vejamos qualquer coisa. Por exemplo, se você entrar no porão de uma casa ou em outro lugar escuro durante a noite, sem dispor de uma luz, correrá sério perigo de se machucar. É isso que a Bíblia nos comunica: todas as pessoas na terra estão em sério perigo, não apenas em sua vida presente, mas também quanto à eternidade. Portanto, é extremamente importante que você se chegue à luz. Quando JESUS, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de Deus, fez-se carne e habitou entre nós, Ele ofereceu a luz a todos, dizendo: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12). João, porém, declarou: "E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (Jo 1.5, Ed. Revista e Corrigida). Por que as trevas não a compreendem? Encontramos a resposta para essa importante questão em João 3.19-20: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras". O nascimento de CRISTO somente pode tornar-se efetivo em sua vida, se você sair das trevas e vier para a luz. As palavras de Isaías 60.1-2 são dirigidas a Israel. A luz era e é JESUS CRISTO, o Filho de Deus, o Messias de Israel e Salvador do mundo. A oferta da luz e da separação foi feita inicialmente aos judeus. Ela era destinada a Israel, que, entretanto, rejeitou a JESUS. Assim, Ele voltou-se para os gentios. Isso torna-se bem evidente no versículo 3: "As nações (os gentios) se encaminham para a tua luz..." Portanto, as palavras do versículo 2b ainda aguardam seu cumprimento final: "mas sobre ti (Israel) aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti". Isso ainda não ocorreu com Israel, de modo que deverá cumprir-se no futuro. Em CRISTO, Arno Froese (http://www.chamada.com.br)
1. JESUS, a luz do mundo. JESUS É A LUZ João e Pedro viram JESUS em seu ministério terreno, viram-NO em sua glória na transfiguração, viram-NO morto e viram-NO ressuscitado (No caso de João - também o viu morrendo na cruz); portanto, como homens de ótima índole, são testemunhas mais do que suficientes de JESUS como homem e como DEUS. a. Deus é luz. m meio a um tempo de trevas espirituais - 400 anos sem profeta e sem deus falar ao povo de Israel, num tempo de seca espiritual brota uma raiz em meio ao deserto, uma luz raia no fim do túneo - nasce JESUS, o salvador. b. JESUS, a luz do mundo. Na região da Galiléia onde estava tanto Nazaré, onde JESUS viveu sua infância, quanto Cafarnaum, às margens do Mar da Galiléia, JESUS brilhou com o resplendor de DEUS, era a manifestação da vida entre os homens que estavam mortos para DEUS em seu delitos e pecados, viviam na mais completa escuridão das coisas de DEUS. 2. A Igreja é a luz do mundo. "O mundo jaz no maligno". As trevas têm impedido os homens de conhecerem a verdadeira luz - A bíblia afirma que os homens só não enxergam a luz porque amam mais as trevas. a. A origem das trevas do pecado. " O pecado entrou no mundo por um homem, Adão" A mulher foi enganada, mas Adão não, ele comeu do fruto proibido. Quantas vezes o homem tem escolhido comer do fruto proibido. O proibido á mais atrativo! O proibido traz sucesso político e financeiro! Já perguntava Isaías: "Quem deu crédito à nossa pregação?" Quem dá crédito à Palavra de DEUS? Quem dá crédito à salvação conquistada por CRISTO na cruz? A verdade, a justiça, a honestidade, a virgindade, a moral, os bons costumes, tudo isso são qualidades pouco atrativas em mundo de corrupção e engano diabólico. É preciso tirar esses pobres escravos do reino das trevas e trazê-los para o reino da luz, convertê-los do reino de satanás para o reino de DEUS, o reino da luz. b. Outros usos da expressão trevas. Pode referir-se aos anjos que se rebelaram, a Satanás e seu reino, aos homens que se esquecem de DEUS, todos esses serão lançados no lago de fogo e enxofre, para sofrerem eternamente. Não é o desejo de DEUS que isso ocorra, pois esse lago foi criado para Satanás e seus demônios (anjos caídos que se rebelaram contra DEUS). O QUE A LUZ ILUMINA? Salmo 90:8 (RA) Diante de ti pusestes as nossas iniqüidades, e sob a luz do teu rosto os nossos pecados ocultos. Jó 12:22 (RA) Das trevas manifesta coisas profundas, e traz à luz a densa escuridade. Jó 28:11 (RA) ... e traz à luz o que está escondido. Daniel 2:22 (RA) Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. 1 Cor. 4:5 (Phi) ... Ele trará a luz do dia tudo o que no presente está escondido nas trevas, e ele exporá os desígnios ocultos do coração dos homens. LÂMPADAS DE ISRAEL (II Sm 21:17 cf I Rs 11:36; 15:4; Sl 132:17; Lc 2:32) - Davi e seus descendentes - Somos o Israel de DEUS, espiritualmente. Como a luz brilhará cada vez mais intensamente? Quando for alimentada, ou seja, pela leitura da Palavra de DEUS e pela oração (azeite das lâmpadas). As trevas são ambientes de pecado onde somente a luz poderá levar a cura. A luz em si, o brilho da luz e o calor da luz, juntos, podem ilustrar a trindade de DEUS. A luz serve muitas vezes para aviso sobre o caminho a ser seguido, ou o caminho a não ser seguido, portanto, tomemos cuidado e prestemos atenção aos sinais da luz.
