Lição 13, As Orações dos Santos no Altar de Ouro 3º Trimestre de 2018 - Adoração, Santidade e Serviço ao Senhor - Os Princípios de DEUS para a Sua Igreja em Levítico
Lição 13, As Orações dos Santos no Altar de Ouro
3º Trimestre de 2018 - Adoração, Santidade e Serviço ao Senhor - Os Princípios de DEUS para a Sua Igreja em Levítico
Comentarista: Pr. Claudionor Correia de Andrade, conferencista e Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
AJUDA - Lição 7- Fogo Estranho Diante de DEUS http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-ass-3tr18-%20Fogo%20Estranho%20Diante%20de%20DEUS.html
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Vídeo - https://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1-B3IyoT6CTKNCQbbHuOgoJ
TEXTO ÁUREO
“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.”(Hb 4.16) VERDADE PRÁTICA
A oraçăo, qual incenso precioso, é a maior oferenda que podemos apresentar ao Pai Celeste, através do Senhor JESUS, com a ajuda do ESPIRITO SANTO. LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 26.36 O lugar santo
Terça – Êx 30.1-10 O altar do incenso
Quarta – Êx 30.8 O incenso contínuo
Quinta – Lv 16.12,13 A cerimônia do incenso
Sexta – Mt 6.9-13 A oração perfeita
Sábado – Ap 5.8 O incenso é a oração dos santos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Levítico 16.12,13; Apocalipse 5.6-10
Lv 16.12 - Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído e o meterá dentro do véu. 13 - E porá o incenso sobre o fogo, perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que năo morra. (DIA DA EXPIAÇÃO)
Ap 5.6 - E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciăos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que săo os sete Espíritos de DEUS enviados a toda a terra. 7 - E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. 8 - E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciăos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que săo as oraçőes dos santos. 9 - E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para DEUS homens de toda tribo, e língua, e povo, e naçăo;10 - e para o nosso DEUS os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. BEP - CPAD Êxodo 30.1 QUEIMAR O INCENSO. A queima de incenso simbolizava a contínua adoração e orações do povo de DEUS (v. 8; Sl 141.2; Lc 1.10; Ap 8.3,4; ver Ap 5.8). O altar do incenso podia ser profanado (v. 9), o que indica que a oração que não visasse à glória de DEUS, nem saísse de um coração dedicado à santidade era, e ainda é, inaceitável ao Senhor (Sl 66.18,19; Is 1.15,16). BEP - CPAD 5.6 CORDEIRO, COMO HAVENDO SIDO MORTO. CRISTO, aparecendo como um Cordeiro que leva as marcas de ter sido morto, mostra que Ele ofereceu-se a si mesmo no Calvário para expiar os pecados da raça humana. Significa que a dignidade, poder, autoridade e vitória de CRISTO provêm da sua morte sacrificial na cruz (vv. 9-14). "Cordeiro" é o símbolo principal no Apocalipse para representar CRISTO (e.g., vv. 6,7; Ap 12.11; 15.3; 17.14; 21.22; 22.1,3). CRISTO julgará os que rejeitaram o seu sacrifício como o Cordeiro de DEUS (Ap 6.16,17). As "sete pontas" representam o poder e a força de um soberano (1 Rs 22.11; Dn 7.24); quanto aos "sete Espíritos", ver 4.5.
5.8 AS ORAÇÕES DOS SANTOS. Refere-se à intercessão dos santos em favor da vinda do reino, quando, então, reinarão sobre a terra (vv. 9,10). A oração deles é: "Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu" (Mt 6.10; ver 6.6; 2 Pe 3.12; cf. Sl 141.2).
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que a nossa oração é a maior oferenda que podemos apresentar ao Pai Celeste.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Mostrar que somente o sumo sacerdote poderia entrar no lugar santíssimo;
Reconhecer que as oraçőes dos santos săo qual incenso precioso. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor(a), na liçăo de hoje estudaremos uma peça do mobiliário do Tabernáculo, o alta do incenso. Como toda a tipologia empregada na tenda da adoraçăo, essa peça apontava para o sacrifico mais sublime que como igreja podemos oferecer ao Senhor — nossas oraçőes e açőes de graças.
PONTO CENTRAL - A oração, qual incenso precioso, é a maior oferenda que podemos apresentar a DEUS.COMENTÁRIO
Resumo da Lição 13, As Orações dos Santos no Altar de Ouro I – O LUGAR SANTÍSSIMO
1. O Lugar SANTO. 2. O altar do incenso. 3. A composição do incenso. 4. A cerimônia. II – AS ORAÇÕES DOS SANTOS
1. A receita para uma oração perfeita: nosso incenso. 2. A oração como sacrifício ao Senhor. 3. A oração dos santos na Grande Tribulação. Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 13, As Orações dos Santos no Altar de Ouro INTRODUÇÃO
No culto Levítico, o incenso colocado com as brasas tiradas do Altar de Bronze, ou de Holocaustos, oferecido todos os dias, duas vezes ao dia, no Altar de Incenso, ou de ouro, era uma das ordenanças para o sumo sacerdote. Um dia por ano, uma única vez, o sacerdote levaria para dentro do SANTO dos Santos esse incenso misturado com as brasas, colocados em seu incensário que carregava à sua mão.
Este incenso simboliza nossas orações que chegam a DEUS todos os dias com a intercessão do ESPÍRITO SANTO e pela intercessão de JESUS CRISTO. O caminho foi aberto por JESUS com seu sacrifício por nós na cruz. Agora não é mais só pelo sumo sacerdote e nem mais um único dia por ano e uma só vez, mas todos nós, todos dias e toda vez que desejarmos, estaremos perante DEUS oferecendo nosso incenso, ou seja, nossas orações a ELE. Orações de Arrependimento, Agradecimento, Louvor, Adoração, Petição, Intercessão, Consagração, etc...
Para isso imitemos Daniel que fazia isto três vezes ao dia. O local mais propício indicado por JESUS é nosso quarto, ou algum local onde possamos estar a sós com nosso PAI (Mt 6.6-13).
I – O LUGAR SANTÍSSIMO
1. O Lugar SANTO.
No Lugar SANTO, ficavam três peças da mobília: o candelabro, à esquerda de quem entrava; a mesa dos pães da proposição, à direita; e, no limiar, entre o Lugar SANTO e o Santíssimo, bem em frente ao véu que os separava, estava o altar do incenso (Êx 26.35).
OBSERVAÇÃO - O SUMO-SACERDOTE SÓ PODIA ENTRAR NO SANTO DOS SANTOS EM UM DIA POR ANO E PARA MANTER O INCENSO ACESO FAZIA ISTO TODOS OS DIAS, DUAS VEZES AO DIA. O QUE O SUMO SACERDOTE FAZIA ERA NO DIA EXPIAÇÃO PEGAR FOGO COM INCENSO NO ALTAR DE INCENSO E COLOCAR NO INCENSÁRIO (EM SUA MÃO) E DEPOIS LEVAR PARA DENTRO DO SANTO DOS SANTOS.
ÊXODO 30:1-10
1 E farás um altar para queimar o incenso; de madeira de Acácia o farás. 2 O seu comprimento será de um côvado (meio metro), e a sua largura, de um côvado (meio metro); será quadrado, e de dois côvados (1 metro) a sua altura; e as suas pontas farão uma só peça com ele. 3 E com ouro puro o forrarás, o seu teto e as suas paredes ao redor, e as suas pontas; e lhe farás uma coroa de ouro ao redor. 4 Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da sua coroa; aos dois lados as farás, de ambas as bandas; e serão para lugares dos varais, com que será levado. 5 E os varais farás de madeira de Acácia e os forrarás com ouro. 6 E o porás diante do véu que está diante da arca do Testemunho, diante do propiciatório que está sobre o Testemunho, onde me ajuntarei contigo. 7 E Arão sobre ele queimará o incenso das especiarias; cada manhã, quando põe em ordem as lâmpadas, o queimará. 8 E, acendendo Arão as lâmpadas à tarde, o queimará; este será incenso contínuo perante o SENHOR pelas vossas gerações. 9 Não oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocausto, nem oferta; nem tampouco derramareis sobre ele libações. 10 E uma vez no ano Arão fará expiação sobre as pontas do altar com o sangue do sacrifício das expiações; uma vez no ano fará expiação sobre ele pelas vossas gerações; santíssimo é ao SENHOR.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Neste Altar de Ouro, ou de Incenso, foi que Nadabe e Abiu foram mortos por oferecerem fogo que não pegaram no Altar de Bronze ou de Holocaustos, lá fora, no pátio. Portanto, Fogo Estranho.
E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e puseram incenso sobre ele, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara.
Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR Levítico 10:1, 2. - VEJA Lição 7- Fogo Estranho Diante de DEUS
ALTAR DE INCENSO É ALTAR DE ORAÇÃO, O FOGO AI APRESENTADO DEVE VIR DO ALTAR DE DEUS (ESPÍRITO SANTO) - NADABE E ABIU MORRERAM POR OFERECER FOGO ESTRANHO (NÃO VINDO DO ALTAR DE HOLOCAUSTO) NESTE ALTAR DE INCENSO. ISSO NOS MOSTRA O PERIGO DE OFERECERMOS ORAÇÃO ESTRANHA DIANTE DE DEUS, ORAÇÃO A ALGUM deus, OU ÍDOLO.
Duas vezes ao dia Arão deveria queimar incenso neste altar. (oramos pelo menos duas vezes ao dia? - creio que todos os crentes fazem isto)
(Strong Português)
ALTAR - מזבח mizbeach
1) altar
Altar é o Local de encontro do homem com DEUS. Aí deve haver sacrifício para que se obtenha resposta, para que se manifeste a Glória de DEUS. (nossas orações são apontadas como um dos sacrifícios aceitos)
(Strong Português)
INCENSO - קטרת q ̂etoreth
1) incenso, fumaça, aroma de sacrifício (queimando)
1a) fumaça aromatizada dos sacrifícios
1b) incenso
1c) perfume
(Strong Português)
CÔVADO - אמה ’ammah
forma alongada procedente de 517; DITAT - 115c; n f
1) côvado - uma medida de distância (o antebraço), equivalente a cerca de 18 polegadas (ou meio metro).
Há vários côvados usados no AT, o côvado de um homem ou o côvado comum (Dt 3.11), o côvado legal ou o côvado do santuário (Ez 40.5), e outros.
2. O altar do incenso.
Êxodo 30:1 E farás um altar para queimar o incenso; de madeira de cetim o farás. 2 O seu comprimento será de um côvado, e a sua largura, de um côvado; será quadrado, e de dois côvados, a sua altura; e as suas pontas farão uma só peça com ele. 3 E com ouro puro o forrarás, o seu teto e as suas paredes ao redor, e as suas pontas; e lhe farás uma coroa de ouro ao redor. 4 Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da sua coroa; aos dois lados as farás, de ambas as bandas; e serão para lugares dos varais, com que será levado. 5 E os varais farás de madeira de cetim e os forrarás com ouro. 6 E o porás diante do véu que está diante da arca do Testemunho, diante do propiciatório que está sobre o Testemunho, onde me ajuntarei contigo. 7 E Arão sobre ele queimará o incenso das especiarias; cada manhã, quando põe em ordem as lâmpadas, o queimará. 8 E, acendendo Arão as lâmpadas à tarde, o queimará; este será incenso contínuo perante o SENHOR pelas vossas gerações. 9 Não oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocausto, nem oferta; nem tampouco derramareis sobre ele libações. 10 E uma vez no ano Arão fará expiação sobre as pontas do altar com o sangue do sacrifício das expiações; uma vez no ano fará expiação sobre ele pelas vossas gerações; santíssimo é ao SENHOR.
Feito de madeira de acácia, o altar de incenso era revestido de ouro, sendo estas as suas medidas: um côvado de comprimento (meio metro), um de largura (meio metro) e dois de altura (um metro - Êx 30.1-10; 37.25-28). Os seus ornatos compunham-se de quatro chifres, bordas, quatro argolas e dois varais; tudo revestido de fino ouro. era quadrado em seu formato.
3. A composição do incenso.
Êxodo 30:34 Disse mais o SENHOR a Moisés: Toma especiarias aromáticas, Estoraque, e Ônica, e Gálbano; estas especiarias aromáticas e incenso puro de igual peso; 35 e disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e santo; 36 e dele, moendo, o pisarás, e dele porás diante do Testemunho, na tenda da congregação, onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será. 37 Porém o incenso que farás conforme a composição deste, não o fareis para vós mesmos; santo será para o SENHOR. 38 O homem que fizer tal como este para cheirar será extirpado do seu povo.
O incenso destinado ao altar de ouro não podia ser usado indistintamente; era de uso exclusivo do Senhor (Êx 30.38). Esta era a sua composição: estoraque, ônica e gálbano (Êx 30.34-36). A receita do perfume não constituía nenhum segredo. Todavia, se alguém o reproduzisse para uso profano seria punido severamente.
4. A cerimônia.
O incenso só podia ser queimado com as brasas do altar de bronze ou de Holocaustos (Lv 16.12). E, já de posse destas, o sacerdote pegava incenso em sua mão e aproximava-se do altar de ouro, lá dentro, no Lugar SANTO para queimar o incenso no altar de ouro. No dia da Expiação entrava no SANTO dos Santos levando o Incensário com incenso e brasas tiradas do altar de bronze. Balançava o Incensário para fazer fumaça e dessa forma a nuvem do incenso cobria o propiciatório, mostrando à Casa de Israel o favor divino (Lv 16.13).
Observemos que, antes de achegar-se ao altar de ouro, o sacerdote tinha de passar, necessariamente, pelo altar de bronze ou de Holocausto. Isso significa que, sem o sangue de CRISTO, jamais teremos acesso ao trono da graça (Hb 9.12).
II – AS ORAÇÕES DOS SANTOS
1. A receita para uma oração perfeita: nosso incenso.
O Senhor JESUS, no Sermão da Montanha, entregou a seus discípulos o modelo de uma oração perfeita (Mt 6.9-13). Ele exorta-nos também a não imitarmos os gentios e hipócritas, pois estes imaginam que, pelo seu muito falar, serão ouvidos (Mt 6.7).
Oração Pai-Nosso (Lc 11.1-4 E Mt 6.7-15 )
NA VERDADE JESUS NÃO NOS ENSINOU “O QUE ORAR”, E SIM “COMO ORAR”; PROIBINDO-NOS DE FICAR
REPETINDO SEMPRE A MESMA ORAÇÃO. (NOS EVANGELHOS AS ORAÇÕES PAI-NOSSO SÃO DIFERENTES)
LUCAS 11.1-4
1 Estava JESUS em certo lugar orando e, quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. 2 Ao que ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; 3 dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;
4 e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos deixes entrar em tentação, (mas livra-nos do mal.)
MATEUS 6.7-15
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. 9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; 13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém. 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15 se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.
Filiação Divina
Pai nosso que estás nos céus
Ó DEUS, eu Te chamo Pai, Tu és meu pai. Mas agora, ó Senhor, Tu és meu Pai; eu sou o barro, e Tu o meu oleiro; O ESPIRITO mesmo testifica com meu espírito que sou Teu filho, ó DEUS; Recebi a JESUS, crendo no seu nome, pelo que me foi dado o poder de ser chamado filho de DEUS; Graças Te dou, ó pai, porque enviaste JESUS para me resgatar a fim de que eu recebesse a adoção de filho. Pai justo, Pai santo, meu pai, dirijo-me a ti que estás nos céus, em teu trono de glória, entronizado entre os querubins.
Referências bíblicas: Is. 63:16; 64:8; Gl 4:4-7; Hb. 12:8,10; Dt. 32:6; Jo. 16:27; Tg. 1:17; Rm. 8:15-17,14; 2 Co 1:3,4; Ef. 1:3; 1 Jo 3:1,2; 2 Co 11:31; Fp 4:20
Exaltação ao nome de DEUS .
Santificado seja o Teu nome
Bendito seja o Teu glorioso nome, que está exaltado sobre toda bênção e louvor. Bendito seja o Teu Nome, desde agora e para sempre. Desde o teu nascimento de sol até a seu ocaso, há de ser louvado o Teu Nome.