LUGARES INADEQUADOS
PARA A LUZ
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LUGARES ADEQUADOS PARA A LUZ
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DEBAIXO DO ALQUEIRE
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VELADOR
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DEBAIXO DA CAMA
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NO MEIO DA FAMÍLIA
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ESCONDIDA
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NO TRABALHO
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SOMENTE DENTRO DA CONGREGAÇÃO
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NA ESCOLA
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SOMENTE PERTO DO PASTOR
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DIANTE DOS HOMENS
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UNIDA ÀS TREVAS
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NA IGREJA
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1. Nossa união com CRISTO. Para reluzirmos como luz do mundo, nossa união com CRISTO é imprescindível. O candelabro visto por Zacarias ardia de forma ininterrupta, pois estava ligado a um vaso de azeite, e este, por sua vez, achava-se conectado a duas oliveiras (Zc 4.1-3). Dessa forma, havia um fluxo contínuo de azeite àquele candelabro, que, naquela hora tão difícil para o povo de DEUS, brilhava para sempre. Colossenses 3.1-11 1 Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. 2 Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; 3 porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória. 5 Mortificai, pois, dos vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria; 6 pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; 7 nas quais também, em outro tempo, andastes, quando vivíeis nelas. 8 Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. 9 Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos 10 e vos vestistes ido novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; 11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
Nossa vida deve ser um resultado de nossa vida em CRISTO, ou seja, mostramos ao mundo JESUS e não a nós mesmos, pois já morremos com CRISTO e ressuscitamos para uma nova vida, agora na glória do filho de DEUS. A Manifestação Do Crente Em Glória CRISTO, QUE É A NOSSA VIDA. Embora a doutrina correta (2 Tm 1.13,14) e vidas santas (3.5-17; Jo 14.15,21) sejam parte essencial da redenção, é a comunhão com Cristo e o amor a Ele como pessoa que devem ocupar a posição central em nossa vida (cf.Rm 3.22). Note a ênfase desta epístola à comunhão do crente com Cristo (1.27; 2.6,7,10,20; 3.1,3,4). A - Quando CRISTO se Manifestar (3.4) QUANDO CRISTO SE MANIFESTAR. Isto pode referir-se a um dos dois eventos: à segunda vinda, ou à Sua glorificação na vida do crente individual. O verbo significa, "descobrir," "trazer à luz" (1:2; Rom. 3:21). Aqui no aoristo passivo, fala de um instantâneo e rápido descobrimento. QUE É A NOSSA VIDA. Como? Fisicamente, Ele nos criou e nos sustenta; espiritualmente, Ele nos salvou, nos guarda e dirige nossa nova vida. Até que nos acheguemos a Ele e mostremos Sua vida na nossa, não começamos a viver. Devemos ser tão semelhantes a Ele que nossa vida seja uma cópia da Sua (Fl 1:21). B - Os crentes glorificados ENTÃO TAMBÉM VÓS VOS MANIFESTAREIS COM ELE EM GLÓRIA. Então corresponde a quando e significa "ao mesmo tempo". Com isto concorda o também. Por que Paulo muda de nós para vós? Exclui propositadamente a ele mesmo? Comparado com I João 3:2 este versículo parece referir-se à segunda vinda. Mas Paulo esperava estar ainda vivo e transformado por ocasião do grande acontecimento! (I Ts. 4:15; I Cr. 15:51). O uso que Paulo faz do vós mostra que sua referência não é absolutamente à segunda vinda, mas sim à exaltação e glorificação do Senhor na vida do crente. Vós, porque Paulo tinha já se tornado tão semelhante a Cristo que podia dizer, Sede meus imitadores (I Cr. 11:1). Agora ele procura o mesmo para os colossenses. Aparte dEle não pode haver glória para o cristão (I Cr. 2:7). A mudança em nossos olhares, vida, palavras e adoração é vista por Deus e pelo mundo (II Ts. 1:7-12). CRISTO É Tudo Em Todos (Colossences 3.11) Versículo 11. ONDE NÃO HÁ, isto é, em cujo estado não existem as diferenças mencionadas neste versículo. Qual estado? O da marcha para a perfeição. GREGO NEM JUDEU. Estas eram palavras aterradoras escritas em um período de tremendos preconceitos de raça, religião e de classe. O Evangelho tem sido um grande nivelador. No Novo Testamento muitas vezes grego aparece no lugar de gentio (Rom. 1:16), por ser aquele povo que havia de melhor no mundo pagão. Os judeus gozavam de tremendas vantagens por terem nascido no povo de Deus (Fl. 3:4-6). Contudo neste renovo do homem interno, vantagens ou desvantagens raciais não contavam. Diferenças religiosas foram também anuladas. CIRCUNCISÃO NEM INCIRCUNC1SÃO. Este sinal da velha aliança foi anulado pelo sacrifício de Cristo (2:11; Rom. 2:25-29). Ele derrubou este muro de separação e fez uma nova família espiritual sem distinção (2:14; Ef. 2:11-20). BÁRBARO para o grego, como gentio para o judeu, significava todos os outros povos. Ambos são ligeiramente equivalentes ao nosso "estrangeiro." Uma vez que os estrangeiros geralmente não falam corretamente, a palavra bárbaro veio a significar ignorante ou inculto. CITA, o povo considerado o clímax do barbarismo, da rudeza. (CITA = Uma só vez é mencionada esta palavra, sendo então um termo geral com a significação de povo rude e bárbaro (Cl 3.11)). Eram as tribos nômades não civilizadas, que erravam por aquelas vastas planícies limitadas ao ocidente pelo mar Cáspio e mar Negro, prolongando-se para o oriente. os citas chegaram à Palestina, pois Bete-Seã se chamava Citópolis - e diz Heródoto que os egípcios os derrotaram em Asdode.) O ESCRAVO tinha pouca ou nenhuma oportunidade de dirigir sua própria vida. Contudo não era para ele procurar a liberdade, mas sim servir a Deus na condição em que se encontrasse (Ef. 6:5-8: I Cor. 7:20-24). Aquele que era LIVRE, por outro lado, não estava restrito em seus movimentos (I Cor. 12:13). Servo e livre abrange todo mundo. Desde que nem hereditariedade, nem ambiente, (nem o próprio Deus) podem ser culpados do nosso fracasso em conseguir restringir os preconceitos racial e de classe, a culpa recai sobre nossa própria porta, em nossos próprio corações e vontade. AO CONTRÁRIO, CRISTO É TUDO EM TODOS. Não no sentido panteísta. Ele é tudo para nós e por nós: Criador, Salvador, Irmão, Intercessor, Alvo. Não temos necessidade de procurar ninguém mais. De fato, não devemos, pois nenhum outro servirá. Assim como 1:16 expressa Sua onipotência, e 2:3 Sua onisciência, assim este versículo declara Sua onipresença. JESUS é a “oliveira”, na qual fomos enxertados (Rm 11.17-24). Unidos a Ele, jamais nos faltará o precioso azeite, para vivermos uma vida plena e vitoriosa (1 Jo 2.20). 2. Nossa comunhão fraternal. O candelabro, embora se destacasse por seus ricos e variados detalhes, formava uma única peça (Êx 25.31). O mesmo podemos dizer da Igreja de CRISTO. Embora formada por membros de várias procedências e origens, constitui um único corpo (1 Co 12.13). Agora, todos somos um em CRISTO (Rm 12.5). E, por esse motivo, temos de preservar o vínculo do amor fraternal (Ef 4.3; Cl 3.14). Se nos amarmos como CRISTO nos recomenda, seremos conhecidos como seus discípulos (Jo 13.34).
A Igreja, como o candelabro de CRISTO, deve ser reconhecida por sua unidade, por seu amor e por sua comunhão no ESPIRITO SANTO (2 Co 13.13). Não há luz tão intensa como a comunhão cristã.