Seja Bendito o Teu Nome, ó DEUS, para todo o sempre, porque são tuas a sabedoria e a força. Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e a tua verdade. O teu nome, ó senhor, subsiste para sempre; e a tua memória, ó Senhor por todas as gerações. E tudo o que há em mim, bendiz o teu santo nome.
Referências Bíblicas Ne 9:5b; Gn 1:1,26; Sl 71:22; Sl 113:2,3; Rm 8:29; Ex 3:14; Pv 18:10; Gn 49:24,25; Jr 3:10 ; Dt 28:58; Gn 15:1,2,8; Dt 10:17; Dn 2:2; Hb 13:8; 1 Cr 29:10; Sl 8:1; 72:17; Lv 20:7,8; Sl 138:2; Sl 75:1; 115:1; Sl 91:1; Jo 1:14; Sl 103:2; Dt 33:27
Estabelecimento do Reino de DEUS
Venha o Teu Reino
Venha o Teu reino, Tua soberania domínio e senhorio em todas as áreas da minha vida. Venha o Teu reino sobre minha família, minha cidade, meu Estado, meu País. Venha hoje o Teu reino na igreja e na vida de todos os homens. Porque o domínio pertence a Ti e reinas sobre as nações.
Teu Reino, Senhor, não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no ESPIRITO SANTO. Não consiste em palavras, mas em poder e este é o caminho que quero seguir. Pai, aguardo o dia quando unirei minha voz à de miríades, proclamando: O reino do mundo passou a ser do Senhor nosso e do Seu CRISTO, e Ele reinará pelos séculos dos séculos.
Referências Bíblicas Sl 145:11-13; Mt 6:33; Hb 12:28; Mt 6:10; Lc 17:21,22; 1 Jo 3:2,3 Amp.; Sl 22:28; Mt 5:3-11; Tt 2:11-13; Sl 103:19; Rm 14:17; Zc 14:5,9 ;Is 9:6,7; 1 Co 4:20; Ap. 11:16,17; Mt 4:17; Cl 1:12-14; 1Cr 29:11
Submissão
Seja feita a Tua vontade, assim na terra como é no céu.
Pai, oro para que Tua vontade seja feita na minha vida, de um modo tão perfeito como ela é feita no Céu. Deleito-me em fazer tua vontade, ó DEUS meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu DEUS; guie-me o Teu bom ESPIRITO por terreno plano.
Oro como JESUS: “Não se faça a minha vontade, mas a tua”, não importa qual seja, pois ela é sempre o melhor para minha vida. A minha comida é fazer a Tua vontade e realizar a obra que me confiaste. Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; porque não procuro a minha vontade, mas a Tua.
Pois esta é a Tua vontade, que eu seja consagrado (separado e colocado á parte para uma vida pura e santa): que eu me abstenha de todo vicio sexual; que eu saiba como possuir (controlar dirigir) meu próprio corpo em consagração (pureza, separado das coisas profanas) e honra, não (para ser usado) em paixão e lascívia como os pagãos, que são ignorantes do verdadeiro DEUS e não têm conhecimento da Sua Vontade.
Referências Bíblicas Mt 6:10; At 13:22; 1 Jo 2:17; Ef 1:4,5 Amp.; Sl 40:8; 143:10; Rm 8:26,27; 12:2; Cl 1:9 Amp; Lc 22:42; 1 Ts 4:3-5 Amp.; Fp 2:13;
Jo 4:34; 5:30; Sl 1:3,4 Amp.; Hb 13:20,21
Provisão
“O pão nosso de cada dia nos dá hoje”
Pai, tu és meu DEUS Provedor, Jeová Jiré, pelo que supres liberalmente cada uma das minhas necessidades, de acordo com Tuas riquezas em glória em CRISTO JESUS. Sou Teu amado e me dás o pão enquanto durmo. Dás mantimento aos que Te temem; Confesso que não ando ansioso quanto à minha vida, pelo que hei de comer, ou pelo que hei de beber; nem quanto ao meu corpo, pelo que hei de vestir. Olho para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajudam em celeiros; e Tu, meu Pai celeste, as alimenta. Não valho eu muito mais do que elas? Portanto não me inquieto, dizendo: Que hei de comer? Ou: Que hei de Beber? Ou: Com que hei de vestir? Porque Tu, meu pai celeste, sabes que preciso de Tudo isso. Meu Pão de cada dia me dás hoje.
Referências Bíblicas Fp 4:19; Ex 23:25; Mt 6:25,26,31,32; Sl 127:2; 111:5; 2 Co 9:10; Sl 34:10; Sl 145:15,16; Sl 146:5,7; Dt 28:1,4,8,12; Sl 37:25; Pv 10:3;
Dt 8:3
Perdão Pessoal
“E perdoa-nos as nossas dívidas”
Pai, tenho experimentado Teu perdão em minha vida.Confesso-te meus pecados e Tu és fiel e justo para me perdoares os pecados e me purificares de toda a injustiça.
Tu, Senhor, perdoas todas as minhas iniqüidades e saras todas as minhas enfermidades. Pois me perdoaste a iniqüidades e não Te lembraras mais dos meus pecados.
Referências Bíblicas Mt 6:12; Sl 139:23,24; Rm 4:7,8; 1 Jo 1:9; Sl 86:4,5; 103:1,3; 1 Jo 2:12; Sl 32:5; 19:12; Jr 31:34; Cl 1:14
Perdão a Outros (geral)
“Assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores”
Pai de amor, tenho provado o Teu ilimitado perdão. Lançaste meus pecados nas profundezas do mar e deles não Te lembras mais. Tratas-me como se eu nunca tivesse pecado. De Ti recebo o espírito perdoador e libero o meu perdão a todos quanto me ofendem. De todo o coração perdôo o que peca contra mim. Recebo Tua palavra: “Antes sede bondosos para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros (pronta e livremente), como também DEUS vos perdoou em CRISTO. “ Suporto o meu irmão e o perdôo, assim como JESUS me perdoou.
Amo meu próximo como a mim mesmo, e porque o amo, o perdôo, sabendo que o amor cobre uma multidão de pecados.
Referências Bíblicas Mt 6:12; Cl 3:13; Mc 12:31; Is 43:25; Mt 6:14,15 Amp.; 1 P 4:8; Mt 18:35; Mc 11:25,26; Mt 5:44,45,48; Ef 4:32; Mt 18:22; Nm 6:24-26
Proteção
“Não nos deixes cair em tentação”
Pai reconheço que não me sobrevêm nenhum tentação, que não seja humana, mas Tu és fiel, e não deixarás que eu seja tentado acima do que possa resistir, antes com a tentação darme-ás também o escape, para que a possa suportar. Tu me sustentas, meu DEUS. Andarei seguro pelo meu caminho, e não tropeçará o meu pé. Quando me deitar, não temerei: sim, deitar-me-ei e o meu sono será suave. Não temo o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando vier. Porque Tu, Senhor, serás a minha confiança, e guardarás os meus pés de serem presos. Não me deixarás cair em tentação.
Referências Bíblicas 1 Co 10:13; Tg. 1:12 Amp.; 1 Sm 2:9; Pv 4:11,12; Mt 26:41 Amp.; Pv 3:23-26; Tg 1:2-4,13; Sl 116:8; Ap. 3:10;
Libertação
“Livra-nos do mal”
Nenhum mal; me sucederá, nem praga alguma chegará à minha tenda, porque aos Teus anjos darás ordem a meu respeito, para me guardarem em todos os meus caminhos. Eles me sustentarão nas suas mãos, para que eu não tropece em alguma pedra. Teu anjo, Senhor, acampa-se ao redor, pois temo a Ti, e me livras. Senhor, Tu me Livrarás também de toda a obra maligna, e me levarás salvo para o Teu reino celestial. A ti, glória pelos séculos dos séculos. Amém.
Referências Bíblicas Gl 1:4,5; Sl 18:2; 2 Tm 4:18; Sl 91:3,10,12; Sl 34:7,17; 1 Ts 1:10; Sl 91:14,15; Sl 56:13
Exaltação
“Porque Teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre. Amem”
Sê exaltado, ó DEUS, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a Tua glória.
A ti, o único DEUS, nosso Salvador, por JESUS CRISTO Nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre . Amem.
Referências Bíblicas Sl 57:5; 34:3; Sl 63:2; Sl 113:4; Sl 148:13; 1 Cr 29:10-13; 1 Cr 16:36; Sl 29:9; Is 25:1; Sl 72:18,19; Sl 92:2; Dn 2:20-22; Jd 25
Portanto, fechemo-nos em nosso quarto, e, ali, no lugar santíssimo, falemos com o Pai Celeste (Mt 6.5,6). E, dessa forma, entraremos com ousadia e confiança no trono da graça (Hb 4.16). Pode haver incenso mais excelente do que a oração dos santos? Além do mais, todas as nossas súplicas chegarão aos céus por intermédio do ESPIRITO SANTO, que intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26).
Outro Intercessor (no Céu) - JESUS – R
2. A oração como sacrifício ao Senhor.
“Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde” (Sl 141.2).
O salmista pode estar se referindo a dois sacrifícios ao mesmo tempo:
1- Um sacrifício que o salmista conhecia e que era feito no Tabernáculo, uma vez por ano, às três horas da tarde, quando o sumo sacerdote entrava no SANTO dos Santos levando sangue do Bode Expiatório e o incenso no Incensário. Fazia fumaça com o Incensário e colocava o sangue do Bode no Propiciatório. Este é o significado do sacrifício de JESUS subindo ao PAI como cheiro suave. Representa também nossas orações.
2- Porém, pode o salmista, profeticamente, estar se referindo ao maior e mais perfeito sacrifício de todos - JESUS CRISTO morrendo por nós, na cruz do Calvário, às três horas da tarde. Como JESUS morreu de braços levantados na cruz, prefiro pensar que o salmista estava falando sob inspiração do ESPÍRITO SANTO sobre o sacrifício de JESUS, quando se refere ao levantar das mãos.
A oração é um sacrifício bem menos penoso que o sacrifício de um animal, bem menos trabalhoso do que o trabalho do sumo sacerdote oferecendo incenso e incomparável ao sacrifício de JESUS por nós. Porém é um sacrifício agradável a DEUS e pode ser prazeroso a nós quando encontrarmos ai Aquele que ouve as nossas orações.
3. A oração dos santos na Grande Tribulação.
Apocalipse 5:8 E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
Apocalipse 8:3 E veio outro anjo e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono.
Apocalipse 9:9-17 - 9 E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.10 E tinham cauda semelhante à dos escorpiões e aguilhão na cauda; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.11 E tinham sobre si rei, lo anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego, Apoliom.12 Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais. (A sexta trombeta) 13 E tocou o sexto anjo a trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de DEUS,14 a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates.15 E foram soltos os quatro anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.16 E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles.17 E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e a cabeça dos cavalos era como cabeça de leão; e de sua boca saía fogo, e fumaça, e enxofre.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.
Apocalipse 13:17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
Apocalipse 20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com CRISTO durante mil anos.
Os mártires da Grande Tribulação são os que vão ser degolados por causa de sua fé em JESUS. Eles não se cansarão de pregar o evangelho a todos. Darão sua vidas pela salvação de si mesmos e dos outros. Não adorarão o Anticristo e nem sua imagem. Não aceitarão o sinal do Anticristo em suas testas e nem em suas mãos. receberão o justo galardão - reinarão com CRISTO no Milênio.
As orações desses santos serão recebidas nos céus como incenso de grande valor (Ap 5.8; 8.3).
Ninguém pode deter o poder de um santo que, no oculto de seu quarto, roga a intervenção do SANTO dos Santos (Tg 5.16). Irmãos, “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17).
CONCLUSÃO
O Lugar SANTO era mobiliado com três mobílias, a saber: do lado esquerdo de quem entrava, estava o Candelabro, do lado direito, a Mesa dos Pães da Proposição e no centro, em frente ao véu, o Altar de Incenso. Já no Lugar Santíssimo, ou SANTO dos Santos estava a Arca da Aliança contendo as Tábuas da Aliança, a Vara de Arão que floresceu, e o vaso de Ouro contendo o Maná. A tampa da Arca era de ouro e se chamada Propiciatório.
O altar do incenso era de madeira de acácia, revestido de ouro e tinha meio metro por meio metro, em quadrado e 1 metro de altura, com bordas de 4 dedos de altura, possuindo argolas e varais 4 chifres.
A composição do incenso era de incenso, estoraque, ônica e gálbano (Êx 30.34-36).
A cerimônia, aqui narrada, fazia parte do dia da expiação quando o sumo sacerdote pegava brasas no altar de bronze ou de Holocausto e colocava no seu Incensário, depois pegava incenso em suas mãos e entrava no Lugar SANTO, ia até ao Altar de Incenso, ou de Ouro, e lá colocava as brasas e depois o incenso em cima. Dali sai fumaça e perfumava todo o ambiente. Depois pegava o sangue do bode expiatório e entrava com o sangue e parte das brasas e do incenso retirados agora do altar de incenso e levava-os para dentro do Santíssimo, ou SANTO dos Santos. Lá, balançava o Incensário para fazer fumaça e encobrir a tampa da Arca, chamada de Propiciatório e depois depositava ali o sangue do animal. Assim a Glória de DEUS se manifestava queimando aquele sangue.
Assim como o Templo Levítico possuía Átrio, Lugar SANTO e SANTO dos Santos, ou Santíssimo, somos Templo de DEUS na Terra e podemos inferir que nosso Corpo Humano seja o átrio, nossa Alma o Lugar SANTO e nosso espírito o SANTO dos Santos, onde habita o ESPÍRITO SANTO.
A receita para uma oração perfeita: nosso incenso. O Incenso colocado pelo sumo sacerdote no Altar de Ouro, ou de Incenso, espiritualmente falando, é conhecido diante de DEUS como nossas orações.
A oração como sacrifício ao Senhor. Quando oramos estamos oferecendo sacrifício de arrependimento, agradecimento, adoração, louvor, petição, intercessão, consagração, etc..., ao Senhor nosso DEUS.
A oração dos santos na Grande Tribulação serão recebidas diante de DEUS como cheiro suave de Incenso.
ALTAR DE INCENSO É ALTAR DE ORAÇÃO - NESTE ALTAR O SACERDOTE ZACARIAS RECEBEU A RESPOSTA POR SUA ORAÇÃO ANTIGA - UM FILHO - O ANJO LHE TROUXE A NOTÍCIA DE QUE SUA ESPOSA, ISABEL, SERIA MÃE DE UM PROFETA (JOÃO BATISTA) E QUE ESTE SERIA O PRECURSOR DE JESUS, O MESSIAS.
A VISÃO DE ZACARIAS E SEU MILAGRE TAMBÉM SE DEU NESTE ALTAR.Ele viu o anjo, ouviu deste o anúncio profético sobre a vinda do Messias, e, finalmente, sua velhice foi consolada com a promessa de um filho, que seria o precursor do Filho de DEUS.
Isto nos mostra claramente que o Altar de Incenso tem a finalidade de representar a oração de intercessão. Simboliza a intercessão de JESUS, nosso sumo sacerdote, a nosso favor, junto ao PAI.
O anúncio do nascimento de João - Lucas 1:5-25
5 Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote, chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; o nome dela era Isabel.6 E eram ambos justos perante DEUS, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.7 E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.8 E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de DEUS, na ordem da sua turma,9 segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.10 E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso.
11 Então, um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso.12 E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele.13 Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.14 E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,15 porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do ESPIRITO SANTO, já desde o ventre de sua mãe.16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu DEUS,17 e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.18 Disse, então, Zacarias ao anjo: Como saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade.19 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de DEUS, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.20 Todavia ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam, porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir.21 E o povo estava esperando a Zacarias e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo.22 E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tivera alguma visão no templo. E falava por acenos e ficou mudo.23 E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa.24 E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu e, por cinco meses, se ocultou, dizendo:25 Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.
(Obs. Pr Henrique - Zacarias além de acender incenso perante o SENHOR e receber a bênção que desejava e pedia em oração, ainda conheceu a mãe de seu salvador que visitou sua casa quando sua esposa estava no sexto mês de gravidez e lá permaneceu até João Batista nascer.