Atos 2.40-47 40 - E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. 41 - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 - louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. A IGREJA E A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS - Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária: (1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo ESPÍRITO SANTO, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com DEUS e com JESUS CRISTO (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6). (2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de CRISTO (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26). (3) O batismo no ESPÍRITO SANTO será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39), e sua presença e poder se manifestarão. (4) Os dons do ESPÍRITO SANTO estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc
16.18). (5) Para dirigir a igreja, DEUS lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12) (6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17). (7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i.e., aos ensinamentos originais de CRISTO e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de DEUS e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15). (8) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de DEUS escrita e das manifestações do ESPÍRITO (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17). (9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um DEUS santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15). (10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9;). (11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8). (12) Haverá amor e comunhão no ESPÍRITO evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8). (13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18). (14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16). (15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22). (16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros.
ORAÇÃO EM COMUNHÃO. VEJA Atos 12 - Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14). 3. Nosso testemunho diário. Testemunho significa uma declaração fundamentada, comprovada, testada, confirmada ou declarada ter visto, ouvido ou conhecido. Uma das coisas mais importantes na vida de um seguidor de JESUS, que é também chamado de cristão, é o seu testemunho, ou seja, é a vivencia, na prática, daquilo que ele fala ou diz que é. Não devemos apenas darmos testemunho, mas também sermos testemunhas, foi o que JESUS encomendou aos seus discípulos quando partiu, logo antes do pentecostes: At 1.8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o ESPÍRITO SANTO, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Implica em testemunhar de CRISTO, não apenas sendo parecido com ELE em seu caráter, mas também em sua fé e poder ao pregar o evangelho. Todos os crentes devem ter um alto padrão ético, mas também todos devem ter os sinais poderosos de DEUS os acompanhando em seu testemunho cristão, revelando ao mundo que JESUS está vivo e quer a glorificação e exaltação do Pai através de nós. Mc 16.17 E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados. Testemunho cristão é a postura ética e bíblica que o crente exerce na sociedade em que vive. JESUS - Aprendei de mim... Jo 12.45 E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou. Paulo - Fp 3.17 Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós; 1Ts 4.1,2 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor JESUS que, como aprendestes de nós de que maneira deveis andar e agradar a DEUS, assim como estais fazendo, nisso mesmo abundeis cada vez mais. 2Tm 3.14,15 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em CRISTO JESUS. Como vemos acima o cristão é representante de CRISTO na Terra, portanto deve ser parecido com O mesmo para que possa desempenhar seu papel de cristão perante sua família, a Igreja e o mundo. Será que poderíamos dizer: Quem me vê a mim, vê JESUS? Oh! meu DEUS, tenha misericórdia de todos nós! Não basta dar testemunho apenas, mas é preciso ser também testemunha e viver o evangelho de maneira plena, praticando o que se prega e tendo a manifestação do poder de DEUS como selo de autenticidade para nossa pregação. A PRÁTICA DEVE SER AMIGA ÍNTIMA DA TEORIA. Para que tenhamos uma vida de cristãos bem-sucedida temos que desenvolver tanto, e ao mesmo tempo, as qualidades do Fruto do ESPÍRITO implantados em nós, quando de nossa conversão, quanto desenvolver nossos talentos ou dons espirituais. O Fruto do ESPÍRITO será a luz para as nações enquanto os dons serão o sal a dar sabor a nossa relação com os, ainda, ou por enquanto, descrentes. “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2.15). A ilustração do sal fala do nosso caráter; a luz fala do nosso testemunho. Observe que Cristo falou primeiro do sal da terra e depois da luz do mundo. Assim, o caráter vem antes do testemunho, para que o testemunho tenha crédito do que o ouve.
A luz não se mistura. Mesmo que ela ilumine lixo, sujeira, lamaçal, etc, ela não se contamina. Malaquias 3:3 diz: ''E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata...''
Se hoje você está sentindo o calor do fogo, lembre-se que os olhos de Deus estão sobre você e que Ele vai ficar cuidando de ti até que Ele veja Sua imagem em você. CONCLUSÃO O CANDELABRO DE OURO
JESUS disse “Eu sou a luz do mundo”. A Igreja é a luz do mundo, pois representa CRISTO. O crente como luz do mundo reflete a Luz de CRISTO.
A nossa união com CRISTO depende de mantermos nossa luz acesa, ou seja, mantermos a comunhão com CRISTO e com o ESPÍRITO SANTO.
I
As lâmpadas deviam ser mantidas sempre acesas. Já vimos esta lei antes, Êxodo 27.20,21. Ela é aqui repetida, provavelmente porque agora começava a ser posta em execução, quando outras coisas eram definidas. 1. O povo devia fornecer o azeite (v. 2), e ele, como todas as outras coisas que seriam usadas a serviço de DEUS, devia ser o melhor – puro azeite de oliva, batido, provavelmente seria duplamente filtrado – para acender as lâmpadas continuamente. Todas as nossas cópias em inglês apresentam a leitura “lâmpadas”, no plural. Porém, no texto original, o termo está no singular no versículo 2 – para acender a lâmpada continuamente; mas no plural no versículo 4 – porá em ordem as lâmpadas. As sete lâmpadas formavam uma única lâmpada, e em alusão a isto o bendito ESPIRITO da graça é representado por sete lâmpadas de fogo diante do trono (Ap 4.5), pois há diversidade de dons, mas o ESPIRITO é o mesmo, 1 Coríntios 12.4. Os ministros são como luzes ardentes e brilhantes na igreja de CRISTO, mas é o dever do povo prover confortavelmente para eles, como era o dever de Israel em relação às lâmpadas. Uma manutenção vergonhosa cria um ministério vergonhoso. 2. Os sacerdotes deviam administrar as lâmpadas. Eles deviam cortar os pavios queimados, limpar os castiçais e colocar nelas o azeite, desde a tarde até a manhã, vv. 3,4. Tal é o trabalho dos ministros do Evangelho – eles devem apresentar esta palavra de vida, não acender novas lâmpadas, mas, expor e pregar a palavra, tornando a sua luz mais clara e abrangente. Esta era a maneira usual de manter as lâmpadas acesas. Mas, quando a igreja era pobre e estava em dificuldades, nós vemos as suas lâmpadas alimentadas constantemente com azeite diretamente das oliveiras, sem o ministério dos sacerdotes ou do povo (Zc 4.2,3). Pois, embora DEUS nos tenha limitado aos meios, Ele não se limitou a eles, mas tomará cuidados efetivos para que a sua lâmpada nunca se apague no mundo, por falta de azeite.
II
A mesa deveria estar sempre posta. Isto já tinha sido recomendado anteriormente, Êxodo 25.30. E aqui também: 1. A mesa era posta com pão. Não manjares nem variedades para satisfazer a um paladar luxurioso, mas doze pães ou bolos, vv. 5,6. Onde há pão abundante, não se passa fome. E onde não há pão, não há banquete. Havia um pão para cada tribo, pois na casa do nosso Pai há pão suficiente. Todos eram fornecidos pela generosidade divina, e todos eram bem-vindos pela graça divina. Mesmo depois da revolta das dez tribos, este número de pães continuou o mesmo (2 Cr 13.11) por causa daqueles poucos, de cada tribo, que retinham o seu afeto pelo templo e continuavam a freqüentá-lo. 2. Um punhado de incenso era colocado em um pires de ouro, acima ou ao lado de cada fileira, v. 7. Quando o pão era removido e entregue aos sacerdotes, este incenso era queimado no altar de ouro (eu suponho) por cima do incenso diário, e isto seria um memorial em lugar do pão, uma oferta feita através do fogo, da mesma maneira como o punhado de ofertas de manjares que era queimado sobre o altar é chamado de seu memorial, Lv 2.2. Desta maneira, uma pequena quantidade era aceita como um humilde reconhecimento, e todos os pães eram consignados aos sacerdotes. Todo o Israel espiritual de DEUS, representado pelos doze pães, torna-se, através de CRISTO, um cheiro suave para Ele, e as suas orações sobem para memória diante de DEUS, Atos 10.4. A expressão é tomada emprestada da lei cerimonial. 3. Isto devia ser renovado a cada sábado. Quando os pães tivessem permanecido ali por uma semana, os sacerdotes os comiam, com outras coisas santas que houvesse para comer, no santuário (v. 9), e novos pães eram fornecidos pelo povo, e colocados no lugar dos anteriores, v. 8. Os judeus dizem: “As mãos daqueles sacerdotes que colocavam o pão se misturavam com as mãos daqueles que retiravam o pão, de modo que a mesa nunca estivesse vazia, mas que o pão estivesse diante do Senhor constantemente”. DEUS nunca está despreparado para receber aqueles que o visitam, como freqüentemente acontece com os homens, Lucas 11.5. Cada um destes pães, ou bolos, continha duas dízimas de farinha, ou seja, dois gômeres de fina farinha. A quantidade exata que cada israelita recolhia no sexto dia, para o sábado, Êxodo 16.22. Por isto alguns deduzem que este pão da proposição, que era colocado sobre a mesa no sábado, destinava-se a ser um memorial do maná com que eles eram alimentados no deserto. Os ministros de CRISTO devem providenciar pão novo para a casa de DEUS em todos os cultos, a produção de seus estudos sobre as Escrituras, sempre renovados, para que a sua proficiência fique evidente a todos, 1 Timóteo 4.1,5. (Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT). Levítico 24. 1-9 O leitor sabe que, entre outros elementos do Tabernáculo, estava o Candelabro com sete hastes, três de cada lado e uma no centro. Esta peça ficava no lugar SANTO, a um lado., e, ao outro, a mesa dos "pães das faces" ou proposição, e, no centro, o altar do incenso. O capítulo 24 dá-nos instruções sobre estas duas primeiras peças, embora antes já Moisés houvesse recebido ordens sobre tudo isto. As coisas de DEUS devem ser bem feitas, ainda que, para tanto, seja preciso repetir a ordem várias vezes. Além das injunções sobre estas duas peças do Tabernáculo, temos outras ordenações importantes que surgiram, em parte, das condições locais do povo. Faremos o estudo por partes.
1. A Lâmpada de Jeová
O ouro de que era feito o candelabro era puro ou, diríamos, de 24 quilates, mas aqui encontramos a ordem de que o candelabro devia ser purificado, pelo que alguns rabis entenderam que o ouro, mesmo puro, devia ser purificado toda vez que as cinzas fossem removidas. Sobre esta peça podemos acrescentar algumas considerações, além das que foram dadas no livro de Êxodo.
1) Sete hastes - O número sete representa, na Bíblia, o número da perfeição; portanto, as sete luzes do candelabro significariam, entre outras coisas, a perfeição da vida espiritual e moral do homem ou do povo que anda na presença de DEUS. O Apocalipse fala-nos dos sete espíritos que estão diante do trono de DEUS (Apoc. 1:4), bem como das sete igrejas, quando sabemos que havia muitas outras. A idéia de perfeição ou idéia completa é clara através deste número por toda parte da Bíblia. As hastes não eram partes separadas da peça, mas com ela unidas, formando, em verdade, uma peça só. A unidade da nação iluminada por DEUS e Seu ESPIRITO parece ser aqui indicada. A lâmpada não tinha por fim alumiar a DEUS, porque Ele não precisa de luz física - Ele já é luz - mas alumiar o povo simbolicamente e simbolizar sua unidade. Não há trevas para os que andam na presença de DEUS, como não há ;divisões e desarmonias para os que vivem em paz com DEUS. Todas as lutas, todas as perturbações e toda a treva moral e espiritual provêm da rebelião contra DEUS. Ora, o povo vivia na presença de DEUS mediante a obediência, e o candelabro era uma figura material do fato maior e mais significativo de que de cima vinha a luz para o caminho do mesmo povo. Mais tarde, o salmista exclamava: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho" (Sal. 119:105). Para ensinar um povo de mentalidade afeita a coisas materiais, nada melhor que este candelabro.
2) O azeite - Em Êxodo 25:31-40, DEUS deu ordem sobre a peça, mas não falou sobre a qualidade do azeite. Este devia ser de oliveira e purificado, de modo que não contivesse qualquer impureza. O processo de purificação do azeite no lagar é interessante e sua pureza depende do operador. O azeite para o candelabro tinha de ser espremido no gral e purificado, segundo a norma especial, até que não contivesse quaisquer elementos impuros. O azeite é tanto mais puro, quanto mais vezes é lavado com água fervendo, e ainda depois precisa de ficar por algum tempo na caldeira, para que assente toda a impureza. Pois bem, DEUS exigia que o óleo para a lâmpada fosse perfeito. Tudo que damos ou empregamos para DEUS deve ser puro. O tempo, as solenidades, a comida, as ofertas, tudo deve ser puro para poder ser aceito. Segundo o profeta Zacarias, o azeite representa a graça do ESPIRITO SANTO, que alumia a vida e lhe dá o poder de aceitação. O azeite era também usado para as consagrações (Êx. 30:22), mas este continha outros elementos que o usado para alumiar não continha.