SÍNTESE DO TÓPICO I - O incenso era oferecido pelo sumo sacerdote no lugar santíssimo SÍNTESE DO TÓPICO II - As oraçőes dos santos săo como incenso precioso diante de DEUS. COMENTÁRIOS DIVERSOS Altar do incenso (Êx. 30:1-11) - Comentário Neves de Mesquita . No meio do SANTO lugar, em frente ao Santíssimo, ficava o altar do incenso, um dos móveis mais ricos e importantes. Era todo construído de acácia e coberto de ouro puro, formando uma só peça, com meio metro cúbito de largura por um metro de altura, um chifre em cada canto, com quatro argolas de ouro, duas de cada lado, para nelas serem enfiados os varais de acácia, coberto de ouro. Cada tarde, ao acender do candeeiro, seria queimado incenso, enquanto o povo fora orava a DEUS, e cada manhã, ao serem renovadas as luzes, novamente era queimado o incenso. Era o incenso da manhã e da tarde por todas as gerações. A nuvem do fundo do incenso simbolizava as orações do povo elevadas a Jeová. É uma figura muito usada através da Bíblia sobre as orações do povo de DEUS.
COMPOSIÇÃO do Incenso (Êx., 30:34-38). Estoraque, ônica e gálbano, incenso puro e sal puro e santo. A fórmula era propriedade divina e ninguém podia usar dela em casa. O estoraque é uma resina comum na Arábia e que produz grande fumaça ao ser queimada, tendo a propriedade de ser microbicida.. É usado, em medicina. A ônica não é muito conhecida, mas supõe-se ser a blatta bysantina " uma espécie de concha marinha muito comum no Mar Vermelho e que desprende grande cheiro ao ser queimada. O gálbano é muito conhecido dos perfumistas; quando queimado só, tem um cheiro desagradável, mas, combinado com outras especiarias, tem um cheiro ativo e agradável e em conjunto desenvolve as propriedades dos outros elementos com que entra em combinação. O incenso era conhecido dos egípcios e dos gregos, que o usavam no culto aos seus deuses. Os romanos, com as conquistas, levaram-no para Roma e usaram-no também no culto às divindades romanas. Com a elaboração do cristianismo paganizado da Igreja Católica, foi ele também introduzido no culto católico e lá o encontramos no mesmo uso que os pagãos antigos o usavam no culto das suas divindades. O sal parece não ter outra propriedade senão a de temperar ou preservar.
O Tabernáculo e sua Mobília - Êxodo 30. 1-10 - Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e Novo Testamento - Matthew Henry - CPAD
I - As ordens dadas a respeito do altar do incenso são: 1. Que ele deveria ser feito de madeira e revestido de ouro, ouro puro, tendo cerca de 90 centímetros de altura até um metro, e 45 centímetros a 50 centímetro de cada lado, sendo quadrado, com pontas nos cantos, e uma cornija dourada à sua volta, com argolas e varais de ouro, para carregá-lo convenientemente, vv. 1-5. Não parece ter havido nenhuma grade onde caíssem as cinzas neste altar, para que pudessem ser removidas. Mas, quando queimavam o incenso, um incensório dourado era trazido, com brasas no seu interior, e neste incensório era queimado o incenso, e com eles todas as brasas eram removidas, de modo que não caíam nem brasas nem cinzas sobre o altar. As dimensões do altar de incenso no templo de Ezequiel são o dobro destas (Ez 41.22), e ali é chamado de altar de madeira, e não há menção ao ouro, para indicar que o incenso, nos tempos do Evangelho, deveria ser espiritual, a adoração, simples, e o serviço a DEUS engrandecido, pois o incenso deveria ser oferecido em todos os lugares, Malaquias 1.11. 2. Que ele deveria ser colocado diante do véu, do lado de fora desta separação, mas diante do propiciatório, que estava por trás do véu, v. 6. Pois embora aquele que ministrasse no altar não pudesse ver o propiciatório, pela presença do véu, ainda assim deveria olhar em direção a ele, e dirigir o seu incenso para lá. Assim aprendemos que, mesmo que não possamos, com nossos olhos físicos, ver o trono da graça, este bendito propiciatório (pois é um trono de glória que DEUS, por compaixão a nós, esconde, e encobre com uma nuvem), ainda assim devemos, pela oração da fé, nos colocar diante dele, dirigindo a ele a nossa oração, sem tirar dele o nosso olhar. 3. Que Arão devia queimar o incenso das especiarias sobre este altar, todas as manhãs e todas as tardes, aproximadamente 225 gramas a cada vez, o que tinha a finalidade não somente de remover o mau cheiro da carne que era queimada diariamente no altar de cobre, mas também de honrar a DEUS. Aqui também ficava patente a aceitabilidade dos serviços do seu povo a Ele, e o prazer que eles teriam em servi-lo, vv. 7,8. Da mesma maneira como pelas ofertas no altar de cobre era feira a expiação por aquilo que tinha sido desagradável a DEUS, também, pela oferta neste altar, o que eles faziam era, de certa maneira, recomendar a oferta à aceitação divina. Pois nossos dois grandes interesses na presença de DEUS devem ser o de sermos absolvidos da culpa, e o de sermos aceitos como justos, aos Seus olhos. 4. Que nada deveria ser oferecido neste altar, exceto o incenso, e não poderia ser qualquer incenso, exceto o que foi indicado, v. 9. DEUS desejava ter o seu próprio serviço realizado de acordo com as suas próprias indicações, e não de outra maneira. 5. Que este altar deveria ser purificado todos os anos, no dia da expiação, colocando-se o sangue do sacrifício das expiações sobre as pontas do altar, v. 10. Veja Levítico 16.18,19. O sumo sacerdote deveria tomá-lo no seu caminho, quando saísse do SANTO dos Santos. Isto pretendia indicar que o pecado dos sacerdotes que ministravam neste altar, e o pecado do povo por quem eles ministravam, conferiam uma impureza cerimonial sobre ele, da qual ele deveria ser purificado no dia da expiação.
II - Este altar de incenso era um tipo: 1. Da mediação de CRISTO. O altar de cobre, no pátio, era um tipo da morte de CRISTO na terra. O altar de ouro, no santuário, era um tipo da intercessão de CRISTO no céu, através da sua expiação. Este altar estava diante do propiciatório. Pois CRISTO está sempre na presença de DEUS Pai, intercedendo por nós; Ele é o nosso Advogado para com o Pai (1 Jo 2.1), e a sua intercessão é, para DEUS, um cheiro agradável. Este altar tinha uma coroa ao seu redor. Pois CRISTO intercede como rei. “Pai, quero”, João 17.24. 2. Das devoções dos santos, sobre cujas orações está escrito que são apresentadas diante de DEUS como incenso, Salmos 141.2. Da mesma maneira como a fumaça do incenso subia, também nossos desejos em relação a DEUS sobem na oração, sendo acesos com o fogo do santo amor e outros sentimentos piedosos. Enquanto o sacerdote estivesse queimando incenso, o povo estaria orando (Lc 1.10), para indicar que a oração é o verdadeiro incenso. Este incenso era oferecido diariamente, era um incenso perpétuo (v. 8). Pois devemos orar sempre, isto é, devemos observar horários fixos para a oração diariamente, todas as manhãs e tardes, pelo menos, e nunca deixar de cumpri-los, mas desta maneira orar sem cessar. As lâmpadas estariam acesas ao mesmo tempo em que o incenso era queimado, para nos ensinar que a leitura das Escrituras (que são a nossa luz e lâmpada) faz parte do nosso trabalho diário, e deve normalmente acompanhar nossas orações e nossos louvores. Quando falamos com DEUS, devemos ouvir o que DEUS tem a nos dizer, e desta maneira a comunhão é completa. As devoções das almas santificadas são agradáveis a DEUS, como um cheiro suave. As orações dos santos são comparadas ao incenso (Ap 5.8), mas é o incenso que CRISTO adiciona a elas que as torna aceitáveis (Ap 8.3). O sangue de CRISTO é que expia a culpa que se prende aos nossos melhores serviços. E, se o coração e a vida não podem ser santos, até mesmo o incenso é uma abominação (Is 1.13), e aquele que o oferece é como aquele que bendiz a um ídolo, Isaías 66.3. Êxodo Capítulo 30 - Comentário do Velho Testamento de Adam Clarke
O altar para queimar incenso, 1. Dimensões, 2 de. Coroa dourada, 3. Anéis e varapaus, 4,5. Onde colocado, 6,7. Uso, 8-10.
Verse 1 . Altar para queimar o incenso -------------------------------------
O Samaritano omite os dez primeiros versículos deste capítulo, porque ele insere-os depois do versículo 32 do cap 26.
Madeira de Sitim------------------------------------------------------------------
O mesmo dos quais os artigos que precederam foram feitas, porque era abundante naquelas partes, e porque era muito durável; portanto, em todos os lugares a tradução Septuaginta, que foi feita no Egito, renderia o original por ξυλον ασηπτον, madeira incorruptível.
Verse 2 . Quatro lados de tamanho iguais---------------------------------
Isto é, o superior ou sob a superfície, como mostrou quatro lados iguais; mas o era duas vezes tão alto como ela era amplo, sendo vinte e uma polegadas largo, e três pés e seis centímetros de elevado. O Altar de Incenso era quadrado e media 0,5 metro X 0,5 metro e sua Altura era de 1 metro. Ele foi chamado, não só a altar de incenso, mas também a altar de ouro, Números de 4:11.
Verse 6 . Antes o propiciatório que é sobre o testemunho ------------
Estas palavras em o original são supostos para ser uma repetição, por engano, da cláusula de precedente; a palavra הפרכת happarocheth, o véu, que está sendo corrompido por intercambiando duas letras emהכפרת haccapporeth, o propiciatório; e este, como observa Dr. Kennicott, coloca o altar de incenso antes de a propiciatório, e, consequentemente, no santo dos santos! Agora, isso não poderia ser, como o altar de incenso contou com a presença a cada dia, e o santo dos santos entrou só uma vez no ano. Os cinco palavras que aparecem para ser um repetição estão querendo nos vinte e seis de Kennicott do e MSS do De Rossi, e em o Samaritano. O versículo lê melhor sem eles, e é mais consistente com o resto do a conta. (Obs.: Pr. Henrique - Só uma vez por ano entrava com o incensário, não com o altar)
O versículo 7 . quando puser as lâmpadas
prepara as mechas, e coloca em óleo fresco para a noite.
Deve queimar incenso em cima dele. ---------------------------------------
Onde foram oferecidos tantos sacrifícios era essencialmente necessário ter um pouco de perfume agradável para neutralizar os odores desagradáveis que devem ter surgido a partir do abate de tantos animais, a aspersão de tanto sangue e da queima de modo carne muito, perfume que era para ser queimado no altar este é descrito Êxodo 30:34. Sem sangue já era aspergido sobre este altar, exceto no dia da expiação geral, o que aconteceu apenas uma vez no ano, Êxodo 30:10. Mas o perfume era necessário em cada parte do tabernáculo e seus arredores.
O versículo 9 . No incenso estranho
Nenhum feito de outra forma.
Nem queimada sacrificar
Deve ser um altar para o incenso, e para nenhum outro uso.
O versículo 10 . expiação, uma vez por ano
No décimo dia do sétimo mês. Veja Levítico 16:18, Veja Clarke em Levítico 16:21. O incenso santo
34 Disse mais o SENHOR a Moisés: Toma especiarias xaromáticas, estoraque, e ônica, e gálbano; estas especiarias aromáticas e incenso puro de igual peso;
35 e disto farás incenso, um perfume segundo a arte zdo perfumista, temperado, puro e santo;
36 e dele, moendo, o pisarás, e dele porás diante do Testemunho, na atenda da congregação, onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será.
37 Porém o incenso que farás conforme a composição deste, bnão o fareis para vós mesmos; santo será para o SENHOR.
38 O homem que fizer tal ccomo este para cheirar será extirpado do seu povo. INCENSO - Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
-Do grego “liba-nos”, era uma substância que se obtinha fazendo uma incisão na casca da árvore branca (do hebraico “lebonâ”), proveniente da fndia, Somália ou da Arábia do Sul, que é o país de Sabá - o Oriente mencionado no Novo Testamento (1 Rs 10.1-10; Jr 6.20; Mt 2.1-11; Ap 18.13).
Antes que alguém pergunte por que razão selecionamos frases, palavras e temas quase desconhecidos e esquecidos, para serem aqui apresentados, dizemos que o mérito está exatamente no fato de focalizarmos assuntos bíblicos por muitos esquecidos e difíceis de considerar. Pouco valor teria repetir aqui o que outros já apresentaram várias vezes ou o que eles já sabem de cor. Todos nós lucramos quando retiramos do tesouro da Bíblia coisas novas e velhas, a fim de nos instruirmos comò convém.
Focalizamos o assunto por duas razões: a primeira é para que todos conheçam a matéria de que se compunha o incenso que era usado no culto de adoração que o povo prestava ao DEUS vivo. A segunda é para que conheçam como era usado o incenso na Antiguidade, a fim de podermos combater esse espírito de superstição e de ignorância que tenta imitar um ato devocional do passado, sem qualquer utilidade no presente, mas que os homens teimam em ligar à feitiçaria e ao culto dos demônios.
O incenso entrava na confecção de perfumes e aromas e era identificado como o perfume da oferta (do grego “thy-miama”). O incenso, de acordo com o que a Bíblia registra, era uma composição de quatro ingredientes aromáticos, cujos nomes são os seguintes: estara-que, onicha, gálbano e incenso, algumas vezes acrescentada do sal. A composição deveria ser feita em partes iguais de cada ingrediente. Após esse processo da mistura dessas especiarias puras, a essência tomava o nome da última especiaria, isto é, tomava o nome do incenso que fora adicionado por último, conforme se lê em Êxodo 30.34,35.
Tudo o que anda por aí com o nome de incenso não merece esse nome, pois tanto os usuários como os fabricantes do pretenso incenso desconhecem os elementos básicos do legítimo incenso que era usado nos dias do Antigo Testamento.
Essa mistura de incenso, à qual foram acrescentadas, posteriormente, outras sete substâncias, era reservada exclusivamente para os cultos. Não podia servir para uso pessoal. A ordem divina estabelecida para o uso do incenso foi dada nestes termos: “Porém o incenso que fareis conforme a composição deste, não o fareis para vós mesmos” (Êx 30.37). O incenso não poderia ser usado a não ser no ato de culto e adoração a DEUS. Era proibido usá-lo fora do tabernáculo ou do templo, e ali somente no incensá-rio, e no altar. Não podia ser empregado a qualquer hora, mas apenas pela manhã e à noite. O fogo empregado para queimar o incenso somente podia ser o que ardia dia e noite no altar.
O encargo de queimar incenso estava confiado aos sacerdotes e nenhum estranho poderia oferecê-lo ou queimá-lo. A Bíblia assim registra a penalidade para quem desrespeitasse a ordem divina: “O homem que fizer tal como este [isto é, que misturar incenso] para cheirar, será extirpado de seu povo" (Éx 30.38).
O incenso era o perfume sagrado. Era colocado também por cima de sacrifícios de comidas e espalhado nos pães da proposição (Lv 2.1,15; 6.8; 24.7).
Sem dúvida, os leitores desejam saber de onde procediam as preciosidades aromáticas com que se preparava o incenso. A alegoria festiva que Isaías registra em seu livro declara qual o país que produzia as resinas preciosas. Eis o que o profeta registrou: “A multidão de camelos te cobrirá [referindo-se a Jerusalém], os dromedários de Midiã e Efá; todos virão de Sabá; ouro e incenso trarão e publicarão os louvores do Senhor” (60.6).O incenso procedia de Sabá (1 Rs 10.2,10; 2 Cr 9.24).
O incenso era queimado nos incensários (do hebraico “mahtãh”). Na Bíblia são mencionados diversas vezes como utensílios do tabernáculo e do templo de Salomão (Êx 25.38; 27.3; 37.25; Lv 10.1; 16.12; Nm 4.14; 1 Rs 7.50; 2 Rs 25.15; 2 Cr 4.22; Jr 52.19). Nestes textos está incluído aquele que fala de Nadabe e Abiú, filhos de Arão, os quais trouxeram fogo estranho para queimar incenso perante o Senhor; por isso foram fulminados pelo fogo do Senhor. Este incidente era para ensinar o povo a ter respeito pelas coisas divinas e a cumprir os mandamentos que Ele lhes ordenara.
Por ocasião da rebelião de Coré o texto bíblico fala em duzentos e cinquenta incensários (Nm 16.6,17,18).
O rei Uzias, orgulhoso de seu posto de rei, exaltou-se até se corromper, e de tal forma o fez que se julgou igual aos sacerdotes, com direito de oferecer incenso, no templo em Jerusalém. Essa transgressão trouxe sobre Uzias um castigo espantoso. Vamos ver o que está escrito na Bíblia sobre o fato: “Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper, e transgrediu contra o Senhor, seu DEUS; porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso. Porém, o sacerdote Azarias entrou após ele, e com ele oitenta sacerdotes do Senhor, varões valentes. E resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas os sacerdotes filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso. Indignando-se ele pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes” (2 Cr 26.16-19). Uzias ficou leproso, por queimar incenso, sem estar autorizado para isso, apesar de ocupar a posição de rei de Israel.
O incenso figurava entre as especiarias mais raras e custosas daqueles dias. Certamente todos estarão lembrados do ato significativo dos magos que foram visitar a JESUS, em Belém, quando nasceu o Filho de DEUS. Os magos levaram-lhe presentes, dentre os quais estava o incenso.
Até aqui focalizamos vários' aspectos do incenso, sua composição, seu lugar no culto divino e sua proibição, seu valor, tudo isso na esfera e nas relações em que entrava a ação do elemento humano. Entretanto, os leitores também devem saber que o incenso tem um simbolismo de grande alcance na vida espiritual. O salmista fez esta declaração que pode e deve ser subscrita por todos os cristãos: “Suba a minha oração, como incenso perante a tua face!” (Sl 141.2).
No Antigo Testamento, o incenso era queimado e subia perante DEUS como odor suave que Ele aceitava. Na dispensa-ção da graça não há incenso, não há incensário, não há templo, não há fogo próprio para queimar o incenso e fazê-lo subir, porém, há as orações dos remidos, que sobem e chegam até o trono de DEUS, tal qual o incenso aromático de outrora. Onde a Bíblia declara que as salvas de ouro cheias de incenso são as orações dos santos? É neste expressivo trecho do Apocalipse: “E havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” (Ap 5.8).
No mesmo livro (Ap 8.3), o incenso aparece misturado com as orações: “E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso para pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante de DEUS”.
O incenso da Nova Aliança é mais precioso do que o incenso preparado com as especiarias de Sabá. As orações dos santos, postas sobre o altar de ouro, com muito incenso, levadas pela mão do anjo até diante de DEUS, enchem os céus de aromas santificadores, onde outros incensos, os de Sabá, não poderíam chegar.
O incenso, de acordo com o que a Bíblia registra, era uma composição de quatro ingredientes aromáticos: estaraque, onicha, gálbano e incenso
O fogo empregado para queimar o incenso somente podia ser o que ardia dia e noite no altar
O encargo de queimar incenso estava confiado aos sacerdotes e nenhum estranho poderia oferecê-lo O altar do incenso - Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD O altar do incenso era de ouro puro, situado no SANTO lugar; era usado para guardar o incenso aromático e o azeite da unção. Tal como o altar dos holocaustos, era portátil. Como se vê, os primitivos altares tinham a função específica de receber os holocaustos e guardar os objetos relacionados com eles. Não podiam ser usados com outra finalidade; ninguém podia neles subir. No templo, esses altares guardaram a mesma forma e determinação, embora fossem construídos de tamanho maior. O dos holocaustos, por exemplo, foi erigido de pedra e uma rampa de três subidas dava acesso a ele. O do incenso foi construído de madeira de cedro, em vez de acácia, e recoberto de ouro. Esse era mais sagrado do que o dos holocaustos, colocado no interior do SANTO lugar, porque o seu significado era as orações dos santos. A igreja primitiva, tendo abolido todos os sacrifícios, continuou usando o incenso. Altares - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD O altar de ouro, ou altar do incenso, era muito menor do que o altar de cobre. Era coberto com ouro, e estava situado no lugar santo do Tabernáculo, diante do véu do SANTO dos Santos. A estrutura do altar era de madeira de cetim, e a sua lateral media cerca de meio metro, por quase um metro de altura. Tinha pontas de projeção ou chifres nos seus quatro cantos superiores, e argolas nas laterais. Pelas argolas eram passados varais de madeira revestidos de ouro, para carregar o altar. Nele, o sumo sacerdote oferecia incenso de manhã e de tarde. Uma vez por ano, o sumo sacerdote faria expiação colocando sangue sobre as suas pontas (Êx 30.1-10; 40.5,26,27). Depois que os filhos de Corá com rebeldia tinham oferecido incenso contrário à lei e foram punidos com a morte, os seus incensórios de cobre foram transformados em uma cobertura para o altar de ouro, para um memorial (Nm 16.36-40).
Salomão fez um altar de cedro, cobriu-o com ouro e colocou-o no lugar santo do Templo (1 Es 6.20,22; 7.48). No entanto, foi dito que Davi deu ao seu filho as especificações para o Templo e para o seu mobiliário, incluindo o altar do incenso (1 Cr 28.18). Este altar não é citado novamente no Antigo Testamento. Presume-se que ele também foi destruído quando Jerusalém foi capturada pelos babilônios. Embora o Antigo Testamento não tenha nenhum registro sobre isso, é provável que o segundo Templo fosse equipado com um altar de incenso, uma vez que o Novo Testamento fala de um altar desse tipo no Templo de Herodes, que o sucedeu.
Literatura Judaica Não Bíblica
Na literatura judaica do período intertestamentário (entre o Antigo e o Novo Testamento), aparecem referências aos altares do Templo. Na carta de Aristeas (100 a.C.), o autor observa que a água era conduzida até a base do altar de cobre a partir de cisternas subterrâneas, para que fosse possível limpar o sangue dos animais sacrificados (The Apocrypka and Pseudepigrapka of the Old Testament, ed, por R. H. Charles, Oxford. Clarendon Press, II, 83-122). Antíoco, o governador grego da Síria e da Palestina (175- 163 a.C.), levou o altar de ouro e outros valores do Templo, e erigiu um sacrilégio, uma imagem de Júpiter, próximo do altar das ofertas queimadas (1 Mac 1.21,54). Após derrotar os gregos, Judas Macabeu destruiu o altar das ofertas queimadas e construiu um novo, com pedras naturais não cortadas (1 Mac 4.44-49; ibid., I, 59-124).
Ambos os altares do Tabernáculo são descritos por Josefo (Ant. iii. 6.8), A sua descrição do altar do incenso só é diferente do registro das Escrituras em um detalhe. Josefo observou que no topo do altar de ouro havia um crivo de ouro com uma coroa de ouro, à qual se prendiam as argolas. Em outro lugar. Josefo (Guerras v. 5.5-6) observou que no Templo da sua época (século I d.C.), treze tipos de incenso eram oferecidos no altar de ouro para honrar a DEUS como o possuidor de todas as coisas. Ele também observou que o altar das ofertas queimadas tinha suas laterais de aproximadamente 22 metros e meio, e que a sua altura era de aproximadamente sete metros. Uma inclinação gradual o aproximava do leste No Mishnah (tratado “Middoth” III, traduzido por H. Danby, pp. 593-595) se menciona que as dimensões de Ezequiel 43.13-27 são do centro até a extremidade externa; assim cada número deve ser dobrado, isto é, a base teria laterais medindo 45 metros, ao invés de 22 metros e meio, e assim por diante. Além disso, os homens que voltaram do exílio adicionaram uma extensão de cerca de dois metros aos lados sul e oeste da base. A rampa inclinada está situada no lado sul do altar, e diz-se que media cerca de sete metros e meio de largura por quinze metros de comprimento.
Altares Encontrados por Arqueólogos
Na Palestina, os arqueólogos identificaram muitos objetos como sendo altares. O uso de altares de sacrifício e de incenso era largamente difundido entre os povos pagãos não israelitas na antiga Palestina e nos países vizinhos. A partir de um pequeno relicário do início da Era do Bronze, construído do lado interno do muro da cidade de Ai, os arqueólogos trouxeram à luz um altar de pedras rebocadas.
Em Megido, as ruínas de três templos de aproximadamente 1900 a.C. foram escavadas, Contra a parede posterior de cada um havia uma plataforma de tijolos que servia como um altar, não apenas para os sacrifícios, mas também para as imagens dos deuses. No pátio do tempo, em óbvia relação com essas construções, foi encontrada uma elevação redonda de pedras e cascalho, que era usada para ofertas de sacrifícios. Ela tinha aproximadamente dois metros de altura e cerca de nove metros de diâmetro, com seis degraus em um dos lados. O período de 1475-1222 a.C., em Laquis, produziu três templos consecutivos, cada um com bancos e altares de tijolos de barro. O último deles era alcançado por meio de três degraus localizados em um de seus lados. Suas laterais mediam cerca de setenta e cinco centímetros, e a sua altura era de quase um metro, Uma elevação irregular com degraus foi encontrada em um pátio de um templo do final da Era do Bronze, em Bete-Seã. Em Hazor, em aproximadamente 1300 a.C., um altar foi separado de um imenso bloco de calcário. Seus lados mediam cerca de um metro, e sua altura era de aproximadamente dois metros e trinta centímetros; esta peça pesava aproximadamente cinco toneladas. Havia um lugar para ofertas queimadas e uma bacia para sangue ou líquidos. Há montes de argila em muitos lugares que são considerados antigos altares de incenso.
Do século X a.C., vieram altares relativamente pequenos, talhados em pedra, alguns com chifres nos seus cantos superiores. A maioria é de Megido, de Tell Beit Mirsim e Siquém. Estes foram considerados como altares de incenso. Em 2 Crônicas 34.4,7; Ezequiel 6.4,6 e em outras passagens, a palavra hebraica hammanim está presente e é traduzida como “imagens”. Agora se sabe que ela se refere a pequenos altares de incenso feitos em pedra, com cerca de um metro e vinte centímetros, do século VI ao V a.C. Um altar como este, com inscrições em aramaico, começando com as palavras “oferta de incenso”, foi descoberto em Laquis. Com referência ao altar de ouro para o incenso, essa palavra grega aparece em Lucas 1.11 e uma palavra muito similar em Hebreus 9.4, para designar o altar no Templo terrestre construído por Herodes. Mas, em todos os outros trechos, o altar de ouro é um símbolo da oração intercessória (Ap 8.3- 5) ou do juízo (Ap 9.13; cf. Ap 14.18; 16.7). . (Obs do Pr. Henrioque - O sacerdote levava o fogo do altar de incenso em um incensário para dentro do SANTO dos Santos no dia da expiação). ORAÇÃO - Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
- O termo grego que significa orar é “proseucho-mai”. Denota a oração em geral, e pode ser empregado sem mais qualificação.
A oração deve ser espontânea, deve vir do âmago do coração, mas JESUS nos ensinou como orar: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; uenha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre, Amém” (Mt 6.9-13).
Esta oração se compõe de seis petições, sendo três para a honra de DEUS e três para as nossas necessidades. A primeira petição é a reformulação do Terceiro Mandamento; declara de modo positivo o que aquele mandamento afirmava de modo negativo. Ao assim fazer, não somente exclui o tomar o nome do Senhor em vão, mas garante aquilo que se subentende no Primeiro e no Segundo Mandamentos, a respeito de outros deuses e de imagens de escultura (Êx 20.3-6). A quarta petição relembra a descida do maná, fornecido por DEUS (Êx 16.15). O pão é “e-piousios”, cotidiano. Indica a provisão para as necessidades imediatas, bem como a no reino vindouro, simbolizado pelo banquete messiânico. Do mesmo modo, a quinta e a sexta petições pelo perdão e pela libertação da tentação aplicam-se também aos Dez Mandamentos.
O exemplo de JESUS a respeito da oração é decisivo. Ele nos indicou o fundamento da oração e o cuidado providencial de DEUS. Ele ensinou os discípulos como deviam orar, e como não deviam orar. Assegurou-lhes a certeza da resposta de DEUS a uma oração reta. Associou a oração a uma vida de obediência. Também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração. Procurou os lugares retirados para orar, e fez uso da oração intercessória na súplica, conhecida pela designação de Oração Sacerdotal (Jo 17.1-26).
A oração é a chave da vitória. Consiste na manutenção do contato com o Criador. Isto significa que DEUS existe, que pode ouvir-nos, que criou todas as coisas, que preserva e governa todas as suas criaturas e dirige as ações delas. Ele não se escraviza às leis que ordena; pode produzir resultados suspendendo as leis da natureza ou operando por meio delas; pode dirigir os corações e as mentes mais eficientemente do que possamos fazer. DEUS estabeleceu tanto a oração como a sua resposta, pois tem um plano traçado desde a criação, pela sua constante presença no universo mantendo-o e dirigindo-o.
A oração é a principal fonte de socorro do homem que em suas aflições clama por DEUS. Por isso, Ele exige que o ser humano ore, para ter direito ao suprimento de suas necessidades. A oração bem aceita é a dirigida pelos justos, mas a dos ímpios lhe é abominável (Pv 15.29). Somente os que têm os pecados apagados podem se aproximar de DEUS em oração. Aqueles que se revelam contra a autoridade divina não são aceitos antes de renunciarem a seus pecados e receberem o perdão. A oração é a comunhão dos filhos com o Pai que está nos céus, e consiste em adoração, ação de graças, confissão de pecados e petições (Ne 1.4-11).
DEUS responde a qualquer tipo de oração que lhe é feita de conformidade com as diretrizes por Ele estabelecidas; compreende os pássaros quando a Ele se dirigem pedindo alimento, e atende também as orações dos seus eleitos (Sl 65.2). Tiago afirma que “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16). CRISTO também declara: ‘‘Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, isso vos farei” (Jo 14.13). O povo de DEUS sabe que Ele responderá de acordo com o bem de seus filhos. O apóstolo João confirma esta assertiva: “Esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14).
A oração deve ser feita em nome de JESUS, porque o pecador não pode se aproximar de DEUS em seu próprio nome. Reconheçamos que não temos merecimentos para irmos à presença do Criador, a não ser somente em nome do que nos lavou e purificou em seu sangue. A oração é dirigida à Trindade em sua plenitude, pois a bênção apostólica assim determina: “A graça do Senhor JESUS CRISTO, e o amor de DEUS, e a comunhão do ESPIRITO SANTO seja com vós todos. Amém” (2 Co 13.13).
O segredo da vitória está numa vida de íntima comunhão com DEUS através da oração
A oração é a principal fonte de socorro do homem que em suas aflições clama por DEUS. A oração feita por um justo pode muito em seu efeito O altar de ouro - Dicionário da Bíblia de John D. Davis O altar de ouro, ou o altar do incenso que estava diante do véu que pendia ante a arca do testemunho, tinha um côvado de comprido, um côvado de largo e dois côvados de alto, e era feito de pau de setim revestido de chapas de ouro, e tinha uma cornija em roda, também argolas e varais para o seu transporte e os cornos em cada um dos cantos. Sobre ele se queimava o incenso preparado conforme as prescrições dadas de manhã e à tarde, à luz do candeeiro. Significava a obrigação que o povo tinha de adorar a DEUS, e ao mesmo tempo, que esta adoração lhe era agradável, Ex 30: 1-10, 28:34-37; 40:5; comp. com Hb 9:4, e 1 Rs 6:22; Lv 16: 19. Quando se construiu o templo de Salomão, o novo altar de bronze tinha cerca de quatro vezes mais as dimensões primitivas, 1 Rs 8: 64; 2 Cr 4: 1. Também foi construído um novo altar de ouro, 1 Reiss 7: 48; 2 Cron 4: 19. Eram estes os únicos altares permanentes, em que se deviam oferecer os sacrifícios e o incenso aceitáveis a DEUS, Dt 12: 2, 5, 6, 7. O Altar do Incenso. 30:1-10 - Comentario Biblico Moody
Este pequeno altar, feito de madeira de acácia revestida de ouro, é chamado muitas vezes de "altar de ouro" (39:38; 40:5, 26; Nm. 4:11) em contraste com o altar de bronze dos sacrifícios. Sobre os quatro cantos superiores havia chifres. Havia uma moldura à volta do altar e, abaixo desta, sobre os cantos, argolas de ouro para se transportar o altar. O altar ficava no Lugar SANTO, diretamente em frente ao véu que o separava do SANTO dos Santos e da arca.