3) Luz contínua - Em Números 8, lemos do acendimento das luzes e parece; que nada se nos diz da duração das mesmas luzes, mas, certamente, se a lâmpada tinha por fim ensinar alguma lição ao povo. e não alumiar a DEUS, as lâmpadas deviam arder continuamente. Cada manhã deviam ser aparadas as pontas dos morrões pelo sacerdote, ainda que Êxodo 30:8 pareça indicar que as lâmpadas eram apagadas pela manhã, no ato da limpeza, e de novo acesas à tarde, mas, possivelmente, o acender das lâmpadas à tarde, em Êxodo, se refira ao preparo para a noite, como seja, pôr azeite, espevitar os morrões etc., visto que, em Êxodo 27:21,
DEUS ordena que as lâmpadas sejam conservadas em ordem desde a manhã até a tarde e, no mesmo capítulo, verso 20, que a lâmpada deve arder continuamente. Toda esta linguagem pode resumir-se em que de manhã os morrões seriam aparados com o espevitador próprio, sendo posto azeite, e, à tarde, à hora do incenso, novo azeite, para que as lâmpadas pudessem arder até de manhã. Compare-se, pois, Êxodo 2í:20, 2i, Números 8:1 e Lev. 24:3. A presença de DEUS não sofre intermitências, a não ser que o homem mesmo ou o povo o abandone, e, se a lâmpada, como cremos, significava a presença, em graça, da Divindade, nada mais natural que a luz não se apagasse jamais. Temos muitos outros ensinos na Bíblia que corroboram esta afirmativa, além dos que podemos tirar por inferência:
(a) Se a luz representa o ESPIRITO divino, iluminando o coração do homem, esta luz não pode ser intermitente, como intermitente não é a presença do ESPIRITO SANTO no coração. Somente quando o pecado afasta DEUS da vida é que o homem fica em trevas, mas todo o tempo que vivamos conformes com a vontade divina a luz fica conosco;
(b) quando João teve a visão dos sete candeeiros de ouro, cada um deles com sete luzes, ou seja, ao todo 49 luzes, JESUS lhe explicou que as luzes representavam as sete igrejas da Ásia. Se assim era com aquele pequeno número de igrejas, certamente é o mesmo com todas as demais igrejas, em toda parte e por todo o tempo. A igreja de JESUS CRISTO não existe por um dia ou por uma época; é perpétua, e a luz que as igrejas dão ao mundo não sofre intermitências. Pode ser que uma igreja desapareça ou mesmo deixe de brilhar por um pouco, mas a luz das outras continua para sempre. Arão e, depois dele, os sacerdotes tinham de aparar as pontas dos pavios, e esta operação está sendo feita cada dia, em várias partes da terra, desde os dias de JESUS e continuará a ser feita por outro processo e noutros candeeiros. Se não fosse limpo o pavio, o morrão impediria a luz. O mesmo se dá com as igrejas. Elas precisam de ser limpas, cada dia, dos elementos que as perturbam na sua função de brilhar. O pavio não queimaria, se não tivesse azeite; do mesmo modo, se não fora o ESPIRITO SANTO, as igrejas não dariam o seu brilho; mas, assim como devia haver azeite perpetuamente para o lampadário, também o ESPIRITO SANTO veio uma vez para a Igreja e com ela ficou para sempre. Ele ficará convosco para sempre, diz JESUS CRISTO. Os crentes também são a luz do mundo, e, se um deles deixa de brilhar, Por causa do pecado em sua vida, outro continua brilhando. Assim, há continuidade de luz espiritual diante do mundo, como havia luz física diante do véu do Santuário. A vinda de JESUS mesmo foi para dar luz ao mundo, e os que não o aceitaram é porque queriam continuar a viver nas trevas (João 1:9, 10). DEUS muda de método, mas não muda de planos. A maneira como Ele apresenta seus planos difere, mas as verdades são sempre as mesmas. Em Êxodo, Ele ensinava que estava presente com o povo, alumiando-o por meio das luzes, como estava com o mesmo povo no sustento da vida, por meio do pão das faces. Hoje, Ele está conosco de outra maneira, mas está tanto conosco como estava com os israelitas. Se pudéssemos praticar, como cremos, todas as verdades eternas e pudéssemos deixar-nos dominar por elas, outra seria a nossa atuação no mundo. Estamos sempre esquecendo que somos a luz do mundo ou, pelo menos, nem sempre temos o fato bem presente. O resultado é não exercermos a influência que exerceríamos se nossa luz brilhasse continuamente. Limpemos os morrões da nossa vida e da nossa igreja, para que o pavio possa expandir a luz livremente. Façamos a operação diariamente, de manhã e à noite e a toda hora. Não esqueçamos esta obrigação, e depois veremos como o mundo crê que temos estado com JESUS, como disseram os judeus a Pedro (Mat. 26:73).
4) A história do CANDELABRO - Uma das perguntas que muitas vezes fazemos sobre o fim que teve esta custosa peça não deixa de ter sua razão de ser. Nenhuma peça do santuário era tão custosa como esta, e nenhuma teria sido motivo de maior cobiça. O altar do incenso era revestido de ouro puro, como também a arca, mas o candelabro era todo de ouro batido. Estas peças não seriam removidas para fora da Palestina, porque bastaria retirar o ouro que as revestia e deitar fora o restante. Não seria assim com o candelabro. Segundo a ordem em Êxodo 25:31 e referências, vemos que Moisés foi comissionado a que fizesse de ouro puro este utensílio do Tabernáculo, desde o pé até as hastes, inclusive outros apetrechos que lhe pertenciam, tudo no total de um talento. O talento pesava, aproximadamente, 25 quilos e valia, segundo o talento grego, nove mil dólares; mas a grama, a 20$000, daria 500 contos de réis. Tomemos em consideração que o dinheiro naqueles tempos valia mais do que hoje e temos o valor extraordinário da peça. Tal eram o seu peso e importância, que os coatitas foram os encarregados de a carregarem pelo deserto até chegarem à Palestina. Quando Salomão construiu o Templo, mandou fabricar outro candelabro, com dez hastes, em lugar de sete, e por isso não sabemos o que foi feito com o antigo, se aproveitado ou não. O candelabro de Salomão foi levado para a Babilônia por Nabucodonozor (Jer. 52:19), e não sabemos se foi restituído por Ciro, na volta do cativeiro, mas cremos que não, porque o do segundo templo, ou seja, o de Herodes (alguns chamam a este o terceiro templo), tinha sete hastes, e não dez, e foi levado para Roma por Tito, o conquistador. Uma tal peça não deixaria de ser objeto de cobiça por parte de todos os conquistadores, como o eram as demais riquezas do Templo.
A Igreja Católica, no afã de copiar todo o ritual judaico e pagão, copiou também a idéia do candeeiro. Lá encontramos, ardendo com luz morta, no altar-mor, diante do "santíssimo" (sic), uma lamparina onde as corujas se alimentam de noite. Pobre igreja, que ainda crê na necessidade de alumiar a DEUS, quando hoje temos no coração a luz do ESPIRITO SANTO, que dispensa todos os símbolos! O símbolo existe antes da pessoa ou coisa simbolizada, e, se o candelabro significava, entre outras coisas, a luz que resulta da presença de DEUS entre nós, esta luz já veio e não há mais necessidade de a simbolizarmos. Como tudo o mais, a igreja em matéria de religião está muitos séculos atrás. (Comentário Neves de Mesquita). Capítulo 24
Azeite puro deve ser fornecido para as lâmpadas, 1,2. Arão toma cuidado para que as lâmpadas fossem iluminadas desde a tarde até pela manhã, continuamente, 3,4. Como a aparência, o pão é para ser feito e ordenado, 5-8. Arão e seus filhos a comer do pão no lugar santo, 9. Do filho de Selomite, uma mulher israelita, que blasfemou o nome, 10,11. Ele está preso até que a mente do Senhor deve ser conhecido, 12. Ele é ordenado a ser apedrejada até a morte, 13,14. A portaria sobre maldição e blasfemar contra o Senhor, 15,16. A lei contra o assassinato de 17. A lei de talião, ou a lei de igual para igual, repetido, 18-21. Este direito deve igualmente obrigatório tanto para si mesmo e para estranhos, 22. O blasfemo é apedrejado, 23.
Notas sobre o Capítulo 24
Verso 2 . Azeite Puro -------------------------------------------------------------
Ver cada coisa em relação a essa ordenança explicou em Êxodo 27:20,21.
Versículo 5. Asse doze bolos ---------------------------------------------------
Ver todo o relato dos pães da proposição em notas de Clarke em "Êx 25:30", e em relação à mesa em que estavam, o candelabro de ouro e trombetas de prata carregado em triunfo a Roma, Veja Clarke em Êxodo 25:31.
O versículo 10. Filho de uma mulher israelita, o qual era filho dum egípcio,------------------------------------------------------------------------------
Esta é uma conta muito obscuro, e está sobrecarregado com muitas dificuldades.
1. Parece estranho que uma pessoa procedente de uma mistura tão ilegal deveria ter sido incorporado com os israelitas.
2. Qual a causa do conflito entre essa pessoa vira-lata eo homem israelita foi nem sequer insinuado. Os rabinos é verdade, a oferta em seu caminho essa deficiência, pois eles dizem que ele era o filho do egípcio a quem Moisés feriu, e que a tentativa de armar a sua tenda entre os da tribo de Dan, à qual ele pertencia ao lado de sua mãe , Levítico 24:11 , foi impedido por uma pessoa da tribo como não ter direito a uma estação de entre eles que eram verdadeiros israelitas, tanto por pai e mãe. Em conseqüência disso, eles dizem que ele blasfemou o nome do Senhor. Mas,
3. O texto sagrado não nos diz o nome, ele blasfemou, que é simplesmente disse ויקב את השם vaiyihkob eth hashshem, ele perfurou, que se distingue, explicou, ou expressa do nome. (Veja abaixo, artigo 10) Como os judeus prendê-lo ímpio pronunciar o nome יהוה Yehovah, eles sempre colocar ou אדני Adonai, Senhor, ou השם hashshem, o nome, no lugar dele, mas neste sentido hashshem nunca foi usado antes os dias de superstição rabínica, e, portanto, não pode ser colocado aqui para a palavra Jeová.
4. Blasfemar o nome do Senhor é mencionada em Levítico 24:16, e não o termo hebraico adequado é usado שם יהוה shem Yehovah, e não o השם hashshem rabínica, como em Levítico 24:11.
5. De todos os manuscritos recolhidos tanto pela Kennicott e De Rossi, não um, ou do hebraico ou Samaritano, tem a palavra o Senhor neste lugar.
6. Não uma das versões antigas, Targum de Onkelos, Hebraico-samaritano, versão Samaritano, siríaco, árabe, Septuaginta, ou Vulgata Latina, tem ainda tentou fornecer o nome sagrado.
7. Houbigant supõe que o homem egípcio-israelita não usar o nome do verdadeiro DEUS em tudo, mas tinha sido tomada de posse por um de seus deuses do país, e se este era o caso a menção do nome de um deus estranho no acampamento de Israel constituiria um crime muito alto, e, certamente, para expor o castigo mencionado em Levítico 24:14.
8. Provavelmente, a palavra השם hashshem era o nome próprio de uma divindade egípcia.
9. O versículo 15 parece tolerar a suposição de que o deus cujo nome foi produzido nesta ocasião não era o verdadeiro DEUS, pois é lá disse, quem amaldiçoar o seu deus, אלהיו elohaiv, levará o seu pecado terá o castigo devido a ele como idólatra, mas aquele que blasfemar o nome do SENHOR, שם יהוה shem Yehovah, certamente será condenado à morte - que blasfemar o nome (שם shem) ele morrerá, Levítico 24:16.
10. O נקב nakab verbo, que traduzimos blasfemar, significa furar, furo, faça oco; também para expressar ou DISTINGUIR pelo nome; ver Isaías 62:2; Números 1:17; 1 Crônicas 12:31; 16:41; 28:15, ou, como o tradutor persa tem, {} persa Seerá kerd, mir uma nam, ele expôs ou interpretado o nome. Assim, tudo o que blasfêmia termo aqui só pode significar a particularizar algum falso deus, ou seja, nomeando-o por seu nome, ou implorando sua ajuda como um ajudante, e quando se fala do verdadeiro DEUS pode significar usando esse nome sagrado como os idólatras fizeram os nomes de seus ídolos. Em blasfemando contra DEUS ea natureza de blasfêmia, Veja Clarke em Mateus 9:3.
Em qualquer ponto de vista, consideramos a relação que tem sido o tema desta nota longa, uma coisa é suficientemente clara, que quem fala de forma irreverente de DEUS, de suas obras, suas perfeições, sua providência, sentimento e de todo princípio religioso, e, conseqüentemente, tão perigoso para a sociedade que seria criminosa sofrer o ser em geral, embora a longanimidade de DEUS pode levá-lo ao arrependimento e, portanto, pode ser consistente com misericórdia para preservar sua vida.