Sobre este altar só se queimava incenso, e só a mistura prescrita por DEUS (Êx. 30:34 -38 ). Este altar, o símbolo da mais íntima ligação entre DEUS e o homem, também tinha de ser purificado pelo sangue expiador cada ano (v. 10). "A ligação entre a oferta de incenso e a oferta queimada está indicada na regra de que tinham de ser oferecidas ao mesmo tempo. Ambas as ofertas eram sombras da devoção de Israel ao seu DEUS, enquanto o fato de serem oferecidas diariamente comprovava que esta devoção era constante e ininterrupta. Mas a distinção entre ambas consistia em que, na oferta queimada ou inteira, Israel consagrava e santificava toda a sua vida e ação, em corpo e alma ao Senhor, enquanto que na oferta do incenso suas orações materializavam-se como a exaltação do homem espiritual a DEUS . . . a oferta do incenso pressupunha reconciliação com DEUS. . . . Sob este aspecto, a oferta do incenso não era apenas espiritualização e transfiguração da oferta queimada, mas uma conclusão desta oferta também" (KD). O Dia da Expiação (Lv cap. 16) - Sombras, Tipos e Mistérios da Bíblia - Melo, Joel Leitão de - CPAD
Era esta a mais importante de todas as festas do calendário dos judeus. O maior de todos os dias para eles. A razão de tão grande importância é que, naquele dia, era feita expiação de pecado: por Aarão e seus filhos; por todo o povo de Israel; e pelo Tabernáculo e seu mobiliário (vv 33 e 34).
Observado no dia dez do sétimo mês (Lv 23.27), era também dia de santa convocação (Nm 29.7).
A cerimônia do dia da Expiação consistia numa série de sacrifícios. Primeiro o sumo sacerdote Aarão oferecia um novilho por ele e por seus filhos. Levava para o interior do SANTO dos Santos o sangue do novilho e o incensado com brasas e incenso sobre elas. A fumaça de incenso cobria a Arca e o Propiciatório. Espargia o sangue do novilho sobre o Propiciatório e no chão perante ele, sete vezes com o dedo (vv 11-14).
Esta era a purificação do Tabernáculo. Pela razão de estar entre o povo pecaminoso, tornava-se impuro e precisava ser purificado (ver Hebreus 9.21).
A expiação pelo povo era feita por meio de dois bodes.
Escolhiam dois bodes e lançavam sortes: um era chamado do Senhor e outro, bode emissário (vv 5-10). O bode sorteado para o Senhor era degolado, o seu sangue era levado para dentro do véu, no SANTO dos Santos, e o sacerdote fazia como com o sangue do novilho. Espargia sobre o Propiciatório e sete vezes com o dedo pelo chão, depois de colocar também o sangue nas pontas do altar (vv 15-19). Ali o sumo sacerdote entrava um dia só por ano (Hb 9.7).
Esta vez era na cerimônia do Dia da Expiação. Depois de expiado o Santuário e a tenda da Congregação, era executada a parte referente ao outro bode.
"...então fará chegar o bode vivo'' (v 20b). Aarão punha as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessava a todas as iniqüidades e transgressões dos filhos de Israel e enviava o bode para um lugar deserto, pela mão de um homem escolhido para isso (vv 21,22). Esse bode levava sobre si as iniqüidades de todo o povo ao deserto, lugar também chamado terra solitária.
Há quem diga, sobre aqueles dois bodes, que o morto é tipo de JESUS CRISTO e o emissário é tipo de Satanás. Que no futuro, os pecados de toda a humanidade serão lançados sobre Satanás. Não há uma só passagem bíblica que confirme tal idéia.
E pura imaginação de quem não segue o ensino da palavra de DEUS. O bode emissário é chamado Azazel (Lv 16.8,18,26).
Na versão Brasileira está assim, e é a palavra no hebraico. Uma corrente antiga de judeus dizia que o sentido da palavra é demônio, mas um dicionário da autoria de um judeu define assim: ''Azazel, bode expiatório ou bode de afastamento" (Hebrew Analytical Lexicon, Benjamin Davidson, pag. 573).
Além desta definição, a Bíblia encerra uma lista de passagens dizendo que CRISTO levou nossos pecados. Ele não somente morreu por nós mas levou para longe nossas iniqüidades.
a) Isaías 53.2-12: "...fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (v.6b). "...as iniqüidades deles levará sobre si" (v.11c). "Ele levou sobre si o pecado de muitos" (v.l2c).
b) 1 Pedro 2.24a: "Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados...".
c) Hebreus 9.28: "Ele voltará outra vez, sem pecado".
d) Miquéias 7.19: "Ele lançará todos os nossos pecados no fundo do mar".
e)Salmo 103.12: "Quanto está longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões".
Na cerimônia do dia da Expiação, o bode degolado é tipo de JESUS crucificado e o bode levado ao deserto, tipo de JESUS levando em seu corpo os nossos pecados.
A ORAÇÃO EFICAZ - CPAD
l Rs 18.42b-45 “Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço:
Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse:
Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe:
Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”.
A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a DEUS (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de DEUS (Hb 10.22).
MOTIVOS PARA A ORAÇÃO. A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de DEUS orar.
Antes de tudo, DEUS ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor JESUS (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). DEUS aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.
A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de DEUS, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. JESUS, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o ESPIRITO SANTO se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial (Lc 11.5-13). Por isso, depois da ascensão de JESUS, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o ESPIRITO SANTO ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o ESPIRITO SANTO lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPIRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS” (At 4.31). O apóstolo Paulo freqüentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4). Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).
DEUS, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, DEUS se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de DEUS se não houver oração intercessória dos crentes (ver Êx 33.11). Por exemplo: DEUS quer enviar obreiros para evangelizar. CRISTO ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de DEUS sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Noutras palavras, o poder de DEUS para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. Nossa oração para ser eficaz precisa satisfazer certos requisitos.
Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira. JESUS declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24). Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23). O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé”
(Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).
Além disso, a oração deve ser feita em nome de JESUS. O próprio JESUS expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14). Nossas orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (ver Jo 14.13).
A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de DEUS. “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14); Uma das petições da oração modelo de JESUS, o Pai Nosso, confirma esse fato: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2; note a oração do próprio JESUS no Getsêmani, Mt 26.42). Em muitos casos, sabemos qual é a vontade de DEUS, porque Ele no-la revelou na Bíblia. Podemos ter certeza que será eficaz toda oração realmente baseada nas promessas de DEUS constantes da sua Palavra. Elias tinha certeza de que o DEUS de Israel atenderia a sua oração por meio do fogo e, posteriormente, da chuva, porque recebera a palavra profética do Senhor (18.1) e estava plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Senhor DEUS de Israel, nem mais poderoso (18.21-24).
Não somente devemos orar segundo a vontade de DEUS, mas também devemos estar dentro da vontade de DEUS, para que Ele nos ouça e atenda. DEUS nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu reino e sua justiça (ver Mt 6.33). O apóstolo João declara que “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3.22). Obedecer aos mandamentos de DEUS, amá-lo e agradá-lo são condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em CRISTO, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a DEUS — tal qual o profeta Elias (Tg 5.16-18; Sl 34.13,14). O AT acentua este mesmo ensino. DEUS tornou claro que as orações de Moisés pelos israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx 33.17). Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5). Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos israelitas idólatras e ímpios (Is 1.15). Mas se o povo de DEUS arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr 7.14; cf. 6.36-39; Lc. Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio estado pecaminoso não fosse purificado (ver Êx 26.33).
Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a lição principal da parábola da viúva importuna (Lc 18.1-7; ver 18.1). A instrução de JESUS: “Pedi... buscai... batei”, ensina a perseverança na oração (ver Mt 7.7,8). O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl 4.2; 1Ts 5.17). Os santos do AT também reconheciam esse princípio. Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos erguidas a DEUS, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas (ver Êx 17.11). Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em oração até a chuva começar a cair (18.41-45). Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e fervor, para DEUS devolver a vida ao filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (17J7-23). PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
Quais são os princípios da oração eficaz? (a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a DEUS com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11. (b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de graças a DEUS (Sl 100.4; Mt 25,26; Fp 4.6). (c) A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9). (d) DEUS também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12; Mt 7.7-11; Fp . (e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessória (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32; 23.34).
Como devemos orar? JESUS acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt 6.7). Podemos orar em silêncio (1Sm
ou em voz alta (Ne 9.4; Ez 11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das Escrituras. Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do ESPIRITO (i.e., em línguas, 1Co 14.14-18). Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o ESPIRITO levará a DEUS esses pedidos inaudíveis. Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef 5.19,20; Cl 3.16). A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16).
Qual a posição apropriada, do corpo, na oração? A Bíblia menciona pessoas orando em pé (8.22; Ne 9.4,5), sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13), ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36), acamadas (Sl
, curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6), prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39) e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).
EXEMPLOS DE ORAÇÃO EFICAZ. A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.
Moisés fez numerosas orações intercessórias às quais DEUS atendeu, mesmo depois de Ele dizer a Moisés que ia proceder de outra maneira. Sansão, arrependido, orou pedindo uma última oportunidade de cumprir sua missão máxima de derrotar os filisteus; DEUS atendeu essa oração ao lhe dar forças suficientes para derrubar as colunas do prédio onde os inimigos estavam exaltando o poder dos seus deuses (Jz 16.21-30).
DEUS respondeu às orações de Elias em pelo menos quatro grandes ocasiões; em todas elas redundaram em glória ao DEUS de Israel (17-18; Tg 5.17,18).
O rei Ezequias adoeceu e Isaías lhe declarou que morreria (2Rs 20.1; Is 38.1). Ezequias, reconhecendo que sua vida e obra estavam incompletas, virou o rosto para a parede e orou intensamente a DEUS para que prolongasse sua vida. DEUS mandou Isaías retornar a Ezequias para garantir a cura e mais quinze anos de vida (2Rs 20.2-6; Is 38.2-6).
Não há dúvida de que Daniel orou ao Senhor na cova dos leões, pedindo para não ser devorado por eles, e DEUS atendeu o seu pedido (Dn 6.10,16-22).
Os cristãos primitivos oraram incessantemente a DEUS pela libertação de Pedro da prisão, e DEUS enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia. SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPAD SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor(a), o livro de Levítico está intrinsecamente ligado ao Tabernáculo. Por isso, é importante que você e seus alunos conheçam bem as divisões e todo o mobiliário do lugar que simbolizava a presença de DEUS. Sugerimos que reproduza a imagem abaixo no PowerPoint e apresente para sua classe.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“A oração modelo do crente
Devemos dar atençăo a cada detalhe da oraçăo modelo, que JESUS prefaciou com estas palavras: ‘Portanto, vós orareis assim’ (Mt 6.9). Embora seja sempre recomendável repetir a oraçăo do Pai Nosso, é muito importante que, quando orarmos, nos deixemos guiar pelos princípios providos por nosso Senhor nessa e em outras oraçőes. A palavra ‘assim’ é traduçăo do vocabulário grego boutos, e deveria ser entendido como ‘desta maneira’. JESUS estava dizendo: ‘Deixem-se guiar por estes princípios gerais quando forem orar’” (BRANDT, Robert L; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração: O ESPIRITO nos ajuda a orar. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 196,197). PARA REFLETIR - A respeito de “As Orações dos Santos no Altar de Ouro”, responda:
O que era o altar do incenso?
Feito de madeira de acácia, o altar de incenso era revestido de ouro, sendo estas as suas medidas: um côvado de comprimento, um de largura e dois de altura.
Onde, segundo Hebreus 9.3,4, ficava o altar do incenso?
Ficava antes do segundo véu, no LUGAR SANTO. O que o sacerdote levava para o SANTO dos Santos era o Incensário (peça de mão, contendo brasas e incenso) (Êxodo 30).
Por que a fórmula do incenso não podia ser reproduzida para fins profanos?
Porque era de uso exclusivo do Senhor e se alguém o reproduzisse para uso profano seria punido severamente.
O que representa o incenso?
Simboliza a oração dos santos.
Descreva a experięncia de Zacarias.
Sua experiência com o Senhor foi completa. Ele viu o anjo, ouviu deste o anúncio profético sobre a vinda do Messias, e, finalmente, sua velhice foi consolada com a promessa de um filho, que seria o precursor do Filho de DEUS.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 75, p42
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo.
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP
http://www.apazdosenhor.org.br
Slides do blog
“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.”(Hb 4.16) VERDADE PRÁTICA
A oraçăo, qual incenso precioso, é a maior oferenda que podemos apresentar ao Pai Celeste, através do Senhor JESUS, com a ajuda do ESPIRITO SANTO. LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 26.36 O lugar santo
Terça – Êx 30.1-10 O altar do incenso
Quarta – Êx 30.8 O incenso contínuo
Quinta – Lv 16.12,13 A cerimônia do incenso
Sexta – Mt 6.9-13 A oração perfeita
Sábado – Ap 5.8 O incenso é a oração dos santos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Levítico 16.12,13; Apocalipse 5.6-10
Lv 16.12 - Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído e o meterá dentro do véu. 13 - E porá o incenso sobre o fogo, perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que năo morra. (DIA DA EXPIAÇÃO)
Ap 5.6 - E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciăos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que săo os sete Espíritos de DEUS enviados a toda a terra. 7 - E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. 8 - E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciăos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que săo as oraçőes dos santos. 9 - E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para DEUS homens de toda tribo, e língua, e povo, e naçăo;10 - e para o nosso DEUS os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. BEP - CPAD Êxodo 30.1 QUEIMAR O INCENSO. A queima de incenso simbolizava a contínua adoração e orações do povo de DEUS (v. 8; Sl 141.2; Lc 1.10; Ap 8.3,4; ver Ap 5.8). O altar do incenso podia ser profanado (v. 9), o que indica que a oração que não visasse à glória de DEUS, nem saísse de um coração dedicado à santidade era, e ainda é, inaceitável ao Senhor (Sl 66.18,19; Is 1.15,16). BEP - CPAD 5.6 CORDEIRO, COMO HAVENDO SIDO MORTO. CRISTO, aparecendo como um Cordeiro que leva as marcas de ter sido morto, mostra que Ele ofereceu-se a si mesmo no Calvário para expiar os pecados da raça humana. Significa que a dignidade, poder, autoridade e vitória de CRISTO provêm da sua morte sacrificial na cruz (vv. 9-14). "Cordeiro" é o símbolo principal no Apocalipse para representar CRISTO (e.g., vv. 6,7; Ap 12.11; 15.3; 17.14; 21.22; 22.1,3). CRISTO julgará os que rejeitaram o seu sacrifício como o Cordeiro de DEUS (Ap 6.16,17). As "sete pontas" representam o poder e a força de um soberano (1 Rs 22.11; Dn 7.24); quanto aos "sete Espíritos", ver 4.5.
5.8 AS ORAÇÕES DOS SANTOS. Refere-se à intercessão dos santos em favor da vinda do reino, quando, então, reinarão sobre a terra (vv. 9,10). A oração deles é: "Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu" (Mt 6.10; ver 6.6; 2 Pe 3.12; cf. Sl 141.2).
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que a nossa oração é a maior oferenda que podemos apresentar ao Pai Celeste.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Mostrar que somente o sumo sacerdote poderia entrar no lugar santíssimo;
Reconhecer que as oraçőes dos santos săo qual incenso precioso. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor(a), na liçăo de hoje estudaremos uma peça do mobiliário do Tabernáculo, o alta do incenso. Como toda a tipologia empregada na tenda da adoraçăo, essa peça apontava para o sacrifico mais sublime que como igreja podemos oferecer ao Senhor — nossas oraçőes e açőes de graças.
PONTO CENTRAL - A oração, qual incenso precioso, é a maior oferenda que podemos apresentar a DEUS.COMENTÁRIO
Resumo da Lição 13, As Orações dos Santos no Altar de Ouro I – O LUGAR SANTÍSSIMO
1. O Lugar SANTO. 2. O altar do incenso. 3. A composição do incenso. 4. A cerimônia. II – AS ORAÇÕES DOS SANTOS
1. A receita para uma oração perfeita: nosso incenso. 2. A oração como sacrifício ao Senhor. 3. A oração dos santos na Grande Tribulação. Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 13, As Orações dos Santos no Altar de Ouro INTRODUÇÃO
1. O Lugar SANTO.
Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR Levítico 10:1, 2. - VEJA Lição 7- Fogo Estranho Diante de DEUS
ALTAR - מזבח mizbeach
1) altar
INCENSO - קטרת q ̂etoreth
1) incenso, fumaça, aroma de sacrifício (queimando)
1a) fumaça aromatizada dos sacrifícios
1b) incenso
1c) perfume
CÔVADO - אמה ’ammah
forma alongada procedente de 517; DITAT - 115c; n f
1) côvado - uma medida de distância (o antebraço), equivalente a cerca de 18 polegadas (ou meio metro).
Há vários côvados usados no AT, o côvado de um homem ou o côvado comum (Dt 3.11), o côvado legal ou o côvado do santuário (Ez 40.5), e outros.
Observemos que, antes de achegar-se ao altar de ouro, o sacerdote tinha de passar, necessariamente, pelo altar de bronze ou de Holocausto. Isso significa que, sem o sangue de CRISTO, jamais teremos acesso ao trono da graça (Hb 9.12).
1. A receita para uma oração perfeita: nosso incenso.
Portanto, fechemo-nos em nosso quarto, e, ali, no lugar santíssimo, falemos com o Pai Celeste (Mt 6.5,6). E, dessa forma, entraremos com ousadia e confiança no trono da graça (Hb 4.16). Pode haver incenso mais excelente do que a oração dos santos? Além do mais, todas as nossas súplicas chegarão aos céus por intermédio do ESPIRITO SANTO, que intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26).
Apocalipse 9:9-17 - 9 E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.10 E tinham cauda semelhante à dos escorpiões e aguilhão na cauda; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.11 E tinham sobre si rei, lo anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego, Apoliom.12 Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais. (A sexta trombeta) 13 E tocou o sexto anjo a trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de DEUS,14 a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates.15 E foram soltos os quatro anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.16 E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles.17 E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e a cabeça dos cavalos era como cabeça de leão; e de sua boca saía fogo, e fumaça, e enxofre.
Apocalipse 20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com CRISTO durante mil anos.
Os mártires da Grande Tribulação são os que vão ser degolados por causa de sua fé em JESUS. Eles não se cansarão de pregar o evangelho a todos. Darão sua vidas pela salvação de si mesmos e dos outros. Não adorarão o Anticristo e nem sua imagem. Não aceitarão o sinal do Anticristo em suas testas e nem em suas mãos. receberão o justo galardão - reinarão com CRISTO no Milênio.
As orações desses santos serão recebidas nos céus como incenso de grande valor (Ap 5.8; 8.3).
Ninguém pode deter o poder de um santo que, no oculto de seu quarto, roga a intervenção do SANTO dos Santos (Tg 5.16). Irmãos, “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17).
5 Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote, chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; o nome dela era Isabel.6 E eram ambos justos perante DEUS, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.7 E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.8 E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de DEUS, na ordem da sua turma,9 segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.10 E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso.
11 Então, um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso.12 E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele.13 Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.14 E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,15 porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do ESPIRITO SANTO, já desde o ventre de sua mãe.16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu DEUS,17 e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.18 Disse, então, Zacarias ao anjo: Como saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade.19 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de DEUS, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.20 Todavia ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam, porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir.21 E o povo estava esperando a Zacarias e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo.22 E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tivera alguma visão no templo. E falava por acenos e ficou mudo.23 E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa.24 E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu e, por cinco meses, se ocultou, dizendo:25 Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.
SÍNTESE DO TÓPICO I - O incenso era oferecido pelo sumo sacerdote no lugar santíssimo SÍNTESE DO TÓPICO II - As oraçőes dos santos săo como incenso precioso diante de DEUS. COMENTÁRIOS DIVERSOS Altar do incenso (Êx. 30:1-11) - Comentário Neves de Mesquita . No meio do SANTO lugar, em frente ao Santíssimo, ficava o altar do incenso, um dos móveis mais ricos e importantes. Era todo construído de acácia e coberto de ouro puro, formando uma só peça, com meio metro cúbito de largura por um metro de altura, um chifre em cada canto, com quatro argolas de ouro, duas de cada lado, para nelas serem enfiados os varais de acácia, coberto de ouro. Cada tarde, ao acender do candeeiro, seria queimado incenso, enquanto o povo fora orava a DEUS, e cada manhã, ao serem renovadas as luzes, novamente era queimado o incenso. Era o incenso da manhã e da tarde por todas as gerações. A nuvem do fundo do incenso simbolizava as orações do povo elevadas a Jeová. É uma figura muito usada através da Bíblia sobre as orações do povo de DEUS.
COMPOSIÇÃO do Incenso (Êx., 30:34-38). Estoraque, ônica e gálbano, incenso puro e sal puro e santo. A fórmula era propriedade divina e ninguém podia usar dela em casa. O estoraque é uma resina comum na Arábia e que produz grande fumaça ao ser queimada, tendo a propriedade de ser microbicida.. É usado, em medicina. A ônica não é muito conhecida, mas supõe-se ser a blatta bysantina " uma espécie de concha marinha muito comum no Mar Vermelho e que desprende grande cheiro ao ser queimada. O gálbano é muito conhecido dos perfumistas; quando queimado só, tem um cheiro desagradável, mas, combinado com outras especiarias, tem um cheiro ativo e agradável e em conjunto desenvolve as propriedades dos outros elementos com que entra em combinação. O incenso era conhecido dos egípcios e dos gregos, que o usavam no culto aos seus deuses. Os romanos, com as conquistas, levaram-no para Roma e usaram-no também no culto às divindades romanas. Com a elaboração do cristianismo paganizado da Igreja Católica, foi ele também introduzido no culto católico e lá o encontramos no mesmo uso que os pagãos antigos o usavam no culto das suas divindades. O sal parece não ter outra propriedade senão a de temperar ou preservar.
O Tabernáculo e sua Mobília - Êxodo 30. 1-10 - Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e Novo Testamento - Matthew Henry - CPAD
I - As ordens dadas a respeito do altar do incenso são: 1. Que ele deveria ser feito de madeira e revestido de ouro, ouro puro, tendo cerca de 90 centímetros de altura até um metro, e 45 centímetros a 50 centímetro de cada lado, sendo quadrado, com pontas nos cantos, e uma cornija dourada à sua volta, com argolas e varais de ouro, para carregá-lo convenientemente, vv. 1-5. Não parece ter havido nenhuma grade onde caíssem as cinzas neste altar, para que pudessem ser removidas. Mas, quando queimavam o incenso, um incensório dourado era trazido, com brasas no seu interior, e neste incensório era queimado o incenso, e com eles todas as brasas eram removidas, de modo que não caíam nem brasas nem cinzas sobre o altar. As dimensões do altar de incenso no templo de Ezequiel são o dobro destas (Ez 41.22), e ali é chamado de altar de madeira, e não há menção ao ouro, para indicar que o incenso, nos tempos do Evangelho, deveria ser espiritual, a adoração, simples, e o serviço a DEUS engrandecido, pois o incenso deveria ser oferecido em todos os lugares, Malaquias 1.11. 2. Que ele deveria ser colocado diante do véu, do lado de fora desta separação, mas diante do propiciatório, que estava por trás do véu, v. 6. Pois embora aquele que ministrasse no altar não pudesse ver o propiciatório, pela presença do véu, ainda assim deveria olhar em direção a ele, e dirigir o seu incenso para lá. Assim aprendemos que, mesmo que não possamos, com nossos olhos físicos, ver o trono da graça, este bendito propiciatório (pois é um trono de glória que DEUS, por compaixão a nós, esconde, e encobre com uma nuvem), ainda assim devemos, pela oração da fé, nos colocar diante dele, dirigindo a ele a nossa oração, sem tirar dele o nosso olhar. 3. Que Arão devia queimar o incenso das especiarias sobre este altar, todas as manhãs e todas as tardes, aproximadamente 225 gramas a cada vez, o que tinha a finalidade não somente de remover o mau cheiro da carne que era queimada diariamente no altar de cobre, mas também de honrar a DEUS. Aqui também ficava patente a aceitabilidade dos serviços do seu povo a Ele, e o prazer que eles teriam em servi-lo, vv. 7,8. Da mesma maneira como pelas ofertas no altar de cobre era feira a expiação por aquilo que tinha sido desagradável a DEUS, também, pela oferta neste altar, o que eles faziam era, de certa maneira, recomendar a oferta à aceitação divina. Pois nossos dois grandes interesses na presença de DEUS devem ser o de sermos absolvidos da culpa, e o de sermos aceitos como justos, aos Seus olhos. 4. Que nada deveria ser oferecido neste altar, exceto o incenso, e não poderia ser qualquer incenso, exceto o que foi indicado, v. 9. DEUS desejava ter o seu próprio serviço realizado de acordo com as suas próprias indicações, e não de outra maneira. 5. Que este altar deveria ser purificado todos os anos, no dia da expiação, colocando-se o sangue do sacrifício das expiações sobre as pontas do altar, v. 10. Veja Levítico 16.18,19. O sumo sacerdote deveria tomá-lo no seu caminho, quando saísse do SANTO dos Santos. Isto pretendia indicar que o pecado dos sacerdotes que ministravam neste altar, e o pecado do povo por quem eles ministravam, conferiam uma impureza cerimonial sobre ele, da qual ele deveria ser purificado no dia da expiação.
II - Este altar de incenso era um tipo: 1. Da mediação de CRISTO. O altar de cobre, no pátio, era um tipo da morte de CRISTO na terra. O altar de ouro, no santuário, era um tipo da intercessão de CRISTO no céu, através da sua expiação. Este altar estava diante do propiciatório. Pois CRISTO está sempre na presença de DEUS Pai, intercedendo por nós; Ele é o nosso Advogado para com o Pai (1 Jo 2.1), e a sua intercessão é, para DEUS, um cheiro agradável. Este altar tinha uma coroa ao seu redor. Pois CRISTO intercede como rei. “Pai, quero”, João 17.24. 2. Das devoções dos santos, sobre cujas orações está escrito que são apresentadas diante de DEUS como incenso, Salmos 141.2. Da mesma maneira como a fumaça do incenso subia, também nossos desejos em relação a DEUS sobem na oração, sendo acesos com o fogo do santo amor e outros sentimentos piedosos. Enquanto o sacerdote estivesse queimando incenso, o povo estaria orando (Lc 1.10), para indicar que a oração é o verdadeiro incenso. Este incenso era oferecido diariamente, era um incenso perpétuo (v. 8). Pois devemos orar sempre, isto é, devemos observar horários fixos para a oração diariamente, todas as manhãs e tardes, pelo menos, e nunca deixar de cumpri-los, mas desta maneira orar sem cessar. As lâmpadas estariam acesas ao mesmo tempo em que o incenso era queimado, para nos ensinar que a leitura das Escrituras (que são a nossa luz e lâmpada) faz parte do nosso trabalho diário, e deve normalmente acompanhar nossas orações e nossos louvores. Quando falamos com DEUS, devemos ouvir o que DEUS tem a nos dizer, e desta maneira a comunhão é completa. As devoções das almas santificadas são agradáveis a DEUS, como um cheiro suave. As orações dos santos são comparadas ao incenso (Ap 5.8), mas é o incenso que CRISTO adiciona a elas que as torna aceitáveis (Ap 8.3). O sangue de CRISTO é que expia a culpa que se prende aos nossos melhores serviços. E, se o coração e a vida não podem ser santos, até mesmo o incenso é uma abominação (Is 1.13), e aquele que o oferece é como aquele que bendiz a um ídolo, Isaías 66.3. Êxodo Capítulo 30 - Comentário do Velho Testamento de Adam Clarke
O altar para queimar incenso, 1. Dimensões, 2 de. Coroa dourada, 3. Anéis e varapaus, 4,5. Onde colocado, 6,7. Uso, 8-10.
Verse 1 . Altar para queimar o incenso -------------------------------------
O Samaritano omite os dez primeiros versículos deste capítulo, porque ele insere-os depois do versículo 32 do cap 26.
Madeira de Sitim------------------------------------------------------------------
O mesmo dos quais os artigos que precederam foram feitas, porque era abundante naquelas partes, e porque era muito durável; portanto, em todos os lugares a tradução Septuaginta, que foi feita no Egito, renderia o original por ξυλον ασηπτον, madeira incorruptível.
Verse 2 . Quatro lados de tamanho iguais---------------------------------
Isto é, o superior ou sob a superfície, como mostrou quatro lados iguais; mas o era duas vezes tão alto como ela era amplo, sendo vinte e uma polegadas largo, e três pés e seis centímetros de elevado. O Altar de Incenso era quadrado e media 0,5 metro X 0,5 metro e sua Altura era de 1 metro. Ele foi chamado, não só a altar de incenso, mas também a altar de ouro, Números de 4:11.
Verse 6 . Antes o propiciatório que é sobre o testemunho ------------
Estas palavras em o original são supostos para ser uma repetição, por engano, da cláusula de precedente; a palavra הפרכת happarocheth, o véu, que está sendo corrompido por intercambiando duas letras emהכפרת haccapporeth, o propiciatório; e este, como observa Dr. Kennicott, coloca o altar de incenso antes de a propiciatório, e, consequentemente, no santo dos santos! Agora, isso não poderia ser, como o altar de incenso contou com a presença a cada dia, e o santo dos santos entrou só uma vez no ano. Os cinco palavras que aparecem para ser um repetição estão querendo nos vinte e seis de Kennicott do e MSS do De Rossi, e em o Samaritano. O versículo lê melhor sem eles, e é mais consistente com o resto do a conta. (Obs.: Pr. Henrique - Só uma vez por ano entrava com o incensário, não com o altar)
O versículo 7 . quando puser as lâmpadas
prepara as mechas, e coloca em óleo fresco para a noite.
Deve queimar incenso em cima dele. ---------------------------------------
Onde foram oferecidos tantos sacrifícios era essencialmente necessário ter um pouco de perfume agradável para neutralizar os odores desagradáveis que devem ter surgido a partir do abate de tantos animais, a aspersão de tanto sangue e da queima de modo carne muito, perfume que era para ser queimado no altar este é descrito Êxodo 30:34. Sem sangue já era aspergido sobre este altar, exceto no dia da expiação geral, o que aconteceu apenas uma vez no ano, Êxodo 30:10. Mas o perfume era necessário em cada parte do tabernáculo e seus arredores.
O versículo 9 . No incenso estranho
Nenhum feito de outra forma.
Nem queimada sacrificar
Deve ser um altar para o incenso, e para nenhum outro uso.
O versículo 10 . expiação, uma vez por ano
No décimo dia do sétimo mês. Veja Levítico 16:18, Veja Clarke em Levítico 16:21. O incenso santo
34 Disse mais o SENHOR a Moisés: Toma especiarias xaromáticas, estoraque, e ônica, e gálbano; estas especiarias aromáticas e incenso puro de igual peso;
35 e disto farás incenso, um perfume segundo a arte zdo perfumista, temperado, puro e santo;
36 e dele, moendo, o pisarás, e dele porás diante do Testemunho, na atenda da congregação, onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será.
37 Porém o incenso que farás conforme a composição deste, bnão o fareis para vós mesmos; santo será para o SENHOR.
38 O homem que fizer tal ccomo este para cheirar será extirpado do seu povo. INCENSO - Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
-Do grego “liba-nos”, era uma substância que se obtinha fazendo uma incisão na casca da árvore branca (do hebraico “lebonâ”), proveniente da fndia, Somália ou da Arábia do Sul, que é o país de Sabá - o Oriente mencionado no Novo Testamento (1 Rs 10.1-10; Jr 6.20; Mt 2.1-11; Ap 18.13).
Antes que alguém pergunte por que razão selecionamos frases, palavras e temas quase desconhecidos e esquecidos, para serem aqui apresentados, dizemos que o mérito está exatamente no fato de focalizarmos assuntos bíblicos por muitos esquecidos e difíceis de considerar. Pouco valor teria repetir aqui o que outros já apresentaram várias vezes ou o que eles já sabem de cor. Todos nós lucramos quando retiramos do tesouro da Bíblia coisas novas e velhas, a fim de nos instruirmos comò convém.