Versículo 14. Colocar suas mãos sobre a sua cabeça -------------------
Foi por esta cerimônia que as pessoas que o ouviram amaldiçoar deu o seu testemunho público, a fim de ele ser totalmente condenado, pois sem essa punição ele não teria sido legal. Por esta cerimônia também eles de fato disse ao homem: O teu sangue seja sobre a tua própria cabeça.
O versículo 15. Quem amaldiçoar o seu DEUS-----------------------------
יקלל אלהיו yekallel Elohaiv, aquele que faz com que a luz dele, que não tratá-lo e as coisas sagradas com a devida reverência, levarão o seu pecado terá a culpa dessa transgressão imputada a ele, e pode esperar que o castigo.
Versículo 16. Blasfemar o nome do Senhor -------------------------------
ונקב שם יהוה venokeb shem Yehovah, aquele que perfura, transfixes, ou, como alguns traduzem, expõe, o nome do Senhor; Veja Clarke em Levítico 24:10. Este é o nome pelo qual, especialmente a Essência Divina foi apontada, deve ser realizada peculiarmente sagrada. Já vimos que os judeus nunca pronunciassem este nome, e por tanto tempo tem sido abandonada entre eles que a verdadeira pronúncia é agora totalmente perdida; Veja Clarke em Êxodo 6:3.
Versículo 17. Aquele que mata um homem -------------------------------
Blasfêmia contra DEUS, isto é, falando lesiva do seu nome, seus atributos, seu governo e sua revelação, juntamente com o assassinato, deve ser punido com a morte: aquele que blasfema DEUS é uma praga na sociedade, e que tira, voluntariamente e por má intenção, a vida de qualquer homem, certamente deve ser condenado à morte. Neste sentido DEUS não tem absolutamente necessário que a vida deve ir para a vida.
Versículo 20. Violação por violação -----------------------------------------
Esta é uma repetição da lei de talião, que vê explicou Clarke nota "Êx 21:24".
Versículo 22. Tereis uma forma de direito, bem como para o------- estrangeiro como para um de seu próprio país --------------------------
Leis iguais, onde cada indivíduo recebe a mesma proteção e os mesmos privilégios, é o orgulho só de uma constituição política de som. Aquele que respeita e obedecem as leis tem o direito de proteção e apoio, e sua pessoa e propriedade são tão sagrado aos olhos da justiça como a pessoa e propriedade do príncipe. Quem não obedecer as leis de seu país perde todos os direitos e os títulos de proteção e privilégio; suas próprias ações condená-lo, e justiça leva-se na evidência de suas próprias transgressões. Aquele que faz o que é certo não precisa temer o poder do magistrado civil, porque ele tem a espada só para punir os transgressores. Universal obediência às leis é dever de cada cidadão, não pode fazer mais, ninguém deveria fazer menos: portanto, cada indivíduo em um estado bem regulado deve ter os mesmos direitos e privilégios em tudo que se relaciona com a segurança de sua pessoa, ea segurança de sua propriedade. Reader, tal era o código mosaico, tal é a constituição britânica.
Versículo 23. E apedrejaram.---------------------------------------------------
Não devemos supor que o culpado foi exposto à fúria desenfreada dos milhares de Israel, o que seria brutalidade, e não a justiça, para o pior dos ânimos e paixões pode ser produzido e promovido por um tal procedimento. Os judeus se os dizem que a sua forma de apedrejamento foi o seguinte: eles trouxeram o condenado fora do arraial, porque o crime tinha tornado impuro, e tudo o que era imundo deve ser colocado fora do arraial. Quando chegaram dentro de quatro côvados do local de execução, tiraram o criminoso, se um homem, deixando-o apenas um pano sobre a cintura. O lugar em que ele estava a ser executado era elevado, e as testemunhas subiram com ele para ele, e colocou as mãos sobre ele, para os fins mencionados Levítico 24:14. Em seguida, uma das testemunhas feriu com uma pedra em cima dos lombos, se ele não foi morto com o golpe, em seguida, a testemunha pegou uma pedra grande, tanto como dois homens poderiam levantar, e jogou-o no peito. Este foi o golpe de misericórdia, e terminou em tragédia. Quando um homem foi apedrejado pela multidão, em seguida, raiva brutal armado cada homem, a justiça foi posta de lado, ea vontade e fúria das pessoas eram de direito, juiz, júri e carrasco. Tais apedrejamentos vergonhosos como estes foram, sem dúvida, freqüente entre os judeus. Veja Dictionary de Calmet., Artigo apedrejamento, e Ainsworth neste lugar.
Que o crime do filho de Selomite, não podemos claramente dizer, sem dúvida, era alguma espécie de blasfêmia: no entanto, descobrimos que era um novo e inédito caso, e como não havia nenhuma lei pela qual o quantum de culpa poderia ser determinado, nem conseqüentemente, o grau de punição, foi necessário consultar o grande Legislador na ocasião, o homem foi, portanto, fixado até a mente do Senhor deve ser conhecido. Moisés, sem dúvida, recorreu ao tabernáculo, e recebeu as indicações mencionadas depois daquele que habitava entre os querubins. De que forma a resposta do Senhor foi comunicado que não sabe, (provavelmente por Urim e Tumim), mas ela veio de forma a impedir qualquer dúvida sobre o assunto: o homem foi declarado culpado e foi condenado a ser apedrejada até a morte, e nesta ocasião a lei é feita em relação a blasfêmia em geral. No entanto pecaminosa dos judeus poderia ter sido, neste momento, temos motivos para acreditar que ele não tomará o nome do Senhor em vão, e blasfêmia não era conhecido entre eles. Mas o que podemos dizer dos cristãos, assim chamados, cuja boca está cheia de maldição e amargura? Foi todo blasfemo entre nós para ser apedrejada até a morte, como muitas das pessoas cairiam em todos os cantos da terra! DEUS é longânimo, e poderá haver este levá-los ao arrependimento! Temos excelentes leis contra toda a profanação, mas, infelizmente, para o nosso país! Elas não são aplicadas, e aquele que tenta colocar as leis em vigor contra praguejadores profanos, sábado disjuntores, é considerado um homem litigioso, e um perturbador da paz da sociedade. DEUS não vai visitar para estas coisas? Este não é apenas o desprezo da santa Palavra de DEUS e os mandamentos, mas a rebelião contra as leis. (Comentário do Velho Testamento de Adam Clarke). 2. Azeite puro de oliveira. O azeite para o candelabro tinha de ser fornecido pelo povo para que se tivesse certeza de que este seria mantido aceso o tempo todo. Cons. Êx. 27:20, 21, onde as mesmas instruções são apresentadas conforme nos versículos 2 e 3 aqui. Para a obtenção deste azeite, primeiro era preciso bater ou espremer as azeitonas, para lhes extrair o liquido. Depois coava-se o liquido para remoção da polpa. Depois, quando o azeite subia à superfície do líquido, era retirado.