Focalizamos o assunto por duas razões: a primeira é para que todos conheçam a matéria de que se compunha o incenso que era usado no culto de adoração que o povo prestava ao DEUS vivo. A segunda é para que conheçam como era usado o incenso na Antiguidade, a fim de podermos combater esse espírito de superstição e de ignorância que tenta imitar um ato devocional do passado, sem qualquer utilidade no presente, mas que os homens teimam em ligar à feitiçaria e ao culto dos demônios.
O incenso entrava na confecção de perfumes e aromas e era identificado como o perfume da oferta (do grego “thy-miama”). O incenso, de acordo com o que a Bíblia registra, era uma composição de quatro ingredientes aromáticos, cujos nomes são os seguintes: estara-que, onicha, gálbano e incenso, algumas vezes acrescentada do sal. A composição deveria ser feita em partes iguais de cada ingrediente. Após esse processo da mistura dessas especiarias puras, a essência tomava o nome da última especiaria, isto é, tomava o nome do incenso que fora adicionado por último, conforme se lê em Êxodo 30.34,35.
Tudo o que anda por aí com o nome de incenso não merece esse nome, pois tanto os usuários como os fabricantes do pretenso incenso desconhecem os elementos básicos do legítimo incenso que era usado nos dias do Antigo Testamento.
Essa mistura de incenso, à qual foram acrescentadas, posteriormente, outras sete substâncias, era reservada exclusivamente para os cultos. Não podia servir para uso pessoal. A ordem divina estabelecida para o uso do incenso foi dada nestes termos: “Porém o incenso que fareis conforme a composição deste, não o fareis para vós mesmos” (Êx 30.37). O incenso não poderia ser usado a não ser no ato de culto e adoração a DEUS. Era proibido usá-lo fora do tabernáculo ou do templo, e ali somente no incensá-rio, e no altar. Não podia ser empregado a qualquer hora, mas apenas pela manhã e à noite. O fogo empregado para queimar o incenso somente podia ser o que ardia dia e noite no altar.
O encargo de queimar incenso estava confiado aos sacerdotes e nenhum estranho poderia oferecê-lo ou queimá-lo. A Bíblia assim registra a penalidade para quem desrespeitasse a ordem divina: “O homem que fizer tal como este [isto é, que misturar incenso] para cheirar, será extirpado de seu povo" (Éx 30.38).
O incenso era o perfume sagrado. Era colocado também por cima de sacrifícios de comidas e espalhado nos pães da proposição (Lv 2.1,15; 6.8; 24.7).
Sem dúvida, os leitores desejam saber de onde procediam as preciosidades aromáticas com que se preparava o incenso. A alegoria festiva que Isaías registra em seu livro declara qual o país que produzia as resinas preciosas. Eis o que o profeta registrou: “A multidão de camelos te cobrirá [referindo-se a Jerusalém], os dromedários de Midiã e Efá; todos virão de Sabá; ouro e incenso trarão e publicarão os louvores do Senhor” (60.6).O incenso procedia de Sabá (1 Rs 10.2,10; 2 Cr 9.24).
O incenso era queimado nos incensários (do hebraico “mahtãh”). Na Bíblia são mencionados diversas vezes como utensílios do tabernáculo e do templo de Salomão (Êx 25.38; 27.3; 37.25; Lv 10.1; 16.12; Nm 4.14; 1 Rs 7.50; 2 Rs 25.15; 2 Cr 4.22; Jr 52.19). Nestes textos está incluído aquele que fala de Nadabe e Abiú, filhos de Arão, os quais trouxeram fogo estranho para queimar incenso perante o Senhor; por isso foram fulminados pelo fogo do Senhor. Este incidente era para ensinar o povo a ter respeito pelas coisas divinas e a cumprir os mandamentos que Ele lhes ordenara.
Por ocasião da rebelião de Coré o texto bíblico fala em duzentos e cinquenta incensários (Nm 16.6,17,18).
O rei Uzias, orgulhoso de seu posto de rei, exaltou-se até se corromper, e de tal forma o fez que se julgou igual aos sacerdotes, com direito de oferecer incenso, no templo em Jerusalém. Essa transgressão trouxe sobre Uzias um castigo espantoso. Vamos ver o que está escrito na Bíblia sobre o fato: “Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper, e transgrediu contra o Senhor, seu DEUS; porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso. Porém, o sacerdote Azarias entrou após ele, e com ele oitenta sacerdotes do Senhor, varões valentes. E resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas os sacerdotes filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso. Indignando-se ele pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes” (2 Cr 26.16-19). Uzias ficou leproso, por queimar incenso, sem estar autorizado para isso, apesar de ocupar a posição de rei de Israel.
O incenso figurava entre as especiarias mais raras e custosas daqueles dias. Certamente todos estarão lembrados do ato significativo dos magos que foram visitar a JESUS, em Belém, quando nasceu o Filho de DEUS. Os magos levaram-lhe presentes, dentre os quais estava o incenso.
Até aqui focalizamos vários' aspectos do incenso, sua composição, seu lugar no culto divino e sua proibição, seu valor, tudo isso na esfera e nas relações em que entrava a ação do elemento humano. Entretanto, os leitores também devem saber que o incenso tem um simbolismo de grande alcance na vida espiritual. O salmista fez esta declaração que pode e deve ser subscrita por todos os cristãos: “Suba a minha oração, como incenso perante a tua face!” (Sl 141.2).
No Antigo Testamento, o incenso era queimado e subia perante DEUS como odor suave que Ele aceitava. Na dispensa-ção da graça não há incenso, não há incensário, não há templo, não há fogo próprio para queimar o incenso e fazê-lo subir, porém, há as orações dos remidos, que sobem e chegam até o trono de DEUS, tal qual o incenso aromático de outrora. Onde a Bíblia declara que as salvas de ouro cheias de incenso são as orações dos santos? É neste expressivo trecho do Apocalipse: “E havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” (Ap 5.8).
No mesmo livro (Ap 8.3), o incenso aparece misturado com as orações: “E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso para pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante de DEUS”.
O incenso da Nova Aliança é mais precioso do que o incenso preparado com as especiarias de Sabá. As orações dos santos, postas sobre o altar de ouro, com muito incenso, levadas pela mão do anjo até diante de DEUS, enchem os céus de aromas santificadores, onde outros incensos, os de Sabá, não poderíam chegar.
O incenso, de acordo com o que a Bíblia registra, era uma composição de quatro ingredientes aromáticos: estaraque, onicha, gálbano e incenso
O fogo empregado para queimar o incenso somente podia ser o que ardia dia e noite no altar
O encargo de queimar incenso estava confiado aos sacerdotes e nenhum estranho poderia oferecê-lo O altar do incenso - Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD O altar do incenso era de ouro puro, situado no SANTO lugar; era usado para guardar o incenso aromático e o azeite da unção. Tal como o altar dos holocaustos, era portátil. Como se vê, os primitivos altares tinham a função específica de receber os holocaustos e guardar os objetos relacionados com eles. Não podiam ser usados com outra finalidade; ninguém podia neles subir. No templo, esses altares guardaram a mesma forma e determinação, embora fossem construídos de tamanho maior. O dos holocaustos, por exemplo, foi erigido de pedra e uma rampa de três subidas dava acesso a ele. O do incenso foi construído de madeira de cedro, em vez de acácia, e recoberto de ouro. Esse era mais sagrado do que o dos holocaustos, colocado no interior do SANTO lugar, porque o seu significado era as orações dos santos. A igreja primitiva, tendo abolido todos os sacrifícios, continuou usando o incenso. Altares - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD O altar de ouro, ou altar do incenso, era muito menor do que o altar de cobre. Era coberto com ouro, e estava situado no lugar santo do Tabernáculo, diante do véu do SANTO dos Santos. A estrutura do altar era de madeira de cetim, e a sua lateral media cerca de meio metro, por quase um metro de altura. Tinha pontas de projeção ou chifres nos seus quatro cantos superiores, e argolas nas laterais. Pelas argolas eram passados varais de madeira revestidos de ouro, para carregar o altar. Nele, o sumo sacerdote oferecia incenso de manhã e de tarde. Uma vez por ano, o sumo sacerdote faria expiação colocando sangue sobre as suas pontas (Êx 30.1-10; 40.5,26,27). Depois que os filhos de Corá com rebeldia tinham oferecido incenso contrário à lei e foram punidos com a morte, os seus incensórios de cobre foram transformados em uma cobertura para o altar de ouro, para um memorial (Nm 16.36-40).
Salomão fez um altar de cedro, cobriu-o com ouro e colocou-o no lugar santo do Templo (1 Es 6.20,22; 7.48). No entanto, foi dito que Davi deu ao seu filho as especificações para o Templo e para o seu mobiliário, incluindo o altar do incenso (1 Cr 28.18). Este altar não é citado novamente no Antigo Testamento. Presume-se que ele também foi destruído quando Jerusalém foi capturada pelos babilônios. Embora o Antigo Testamento não tenha nenhum registro sobre isso, é provável que o segundo Templo fosse equipado com um altar de incenso, uma vez que o Novo Testamento fala de um altar desse tipo no Templo de Herodes, que o sucedeu.
Literatura Judaica Não Bíblica
Na literatura judaica do período intertestamentário (entre o Antigo e o Novo Testamento), aparecem referências aos altares do Templo. Na carta de Aristeas (100 a.C.), o autor observa que a água era conduzida até a base do altar de cobre a partir de cisternas subterrâneas, para que fosse possível limpar o sangue dos animais sacrificados (The Apocrypka and Pseudepigrapka of the Old Testament, ed, por R. H. Charles, Oxford. Clarendon Press, II, 83-122). Antíoco, o governador grego da Síria e da Palestina (175- 163 a.C.), levou o altar de ouro e outros valores do Templo, e erigiu um sacrilégio, uma imagem de Júpiter, próximo do altar das ofertas queimadas (1 Mac 1.21,54). Após derrotar os gregos, Judas Macabeu destruiu o altar das ofertas queimadas e construiu um novo, com pedras naturais não cortadas (1 Mac 4.44-49; ibid., I, 59-124).
Ambos os altares do Tabernáculo são descritos por Josefo (Ant. iii. 6.8), A sua descrição do altar do incenso só é diferente do registro das Escrituras em um detalhe. Josefo observou que no topo do altar de ouro havia um crivo de ouro com uma coroa de ouro, à qual se prendiam as argolas. Em outro lugar. Josefo (Guerras v. 5.5-6) observou que no Templo da sua época (século I d.C.), treze tipos de incenso eram oferecidos no altar de ouro para honrar a DEUS como o possuidor de todas as coisas. Ele também observou que o altar das ofertas queimadas tinha suas laterais de aproximadamente 22 metros e meio, e que a sua altura era de aproximadamente sete metros. Uma inclinação gradual o aproximava do leste No Mishnah (tratado “Middoth” III, traduzido por H. Danby, pp. 593-595) se menciona que as dimensões de Ezequiel 43.13-27 são do centro até a extremidade externa; assim cada número deve ser dobrado, isto é, a base teria laterais medindo 45 metros, ao invés de 22 metros e meio, e assim por diante. Além disso, os homens que voltaram do exílio adicionaram uma extensão de cerca de dois metros aos lados sul e oeste da base. A rampa inclinada está situada no lado sul do altar, e diz-se que media cerca de sete metros e meio de largura por quinze metros de comprimento.
Altares Encontrados por Arqueólogos
Na Palestina, os arqueólogos identificaram muitos objetos como sendo altares. O uso de altares de sacrifício e de incenso era largamente difundido entre os povos pagãos não israelitas na antiga Palestina e nos países vizinhos. A partir de um pequeno relicário do início da Era do Bronze, construído do lado interno do muro da cidade de Ai, os arqueólogos trouxeram à luz um altar de pedras rebocadas.
Em Megido, as ruínas de três templos de aproximadamente 1900 a.C. foram escavadas, Contra a parede posterior de cada um havia uma plataforma de tijolos que servia como um altar, não apenas para os sacrifícios, mas também para as imagens dos deuses. No pátio do tempo, em óbvia relação com essas construções, foi encontrada uma elevação redonda de pedras e cascalho, que era usada para ofertas de sacrifícios. Ela tinha aproximadamente dois metros de altura e cerca de nove metros de diâmetro, com seis degraus em um dos lados. O período de 1475-1222 a.C., em Laquis, produziu três templos consecutivos, cada um com bancos e altares de tijolos de barro. O último deles era alcançado por meio de três degraus localizados em um de seus lados. Suas laterais mediam cerca de setenta e cinco centímetros, e a sua altura era de quase um metro, Uma elevação irregular com degraus foi encontrada em um pátio de um templo do final da Era do Bronze, em Bete-Seã. Em Hazor, em aproximadamente 1300 a.C., um altar foi separado de um imenso bloco de calcário. Seus lados mediam cerca de um metro, e sua altura era de aproximadamente dois metros e trinta centímetros; esta peça pesava aproximadamente cinco toneladas. Havia um lugar para ofertas queimadas e uma bacia para sangue ou líquidos. Há montes de argila em muitos lugares que são considerados antigos altares de incenso.
Do século X a.C., vieram altares relativamente pequenos, talhados em pedra, alguns com chifres nos seus cantos superiores. A maioria é de Megido, de Tell Beit Mirsim e Siquém. Estes foram considerados como altares de incenso. Em 2 Crônicas 34.4,7; Ezequiel 6.4,6 e em outras passagens, a palavra hebraica hammanim está presente e é traduzida como “imagens”. Agora se sabe que ela se refere a pequenos altares de incenso feitos em pedra, com cerca de um metro e vinte centímetros, do século VI ao V a.C. Um altar como este, com inscrições em aramaico, começando com as palavras “oferta de incenso”, foi descoberto em Laquis. Com referência ao altar de ouro para o incenso, essa palavra grega aparece em Lucas 1.11 e uma palavra muito similar em Hebreus 9.4, para designar o altar no Templo terrestre construído por Herodes. Mas, em todos os outros trechos, o altar de ouro é um símbolo da oração intercessória (Ap 8.3- 5) ou do juízo (Ap 9.13; cf. Ap 14.18; 16.7). . (Obs do Pr. Henrioque - O sacerdote levava o fogo do altar de incenso em um incensário para dentro do SANTO dos Santos no dia da expiação). ORAÇÃO - Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
- O termo grego que significa orar é “proseucho-mai”. Denota a oração em geral, e pode ser empregado sem mais qualificação.
A oração deve ser espontânea, deve vir do âmago do coração, mas JESUS nos ensinou como orar: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; uenha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre, Amém” (Mt 6.9-13).
Esta oração se compõe de seis petições, sendo três para a honra de DEUS e três para as nossas necessidades. A primeira petição é a reformulação do Terceiro Mandamento; declara de modo positivo o que aquele mandamento afirmava de modo negativo. Ao assim fazer, não somente exclui o tomar o nome do Senhor em vão, mas garante aquilo que se subentende no Primeiro e no Segundo Mandamentos, a respeito de outros deuses e de imagens de escultura (Êx 20.3-6). A quarta petição relembra a descida do maná, fornecido por DEUS (Êx 16.15). O pão é “e-piousios”, cotidiano. Indica a provisão para as necessidades imediatas, bem como a no reino vindouro, simbolizado pelo banquete messiânico. Do mesmo modo, a quinta e a sexta petições pelo perdão e pela libertação da tentação aplicam-se também aos Dez Mandamentos.
O exemplo de JESUS a respeito da oração é decisivo. Ele nos indicou o fundamento da oração e o cuidado providencial de DEUS. Ele ensinou os discípulos como deviam orar, e como não deviam orar. Assegurou-lhes a certeza da resposta de DEUS a uma oração reta. Associou a oração a uma vida de obediência. Também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração. Procurou os lugares retirados para orar, e fez uso da oração intercessória na súplica, conhecida pela designação de Oração Sacerdotal (Jo 17.1-26).