3. Testemunho. Uma referência ás Tábuas da Lei colocadas na arca por trás do véu (Êx. 25:16; cons. Dt. 31:26. Na primeira, 'edut foi usado, como em Levítico. Na segunda, usou-se 'ed, Ambas significam "testemunho").
4. Castiçal (E.R.C.), Antes, candeeiro, uma vez que são lamparinas que estão envolvidas e não velas. (Comentario Biblico Moody).
SUBSÍDIO BÍBLICO-DIDÁTICO - “Leis a respeito das lâmpadasO povo devia fornecer o azeite (v. 2), e ele, como todas as outras coisas seriam usadas a serviço de DEUS, devia ser o melhor — puro azeite de oliva, batido, provavelmente seria duplamente filtrado — para acender as lâmpadas continuamente. Todas as nossas cópias em inglês apresentam a leitura ‘lâmpadas’, no plural. Porém, no texto original, o termo está no singular no versículo 2 — para acender a lâmpada continuamente; mas no plural no versículo 4 — porá em ordem as lâmpadas. As sete lâmpadas formavam uma única lâmpada, e em alusão a isto o bendito ESPIRITO da graça é representado por sete lâmpadas de fogo diante do trono (Ap 4.5), pois há diversidade de dons, mas o ESPIRITO é o mesmo, 1 Coríntios 12.4.
Os sacerdotes deviam administrar as lâmpadas. Eles deviam cortar os pavios queimados, limpar os castiçais e colocar neles o azeite, desde a tarde até a manhã, vv. 3,4. Tal é o trabalho dos ministros do Evangelho — eles devem apresentar esta palavra de vida, não ascender novas lâmpadas, mas, expor e pregar a palavra, tornando a sua luz mais clara e abrangente. Esta era a maneira usual de manter as lâmpadas acessas” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 427). CONHEÇA MAIS - Sobre as Lâmpadas“Fazer arder as lâmpadas continuamente. A luz das lâmpadas simbolizava a presença contínua de DEUS entre o povo. A congregação de Israel devia ter abundante luz, vida e presença de DEUS. Note que as lâmpadas não podiam continuar a arder sem a cooperação e a obediência do povo. “ Leia mais em “Bíblia de Estudo Pentecostal”, CPAD, pp.156-62.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - O crente como o sal da terra e a luz (Mt 5.13-16)
“O ‘sal’ é valorizado por dois atributos principais: gosto e conservação. Não perde sua salinidade se é cloreto de sódio puro. Isto nos leva à sugestão do que JESUS quis dizer quando disse [que] os discípulos deixariam de ser discípulos se eles perdessem o caráter de sal. O sal não refinado extraído do mar Morto continha mistura de outros minerais. Deste sal em estado natural o cloreto de sódio poderia sofrer livixiação em consequência da umidade, tornando-o imprestável (Jeremias, 1972, p.169). O ensino rabínico associava a metáfora do sal com sabedoria. Esta era a intenção de JESUS, visto que a palavra grega traduzida por ‘nada mais presta’ tem ‘tolo’ ou ‘louco’ como seu significado radicular. É tolice ou loucura os discípulos perderem o caráter, já que assim eles são imprestáveis para o Reino e a Igreja, e colhem o desprezo de ambos.
No Antigo Testamento ‘luz’ está associada com DEUS (Sl 18.28; 27.1), e o Servo do Senhor e Jerusalém estão revestidos com a luz de DEUS. O Servo será luz para os gentios, e todas as nações virão à luz de Jerusalém (Is 42.6; 49.6; 60.1-3). É neste sentido de ser luz para as nações que JESUS identifica os discípulos como luz. Esta ideia antecipa a conclusão do Evangelho de Mateus: ‘Portanto, ide, ensinai todas as nações [ou fazei discípulos]’ (Mt 28.19). No capítulo anterior, Mateus identificou JESUS como a ‘grande luz’ de Isaías na Galileia gentia (Mt 4.15,16). Agora os discípulos são chamados para serem portadores da luz” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.43,44). SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - “Por que a igreja deve se caracterizar pelos pontos distintivos de santidade, de união e de amor?
Para explicar de forma simples, o caráter da igreja deve refletir o caráter de DEUS. Devemos ser santos, unidos e amorosos, porque DEUS é SANTO, é um e é Amoroso. Paulo diz aos coríntios: ‘Sede meus imitadores, como também eu, de CRISTO’ (1 Co 11.1). DEUS pretende expor seu próprio reflexo na igreja. Em geral, observamos isso no capítulo 1 e 2. O evangelho da igreja é a sabedoria de DEUS, não a sabedoria do mundo (1 Co 1.17—2.16). Paulo escreve: ‘Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o ESPIRITO que provém de DEUS, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por DEUS’ (2.12). E escreve alguns versículos adiante: ‘Nós temos a mente de CRISTO’ (2.16b). Em suma, a obra transformadora do evangelho na vida da Igreja concede-lhe a mente de CRISTO e a torna mais semelhante a DEUS que ao mundo. E o reflexo dEle na Igreja — por meio da proclamação e da vida santa, unida e amorosa — é a exata matéria do testemunho da Igreja. Conforme examinamos cada uma dessas características, observamos que seu fim último não é melhorar a saúde moral da sociedade, embora isso possa ser um subproduto, mas refletir a DEUS” (DEVER, Mark. A Mensagem do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 187).
PARA REFLETIR - A respeito de “A Lâmpada Arderá Continuamente”, responda:O que era o candelabro? O candelabro era o objeto de maior destaque no interior do Tabernáculo, por ser todo de ouro e pela luz que emitia.
Qual o seu significado? JESUS requer de cada um de nós uma luz de comprovada excelência (Mt 6.23). Nós somos a luz do mundo.
Como ele foi trabalhado? Segundo a determinação divina, os artífices fizeram um candelabro de ouro puro e batido (Êx 25.31). A mobília foi de tal forma trabalhada, que formava uma só peça com o seu pedestal, hastes, cálices, maçanetas e flores.
Por que a Igreja é a luz do mundo? Enquanto JESUS estava no mundo, Ele era de fato a luz do mundo (Jo 9.5). Mas após a sua ascensão ao Céu, a missão de iluminar este século passou a ser nossa.
Como está a sua luz neste momento? Resposta pessoal. CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 75, p41. AJUDA BIBLIOGRÁFICA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP
FONTE http://www.apazdosenhor.org.br