A oração é a chave da vitória. Consiste na manutenção do contato com o Criador. Isto significa que DEUS existe, que pode ouvir-nos, que criou todas as coisas, que preserva e governa todas as suas criaturas e dirige as ações delas. Ele não se escraviza às leis que ordena; pode produzir resultados suspendendo as leis da natureza ou operando por meio delas; pode dirigir os corações e as mentes mais eficientemente do que possamos fazer. DEUS estabeleceu tanto a oração como a sua resposta, pois tem um plano traçado desde a criação, pela sua constante presença no universo mantendo-o e dirigindo-o.
A oração é a principal fonte de socorro do homem que em suas aflições clama por DEUS. Por isso, Ele exige que o ser humano ore, para ter direito ao suprimento de suas necessidades. A oração bem aceita é a dirigida pelos justos, mas a dos ímpios lhe é abominável (Pv 15.29). Somente os que têm os pecados apagados podem se aproximar de DEUS em oração. Aqueles que se revelam contra a autoridade divina não são aceitos antes de renunciarem a seus pecados e receberem o perdão. A oração é a comunhão dos filhos com o Pai que está nos céus, e consiste em adoração, ação de graças, confissão de pecados e petições (Ne 1.4-11).
DEUS responde a qualquer tipo de oração que lhe é feita de conformidade com as diretrizes por Ele estabelecidas; compreende os pássaros quando a Ele se dirigem pedindo alimento, e atende também as orações dos seus eleitos (Sl 65.2). Tiago afirma que “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16). CRISTO também declara: ‘‘Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, isso vos farei” (Jo 14.13). O povo de DEUS sabe que Ele responderá de acordo com o bem de seus filhos. O apóstolo João confirma esta assertiva: “Esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14).
A oração deve ser feita em nome de JESUS, porque o pecador não pode se aproximar de DEUS em seu próprio nome. Reconheçamos que não temos merecimentos para irmos à presença do Criador, a não ser somente em nome do que nos lavou e purificou em seu sangue. A oração é dirigida à Trindade em sua plenitude, pois a bênção apostólica assim determina: “A graça do Senhor JESUS CRISTO, e o amor de DEUS, e a comunhão do ESPIRITO SANTO seja com vós todos. Amém” (2 Co 13.13).
O segredo da vitória está numa vida de íntima comunhão com DEUS através da oração
A oração é a principal fonte de socorro do homem que em suas aflições clama por DEUS. A oração feita por um justo pode muito em seu efeito O altar de ouro - Dicionário da Bíblia de John D. Davis O altar de ouro, ou o altar do incenso que estava diante do véu que pendia ante a arca do testemunho, tinha um côvado de comprido, um côvado de largo e dois côvados de alto, e era feito de pau de setim revestido de chapas de ouro, e tinha uma cornija em roda, também argolas e varais para o seu transporte e os cornos em cada um dos cantos. Sobre ele se queimava o incenso preparado conforme as prescrições dadas de manhã e à tarde, à luz do candeeiro. Significava a obrigação que o povo tinha de adorar a DEUS, e ao mesmo tempo, que esta adoração lhe era agradável, Ex 30: 1-10, 28:34-37; 40:5; comp. com Hb 9:4, e 1 Rs 6:22; Lv 16: 19. Quando se construiu o templo de Salomão, o novo altar de bronze tinha cerca de quatro vezes mais as dimensões primitivas, 1 Rs 8: 64; 2 Cr 4: 1. Também foi construído um novo altar de ouro, 1 Reiss 7: 48; 2 Cron 4: 19. Eram estes os únicos altares permanentes, em que se deviam oferecer os sacrifícios e o incenso aceitáveis a DEUS, Dt 12: 2, 5, 6, 7. O Altar do Incenso. 30:1-10 - Comentario Biblico Moody
Este pequeno altar, feito de madeira de acácia revestida de ouro, é chamado muitas vezes de "altar de ouro" (39:38; 40:5, 26; Nm. 4:11) em contraste com o altar de bronze dos sacrifícios. Sobre os quatro cantos superiores havia chifres. Havia uma moldura à volta do altar e, abaixo desta, sobre os cantos, argolas de ouro para se transportar o altar. O altar ficava no Lugar SANTO, diretamente em frente ao véu que o separava do SANTO dos Santos e da arca.
Sobre este altar só se queimava incenso, e só a mistura prescrita por DEUS (Êx. 30:34 -38 ). Este altar, o símbolo da mais íntima ligação entre DEUS e o homem, também tinha de ser purificado pelo sangue expiador cada ano (v. 10). "A ligação entre a oferta de incenso e a oferta queimada está indicada na regra de que tinham de ser oferecidas ao mesmo tempo. Ambas as ofertas eram sombras da devoção de Israel ao seu DEUS, enquanto o fato de serem oferecidas diariamente comprovava que esta devoção era constante e ininterrupta. Mas a distinção entre ambas consistia em que, na oferta queimada ou inteira, Israel consagrava e santificava toda a sua vida e ação, em corpo e alma ao Senhor, enquanto que na oferta do incenso suas orações materializavam-se como a exaltação do homem espiritual a DEUS . . . a oferta do incenso pressupunha reconciliação com DEUS. . . . Sob este aspecto, a oferta do incenso não era apenas espiritualização e transfiguração da oferta queimada, mas uma conclusão desta oferta também" (KD). O Dia da Expiação (Lv cap. 16) - Sombras, Tipos e Mistérios da Bíblia - Melo, Joel Leitão de - CPAD
Era esta a mais importante de todas as festas do calendário dos judeus. O maior de todos os dias para eles. A razão de tão grande importância é que, naquele dia, era feita expiação de pecado: por Aarão e seus filhos; por todo o povo de Israel; e pelo Tabernáculo e seu mobiliário (vv 33 e 34).
Observado no dia dez do sétimo mês (Lv 23.27), era também dia de santa convocação (Nm 29.7).
A cerimônia do dia da Expiação consistia numa série de sacrifícios. Primeiro o sumo sacerdote Aarão oferecia um novilho por ele e por seus filhos. Levava para o interior do SANTO dos Santos o sangue do novilho e o incensado com brasas e incenso sobre elas. A fumaça de incenso cobria a Arca e o Propiciatório. Espargia o sangue do novilho sobre o Propiciatório e no chão perante ele, sete vezes com o dedo (vv 11-14).
Esta era a purificação do Tabernáculo. Pela razão de estar entre o povo pecaminoso, tornava-se impuro e precisava ser purificado (ver Hebreus 9.21).
A expiação pelo povo era feita por meio de dois bodes.
Escolhiam dois bodes e lançavam sortes: um era chamado do Senhor e outro, bode emissário (vv 5-10). O bode sorteado para o Senhor era degolado, o seu sangue era levado para dentro do véu, no SANTO dos Santos, e o sacerdote fazia como com o sangue do novilho. Espargia sobre o Propiciatório e sete vezes com o dedo pelo chão, depois de colocar também o sangue nas pontas do altar (vv 15-19). Ali o sumo sacerdote entrava um dia só por ano (Hb 9.7).
Esta vez era na cerimônia do Dia da Expiação. Depois de expiado o Santuário e a tenda da Congregação, era executada a parte referente ao outro bode.
"...então fará chegar o bode vivo'' (v 20b). Aarão punha as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessava a todas as iniqüidades e transgressões dos filhos de Israel e enviava o bode para um lugar deserto, pela mão de um homem escolhido para isso (vv 21,22). Esse bode levava sobre si as iniqüidades de todo o povo ao deserto, lugar também chamado terra solitária.
Há quem diga, sobre aqueles dois bodes, que o morto é tipo de JESUS CRISTO e o emissário é tipo de Satanás. Que no futuro, os pecados de toda a humanidade serão lançados sobre Satanás. Não há uma só passagem bíblica que confirme tal idéia.
E pura imaginação de quem não segue o ensino da palavra de DEUS. O bode emissário é chamado Azazel (Lv 16.8,18,26).
Na versão Brasileira está assim, e é a palavra no hebraico. Uma corrente antiga de judeus dizia que o sentido da palavra é demônio, mas um dicionário da autoria de um judeu define assim: ''Azazel, bode expiatório ou bode de afastamento" (Hebrew Analytical Lexicon, Benjamin Davidson, pag. 573).
Além desta definição, a Bíblia encerra uma lista de passagens dizendo que CRISTO levou nossos pecados. Ele não somente morreu por nós mas levou para longe nossas iniqüidades.
a) Isaías 53.2-12: "...fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (v.6b). "...as iniqüidades deles levará sobre si" (v.11c). "Ele levou sobre si o pecado de muitos" (v.l2c).
b) 1 Pedro 2.24a: "Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados...".
c) Hebreus 9.28: "Ele voltará outra vez, sem pecado".
d) Miquéias 7.19: "Ele lançará todos os nossos pecados no fundo do mar".
e)Salmo 103.12: "Quanto está longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões".
Na cerimônia do dia da Expiação, o bode degolado é tipo de JESUS crucificado e o bode levado ao deserto, tipo de JESUS levando em seu corpo os nossos pecados.
A ORAÇÃO EFICAZ - CPAD
l Rs 18.42b-45 “Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço:
Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse:
Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe:
Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”.
A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a DEUS (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de DEUS (Hb 10.22).
MOTIVOS PARA A ORAÇÃO. A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de DEUS orar.
Antes de tudo, DEUS ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor JESUS (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). DEUS aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.
A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de DEUS, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. JESUS, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o ESPIRITO SANTO se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial (Lc 11.5-13). Por isso, depois da ascensão de JESUS, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o ESPIRITO SANTO ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o ESPIRITO SANTO lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPIRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS” (At 4.31). O apóstolo Paulo freqüentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4). Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).
DEUS, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, DEUS se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de DEUS se não houver oração intercessória dos crentes (ver Êx 33.11). Por exemplo: DEUS quer enviar obreiros para evangelizar. CRISTO ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de DEUS sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Noutras palavras, o poder de DEUS para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. Nossa oração para ser eficaz precisa satisfazer certos requisitos.
Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira. JESUS declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24). Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23). O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé”
(Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).
Além disso, a oração deve ser feita em nome de JESUS. O próprio JESUS expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14). Nossas orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (ver Jo 14.13).
A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de DEUS. “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14); Uma das petições da oração modelo de JESUS, o Pai Nosso, confirma esse fato: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2; note a oração do próprio JESUS no Getsêmani, Mt 26.42). Em muitos casos, sabemos qual é a vontade de DEUS, porque Ele no-la revelou na Bíblia. Podemos ter certeza que será eficaz toda oração realmente baseada nas promessas de DEUS constantes da sua Palavra. Elias tinha certeza de que o DEUS de Israel atenderia a sua oração por meio do fogo e, posteriormente, da chuva, porque recebera a palavra profética do Senhor (18.1) e estava plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Senhor DEUS de Israel, nem mais poderoso (18.21-24).
Não somente devemos orar segundo a vontade de DEUS, mas também devemos estar dentro da vontade de DEUS, para que Ele nos ouça e atenda. DEUS nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu reino e sua justiça (ver Mt 6.33). O apóstolo João declara que “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3.22). Obedecer aos mandamentos de DEUS, amá-lo e agradá-lo são condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em CRISTO, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a DEUS — tal qual o profeta Elias (Tg 5.16-18; Sl 34.13,14). O AT acentua este mesmo ensino. DEUS tornou claro que as orações de Moisés pelos israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx 33.17). Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5). Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos israelitas idólatras e ímpios (Is 1.15). Mas se o povo de DEUS arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr 7.14; cf. 6.36-39; Lc. Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio estado pecaminoso não fosse purificado (ver Êx 26.33).
Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a lição principal da parábola da viúva importuna (Lc 18.1-7; ver 18.1). A instrução de JESUS: “Pedi... buscai... batei”, ensina a perseverança na oração (ver Mt 7.7,8). O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl 4.2; 1Ts 5.17). Os santos do AT também reconheciam esse princípio. Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos erguidas a DEUS, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas (ver Êx 17.11). Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em oração até a chuva começar a cair (18.41-45). Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e fervor, para DEUS devolver a vida ao filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (17J7-23). PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
Quais são os princípios da oração eficaz? (a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a DEUS com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11. (b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de graças a DEUS (Sl 100.4; Mt 25,26; Fp 4.6). (c) A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9). (d) DEUS também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12; Mt 7.7-11; Fp . (e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessória (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32; 23.34).
Como devemos orar? JESUS acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt 6.7). Podemos orar em silêncio (1Sm
ou em voz alta (Ne 9.4; Ez 11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das Escrituras. Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do ESPIRITO (i.e., em línguas, 1Co 14.14-18). Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o ESPIRITO levará a DEUS esses pedidos inaudíveis. Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef 5.19,20; Cl 3.16). A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16).
Qual a posição apropriada, do corpo, na oração? A Bíblia menciona pessoas orando em pé (8.22; Ne 9.4,5), sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13), ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36), acamadas (Sl
, curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6), prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39) e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).
EXEMPLOS DE ORAÇÃO EFICAZ. A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.
Moisés fez numerosas orações intercessórias às quais DEUS atendeu, mesmo depois de Ele dizer a Moisés que ia proceder de outra maneira. Sansão, arrependido, orou pedindo uma última oportunidade de cumprir sua missão máxima de derrotar os filisteus; DEUS atendeu essa oração ao lhe dar forças suficientes para derrubar as colunas do prédio onde os inimigos estavam exaltando o poder dos seus deuses (Jz 16.21-30).
DEUS respondeu às orações de Elias em pelo menos quatro grandes ocasiões; em todas elas redundaram em glória ao DEUS de Israel (17-18; Tg 5.17,18).
O rei Ezequias adoeceu e Isaías lhe declarou que morreria (2Rs 20.1; Is 38.1). Ezequias, reconhecendo que sua vida e obra estavam incompletas, virou o rosto para a parede e orou intensamente a DEUS para que prolongasse sua vida. DEUS mandou Isaías retornar a Ezequias para garantir a cura e mais quinze anos de vida (2Rs 20.2-6; Is 38.2-6).
Não há dúvida de que Daniel orou ao Senhor na cova dos leões, pedindo para não ser devorado por eles, e DEUS atendeu o seu pedido (Dn 6.10,16-22).
Os cristãos primitivos oraram incessantemente a DEUS pela libertação de Pedro da prisão, e DEUS enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia. SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPAD SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor(a), o livro de Levítico está intrinsecamente ligado ao Tabernáculo. Por isso, é importante que você e seus alunos conheçam bem as divisões e todo o mobiliário do lugar que simbolizava a presença de DEUS. Sugerimos que reproduza a imagem abaixo no PowerPoint e apresente para sua classe.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“A oração modelo do crente
Devemos dar atençăo a cada detalhe da oraçăo modelo, que JESUS prefaciou com estas palavras: ‘Portanto, vós orareis assim’ (Mt 6.9). Embora seja sempre recomendável repetir a oraçăo do Pai Nosso, é muito importante que, quando orarmos, nos deixemos guiar pelos princípios providos por nosso Senhor nessa e em outras oraçőes. A palavra ‘assim’ é traduçăo do vocabulário grego boutos, e deveria ser entendido como ‘desta maneira’. JESUS estava dizendo: ‘Deixem-se guiar por estes princípios gerais quando forem orar’” (BRANDT, Robert L; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração: O ESPIRITO nos ajuda a orar. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 196,197). PARA REFLETIR - A respeito de “As Orações dos Santos no Altar de Ouro”, responda:
O que era o altar do incenso?
Feito de madeira de acácia, o altar de incenso era revestido de ouro, sendo estas as suas medidas: um côvado de comprimento, um de largura e dois de altura.
Onde, segundo Hebreus 9.3,4, ficava o altar do incenso?
Ficava antes do segundo véu, no LUGAR SANTO. O que o sacerdote levava para o SANTO dos Santos era o Incensário (peça de mão, contendo brasas e incenso) (Êxodo 30).
Por que a fórmula do incenso não podia ser reproduzida para fins profanos?
Porque era de uso exclusivo do Senhor e se alguém o reproduzisse para uso profano seria punido severamente.
O que representa o incenso?
Simboliza a oração dos santos.
Descreva a experięncia de Zacarias.
Sua experiência com o Senhor foi completa. Ele viu o anjo, ouviu deste o anúncio profético sobre a vinda do Messias, e, finalmente, sua velhice foi consolada com a promessa de um filho, que seria o precursor do Filho de DEUS.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 75, p42
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP