Lição 14, Entre a Páscoa e o Pentecostes 3º Trimestre de 2018 - Adoração, Santidade e Serviço ao Senhor - Os Princípios de DEUS para a Sua Igreja em Levítico
ntarista: Pr. Claudionor Correia de Andrade, conferencista e Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
AJUDA - Veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-espiritosanto-odiadepentecostes.htm e http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3-ada-1tr11-oderrammentodoesnopentecostes.htm e http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-aods-4tr17-a-salvacao-na-pascoa-judaica.htm e http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-aods-4tr17-a-salvacao-na-pascoa-judaica.htm
Slides do blog
Vídeo -
TEXTO ÁUREO
“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar [...] E todos foram cheios do ESPIRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPIRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.1,4) VERDADE PRÁTICA
Sem a Páscoa, năo há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia: somente a redençăo em JESUS CRISTO, que está junto ao Pai, traz o derramamento do ESPIRITO SANTO. LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 34.18 A festa dos pães asmos
Terça – Êx 24.7,8 A aliança entre DEUS e Israel
Quarta – 1 Co 5.7 JESUS CRISTO, o Cordeiro Pascal
Quinta – Êx 12.12 O significado da Páscoa
Sexta – Êx 34.22,26 A festa de Pentecostes
Sábado – At 2.1-4 A descida do ESPIRITO SANTO no Pentecostes
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 34.18-2918 - A Festa dos Păes Asmos guardarás; sete dias comerás păes asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do męs de abibe; porque no męs de abibe saíste do Egito. 19 - Tudo o que abre a madre meu é; até todo o teu gado, que seja macho, abrindo a madre de vacas e de ovelhas; 20 - o burro, porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro; mas, se o năo resgatares, cortar-lhe-ás a cabeça; todo primogęnito de teus filhos resgatarás. E ninguém aparecerá vazio diante de mim. 21 - Seis dias trabalharás, mas, ao sétimo dia, descansarás; na aradura e na sega descansarás. 22 - Também guardarás a Festa das Semanas, que é a Festa das Primícias da sega do trigo, e a Festa da Colheita no fim do ano. 23 - Tręs vezes no ano, todo macho entre ti aparecerá perante o Senhor Jeová, DEUS de Israel; 24 - porque eu lançarei as naçőes de diante de ti e alargarei o teu termo; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer tręs vezes no ano diante do SENHOR, teu DEUS. 25 - Năo sacrificarás o sangue do meu sacrifício com păo levedado, nem o sacrifício da Festa da Páscoa ficará da noite para a manhă. 26 - As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás ŕ casa do SENHOR, teu DEUS; năo cozerás o cabrito no leite de sua măe.27 - Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque, conforme o teor destas palavras, tenho feito concerto contigo e com Israel. 28 - E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; năo comeu păo, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos. 29 - E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai (e Moisés trazia as duas tábuas do Testemunho em sua mão, quando desceu do monte), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que o SENHOR falara com ele. OBJETIVO GERALConscientizar de que sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que CRISTO é a nossa Páscoa;
Reconhecer a importância do Pentecostes, a Festa das Primícias;
Explicar o significado do Dia de Pentecostes INTERAGINDO COM O PROFESSORPrezado(a) professor(a), com a graça de DEUS chegamos a conclusăo das liçőes do trimestre, uma oportunidade ímpar que tivemos de estudar a teologia do livro de Levítico. O povo estava acampado no deserto, o Tabernáculo, lugar de adoraçăo a DEUS estava pronto, entăo era o momento ideal para o Senhor orientar a Moisés e a todos hebreus quanto ŕs leis a respeito da adoraçăo, do culto, do serviço e dos ministros. Contudo, o livro de Levítico năo é somente uma série de normas e regras, mas uma demonstraçăo clara da maneira como o homem pecador pode se aproximar e se relacionar com o DEUS que é SANTO. Esse livro nos revela a santidade e majestade do nosso DEUS e o caminho, JESUS CRISTO, que temos que trilhar para ter um relacionamento pessoal com Ele. Que possamos adorar a DEUS todos os dias da nossa vida, com temor e santidade, pois somente Ele é digno de ser adorado. PONTO CENTRAL - Somente a redenção em JESUS CRISTO traz o derramamento do ESPIRITO SANTO.
Resumo da Lição 14, Entre a Páscoa e o Pentecostes I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA1. Definição. 2. Cerimônia pascoal. 3. Simbologia. II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS1. Definição. 2. O cerimonial. 3. A simbologia. III – O DIA DE PENTECOSTES1. CRISTO, o Cordeiro Pascal. 2. O Pentecostes do ESPIRITO SANTO. 3. As primícias da Igreja Cristã. Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 14, Entre a Páscoa e o Pentecostes O CULTO LEVÍTICO O culto verdadeiro inicia no altar de holocaustos com fogo de DEUS presente no sacrifício de JESUS, passa pela lavagem na pia (lavagem da água pela Palavra - Ef), depois pelo candelabro com fogo de DEUS aceso para produzir luz e iluminar o caminho para DEUS que é JESUS, depois pela mesa dos pães que é o alimento de nossa alma, JESUS. Depois pelo altar de incenso com fogo que veio de DEUS, onde JESUS intercede por nós junto ao Pai. Somente depois é que se chega ao Santo dos Santos, na presença de DEUS. Lá o fogo de DEUS se encontra com o fogo de DEUS. Glória a DEUS.
Receba o fogo de DEUS. Receba o batismo no ESPÍRITO SANTO. Só existe batismo para os salvos. Entre a páscoa e o pentecostal existe a ressurreição e JESUS soprando sobre os discípulos e dizendo. Recebei o Espírito Santo. Passaram a ser filhos de DEUS.
Mergulahdos no Corpo de CRISTO. A páscoa é o sacrifício de JESUS e o Pentecostes é o batismo no ESPÍRITO SANTO. Entre eles está o ser batizado no corpo de CRISTO. O batismo o de Cornélio no Espírito Santo já foi uma confirmação de sua fé interior. Primeira páscoa.
14 do mês de Abibe. Calendário novo para Israel.
No dia que Israel saiu do Egito.
Última Páscoa.
No dia da primeira Santa Ceia que JESUS celebrou com os apóstolos.
Última Santa Ceia.
No céu, na Nova Jerusalém.
Nas bodas do Cordeiro. Jesus celebrava as festas judaicas; ia à Jerusalém segundo as exigências da Lei Mosaica, sobretudo nas grandes festividades.
Sete eram as festividades judaicas, algumas das quais também são registradas pelos Evangelhos por causa da presença de Jesus. Eram elas:
1. A Páscoa. Era o primeiro dos sete dias dos Pães Ázimos. Era realizada de 15 a 22 do mês judaico de Nisan (entre Março e Abril no nosso calendário). Recordava a saída dos israelitas da terra do Egito. Na noite de 14 para 15 de Nisan, comia-se o cordeiro pascal juntamente com o pão ázimo [isto é, sem fermento]. No dia 16 eram oferecidas as primícias da cevada e, após isto, iniciava-se a colheita.
2. O Pentecostes. Sete semanas após a Páscoa, ou seja, no quinquagésimo dia – geralmente 6 de Siwan (Maio e Junho) – os judeus ofereciam as primícias do pão feito com o trigo da nova colheita. Esta festa também era chamada Festa das Semanas. Alguns ambientes judaicos comemoravam a promulgação da Lei entregue a Moisés sobre o monte Sinai.
3. Os Tabernáculos. Também conhecida como Festa das Cabanas (Sucot), acontecia seis meses após a Páscoa, de 15 a 21 de Tishri (Setembro e Outubro). O dia 22, último dia da festa, era celebrado com solenidade. Recordava-se a permanência dos israelitas no deserto, acampados em tendas, na longa viagem para a Terra Prometida.
4. A Dedicação do Templo. Realizava-se a 25 de Kislew (Novembro e Dezembro) e durava oito dias. Foi instituída por Judas Macabeu em 164 a.C., para comemorar a reconsagração do Templo após a profanação de Antíoco Epífanes IV, conforme a narração do Primeiro Livro dos Macabeus.
5. A Expiação. Era uma solenidade penitencial que ocorria no dia 10 de Tishri e era o único dia do ano em que o sumo sacerdote estava autorizado a entrar na parte conhecida como Santo dos Santos do Templo de Jerusalém.
6. O Purim. Significa Festa das Sortes e também é conhecida como Festa das Luzes. Ocorria nos dias 14 e 15 de Adar (Fevereiro e Março), comemorando a libertação dos judeus durante o reinado de Xerxes ou Assuero, conforme a narração do Livro de Ester.
7. Ano Novo. Era chamada também de Festa das Trombas e marcava o início do ano civil judaico, a 01 de Tishri. O calendário hebraico é um calendário lunar, baseado nos ciclos da Lua, composto alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma lunação, de forma que o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova.
1 Coríntios 5:7
(KJA) - KING JAMES Livrai-vos do fermento velho, a fim de que sejais massa nova e sem fermento, assim como certamente, sois. Porquanto Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi sacrificado.
# (LTT2015) - LITERAL 2015 Expurgai, pois, o fermento velho, a fim de que sejais uma nova massa, assim como então estais sem fermento. Porque também o nosso páscoa, para benefício- e- em- lugar- de nós, foi morto- sacrificado: o Cristo.
ARM1967 Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado.
BAM Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
BLivre Limpai pois o velho fermento, para que sejais nova massa, assim como vós sois de fato sem fermento. Porque Cristo, nosso cordeiro da páscoa, foi sacrificado por nós.
JFA-RA(Pt) Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado.
JFA-RC(Pt) Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
LTT Expurgai, pois, o fermento velho, a fim de que sejais uma nova massa, assim como então estais sem fermento. Porque também o nosso páscoa, para benefício - e - em- lugar - de nós, foi morto - sacrificado: o Cristo.
NT Judaico Expurgai o hamets velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem hamets. Porque o Mashiach, nosso Pessach, já foi sacrificado.
pecach, lê-se pêssar. grego πασχα;
1) páscoa
1a) sacrifício da páscoa 1b) vítima animal da páscoa
1c) festa da páscoa
No Novo Testamento
πασχα pascha de origem aramaica, פסח;
1) sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
2) cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado
3) ceia pascal
4) festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã.
Shavu'ot; Pentecostes
Lê-se chavaôt
No Novo Testamento
πεντηκοστη pentekoste Pentecoste = “qüinquangésimo dia”
1) segunda das três grandes festas judaicas, celebradas anualmente em Jerusalém, a sétima semana após a Páscoa, como grato reconhecimento pela colheita concluída.
Na Páscoa um cordeiro morreu para cada família e o sangue do animal era passado nas vergas e ombreiras das portas para que o anjo saltasse por cima da casa onde havia sangue e não matasse ali ninguém. Depois de comerem a páscoa saíram livres do Egito. Após comerem do cordeiro e dos pães amargos Receberam três grandes bençãos:
1- Eram escravos, ficaram livres.
2- Eram pobres, ficaram ricos.
3- Estavam doentes, foram curados.
Glória a DEUS. Deus tremendo e poderoso!!!
Salmos 105:37
Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só enfermo.
Não sei você, mas dá vontade de ficar comendo desse doce Maná o dia todo.
Na Santa Ceia, CRISTO o cordeiro humano pascal, que tira o pecado (escravidão - Jo 1:29 Rm 6:17), que tira a pobreza (material e espiritual - 2 Co 8:9), que tira as doenças (tanto físicas como espirituais - Is 53) o verdeiro. O antitipo. O sangue de JESUS nos cobre, portanto a morte espiritual (afastamento de DEUS) não é mais sobre nós.
Nós comemos de sua carne e bebemos de seu sangue. O que vos convém ser? ÚLTIMA PÁSCOA FOI CELEBRADA POR JESUS E INSTITUIU A PRIMEIRA SANTA CEIA NO MESMO DIA, LOGO APÓS A CELBRAÇÃO DA ÚLTIMA PÁSCOA. I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA O PESACH JUDAICO - PÁSCOA O relato da instituição desse rito se encontra em Êxodo 12. DEUS ordena a Israel que o observe (w. 1,2). A observância do rito, além dos atos litúrgicos prescritos no relato, exige à disposição um cordeiro ou um cabrito, macho de um ano, sem defeito (v. 5); pães ázimos e ervas amargas (v. 8). Estas recomendações dirigem-se ao círculo familiar (v. 3), podendo estender-se à vizinhança (v. 4). O cordeiro devia ser assado inteiro, e aquilo que não era comido no banquete devia ser queimado antes do dia seguinte (v. 10). Os comensais deviam comê-lo em pé e devidamente trajados para uma longa viagem (v. 11). Nos tempos de JESUS, conforme indica Raphael Martins, a cerimônia pascal havia recebido a influência dos gregos e dos romanos que celebravam seus ágapes, não como escravos, mas como um povo livre e independente, ou seja, comiam recostados em divãs providos de almofadas. O Pesach significa na língua hebraica “passar por cima”, “passar por sobre”. Na língua portuguesa foi traduzida por “Páscoa”. O Pesach surgiu em face da tradição de que o anjo destruidor, ou anjo da morte, “passou por sobre” as casas cujo sangue do cordeiro imolado assinalava. “Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais... O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós...” (Ex 12.12,13) A passagem do anjo da morte constituiu a última praga sobre o Egito, forçando o Faraó a libertar o povo hebreu, possivelmente entre os anos de 1400-1200 a.C. O Pesach, na descrição de McKenzie, mostra numerosas variantes que apontam para uma origem e desenvolvimento complexos. O Pesach, segundo a grande maioria dos estudiosos, era anterior à instituição no capítulo 12 de Êxodo. A festa original era pastoril nos seus primórdios, onde os pastores celebravam o nascimento de ovelhas na primavera; e esse termo também faz alusão à forma como as ovelhas costumam “saltar por cima” dos obstáculos. Seja como for, por meio da historização, a Páscoa se tomou a grande festa nacional de Israel, que celebrava sua constituição como povo de Iahweh, acentua McKenzie. naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão” (v. 8) Ázimos, no hebraico maccot, significa “pães sem fermento”. A festa dos “pães sem fermento” está registrada em Êxodo 23.15, ao lado de outras duas. No momento da instituição do Pesach ela aparece em correlação com a mesma, como festa histórica que celebra a libertação de Israel da opressão egípcia. O caráter da cerimônia indica que se tratava de uma festa agrícola de agradecimento pelo início da colheita. No Novo Testamento é sempre mencionada em conexão com o Pesach (Mt 26.17; Mc 14.12). Em memória dos sofrimentos dos hebreus no Egito são comidas ervas amargas: chicória, escarola, agrião, salsa, rabanete, amêndoa, tâmara, figo e passa. Esses ingredientes eram misturados com vinagre, formando uma espécie de molho, cor de tijolo (haroset, em hebraico), lembrando seu antigo ofício no Egito. Roberto dos Reis Santos. A Santa Ceia. Editora CPAD. pag. 12-14. A Páscoa do Senhor, como assim é chamada, tem um grande significado para nós. Ela deve nos fazer recordar de JESUS, nosso Cordeiro Pascal. Ele entregou-se a si mesmo para que eu e você tivéssemos a vida eterna e o acesso a DEUS. A nossa vida foi preservada porque Ele nos amou até a morte. É evidente que não temos de celebrar a Páscoa com um cordeiro assado, com pães asmos e ervas amargas. Para nós, cristãos, esses elementos fazem parte da cultura judaica, e que serviriam por todas as gerações de israelitas como uma lembrança da libertação do Egito. Além disso, a Páscoa foi chamada de “páscoa do Senhor” (Ex 12.11), pois ela deveria ser comemorada em homenagem ao DEUS de Israel. Não é um momento que deveria ser lembrado pelos israelitas posteriormente sem que tivessem em mente que era uma lembrança sobre DEUS e sobre o que Ele havia feito. COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 39-40. OS ELEMENTOS DA PÁSCOA 1. O pão. 2- O Vinho 3- As ervas amargas (Êx 12.8) 4- O cordeiro (Êx 12.3-7) 4- 1. Originalmente, os cordeiros foram consumidos na terra de Gósen, na residência de cada família israelita. 4- 2. O cordeiro era separado no décimo dia do primeiro mês. 4- 3. O sangue do cordeiro abatido era usado para lambuzar ambas as ombreiras e a verga da porta de entrada de cada casa. 4- 4. O cordeiro era comido às pressas. CRISTO, NOSSA PÁSCOA. 1. JESUS, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51). Um pão pode ter mais de um sabor. Pode ter mais de uma forma. Pode ser feito com diversos ingredientes. Pode ser barato ou caro. Pode ser mais leve ou mais pesado. Mas sua função mais importante é saciar a fome. É para isso que eles são feitos. Por que CRISTO é considerado o pão da vida? Porque Ele mesmo disse isso: “Eu sou o pão da vida; ("aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Ele promete saciar a necessidade humana no que concerne às questões da vida e à relação com DEUS, ao perdão dos pecados e à vida eterna. A fome que temos de DEUS é saciada em CRISTO JESUS. COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 41-42. PÃO DA VIDA, JESUS COMO «Eu SOU o pão da "'vida...» (João 6:35). «Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna... » (João 6:54). «...isto é o meu corpo...isto é o meu sangue... » (Mateus 26:26,28). «..o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim, jamais terá sede... » (João 6:35). «Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai; também quem de mim se alimenta, por mim viverá» (João 6:57). «Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo" (João 5:26), «os mortos ouvirão a voz do Filho de DEUS; e os que a ouvirem, viverão" (João 5:25). Em torno desses versículos gira o ensino de JESUS como o Pão da Vida. Essa profunda ideia do cristianismo, que «JESUS, como o Pão da Vida», oferece aos homens, está contida nas Escrituras de forma dispersa. As alusões a esse conceito aparecem no evangelho de João; em alguns trechos das epístolas paulinas, sobretudo no oitavo capitulo da epístola aos Romanos e no primeiro capítulo da epístola aos Efésios; em 2 Coríntios 3:18 e em 2 Pedro 1:4. Na tentativa de descobrir e lançar luz sobre o assunto, examinaremos os seguintes particulares: 1. A orientação espiritual de João é mística, e não sacramental. 2. O modo de expressão de João. 3. As interpretações centrais do sexto capítulo do evangelho de João: a interpretação simbólica, a sacramental e a mística. 4. A Ceia do Senhor, em seu «símbolo» e na «verdade simbolizada». 5. Indicações existentes no sexto capitulo do evangelho de João sobre a veracidade da interpretação «mística». Passemos, pois, à exposição de cada uma dessas particularidades: A Orientação Espiritual de João é Mística, e Não Sacramental. Dentre os quatro evangelhos, o de João é o mais místico e o menos sacramental. João 1:29-34 - Encontramos nesse trecho a menção especifica do batismo do ESPÍRITO SANTO, em que JESUS aparece tanto como o Cordeiro de DEUS quanto como o Filho de DEUS. Nessa seção do evangelho de João, pois, o batismo é de natureza mística, e não-sacramental. Ainda mais surpreendente que essa instância é a daquela outra passagem onde poderíamos esperar uma descrição sobre a instituição da Ceia do Senhor ou eucaristia, a saber, João 13:1-20. Pois, apesar de ser evidente que essa passagem se refere à páscoa, sendo paralela aos trechos de Mat. 26:7-30; Mar. 14:17-26 e Luc. 22:14-39, contudo, nem ao menos há alusão à instituição da Ceia do Senhor, ao passo que lemos ali uma longa descrição da cerimônia do lava pés, que os demais evangelhos nem mencionam, e que poderíamos julgar comparativamente sem importância, em relação à Ceia do Senhor. Não obstante, nesse trecho do evangelho de João, nos é ensinada uma verdade mística, o que também era muito característico do autor do quarto evangelho; e por causa dessa verdade mística, essa passagem obviamente se revestia de grande importância para o seu autor. O sexto capitulo do quarto evangelho encerra o registro sobre essa instituição da Ceia; no entanto, foi escrito não para descrever um sacramento e, sim, para servir de expressão acerca de uma elevada doutrina mística. Devemos observar, por igual modo, que nesse sexto capitulo do evangelho de João não há qualquer descrição acerca do modus operandi da cerimônia da Ceia do Senhor, porquanto isso não se revestia de importância, aos olhos do autor sagrado; pelo contrário, nos é exposto, com abundância de pormenores, o sentido espiritual retratado por essa cerimônia; e esse sentido espiritual é uma profunda verdade mística. O evangelho de João, portanto, aborda tanto o batismo como a Ceia do Senhor de maneira mística, e não sacramental. Modo de Expressão de João A fim de ilustrar a natureza da pessoa de CRISTO, bem como a sua relação para com o mundo, mais do que os outros evangelistas, o apóstolo João se utiliza de termos simbólicos. Ê João quem chama o Senhor JESUS de «a Luz», «a Água», «o Pão», «o Pastor» e «a Porta». O pão (que simboliza o corpo) é declarado como algo que desceu do céu (ver João 6:32,58), o que mostra que, antes de tudo, não está em vista alguma alusão ao corpo físico de JESUS; antes, ele se refere a um tipo celestial de «pão», a um principio espiritual, a uma comunicação e participação mística na vida divina. Quando falamos na «água», devemos ter em mente a infusão da vida espiritual, recebida mediante a fé, e não algum elemento sacramental. Isso fica demonstrado pelo fato de que a grande passagem joanina sobre a «água da vida» (o quarto capitulo do evangelho de João), que nos fornece maiores detalhes sobre a significação tencionada acerca dessa «água», é registrada em um trecho totalmente separado do capítulo que versa sobre o batismo do Senhor JESUS. Ali a «água da vida» figura como a comunicação do ESPÍRITO SANTO à alma humana (ver João 4:23,24), em que essa água «mana» como uma fonte eterna, uma ação continua e toda possessiva, e não uma ação momentânea, como se verifica no caso de qualquer rito. Além disso, deve-se notar que no trecho de João 7:39 o próprio autor sagrado interpreta o símbolo da água, ao dizer: «... Isto ele disse com respeito ao ESPÍRITO que haviam de receber os que nele cressem... »Torna-se evidente, portanto, que vocábulos como «pão», «água», «porta», etc., são expressões que indicam elevadíssimas verdades espirituais, místicas quanto à sua natureza, e não sacramentais. Fica suposto com razão, neste sexto capitulo do evangelho de João, segundo acredito, que o «sangue» de CRISTO, que é «...verdadeira bebida..., (João 6:55), tem um sentido equivalente ao atribuído à «água», nos capítulos quarto e sétimo do evangelho de João, e que abordamos aqui a transmissão da vida divina, por intermédio do ESPÍRITO SANTO. O modo de expressão do evangelho de João, portanto, é místico, e não-sacramental. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos. pag. 43-44. Este versículo faz um paralelismo exato com João 4:14.26. O sentido espiritual completo é finalmente trazido à luz. Temos aqui o primeiro dos grandes ·Eu sou», proferidos por JESUS, neste quarto evangelho: Eu sou o pão do céu (ver o vs. 32). O pão de DEUS (ver o vs. 33). O pão da vida (ver o vs. 35), o pão vivo (ver o vs. 51). Tudo isso deve ser destacado em seus diversos aspectos, quais sejam: 1. A mensagem de CRISTO é proveniente do céu e é transmitida por autoridade celestial, porquanto ele vive em união com o Pai. 2. O caráter distintivo da pessoa de CRISTO, que é o Filho de DEUS, o único capaz de dar a vida eterna. Fica subentendido, por extensão, o caráter distintivo do cristianismo. 3. Tudo quanto CRISTO é em si mesmo, a sua Filiação especial e suas qualidades especiais como doador da vida. É CRISTO quem dá e sustenta a vida eterna, e nenhum desejo insatisfeito pode frustrar permanentemente ao crente. 4. A exclusividade de sua doação, porque ele é o Filho do único, sendo o único que pode fazer tais reivindicações. Por conseguinte, essa vida reside exclusivamente nele. 5. O Pai tem vida em si mesmo, porquanto não depende de outrem para a sua existência. Assim sendo, o Pai possui vida independente. E o mesmo que a vida necessária, por tratar-se da forma da vida que não pode cessar de existir. Essa forma de vida o Pai deu ao filho, quando de sua encarnação; e o Filho de DEUS por sua vez, a dá a todos os homens que dele se aproximam. Aqui, portanto, é declarada a participação, por meio dos que crêem em CRISTO, na vida eterna, que é divina, necessária, independente. O que vem a mim jamais terá fome...o que crê em mim jamais terá sede...·. Com essas palavras é frisada a necessidade de fé, conversão e regeneração, conforme também isso foi vividamente salientado no terceiro, quarto e quinto capítulos deste evangelho. O pão natural (maná) não satisfazia necessidade alguma a menos que fosse apropriado, recolhido, triturado, amassado, preparado em bolos e ingerido. É mister que o indivíduo seja impelido pela fome para comer, e pela sede, para beber. Aquele que não sente fome ou sede espiritual, não se interessa por satisfazer essas condições. Isso, naturalmente, serve de símbolo da necessidade e dos anelos da alma. E esses anelos são ao mesmo tempo naturais para a alma - razão pela qual as Escrituras dizem que os homens crêem em CRISTO, e são inspirados e produzidos por DEUS, na alma, através da ação do ESPÍRITO SANTO - motivo por que as Escrituras ensinam que os homens são dados ao Filho, pelo Pai, ou são atraídos ao filho mediante as operações do Pai, conforme vemos nos vss. 37 e 39 deste mesmo capítulo. A fome e a sede são símbolos aptos para os anseios espirituais, pois essas são experiências comuns a todos os seres humanos. O homem reconhece, instintivamente, o que significam essas condições. Os aldeões galileus estavam bem familiarizados com tais condições e costumavam passar longas horas de trabalho árduo, a fim de satisfazerem a essas necessidades básicas. O Senhor JESUS, pois, salientou o fato de que é necessário que os homens sintam fome e sede dos valores espirituais, e, mais especialmente ainda, que devem querer diligentemente a vida eterna. A fé figura aqui, uma vez mais como o agente da conversão. Pois a conversão consiste na fé e no arrependimento; e isso é o começo da regeneração, bem como a fonte originária de tudo que é a vida eterna. Todas essas questões são abundantemente comentadas neste quarto evangelho e o leitor deveria examinar as seguintes referências: Sobre a «fé», em João 3:16 e Heb. 11:1, sobre a «conversão, em João 3:3; sobre o «arrependimento», em Mat. 3:2 e 21:29; sobre a «regeneração», em João 3:3; e sobre a «vida eterna», em João 3:15. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 2. pag. 359. “O Verdadeiro Pão” (6.35-40). JESUS agora lhes declarou abertamente aquilo que ficara oculto no sinal e no simbolismo. Se realmente quisessem o pão que Ele lhes daria, precisariam saber que Ele era aquele pão. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede (35; cf. 4.14; 6.48,58; 7.37- 38). Até agora, no Evangelho de João, a expressão "Eu sou" já ocorreu duas vezes em declarações diretas de JESUS sobre a sua divindade (4.26; 6.20). Aqui começa o uso de metáforas fortes e expressivas. Elas aparecem dezessete vezes e os exemplos mudam: por exemplo, Eu sou o pão da vida; “Eu sou a luz do mundo” (8.12); “Eu sou a porta” (10.9). Westcott escreve: “Os exemplos com que se conecta [Eu Sou] fornecem um estudo completo da obra do Senhor”. Os verbos vem e crê no presente retratam uma ação continuada e persistente, e são importantes nesta seção. A implicação é que deixar de vir ou de ter fé também significa a descontinuidade da satisfação da fome e da sede. O povo tinha pedido um sinal (6.30) e agora JESUS lhes diz que eles têm um sinal — a Encarnação (DEUS mesmo entre eles) — embora não acreditem. Já vos disse que também vós me vistes e, contudo, não credes (36). Nos versículos 37-40, há dois temas principais. Primeiro, a vontade de DEUS se torna efetiva para o homem por meio do Filho, e tem como resultado a vida eterna. O segundo tema é que a vida eterna, tanto no seu significado presente quanto no escatológico, está aberta para o homem. Isto não se deve ao mérito do homem, mas somente à graça de DEUS. Joseph H. Mayfield. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag.71-72. Agora JESUS faz uma declaração clara e franca. Não lhes dissera que lhes daria o pão maravilhoso que desceu do céu, mas lhes afirmara que este pão milagroso que desceu do céu tinha o poder de dar a vida eterna. Ele em pessoa é esse Pão da vida. Não importa, quem quer que vem a ele, já não mais sofrerá fome, assim como aquele que bebe da água viva de sua salvação jamais será incomodado por sede. Vir a JESUS significa crer nele como o Salvador do mundo. Nele e em sua misericórdia todos os desejos e anseios da alma encontram sua plena satisfação. Viram-no em seu ministério de milagres, e ouviram as palavras da vida que nestas ocasiões provinham de sua boca, mas recusavam-se a crer. O coração e a vontade duma pessoa vão a CRISTO, são unidas a CRISTO. Ele não tem qualquer desejo pela morte de qualquer pecador. JESUS veio ao mundo para cumprir este propósito misericordioso e terno de seu Pai celeste. A vontade do Pai é que JESUS não perca nenhum daqueles que o Pai lhe deu. Todos são igualmente preciosos aos seus olhos, tendo sido adquiridos valiosamente demais, para serem perdidos. KRETZMANN. Paul E. Comentário Popular da Bíblia Novo Testamento. Editora Concordia Publishing House. João 6.35 Isso apenas pode ser verificado quando JESUS agora progride para a última revelação e confirma, por meio de uma automanifestação direta, que esse pão maravilhoso não é algo, mas uma pessoa, ele, o próprio JESUS. Será que os galileus realmente querem ter o pão sobrenatural? Pois bem, então ouçam: ― JESUS lhes declarou: Eu sou o pão da vida. Como em todas as outras vezes, nessa palavra de JESUS a ênfase recai sobre o poderoso ―Eu. Por essa razão é novamente destacado com ênfase no idioma grego. Quando pessoas compreendem o que é esse verdadeiro pão e quanta necessidade elas têm Dele, indagam onde podem encontrá-lo, então JESUS somente pode responder: ― Esse pão maravilhoso, procurado e imprescindível – sou Eu. Ele em pessoa é esse pão. Nenhuma doutrina sobre JESUS, por mais correta que seja, nenhum sacramento por ele instituído como tal, tampouco a ceia do Senhor, ― é esse pão. A poderosa afirmação ― Eu sou o pão da vida exclui todo o resto. Precisamos ter a JESUS pessoalmente se quisermos ter de fato esse pão da vida. Merece consideração que as duas automanifestações de JESUS mencionam ―água e ―pão. ―Água e pão são os elementos imprescindíveis para a vida, de que precisamos para realmente permanecer vivos. JESUS não concede luxo, um adicional religioso embelezador e aprazível, mas os ―víveres imprescindíveis. Simultaneamente podemos ver essa auto-revelação de JESUS no contexto de toda a mensagem da Bíblia. Após cair no pecado, o ser humano foi cortado da ―árvore da vida e, conseqüentemente, da vida eterna, ficando refém da morte (Gn 5.22-24). Agora isso é anulado por DEUS, ao enviar do céu o pão da vida e oferecê-lo ao ser humano. A plenitude daquilo que segundo Ap 2.7 e 22.2 estará um dia consumado já foi iniciada com JESUS. Visto que o pão da vida consiste de uma pessoa, por enquanto JESUS ainda evita usar as metáforas correlatas do ―comer. Ele se atém às expressões simples e, mesmo assim, cabalmente expressivas: ―Vir a ele, ―crer nele. Quem ―vem a JESUS, solta-se de si mesmo e desvencilha-se de toda a sua vida anterior. E quem ―crê em JESUS se confia integralmente a ele. Desse momento em diante sua vida reside tão somente em JESUS. Agora JESUS promete que o pão, ―que dá vida ao mundo, é verdadeiramente acolhido e comido dessa maneira e causa seus efeitos. ―Quem vem a mim com certeza jamais terá fome, e o que crê em mim com certeza jamais terá sede. Naquele tempo JESUS assegurou isso aos galileus com certeza absoluta. Mil e novecentos anos de história de sua igreja confirmaram o quanto isso é verdadeiro. Contudo, somente poderá experimentá-lo aquele que realmente vem ao próprio JESUS e se entrega a ele. João 6. 51 Quando a pergunta onde, afinal, esse pão pode ser encontrado, é suscitada novamente diante da extraordinária importância do mesmo, então JESUS tão somente pode voltar a assegurar: ―Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente. ―Eternamente tem o sentido literal de: ―para dentro do éon. Ele não perecerá no deserto como os pais, mas chegará a ―Canaã, o novo éon (eternidade) e o novo mundo, porque já traz dentro de si a vida desse novo mundo pela fé em JESUS. Com essas palavras JESUS repetiu o que já havia afirmado. Agora, porém, acrescenta uma frase que leva seu diálogo com os galileus (e conosco!) a um progresso significativo, a saber, de forma semelhante ao que aconteceu também no diálogo com Nicodemos. Do mesmo modo como na pergunta pelo ―renascimento, a pergunta pelo ―pão da vida não pode ser respondida sem uma guinada para a cruz. ―E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo. Sem dúvida JESUS é em sua pessoa o pão da vida, mas apesar disso não pode ser simplesmente recebido da maneira como agora se encontra perante os galileus, como pão criador da vida. Antes cumpre-lhe ―dar outra coisa, a única pela qual o ―mundo obtém a dádiva redentora. ―Para a vida do mundo é preciso pagar um resgate, ofertar um sacrifício. Porque o mundo é realmente é ―mundo, existência separada de DEUS, rebelada contra DEUS, presa em pecado, trevas e morte. Será que o mundo de fato é capaz de encontrar vida divina e chegar ao novo éon (vida eterena)? É o acontecimento da cruz. O Filho dá a ―sua carne, sua existência total como ser humano, para sacrifício propiciatório em favor do ―mundo. Os galileus se escandalizavam com a ―carne de JESUS, sua condição humana real, por meio da qual ele partilhava a existência deles, sendo como um deles. Como todos nós, eles ansiavam pelo ser ―sobre-humano, por um salvador divino que deixasse para trás a fraqueza e humildade da ―carne e brilhasse em ―glória. Rejeitam a JESUS porque ele trazia a carne tão nitidamente em si. Como ele, que era ―carne, haveria de ser o pão da vida eterna? Não lhe deram crédito nisso. Vêem em sua mensagem nada mais que uma palavra presunçosa. JESUS, porém, lhes diz que apenas através dessa ―sua carne ele é capaz de ser o verdadeiro pão. Somente porque ele se tornou ―carne, tem condições de andar o caminho sacrificial do sofrimento e da morte. É óbvio que, se agora já se escandalizam com sua carne e por isso não conseguem crer nele, como será quando sua carne estiver dependurada no madeiro maldito, dilacerada, torturada e desfigurada? Werner de Boor. Comentário Esperança Cartas aos Filipenses. Editora Evangélica Esperança.
1. Definição. PÁSCOA (Dicionário Teológico) - [Do hb. pesah, passagem] Festa com que os israelitas comemoram a saída do Egito, e a passagem à liberdade e à comunhão plena com DEUS (Êx 12.1-18). E o acontecimento mais importante do Antigo Testamento. Foi a partir daí que a história da salvação começou a ser esboçada com cores mais fortes. Mês Abibe - Strong Português - Mês Abibe אביב ’abiyb1) fresco, espigas novas de cevada, cevada
2) mês da formação da espiga, época da colheita Abibe, mês do êxodo e da páscoa (março ou abril) PÁSCOA - Strong Português - פסח pecach - grego ðáó÷á
1) páscoa
1a) sacrifício da páscoa
1b) vítima animal da páscoa
1c) festa da páscoa PÁSCOA (Dicionario Davis) Festa da primavera originalmente consagrada à Eastra ou Ostra, divindade teutônica, deusa da luz e da primavera. Este vocábulo veio a designar a festa cristã da ressurreição, desde o século oitavo por via dos anglo-saxônios. Encontra-se uma vez em Atos, 12: 4, porém a tradução não é correta. A palavra original é Paschoa, vocábulo grego que significa Páscoa. Cordeiro (Dicionario Vine Antigo e Novo Testamento) כבש kebes כבשה kibsah כבשׁה or kabsah CORDEIRO kebes (כבש); “cordeiro, cabrito”. O cognato acadiano deste substantivo significa “cordeiro”, ao passo que o cognato árabe significa “carneiro novo”. A palavra aparece 107 vezes no Antigo Testamento hebraico, e especialmente no Pentateuco. O kebes é um “cordeiro” que quase sempre é usado para propósitos sacrificiais. O primeiro uso em Êxodo pertence à Páscoa: “O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras” (Êx 12.5). A palavra gedi, “cabrito”, é sinônimo de kebes: “E morará 0 lobo com o cordeiro [kebes], e o leopardo com o cabrito [gedí] se deitará, e o bezerro, e o filho de leão, e a nédia ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os guiará” (Is 11.6). No hebraico, a palavra kebes é masculina, ao passo que kibsah, “cordeira”, é feminina: “Pôs Abraão, porém, à parte sete cordeiras do rebanho” (Gn 21.28). A Septuaginta dá as seguintes traduções: amnos (“cordeiro”); probaton (“ovelha”); e amos (“cordeiro”). PÁSCOA - Dicionário Biblia Almeida - Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito (Êx 12.1-20; Mc 14.12). Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach. A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa (Dt 16.1-8). PÁSCOA - Dicionário Strong Português πασχα pascha - de origem aramaica, 1) sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
2) cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por DEUS a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; CRISTO crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado
3) ceia pascal
4) festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã PÁSCOA Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só enfermo. Salmos 105:37Libertação - Da Escravidão e União com DEUS Subsistência Material - Saúde Financeira Cura de Doenças e Enfermidades -Saúde Física ABIBE (Wycliffe) - Mês Março/Abril 1. Espigas novas de cevada (do hebraico, Ex 9.31; Lv 2.14) maduras, mas ainda macias, comidas raladas ou assadas (KB). 2. Esse nome cananita foi dado ao mês (mar- ço-abril) em que a cevada amadurecia. Também era chamado de “princípio dos meses* (Êx 12.2) e “mês primeiro” (Lv 23.5) da vida nacional de Israel. Ano após ano, Abibe simbolizava a presença do Senhor nos eventos do Êxodo lembrados com os rituais da Festa dos Pães Asmos (Êx 13.4; 23.25; 34.18) e da Páscoa (Dt 16.1) e que ocorriam durante esse mês. Abibe equivale ao Nisan babilônico, nome pelo qual o mês era chamado depois do Cativeiro (Ne 2.1; Et 3.7). Nâo está claro se a distinção feita por Josefo entre os anos rituais e civis, começando respectivamente na primavera (Nisan) e outono (Tisri), têm uma origem anterior ou posterior (Jos. Ant. i.3.3). 2. Cerimônia pascoal. 3. Simbologia. II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS PENTECOSTES - Veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-espiritosanto-odiadepentecostes.htm e http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3-ada-1tr11-oderrammentodoesnopentecostes.htm E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPIRITO SANTO, não muito depois destes dias. Atos dos Apóstolos 1:5 E todos foram cheios do ESPIRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPIRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos dos Apóstolos 2:4 1 Cumprindo-se ao dia de Pentecostes, bestavam todos reunidos no mesmo lugar;2 e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, ce encheu toda a casa em que estavam assentados.3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.4 E todos foram dcheios do ESPIRITO SANTO ee começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPIRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 1:1-4.
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPIRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPIRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPIRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29 nota). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17 notas). (3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8 nota). (4) O ESPIRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPIRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPIRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPIRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPIRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo no ESPIRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPIRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Essas línguas são espirituais, vindas de DEUS. São línguas sobrenaturais. Não é uma língua de alguma nação. O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje. SEMANAS = SHAVUOT (Pentecostes)
Em Levítico 23:16 encontramos a expressão hebraica hamishshïm yom (LXX=pentêkonta hêmeras) que significa cinqüenta dias. Era comemorada cinqüenta dias depois da festa das primícias quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv.23:11,12,15,16; Dt.16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de junho em nosso calendário. Comemorada após cinqüenta dias ou sete semanas, recebeu também o nome de festa das semanas=hagh shabhu'ôth (Ex.34:22; Dt.16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex.23:16; Nm.28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este período (Compare Ex.19:1,11 com Ex.12:6,12). Enquanto os pães asmos eram sem fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv.23:16-18), e deveriam ser movidos com os pães das primícias perante o Senhor (Lv.23:20).Evento Correspondente no Novo Testamento: Pentecostes (At.2:1; At.20:16; I Co.16:8)
Assim como os pães das primícias eram movidos (Lv.23:9-14), também os pães levedados deveriam ser movidos juntamente com eles (Lv.23:20; Rm.6:5). O Pentecoste tipifica a descida do ESPÍRITO SANTO para formar a Igreja. Por causa disto está presente o fermento porque o mal está presente na Igreja (Mt.13:33; At.5:1-10; 15:1). Assim como CRISTO foi removido da sepultura; os cristãos também foram simbolicamente movidos (At.4:31). Nas primícias eram oferecidos molhos de hastes separadas frouxamente reunidas, mas no Pentecoste há uma verdadeira união de partes formando uma única massa. A descida do ESPÍRITO SANTO uniu os discípulos, antes separados, em um só corpo (I Co.10:16,17; I Co.12:12,13,20). Pentecoste comemora então a vinda do ESPÍRITO SANTO, que foi dado cinqüenta dias após a ressurreição de CRISTO. Assim como a lei foi dada nesse período, no tempo do Antigo Testamento, para o povo de Israel, o ESPÍRITO SANTO foi dado, também nesse período, para a Igreja (IICo.3:3-11). Os 120 discípulos (At.1:15) reunidos no dia de Pentecoste, sobre os quais caiu o ESPÍRITO SANTO, representavam a colheita dos primeiros frutos (Rm.8:23; Tg.1:18; Ap.14:4; Mt.13:30; 21:34). A Igreja tem a Primícia do ESPÍRITO. No AT as línguas separaram os povos, no NT as línguas os une.
1. Definição. 2. O cerimonial. 3. A simbologia. III – O DIA DE PENTECOSTES
1. CRISTO, o Cordeiro Pascal. 2. O Pentecostes do ESPIRITO SANTO. 3. As primícias da Igreja Cristã. CONCLUSÃO COMENTÁRIOS DIVERSOS PÁSCOA 1 - Dicionário - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD Esta palavra aparece várias vezes na Bíblia Sagrada. Porém na versão KJV em inglês ela aparece apenas uma vez (Act 12.4). É usada como tradução do termo grego pascha, que é corretamente traduzido como “páscoa" nas passagens onde consta no Novo Testamento. A palavra “Páscoa" em inglês (“Easter”) é derivada do nome de uma deusa teutônica da primavera, “Eastre", e foi adaptada pelos cristãos ao uso atual aprox, no século VIII d.C. Festa instituída por DEUS para Israel, na época do Êxodo, para celebrar a noite em que o Senhor Jeová poupou todos os recém nascidos primogênitos dos israelitas e matou todos os primogênitos dos egípcios (Ex 12.1-30,43-49). A palavra hebraicapesah (do gregopascha) tem uma origem incerta. G. E. Mendenhall a relaciona com a palavra acadiana pashu, que consta na carta Amarna 74.37 para descrever a paz ou a segurança que resulta do estabelecimento de uma aliança (BASOR, #133 [1954], p. 29). B. Couroyer sugere que este termo é uma transliteração de duas palavras egípcias p3 sh, “le eoup” (o gelpe, a pancada), e que ele refere-se ao golpe infligido pelo Senhor à terra do Egito na décima praga. Ele acredita que a expressão egípcia foi colocada ao lado de uma raiz hebraica composta pelas mesmas consoantes, pasah, que significa saltar ou passar (por cima) como em 1 Reis 18.26. Devido à sua conexão com a isenção dos primogênitos de Israel, pesah veio a ter o sentido da misericordiosa intenção de Jeová ao passar por cima das casas que foram marcadas com sangue (“L’origine égyptienne du mot ‘Pâque’”, Revue Biblique, LXII [1955], 481-496). O verbo pasah ocorre em Êxodo 12.13,23,27, onde obviamente significa que o Senhor pulou ou saltou por cima e, desse modo, poupou as casas israelitas quando feriu os egípcios (Outro verbo com os mesmos radicais significa mancar ou ser manco; 2 Samuel 4.4.) A outra única ocorrência, no sentido de poupar ou proteger, está em Isaías 31.5, onde pasah está em um paralelo com outros três verbos que sigpíficam *proteger”, "libertar” e *salvar”. E possível que em Isaías o significado possa ter sido estabelecido pelo uso em Êxodo 12 e não por refletir o significado original da raiz. Portanto, não se pode afirmar que o substantivo pesah deriva ou não do verbo pasah, que originalmente significava passar por cima. Quanto à observação cerimonial da festa da Páscoa no AT. Veja Festividades; Sacrifícios; Adoração. No AT, é feita uma referência à celebração da primeira Páscoa por Moisés, com a aspersão de sangue para que os primogênitos israelitas não fossem tocados (Hb 11.28). Existem muitas outras referências a festas da Páscoa durante a vida do Senhor JESUS. Ainda criança, todos os anos Ele era levado por seus pais a Jerusalém para a Festa da Páscoa (Lc 2.41). No quarto evangelho, três Páscoas são definitivamente mencionadas durante o ministério do Senhor JESUS (Jo 2.13,23; 6.4; 11.55; 12.1; 18;1; 18.28,39; 19.14) e acredita-se que a festa mencionada em João 5.1 seria a quarta Páscoa. Na época de CRISTO, o cordeiro pascal (geralmente um cordeiro ou cabrito de um ano, mas veja Êxodo 12.5) era ritualmente sacrificado na área do Templo. Essa refeição, no entanto, podia ser comida em qualquer casa da cidade. Um grupo comunitário, como o de JESUS e seus discípulos, podia celebrar a Páscoa em conjunto, com se formasse uma unidade familiar. Cerca de 120.000 a 180.000 judeus compareciam a Jerusalém para essa e outras festas anuais, sendo que a grande maioria deles era formada por peregrinos vindos de países da Diáspora (J. Jeremias, Jerusalém in the Time of JESUS, Filadélfia. Fortress, 1969, pp. 58-84). Depois da destruição do Templo no ano 70 d.C., as provisões para o sacrifício de um animal, sob a forma de um ritual, cessaram totalmente e a Páscoa dos judeus passou a ser uma simples cerimônia familiar, uma refeição sem derramamento de sangue. Atualmente, apenas os samaritanos (q.v.), em sua cerimônia anual da Páscoa no monte Gerizim, sacrificam cordeiros ou cabritos visando cumprir a ordem deÊxodo 12. Uma última passagem do NT desenvolve claramente o significado tipológico da Páscoa e da Festa dos Pães Asmos para o cristão. Paulo conclama os Coríntios a eliminar o fermento da malícia e da iniqüidade, e observar diariamente a festa “porque CRISTO, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7). Dessa forma, Paulo declara diretamente que CRISTO é o “nosso Cordeiro pascal”, conforme o pronunciamento de João Batista de que JESUS é “o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Devido a estas passagens, e a ensinos semelhantes, a Igreja primitiva veio a entender que a Ceia do Senhor (q.v.) substitui completamente a celebração da Páscoa.J.R. CEIA DO SENHOR Dicionário Bíblico Wycliffe O termo mais comumente usado pelas igrejas da Reforma para o tomar do pão e do vinho de acordo com a instituição ae CRISTO. Outros nomes significativos são; santa comunhão e Eucaristia. A Ceia do Senhor, junto com o batismo, é uma das duas ordenanças ou sacramentos propostos pelo próprio Senhor. É observado, portanto, por todos os corpos cristãos, exceto por alguns grupos como os Quakers. Até mesmo ua teologia católica romana, com seus sete sacramentos, dá-se prioridade ao batismo e à Ceia do Senhor. Significado. A origem da Ceia do Senhor é relatada nos Evangelhos Sinóticos (Mt 26.26- 29; Mc 14.22-25; Lc 22.14-20) e em 1 Coríntios 11.23-26, Uma atenção particular deve ser dada ao cenário pascal e de aliança. O apóstolo Paulo claramente declara que CRISTO, a nossa Páscoa (gr. pascha), foi sacrificado (1 Co 5.7). João Batista havia anteriormente identificado JESUS como o verdadeiro Cordeiro de DEUS (Jo 1.29), antecipando que o seu corpo partido e o seu sangue derramado seriam oferecidos para a redenção de seu povo. No cenáculo, CRISTO apresentou os novos símbolos - o pão e o vinho - como uma lembrança de sua morte sacrificial, que deve ser comemorada na comunhão dos crentes. Além disso, a obra pascal de CRISTO é o cumprimento da aliança Divina de redenção. Veja Aliança. O comer e beber juntos tem o significado de uma refeição de aliança na qual as duas partes tinham comunhão e prometiam lealdade uma à outra (cf. Gn 26.28- 30; 31.44,46,54; Êx 24.1-11). A nova aliança entre o Senhor e o seu povo (Jr 31.31-34) foi assim ratificada pelo nosso Senhor na refeição de comunhão antes de sua morte. Ao instituir a ceia de comunhão, o Senhor JESUS enfatizou os aspectos messiânicos e escatológicos da refeição da Páscoa. Nesta festa, judeus piedosos aguardavam ansiosos um outro livramento como aquele do Egito (cf. Is 51.9-16). Agora é o Messias que veio em pessoa para esta festa pascal, tomando o cálice do juízo e da salvação que significa livramento para o povo de DEUS. Contudo, a refeição também prevê o banquete messiânico final (Is 25.6; cf. Lc 14.15-24), quando a obra Divina de salvação for consumada e houver um cumprimento da completa comunhão com o Senhor (Mt 26.29). Embora João não forneça um relato sobre a Ultima Ceia, há pouca düvida de que o milagre de alimentar a multidão na época da Páscoa, e o discurso resultante (Jo 6), provejam o entendimento do significado sacramental da Ultima Ceia. CRISTO é aqui o verdadeiro pão prefígurado pelo maná do tempo de Moisés (Jo 6.31-35,48-51). O Senhor JESUS deu a sua vida por nós, para que a vida eterna seja alcançada pela participação nele (w. 40,47,51-58). Isto só é possível, porém, no ESPÍRITO e pela fé salvadora em resposta à sua palavra (v. 63). Aplicando este simbolismo ao seu corpo partido e ao seu sangue derramado, temos uma pista sobre o correto uso e entendimento da ceia. A Ceia do Senhor representa a realidade da auto-oferta de CRISTO. O sacrifício em si não é repetido. Antes, ele é recordado, e concede a garantia de que o próprio DEUS tem se lembrado de seu povo em cumprimento à promessa da aliança. Nenhuma nova expiação é feita, por exemplo, para a culpa temporal do pecado pós-batismal, ou para ofensas contra a igreja, como o romanismo afirma. O sacrifício único de CRISTO não necessita nem de repetição nem de suplementação; e a noção de que o sacrifício eucarístico gera a eficácia repetitiva do restabelecimento da oferta única, é uma teologização infundada. O sinal traz este sacrifício único vividamente diante de nós em uma ação. Ele transpõe a barreira do tempo e fornece um sinal ativo da nossa participação na morte de CRISTO. Como o batismo, a ceia é, portanto, uma pregação do Evangelho, “uma palavra visível” (Agostinho). Entretanto, ela não funciona de uma forma mágica, A sua força vem do ESPÍRITO, a partir de seu significado. Portanto, a sua celebração deve ser acompanhada pela declaração de seu significado na Palavra lida e pregada. Sua função específica é enfatizai a historicidade do que ocorreu, e a sua atual relevância. Conseqüentemente existe ação em ambos os lados. A ação Divina é lembrada e apresentada, a exigência do Evangelho para uma participação humana e viva é cumprida. Sem a Palavra, a ação se degeneraria em mágica, como na Idade Média, quando a PalavTa permaneceu somente em uma mera fórmula, aproximando-se de uma conjuração. Por outro lado, sem a ação, a Palavra poderia bem envolver a abstração intelectualista na qual o Evangelho é apenas um sistema, a fé apenas uma concordância intelectual e talvez uma experiência emocional compensatória, e o sacramento apenas uma ordenança supérflua a ser cumprida simplesmente porque foi ordenado. Na Ceia do Senhor, a ênfase Tecai na contínua importância do que foi feito uma vez, isto é, a manutenção da comunhão e do crescimento de cada cristão. Note a pergunta de Paulo: “Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de CRISTO? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de CRISTO?” (1 Co 10.16). Existe uma grande importância ligada a tomar e comer. Por esta razão, não faz sentido negar a participação no pão e no vinho aos leigos, como na doutrina católica romana. Tal atitude pode ser classificada como uma arbitrariedade. Um erro de algumas igrejas protestantes é a ministração da Santa Ceia com pouca freqüência, em contraste com a ministração regular que ocorria na igreja primitiva. A participação envolvida é uma participação pela fé (Jo 6.35). Desse modo, o comer físico não é a garantia da alimentação espiritual genuína por CRISTO, ou de nossa comunhão com Ele. Os sacramentos não podem ser utilizados como instrumentos que têm a finalidade de controlar a operação Divina. Se eles são meios da graça, a graça em si é o favor gratuito e soberano de DEUS para separar indivíduos em JESUS CRISTO. Portanto, não é necessário tomar o pão e o vinho para receber a CRISTO e seus benefícios. Nem devemos dizer com base em 1 Coríntios 11.29 (“o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação”) que o descrente que participa desta preciosa celebração recebe a CRISTO, mas para a perdição. Isto é impensável: a expressão “sem discernir” não consta nos melhores manuscritos gregos. Por outro lado, com uma fé genuína, pode-se ter uma genuína expectativa de uma genuína alimentação da nova vida através do poder do ESPÍRITO. O sacramento não é uma mera observância com efeitos psicológicos apenas, Mas por sua proclamação evangelística, ele pode ser usado pelo ESPÍRITO para fortalecer a fé, para evocar o amor, para promover a santificação, para confirmar a comunhão com o Senhor e com os irmãos cristãos. A participação implicava em comunhão. Isto então levanta a questão da presença de CRISTO. Obviamente CRISTO estava presente em seu corpo encarnado na ceia original. Ele também estava presente em seu corpo ressurrecto nas refeições posteriores à ressurreição. Por outro lado, Ele não tem estado presente desde a sua ascensão desta forma, pois Ele está agora à destra do Pai até o dia de sua segunda vinda. Isto significa que JESUS está ausente? Isto significa que temos comunhão somente em um sentido mental ou abstrato ou derivativo? Esta pergunta tem sido uma fonte de confusão em muitos círculos e, portanto, requer atenção. E praticamente inconcebível que CRISTO esteja inteiramente ausente, pois Ele diz claramente. “Isto é o meu corpo”, e é a Ele que celebramos, e é com Ele que temos comunhão. Contudo, é obviamente contrário à correta interpretação bíblica enxergar uma presença semelhante à da sua vida encarnada, ou àquela dos 40 dias. Bestam três alternativas: Na primeira, podemos tentar dividir CRISTO, por exemplo, em essência e outras partes, como na transubstanciação (a Opinião católica romana de que a hóstia e o vinho se tornam literalmente o corpo e o sangue de CRISTO), ou em Divindade e humanidade, ou talvez em espírito e corpo, manifestando a presença do primeiro aspecto mas não do segundo. Especialmente na forma da transubstanciação, este procedimento é especulativo, obscuro, não bíblico e tem uma conotação perigosa. Como uma segunda alternativa, podemos tentar conceber a presença do Senhor apenas de um modo místico, subjetivo ou figurativo. Este argumento é igualmente desprovido de um fundamento bíblico seguro, e ameaça dissolver a realidade de DEUS e a sua ação atual. Como uma terceira alternativa, podemos aceitar o que parece ser o ensino claro das Escrituras, que CRISTO está presente agora com o seu povo através do ESPÍRITO SANTO, a terceira Pessoa da Trindade. Desse modo, CRISTO é certamente o Anfitrião em sua mesa. Ele se oferece como o sustento permanente de seu povo. Temos comunhão com Ele, e nele também temos comunhão uns com os outros. Mas não somos enganados por um falso “literalismo” nem por um “subjetivismo” igualmente falso. A realidade e o mistério de sua presença são a realidade e o mistério do ESPÍRITO. Cumprindo o seu significado de aliança, a Ceia do Senhor tem um outro aspecto. A nossa participação no Senhor e em sua obra implica em uma resposta de ação de graças e autodedicação, um sacrifício bíblico de louvor. Ela expressa tanto a glorificação a DEUS pelo cjue Ele tem feito, como também o compromisso a que Ele nos conclama. É uma alegre festa de amor na qual o amor de CRISTO por nós evoca, confirma e exige o nosso amor por Ele também uns pelos outros. A proclamação do Evangelho leva consigo a obrigação evangélica ae serviço a DEUS, e de serviço aos irmãos que são suplicantes e beneficiários comuns de sua mesa farta e generosa. O antegozo do banquete celestial, pelo qual somos “elevados” no ESPÍRITO até à presença de DEUS, estimula a busca da esperança que vem do alto. Não devemos depositar as nossas afeições nas coisas do mundo, mas crer, amar e trabalhar como aqueles que aguardam as bodas finais do Cordeiro, quando a ceia não será mais necessária. Quando esta riqueza de significado é revelada na Palavra, e quando a relevância da Palavra é demonstrada pelo ato de resposta pessoal, a Ceia do Senhor pode ser realmente um verdadeiro meio de graça. Através da refeição sagrada, a obra salvadora de CRISTO é mais uma vez apresentada, experimentamos o gozo de sua comunhão permanente e sustentadora no ESPÍRITO, e somos confirmados em nossa vida cristã assim como o nosso comprometimento com o serviço cristão em fé, amor e esperança. G. W. B. Data. Os estudiosos cristãos, geralmente, aceitam a opinião tradicional de que o dia da crucificação foi uma sexta-feira, porque o dia seguinte foi o sábado (Mc 15.42; Lc 23.54; Jo 19.31), e também porque as mulheres visitaram o sepulcro no dia seguinte ao sábado, o primeiro dia da semana ou domingo (Mt 28.1; Mc 16.2; Lc 24.1; Jo 20.1). Assumindo que a sexta-feira foi o dia da morte de CRISTO, o problema é tentar determinar se a Ultima Ceia foi ou não uma refeição pascal. Os Evangelhos Sinóticos afirmam que a refeição que JESUS e seus discípulos comeram na noite de quinta-feira era a Páscoa (Mt 26.17-20; Mc 14.12-17; Lc 22.7-16). No entanto, alguns entendem que, de acordo com João, a refeição pascal dos judeus teria ocorrido na noite de sexta-feira, após a morte e sepultamento de CRISTO. Existem basicamente dois argumentos para esta opinião: (1) João (19.14) afirma que o dia do julgamento e execução de JESUS foi o dia da “preparação” da Páscoa, sugerindo que a Páscoa aconteceria no dia seguinte. O termo “preparação” tanto nos Sinóticos (Mt 27.62; Mc 15.42; Lc 23.54) como em João (19.31,42), faz freqüentemente uma referência ao dia anterior ao sábado, isto é, à sexta- feira. Então, na passagem presente, a “preparação da Páscoa” pode simplesmente ser interpretada como “sexta-feira da semana da paixão”. (2) O texto em João 18.28 afirma que os acusadores judeus de JESUS “não entraram na audiência, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa”. Como conclusão, poderiamos entender que os Sinóticos apresentam o quadro de que a Ultima Ceia foi a refeição aa Páscoa, ao passo que João dá a idéia de que a Páscoa só foi celebrada pelos judeus após a morte e sepultamento de JESUS. Vale a pena considerar uma alternativa de acordo com a qual o Senhor JESUS e os seus discípulos teriam comido a refeição da Páscoa antes da maioria dos judeus, e esta bem pode ser a resposta para a questão. Existem várias abordagens dentro desta solução básica. Alguns entendem que JESUS organizou uma refeição pascal mais cedo, porque previu que a sua morte ocorrería na hora do sacrifício da Páscoa oficial. Outros pensam que JESUS e seus discípulos seguiram o calendário de Qumran, e comeram a sua Páscoa na noite de quinta-feira (FLAP, p. 297), enquanto a corrente principal do judaísmo comeu na sexta-feira. Com respeito a estas duas opiniões, porém, é difícil entender por que os sacerdotes no templo teriam matado um cordeiro especialmente para os discípulos de JESUS antes da hora oficial. Finalmente, outros pensam que os galileus e/ou os fariseus comiam a Páscoa na noite de quinta-feira (Nisan 14) e os judeus e/ou os saduceus comiam a Páscoa na noite de sexta-feira. Desse modo, o Senhor JESUS e os seus discípulos estariam entre aqueles que comeram a Páscoa na quinta-feira. Visto que um grande nümero de pessoas estaria comendo a Páscoa na noite de quinta-feira, os sacerdotes os proveríam (como em outros anos) com um sacrifício pascal mais cedo. Marcos (14.12) diz literalmente: “quando se fazia o sacrifício [gr. ethuon, tempo verbal imperfeito) do cordeiro pascal” - ou, como em outras versões, “quando sacrificavam a Páscoa” - os discípulos de JESUS lhe perguntaram onde deveriam fazer os preparativos para comerem a Páscoa. H. W. H. ÚLTIMA PÁSCOA FOI CELEBRADA POR JESUS E INSTITUIU A PRIMEIRA SANTA CEIA NO MESMO DIA, LOGO APÓS A CELBRAÇÃO DA ÚLTIMA PÁSCOA. SÍNTESE DO TÓPICO I - CRISTO, o Cordeiro de DEUS, é a nossa Páscoa. SÍNTESE DO TÓPICO II - Durante o Dia de Pentecostes o ESPIRITO SANTO foi derramado sobre judeus e gentios. SÍNTESE DO TÓPICO III - Durante o Dia de Pentecostes o ESPIRITO SANTO foi derramado sobre judeus e gentios. SUBSÍDIO DIDÁTICO - top1
Professor(a), para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte indagação: “O que significa a palavra Páscoa?” Ouça os alunos com atenção e explique que significa “passar por”.
Utilizando o quadro abaixo, explique o significado dessa celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de CRISTO, nosso Cordeiro Pascal.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - “Pentecostes - top2
Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (Dt 16.16). A palavra grega Pentecostes (pentkostes) significa ‘quinquagésimo’, referindo-se ao quinquagésimo dia depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães Asmos.
Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas, que se refere a sete semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de uma colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de assembleia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da colheita.
Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico, elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita. A hora avaliada do Pentecostes é o quinquagésimo dia ‘no dia imediato ao sábado’ ou ‘ao seguinte dia do sábado’ (Lv 23.11,15), uma sentença que é cronologicamente problemática.
Na época das primícias, os israelitas trariam ao sacerdote seus primeiros frutos, e ele os ofereceria ao Senhor agitando os molhos (Lv 23.9-14; Nm 18.12,13; Dt 26). Esta parece ter sido uma oferta de gratidão antecipada pela bênção que o Senhor concederia às colheitas. No Pentecostes, 50 dias depois das primícias, o sacerdote tomaria um molho das primícias da sega, e dois pães levedados, e os moveria perante o Senhor. Isto marcaria o final da colheita. As outras cerimônias ligadas a esta festa estão descritas em Levítico 23.15-22. Em Números 28.26, o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 1500,1501).
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - top3
“O dia de Pentecostes é comemorado cinquenta dias após a Páscoa. Originalmente era celebrada a festa da colheita (Lv 23.15,16). No Novo Testamento também é comemorada a entrega da Lei a Moisés, no Sinai. Três fenômenos ocorreram conjuntamente e concorreram para que a descida do ESPIRITO SANTO no Pentecostes se constituísse um evento único e inquestionável: 1) o vento veemente e impetuoso; 2) as línguas visíveis de fogo que pousaram sobre cada um dos crentes e 3) falavam em ‘outras línguas’. Não há qualquer registro desses três acontecimentos, em conjunto, em qualquer outro momento” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gęnesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 709).
PARA REFLETIR - A respeito de “Entre a Páscoa e o Pentecostes”, responda:Qual a principal festa da Bíblia? A Páscoa.
O que é a Páscoa? A palavra “páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que, etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão à liberdade.
O que é o Pentecostes? A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a DEUS por sua suficiência.
Que relação podemos estabelecer entre a Páscoa e o Pentecostes? Sem a Páscoa, o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes, a Páscoa não seria eficaz.
Que lição podemos extrair de ambas as festas? Se o Senhor JESUS CRISTO não tivesse sido imolado como o nosso Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de CRISTO tornou real o Pentecostes do ESPIRITO. CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 75, p42. Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2014
Título: Uma jornada de fé — A formação do povo de Israel e sua herança espiritual
Comentarista: Antonio Gilberto
Lição 4: A celebração da primeira Páscoa - Data: 26 de Janeiro de 2014
TEXTO ÁUREO
“[...] Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5.7b).
VERDADE PRÁTICA
Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifício expiatório fomos libertos da escravidão do pecado e da ira de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 12.5 Um cordeiro sem mácula deveria ser morto
Terça - Êx 12.7 Sangue foi aspergido nas portas
Quarta - Êx 12.29-33 Morte nas famílias egípcias
Quinta - Jo 1.29 O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
Sexta - 1Jo 1.7 O sangue purificador do Cordeiro de Deus
Sábado - Hb 11.28 Pela fé, Moisés celebrou a Páscoa
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE-Êxodo 12.1-11.
1 - E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: 2 - Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3 - Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa. 4 - Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro. 5 - O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras 6 - e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 - E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 - E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão. 9 - Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao fogo; a cabeça com os pés e com a fressura. 10 - E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimareis no fogo.
11 - Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR.
INTERAÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos uma das festas mais significativas para Israel e a Igreja — a Páscoa. Deus queria que seu povo nunca se esquecesse desta comemoração especial. Por isso, esta data foi santificada. No decorrer da lição, procure enfatizar que a Páscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje, o nosso Cordeiro Pascal é Cristo. Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação.
OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar o significado da Páscoa para os israelitas, egípcios e para os cristãos.
Saber quais eram os elementos principais da Páscoa.
Conscientizar-se de que Cristo é a nossa Páscoa.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para iniciar a lição faça a seguinte pergunta: “O que significa a palavra Páscoa?”. Ouça os alunos com atenção e explique que o termo significa “passar por”. Diga que este vocábulo tornou-se o nome de uma das mais importantes celebrações do povo hebreu. Diga que a festa da Páscoa acontece no mês de abibe (março/abril).
Utilizando o quadro abaixo, explique aos alunos o significado desta celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua, enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de Cristo, o nosso Cordeiro Pascal.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Páscoa: Uma das mais importantes festas do povo hebreu em que comemoravam a saída do Egito.
A Páscoa foi instituída pelo Senhor para que os israelitas celebrassem a noite em que Deus poupou da morte todos os primogênitos hebreus. É uma festa repleta de significados tanto para os judeus quanto para os cristãos. Os judeus deveriam comemorar a Páscoa no mês de Abib (corresponde à parte de março e parte de abril em nosso calendário), cujo significado são as “espigas verdes”. Hoje estudaremos a respeito desta festa sagrada e o seu significado para nós, cristãos.
I. A PÁSCOA
1. Para os egípcios. Para os egípcios a Páscoa significou o juízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os deuses cultuados ali. O Senhor havia enviado várias pragas e concedido tempo suficiente para que Faraó se rendesse, deixando o povo partir. Deus é misericordioso, longânimo e deseja que todos se salvem (2Pe 3.9b). Porém, Ele é também um juiz justo que se ira contra o pecado: “Deus é um juiz justo, um Deus que se ira todos os dias” (Sl 7.11). O pecado, a idolatria e as injustiças sociais suscitam a ira do Pai. O povo hebreu estava sendo massacrado pelos egípcios e o Senhor queria libertá-lo. Restava uma última praga. Então o Senhor falou a Moisés: “À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo primogênito na terra do Egito morrerá” (Êx 11.4,5). Foi uma noite pavorosa para os egípcios e inesquecível para os israelitas.
2. Para Israel. Era a saída, a passagem para a liberdade, para uma vida vitoriosa e abundante. Foi para isto que Cristo veio ao mundo, morreu e ressuscitou ao terceiro dia, para nos libertar do jugo do pecado e nos dar uma vida cristã abundante (Jo 10.10). Enquanto havia choro nas casas egípcias, nas casas dos judeus havia alegria e esperança. O Egito, a escravidão e Faraó ficariam para trás. Os israelitas teriam sua própria terra e não seriam escravos de ninguém.
3. Para nós. Como pecadores também estávamos destinados a experimentar a ira de Deus, mas Cristo, o nosso Cordeiro Pascal, morreu em nosso lugar e com o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados (1Co 5.7). Para nós, cristãos, a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo. No Egito um cordeiro foi imolado para cada família. Na cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo inteiro (Jo 3.16).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.
II. OS ELEMENTOS DA PÁSCOA
1. O pão. Deveria ser assado sem fermento, pois não havia tempo para que o pão pudesse crescer (Êx 12.8,11,34-36). A saída do Egito deveria ser rápida. A falta de fermento também representa a purificação, a libertação do fermento do mundo. Em o Novo Testamento vemos que Jesus utilizou o fermento para ilustrar o falso ensino dos fariseus (Mt 16.6, 11,12; Lc 12.1; Mc 8.15). O pão também simboliza vida. Jesus se identificou aos seus discípulos como “o pão da vida” (Jo 6.35). Toda vez que o pão é partido na celebração da Ceia do Senhor, traz à nossa memória o sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.
2. As ervas amargas (Êx 12.8). Simbolizavam toda a amargura e aflição enfrentadas no cativeiro. Foram 430 anos de opressão, dor, angústia, quando os hebreus eram cativos do Egito.
3. O cordeiro (Êx 12.3-7). Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas das casas. O sangue era uma proteção e um símbolo da obediência. A desobediência seria paga com a morte. O cordeiro da Páscoa judaica era uma representação do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O sangue de Cristo foi vertido na cruz para redimir todos os filhos de Adão (1Pe 1.18,19). Aquele sangue que foi derramado no Egito, e aspergido nos umbrais das portas, aponta para o sangue de Cristo que foi oferecido por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos nossos pecados.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Os três elementos da Páscoa eram: o pão, as ervas amargas e o cordeiro sem mácula.
III. CRISTO, NOSSA PÁSCOA
1. Jesus, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51). Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma somente pode ser saciada por Jesus. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Apenas Ele pode saciar a necessidade espiritual da humanidade. Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com Deus (2Co 5.19).
2. O sangue de Cristo (1Co 5.7; Rm 5.8,9). No Egito, o sangue do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o sangue de Jesus derramado na cruz proveu a salvação não apenas dos judeus, mas também dos gentios. O cordeiro pascal substituía o primogênito. O sacrifício de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus (Rm 3.12,23). Fomos redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela graça de Deus em seu Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.
3. A Santa Ceia. A Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda: “Em memória de mim” (1Co 11.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência, discernimento, temor de Deus e humildade, pois está diante do sublime memorial da paixão e morte do Senhor Jesus Cristo em nosso favor. Caso contrário, se tornará réu diante de Deus (1Co 11.27-32).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A Ceia do Senhor é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda.
CONCLUSÃO
Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Páscoa, por isso a data foi santificada. A Páscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje o nosso Cordeiro Pascal é Cristo. Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.
EXERCÍCIOS
1. O que significou a Páscoa para os egípcios?
R. Para os egípcios a Páscoa significou o juízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os falsos deuses cultuados ali.
2. Qual o significado da Páscoa para Israel?
R. Era a saída, a passagem para a liberdade, para uma vida vitoriosa e abundante.
3. Qual o significado da Páscoa para os cristãos?
R. Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.
4. Quais os elementos da primeira Páscoa?
R. Pães asmos, ervas amargas e cordeiro.
5. Por que Cristo é a nossa Páscoa?
R. Porque Ele morreu em nosso lugar para nos redimir de nossos pecados. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“O propósito de Deus em instituir a Páscoa era estabelecer o marco inicial para a libertação de Israel do cativeiro egípcio e proclamar a redenção alcançada pelo sangue do Cordeiro, já revelada no sacrifício de Isaque (Gn 22.1-19), conforme mais tarde escreveram os apóstolos Paulo e Pedro: ‘e demonstrar a todos qual seja a dispensação do ministério, que, desde os séculos esteve oculto em Deus’ (Ef 3.9); ‘[...] o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, antes da fundação do mundo’ (1Pe 1.20).
Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.17). Ele é o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). O cordeiro deveria ser separado para o sacrifício até ao décimo quarto dia do primeiro mês do ano (Êx 12.3-6) e tinha de ser sem defeito (Êx 12.5). Cristo cumpriu essa exigência (1Pe 1.18,19). Ele entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro e morreu no mesmo dia do sacrifício. O cordeiro precisava ser imolado pela congregação, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade do povo. Nenhum osso do cordeiro poderia ser quebrado (Êx 12.46), também nenhum osso de Cristo foi partido (Jo 19.33-36)” (COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998, p.42).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“Êxodo 12 não diz respeito somente ao momento da Páscoa, ao porquê da Páscoa e a como ela deve ser observada, mas também quem deve participar (Êx 12.43-49). A Páscoa não era algo indiscriminadamente aberto para todos. Quem podia participar? A congregação de Israel (v.47); os escravos (v.44), quando circuncidados, por terem os mesmos privilégios dos hebreus; os estrangeiros (v.48), gentios que tivessem abraçado a fé em Jeová. Quem não podia participar? O forasteiro (v.43), pagão e incrédulo; o viajante (v.45) que, hóspede ou de passagem, ficava algum tempo no território de Israel; o servo assalariado (v.45), que pertencia a uma outra nação mas trabalhava em Israel. Essas distinções eram necessárias por causa da ‘mistura de gente’ (12.38) que deixou o Egito. Foi por isso que as instruções acerca da elegibilidade para participar da Páscoa (12.43-49) foram passadas logo após essa ‘mistura de gente’ deixar o Egito (12.37-39)” (HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. 2 ed., RJ: CPAD, 2007, pp.191-92).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A celebração da primeira Páscoa
Deus desejava que o os israelitas se recordassem do dia triunfal em que no Egito seus filhos primogênitos foram libertos da morte (Êx 12.1-30). O Senhor também almejava que as novas gerações conhecessem a sua história e os Seus feitos a fim de que temessem o Seu nome. Então, o Senhor ordenou que o povo comemorasse a Páscoa. A Páscoa era um memorial ao Todo-Poderoso, por isso deveria ser celebrada todos os anos.
Cada família teria que ter o seu cordeiro sem mácula. Se a família fosse pequena poderia se unir a outra, pois neste dia nada poderia faltar ou sobrar. A medida de Deus é sempre justa, certa. O Senhor não desperdiça nada.
Um animal inocente deveria ser morto e seu sangue aspergido sobre as ombreiras e nas vergas das portas: “E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta [...]” (Êx 12.7). O cordeiro sem mácula e inocente apontava para Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
Para os egípcios, a Páscoa significava o juízo divino, para os israelitas, a passagem para uma vida de liberdade, longe da escravidão, e para nós os cristãos, ela significa a remissão dos nossos pecados. Hoje podemos afirmar que Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.7b). Assim como Israel não poderia se esquecer de tal celebração, nós também jamais poderemos nos esquecer do sacrifício remidor do nosso Redentor, Jesus Cristo. Jamais se esqueça que Cristo morreu em seu lugar. Este é um dos princípios da Ceia do Senhor. Jesus declarou: “Em memória de mim” (1Co 11.24,25). Todas as vezes que participarmos da Ceia temos que recordar da nossa passagem, da escravidão do pecado, para uma nova vida em Cristo (1Co 5.17). Israel foi salvo da ira divina e liberto do pecado. Nós também estávamos destinados a experimentarmos da ira divina, mas Cristo, o Cordeiro Pascal, nos substituiu na cruz do calvário. Em Cristo fomos redimidos dos nossos pecados. O sangue de um cordeiro foi aspergido nos umbrais das portas das casas, pois sabemos que “sem derramamento de sangue não há remissão de pecado” (Hb 9.2).
O pão. Apontava para Jesus o Pão da Vida: “eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35).
As ervas amargas. Apontavam para toda a amargura e aflição vividos no cativeiro egípcio.
Um cordeiro sem mácula. Apontava para Jesus, “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Ele morreu para trazer a redenção a toda humanidade. Ele é o nosso Redentor.
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo.
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao14-ass-3tr18-%20Entre%20a%20P%C3%A1scoa%20e%20o%20Pentecostes.html
“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar [...] E todos foram cheios do ESPIRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPIRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.1,4) VERDADE PRÁTICA
Sem a Páscoa, năo há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia: somente a redençăo em JESUS CRISTO, que está junto ao Pai, traz o derramamento do ESPIRITO SANTO. LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 34.18 A festa dos pães asmos
Terça – Êx 24.7,8 A aliança entre DEUS e Israel
Quarta – 1 Co 5.7 JESUS CRISTO, o Cordeiro Pascal
Quinta – Êx 12.12 O significado da Páscoa
Sexta – Êx 34.22,26 A festa de Pentecostes
Sábado – At 2.1-4 A descida do ESPIRITO SANTO no Pentecostes
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 34.18-2918 - A Festa dos Păes Asmos guardarás; sete dias comerás păes asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do męs de abibe; porque no męs de abibe saíste do Egito. 19 - Tudo o que abre a madre meu é; até todo o teu gado, que seja macho, abrindo a madre de vacas e de ovelhas; 20 - o burro, porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro; mas, se o năo resgatares, cortar-lhe-ás a cabeça; todo primogęnito de teus filhos resgatarás. E ninguém aparecerá vazio diante de mim. 21 - Seis dias trabalharás, mas, ao sétimo dia, descansarás; na aradura e na sega descansarás. 22 - Também guardarás a Festa das Semanas, que é a Festa das Primícias da sega do trigo, e a Festa da Colheita no fim do ano. 23 - Tręs vezes no ano, todo macho entre ti aparecerá perante o Senhor Jeová, DEUS de Israel; 24 - porque eu lançarei as naçőes de diante de ti e alargarei o teu termo; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer tręs vezes no ano diante do SENHOR, teu DEUS. 25 - Năo sacrificarás o sangue do meu sacrifício com păo levedado, nem o sacrifício da Festa da Páscoa ficará da noite para a manhă. 26 - As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás ŕ casa do SENHOR, teu DEUS; năo cozerás o cabrito no leite de sua măe.27 - Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque, conforme o teor destas palavras, tenho feito concerto contigo e com Israel. 28 - E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; năo comeu păo, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos. 29 - E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai (e Moisés trazia as duas tábuas do Testemunho em sua mão, quando desceu do monte), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que o SENHOR falara com ele. OBJETIVO GERALConscientizar de que sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que CRISTO é a nossa Páscoa;
Reconhecer a importância do Pentecostes, a Festa das Primícias;
Explicar o significado do Dia de Pentecostes INTERAGINDO COM O PROFESSORPrezado(a) professor(a), com a graça de DEUS chegamos a conclusăo das liçőes do trimestre, uma oportunidade ímpar que tivemos de estudar a teologia do livro de Levítico. O povo estava acampado no deserto, o Tabernáculo, lugar de adoraçăo a DEUS estava pronto, entăo era o momento ideal para o Senhor orientar a Moisés e a todos hebreus quanto ŕs leis a respeito da adoraçăo, do culto, do serviço e dos ministros. Contudo, o livro de Levítico năo é somente uma série de normas e regras, mas uma demonstraçăo clara da maneira como o homem pecador pode se aproximar e se relacionar com o DEUS que é SANTO. Esse livro nos revela a santidade e majestade do nosso DEUS e o caminho, JESUS CRISTO, que temos que trilhar para ter um relacionamento pessoal com Ele. Que possamos adorar a DEUS todos os dias da nossa vida, com temor e santidade, pois somente Ele é digno de ser adorado. PONTO CENTRAL - Somente a redenção em JESUS CRISTO traz o derramamento do ESPIRITO SANTO.
Resumo da Lição 14, Entre a Páscoa e o Pentecostes I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA1. Definição. 2. Cerimônia pascoal. 3. Simbologia. II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS1. Definição. 2. O cerimonial. 3. A simbologia. III – O DIA DE PENTECOSTES1. CRISTO, o Cordeiro Pascal. 2. O Pentecostes do ESPIRITO SANTO. 3. As primícias da Igreja Cristã. Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 14, Entre a Páscoa e o Pentecostes O CULTO LEVÍTICO O culto verdadeiro inicia no altar de holocaustos com fogo de DEUS presente no sacrifício de JESUS, passa pela lavagem na pia (lavagem da água pela Palavra - Ef), depois pelo candelabro com fogo de DEUS aceso para produzir luz e iluminar o caminho para DEUS que é JESUS, depois pela mesa dos pães que é o alimento de nossa alma, JESUS. Depois pelo altar de incenso com fogo que veio de DEUS, onde JESUS intercede por nós junto ao Pai. Somente depois é que se chega ao Santo dos Santos, na presença de DEUS. Lá o fogo de DEUS se encontra com o fogo de DEUS. Glória a DEUS.
Receba o fogo de DEUS. Receba o batismo no ESPÍRITO SANTO. Só existe batismo para os salvos. Entre a páscoa e o pentecostal existe a ressurreição e JESUS soprando sobre os discípulos e dizendo. Recebei o Espírito Santo. Passaram a ser filhos de DEUS.
Mergulahdos no Corpo de CRISTO. A páscoa é o sacrifício de JESUS e o Pentecostes é o batismo no ESPÍRITO SANTO. Entre eles está o ser batizado no corpo de CRISTO. O batismo o de Cornélio no Espírito Santo já foi uma confirmação de sua fé interior. Primeira páscoa.
14 do mês de Abibe. Calendário novo para Israel.
No dia que Israel saiu do Egito.
Última Páscoa.
No dia da primeira Santa Ceia que JESUS celebrou com os apóstolos.
Última Santa Ceia.
No céu, na Nova Jerusalém.
Nas bodas do Cordeiro. Jesus celebrava as festas judaicas; ia à Jerusalém segundo as exigências da Lei Mosaica, sobretudo nas grandes festividades.
# (LTT2015) - LITERAL 2015 Expurgai, pois, o fermento velho, a fim de que sejais uma nova massa, assim como então estais sem fermento. Porque também o nosso páscoa, para benefício- e- em- lugar- de nós, foi morto- sacrificado: o Cristo.
ARM1967 Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado.
BAM Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
BLivre Limpai pois o velho fermento, para que sejais nova massa, assim como vós sois de fato sem fermento. Porque Cristo, nosso cordeiro da páscoa, foi sacrificado por nós.
JFA-RA(Pt) Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado.
JFA-RC(Pt) Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
LTT Expurgai, pois, o fermento velho, a fim de que sejais uma nova massa, assim como então estais sem fermento. Porque também o nosso páscoa, para benefício - e - em- lugar - de nós, foi morto - sacrificado: o Cristo.
NT Judaico Expurgai o hamets velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem hamets. Porque o Mashiach, nosso Pessach, já foi sacrificado.
pecach, lê-se pêssar. grego πασχα;
1) páscoa
1a) sacrifício da páscoa 1b) vítima animal da páscoa
1c) festa da páscoa
No Novo Testamento
πασχα pascha de origem aramaica, פסח;
1) sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
2) cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado
3) ceia pascal
4) festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã.
Shavu'ot; Pentecostes
Lê-se chavaôt
No Novo Testamento
πεντηκοστη pentekoste Pentecoste = “qüinquangésimo dia”
1) segunda das três grandes festas judaicas, celebradas anualmente em Jerusalém, a sétima semana após a Páscoa, como grato reconhecimento pela colheita concluída.
Na Páscoa um cordeiro morreu para cada família e o sangue do animal era passado nas vergas e ombreiras das portas para que o anjo saltasse por cima da casa onde havia sangue e não matasse ali ninguém. Depois de comerem a páscoa saíram livres do Egito. Após comerem do cordeiro e dos pães amargos Receberam três grandes bençãos:
1- Eram escravos, ficaram livres.
2- Eram pobres, ficaram ricos.
3- Estavam doentes, foram curados.
Glória a DEUS. Deus tremendo e poderoso!!!
Salmos 105:37
Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só enfermo.
Não sei você, mas dá vontade de ficar comendo desse doce Maná o dia todo.
Na Santa Ceia, CRISTO o cordeiro humano pascal, que tira o pecado (escravidão - Jo 1:29 Rm 6:17), que tira a pobreza (material e espiritual - 2 Co 8:9), que tira as doenças (tanto físicas como espirituais - Is 53) o verdeiro. O antitipo. O sangue de JESUS nos cobre, portanto a morte espiritual (afastamento de DEUS) não é mais sobre nós.
Nós comemos de sua carne e bebemos de seu sangue. O que vos convém ser? ÚLTIMA PÁSCOA FOI CELEBRADA POR JESUS E INSTITUIU A PRIMEIRA SANTA CEIA NO MESMO DIA, LOGO APÓS A CELBRAÇÃO DA ÚLTIMA PÁSCOA. I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA O PESACH JUDAICO - PÁSCOA O relato da instituição desse rito se encontra em Êxodo 12. DEUS ordena a Israel que o observe (w. 1,2). A observância do rito, além dos atos litúrgicos prescritos no relato, exige à disposição um cordeiro ou um cabrito, macho de um ano, sem defeito (v. 5); pães ázimos e ervas amargas (v. 8). Estas recomendações dirigem-se ao círculo familiar (v. 3), podendo estender-se à vizinhança (v. 4). O cordeiro devia ser assado inteiro, e aquilo que não era comido no banquete devia ser queimado antes do dia seguinte (v. 10). Os comensais deviam comê-lo em pé e devidamente trajados para uma longa viagem (v. 11). Nos tempos de JESUS, conforme indica Raphael Martins, a cerimônia pascal havia recebido a influência dos gregos e dos romanos que celebravam seus ágapes, não como escravos, mas como um povo livre e independente, ou seja, comiam recostados em divãs providos de almofadas. O Pesach significa na língua hebraica “passar por cima”, “passar por sobre”. Na língua portuguesa foi traduzida por “Páscoa”. O Pesach surgiu em face da tradição de que o anjo destruidor, ou anjo da morte, “passou por sobre” as casas cujo sangue do cordeiro imolado assinalava. “Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais... O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós...” (Ex 12.12,13) A passagem do anjo da morte constituiu a última praga sobre o Egito, forçando o Faraó a libertar o povo hebreu, possivelmente entre os anos de 1400-1200 a.C. O Pesach, na descrição de McKenzie, mostra numerosas variantes que apontam para uma origem e desenvolvimento complexos. O Pesach, segundo a grande maioria dos estudiosos, era anterior à instituição no capítulo 12 de Êxodo. A festa original era pastoril nos seus primórdios, onde os pastores celebravam o nascimento de ovelhas na primavera; e esse termo também faz alusão à forma como as ovelhas costumam “saltar por cima” dos obstáculos. Seja como for, por meio da historização, a Páscoa se tomou a grande festa nacional de Israel, que celebrava sua constituição como povo de Iahweh, acentua McKenzie. naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão” (v. 8) Ázimos, no hebraico maccot, significa “pães sem fermento”. A festa dos “pães sem fermento” está registrada em Êxodo 23.15, ao lado de outras duas. No momento da instituição do Pesach ela aparece em correlação com a mesma, como festa histórica que celebra a libertação de Israel da opressão egípcia. O caráter da cerimônia indica que se tratava de uma festa agrícola de agradecimento pelo início da colheita. No Novo Testamento é sempre mencionada em conexão com o Pesach (Mt 26.17; Mc 14.12). Em memória dos sofrimentos dos hebreus no Egito são comidas ervas amargas: chicória, escarola, agrião, salsa, rabanete, amêndoa, tâmara, figo e passa. Esses ingredientes eram misturados com vinagre, formando uma espécie de molho, cor de tijolo (haroset, em hebraico), lembrando seu antigo ofício no Egito. Roberto dos Reis Santos. A Santa Ceia. Editora CPAD. pag. 12-14. A Páscoa do Senhor, como assim é chamada, tem um grande significado para nós. Ela deve nos fazer recordar de JESUS, nosso Cordeiro Pascal. Ele entregou-se a si mesmo para que eu e você tivéssemos a vida eterna e o acesso a DEUS. A nossa vida foi preservada porque Ele nos amou até a morte. É evidente que não temos de celebrar a Páscoa com um cordeiro assado, com pães asmos e ervas amargas. Para nós, cristãos, esses elementos fazem parte da cultura judaica, e que serviriam por todas as gerações de israelitas como uma lembrança da libertação do Egito. Além disso, a Páscoa foi chamada de “páscoa do Senhor” (Ex 12.11), pois ela deveria ser comemorada em homenagem ao DEUS de Israel. Não é um momento que deveria ser lembrado pelos israelitas posteriormente sem que tivessem em mente que era uma lembrança sobre DEUS e sobre o que Ele havia feito. COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 39-40. OS ELEMENTOS DA PÁSCOA 1. O pão. 2- O Vinho 3- As ervas amargas (Êx 12.8) 4- O cordeiro (Êx 12.3-7) 4- 1. Originalmente, os cordeiros foram consumidos na terra de Gósen, na residência de cada família israelita. 4- 2. O cordeiro era separado no décimo dia do primeiro mês. 4- 3. O sangue do cordeiro abatido era usado para lambuzar ambas as ombreiras e a verga da porta de entrada de cada casa. 4- 4. O cordeiro era comido às pressas. CRISTO, NOSSA PÁSCOA. 1. JESUS, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51). Um pão pode ter mais de um sabor. Pode ter mais de uma forma. Pode ser feito com diversos ingredientes. Pode ser barato ou caro. Pode ser mais leve ou mais pesado. Mas sua função mais importante é saciar a fome. É para isso que eles são feitos. Por que CRISTO é considerado o pão da vida? Porque Ele mesmo disse isso: “Eu sou o pão da vida; ("aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Ele promete saciar a necessidade humana no que concerne às questões da vida e à relação com DEUS, ao perdão dos pecados e à vida eterna. A fome que temos de DEUS é saciada em CRISTO JESUS. COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 41-42. PÃO DA VIDA, JESUS COMO «Eu SOU o pão da "'vida...» (João 6:35). «Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna... » (João 6:54). «...isto é o meu corpo...isto é o meu sangue... » (Mateus 26:26,28). «..o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim, jamais terá sede... » (João 6:35). «Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai; também quem de mim se alimenta, por mim viverá» (João 6:57). «Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo" (João 5:26), «os mortos ouvirão a voz do Filho de DEUS; e os que a ouvirem, viverão" (João 5:25). Em torno desses versículos gira o ensino de JESUS como o Pão da Vida. Essa profunda ideia do cristianismo, que «JESUS, como o Pão da Vida», oferece aos homens, está contida nas Escrituras de forma dispersa. As alusões a esse conceito aparecem no evangelho de João; em alguns trechos das epístolas paulinas, sobretudo no oitavo capitulo da epístola aos Romanos e no primeiro capítulo da epístola aos Efésios; em 2 Coríntios 3:18 e em 2 Pedro 1:4. Na tentativa de descobrir e lançar luz sobre o assunto, examinaremos os seguintes particulares: 1. A orientação espiritual de João é mística, e não sacramental. 2. O modo de expressão de João. 3. As interpretações centrais do sexto capítulo do evangelho de João: a interpretação simbólica, a sacramental e a mística. 4. A Ceia do Senhor, em seu «símbolo» e na «verdade simbolizada». 5. Indicações existentes no sexto capitulo do evangelho de João sobre a veracidade da interpretação «mística». Passemos, pois, à exposição de cada uma dessas particularidades: A Orientação Espiritual de João é Mística, e Não Sacramental. Dentre os quatro evangelhos, o de João é o mais místico e o menos sacramental. João 1:29-34 - Encontramos nesse trecho a menção especifica do batismo do ESPÍRITO SANTO, em que JESUS aparece tanto como o Cordeiro de DEUS quanto como o Filho de DEUS. Nessa seção do evangelho de João, pois, o batismo é de natureza mística, e não-sacramental. Ainda mais surpreendente que essa instância é a daquela outra passagem onde poderíamos esperar uma descrição sobre a instituição da Ceia do Senhor ou eucaristia, a saber, João 13:1-20. Pois, apesar de ser evidente que essa passagem se refere à páscoa, sendo paralela aos trechos de Mat. 26:7-30; Mar. 14:17-26 e Luc. 22:14-39, contudo, nem ao menos há alusão à instituição da Ceia do Senhor, ao passo que lemos ali uma longa descrição da cerimônia do lava pés, que os demais evangelhos nem mencionam, e que poderíamos julgar comparativamente sem importância, em relação à Ceia do Senhor. Não obstante, nesse trecho do evangelho de João, nos é ensinada uma verdade mística, o que também era muito característico do autor do quarto evangelho; e por causa dessa verdade mística, essa passagem obviamente se revestia de grande importância para o seu autor. O sexto capitulo do quarto evangelho encerra o registro sobre essa instituição da Ceia; no entanto, foi escrito não para descrever um sacramento e, sim, para servir de expressão acerca de uma elevada doutrina mística. Devemos observar, por igual modo, que nesse sexto capitulo do evangelho de João não há qualquer descrição acerca do modus operandi da cerimônia da Ceia do Senhor, porquanto isso não se revestia de importância, aos olhos do autor sagrado; pelo contrário, nos é exposto, com abundância de pormenores, o sentido espiritual retratado por essa cerimônia; e esse sentido espiritual é uma profunda verdade mística. O evangelho de João, portanto, aborda tanto o batismo como a Ceia do Senhor de maneira mística, e não sacramental. Modo de Expressão de João A fim de ilustrar a natureza da pessoa de CRISTO, bem como a sua relação para com o mundo, mais do que os outros evangelistas, o apóstolo João se utiliza de termos simbólicos. Ê João quem chama o Senhor JESUS de «a Luz», «a Água», «o Pão», «o Pastor» e «a Porta». O pão (que simboliza o corpo) é declarado como algo que desceu do céu (ver João 6:32,58), o que mostra que, antes de tudo, não está em vista alguma alusão ao corpo físico de JESUS; antes, ele se refere a um tipo celestial de «pão», a um principio espiritual, a uma comunicação e participação mística na vida divina. Quando falamos na «água», devemos ter em mente a infusão da vida espiritual, recebida mediante a fé, e não algum elemento sacramental. Isso fica demonstrado pelo fato de que a grande passagem joanina sobre a «água da vida» (o quarto capitulo do evangelho de João), que nos fornece maiores detalhes sobre a significação tencionada acerca dessa «água», é registrada em um trecho totalmente separado do capítulo que versa sobre o batismo do Senhor JESUS. Ali a «água da vida» figura como a comunicação do ESPÍRITO SANTO à alma humana (ver João 4:23,24), em que essa água «mana» como uma fonte eterna, uma ação continua e toda possessiva, e não uma ação momentânea, como se verifica no caso de qualquer rito. Além disso, deve-se notar que no trecho de João 7:39 o próprio autor sagrado interpreta o símbolo da água, ao dizer: «... Isto ele disse com respeito ao ESPÍRITO que haviam de receber os que nele cressem... »Torna-se evidente, portanto, que vocábulos como «pão», «água», «porta», etc., são expressões que indicam elevadíssimas verdades espirituais, místicas quanto à sua natureza, e não sacramentais. Fica suposto com razão, neste sexto capitulo do evangelho de João, segundo acredito, que o «sangue» de CRISTO, que é «...verdadeira bebida..., (João 6:55), tem um sentido equivalente ao atribuído à «água», nos capítulos quarto e sétimo do evangelho de João, e que abordamos aqui a transmissão da vida divina, por intermédio do ESPÍRITO SANTO. O modo de expressão do evangelho de João, portanto, é místico, e não-sacramental. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos. pag. 43-44. Este versículo faz um paralelismo exato com João 4:14.26. O sentido espiritual completo é finalmente trazido à luz. Temos aqui o primeiro dos grandes ·Eu sou», proferidos por JESUS, neste quarto evangelho: Eu sou o pão do céu (ver o vs. 32). O pão de DEUS (ver o vs. 33). O pão da vida (ver o vs. 35), o pão vivo (ver o vs. 51). Tudo isso deve ser destacado em seus diversos aspectos, quais sejam: 1. A mensagem de CRISTO é proveniente do céu e é transmitida por autoridade celestial, porquanto ele vive em união com o Pai. 2. O caráter distintivo da pessoa de CRISTO, que é o Filho de DEUS, o único capaz de dar a vida eterna. Fica subentendido, por extensão, o caráter distintivo do cristianismo. 3. Tudo quanto CRISTO é em si mesmo, a sua Filiação especial e suas qualidades especiais como doador da vida. É CRISTO quem dá e sustenta a vida eterna, e nenhum desejo insatisfeito pode frustrar permanentemente ao crente. 4. A exclusividade de sua doação, porque ele é o Filho do único, sendo o único que pode fazer tais reivindicações. Por conseguinte, essa vida reside exclusivamente nele. 5. O Pai tem vida em si mesmo, porquanto não depende de outrem para a sua existência. Assim sendo, o Pai possui vida independente. E o mesmo que a vida necessária, por tratar-se da forma da vida que não pode cessar de existir. Essa forma de vida o Pai deu ao filho, quando de sua encarnação; e o Filho de DEUS por sua vez, a dá a todos os homens que dele se aproximam. Aqui, portanto, é declarada a participação, por meio dos que crêem em CRISTO, na vida eterna, que é divina, necessária, independente. O que vem a mim jamais terá fome...o que crê em mim jamais terá sede...·. Com essas palavras é frisada a necessidade de fé, conversão e regeneração, conforme também isso foi vividamente salientado no terceiro, quarto e quinto capítulos deste evangelho. O pão natural (maná) não satisfazia necessidade alguma a menos que fosse apropriado, recolhido, triturado, amassado, preparado em bolos e ingerido. É mister que o indivíduo seja impelido pela fome para comer, e pela sede, para beber. Aquele que não sente fome ou sede espiritual, não se interessa por satisfazer essas condições. Isso, naturalmente, serve de símbolo da necessidade e dos anelos da alma. E esses anelos são ao mesmo tempo naturais para a alma - razão pela qual as Escrituras dizem que os homens crêem em CRISTO, e são inspirados e produzidos por DEUS, na alma, através da ação do ESPÍRITO SANTO - motivo por que as Escrituras ensinam que os homens são dados ao Filho, pelo Pai, ou são atraídos ao filho mediante as operações do Pai, conforme vemos nos vss. 37 e 39 deste mesmo capítulo. A fome e a sede são símbolos aptos para os anseios espirituais, pois essas são experiências comuns a todos os seres humanos. O homem reconhece, instintivamente, o que significam essas condições. Os aldeões galileus estavam bem familiarizados com tais condições e costumavam passar longas horas de trabalho árduo, a fim de satisfazerem a essas necessidades básicas. O Senhor JESUS, pois, salientou o fato de que é necessário que os homens sintam fome e sede dos valores espirituais, e, mais especialmente ainda, que devem querer diligentemente a vida eterna. A fé figura aqui, uma vez mais como o agente da conversão. Pois a conversão consiste na fé e no arrependimento; e isso é o começo da regeneração, bem como a fonte originária de tudo que é a vida eterna. Todas essas questões são abundantemente comentadas neste quarto evangelho e o leitor deveria examinar as seguintes referências: Sobre a «fé», em João 3:16 e Heb. 11:1, sobre a «conversão, em João 3:3; sobre o «arrependimento», em Mat. 3:2 e 21:29; sobre a «regeneração», em João 3:3; e sobre a «vida eterna», em João 3:15. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 2. pag. 359. “O Verdadeiro Pão” (6.35-40). JESUS agora lhes declarou abertamente aquilo que ficara oculto no sinal e no simbolismo. Se realmente quisessem o pão que Ele lhes daria, precisariam saber que Ele era aquele pão. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede (35; cf. 4.14; 6.48,58; 7.37- 38). Até agora, no Evangelho de João, a expressão "Eu sou" já ocorreu duas vezes em declarações diretas de JESUS sobre a sua divindade (4.26; 6.20). Aqui começa o uso de metáforas fortes e expressivas. Elas aparecem dezessete vezes e os exemplos mudam: por exemplo, Eu sou o pão da vida; “Eu sou a luz do mundo” (8.12); “Eu sou a porta” (10.9). Westcott escreve: “Os exemplos com que se conecta [Eu Sou] fornecem um estudo completo da obra do Senhor”. Os verbos vem e crê no presente retratam uma ação continuada e persistente, e são importantes nesta seção. A implicação é que deixar de vir ou de ter fé também significa a descontinuidade da satisfação da fome e da sede. O povo tinha pedido um sinal (6.30) e agora JESUS lhes diz que eles têm um sinal — a Encarnação (DEUS mesmo entre eles) — embora não acreditem. Já vos disse que também vós me vistes e, contudo, não credes (36). Nos versículos 37-40, há dois temas principais. Primeiro, a vontade de DEUS se torna efetiva para o homem por meio do Filho, e tem como resultado a vida eterna. O segundo tema é que a vida eterna, tanto no seu significado presente quanto no escatológico, está aberta para o homem. Isto não se deve ao mérito do homem, mas somente à graça de DEUS. Joseph H. Mayfield. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag.71-72. Agora JESUS faz uma declaração clara e franca. Não lhes dissera que lhes daria o pão maravilhoso que desceu do céu, mas lhes afirmara que este pão milagroso que desceu do céu tinha o poder de dar a vida eterna. Ele em pessoa é esse Pão da vida. Não importa, quem quer que vem a ele, já não mais sofrerá fome, assim como aquele que bebe da água viva de sua salvação jamais será incomodado por sede. Vir a JESUS significa crer nele como o Salvador do mundo. Nele e em sua misericórdia todos os desejos e anseios da alma encontram sua plena satisfação. Viram-no em seu ministério de milagres, e ouviram as palavras da vida que nestas ocasiões provinham de sua boca, mas recusavam-se a crer. O coração e a vontade duma pessoa vão a CRISTO, são unidas a CRISTO. Ele não tem qualquer desejo pela morte de qualquer pecador. JESUS veio ao mundo para cumprir este propósito misericordioso e terno de seu Pai celeste. A vontade do Pai é que JESUS não perca nenhum daqueles que o Pai lhe deu. Todos são igualmente preciosos aos seus olhos, tendo sido adquiridos valiosamente demais, para serem perdidos. KRETZMANN. Paul E. Comentário Popular da Bíblia Novo Testamento. Editora Concordia Publishing House. João 6.35 Isso apenas pode ser verificado quando JESUS agora progride para a última revelação e confirma, por meio de uma automanifestação direta, que esse pão maravilhoso não é algo, mas uma pessoa, ele, o próprio JESUS. Será que os galileus realmente querem ter o pão sobrenatural? Pois bem, então ouçam: ― JESUS lhes declarou: Eu sou o pão da vida. Como em todas as outras vezes, nessa palavra de JESUS a ênfase recai sobre o poderoso ―Eu. Por essa razão é novamente destacado com ênfase no idioma grego. Quando pessoas compreendem o que é esse verdadeiro pão e quanta necessidade elas têm Dele, indagam onde podem encontrá-lo, então JESUS somente pode responder: ― Esse pão maravilhoso, procurado e imprescindível – sou Eu. Ele em pessoa é esse pão. Nenhuma doutrina sobre JESUS, por mais correta que seja, nenhum sacramento por ele instituído como tal, tampouco a ceia do Senhor, ― é esse pão. A poderosa afirmação ― Eu sou o pão da vida exclui todo o resto. Precisamos ter a JESUS pessoalmente se quisermos ter de fato esse pão da vida. Merece consideração que as duas automanifestações de JESUS mencionam ―água e ―pão. ―Água e pão são os elementos imprescindíveis para a vida, de que precisamos para realmente permanecer vivos. JESUS não concede luxo, um adicional religioso embelezador e aprazível, mas os ―víveres imprescindíveis. Simultaneamente podemos ver essa auto-revelação de JESUS no contexto de toda a mensagem da Bíblia. Após cair no pecado, o ser humano foi cortado da ―árvore da vida e, conseqüentemente, da vida eterna, ficando refém da morte (Gn 5.22-24). Agora isso é anulado por DEUS, ao enviar do céu o pão da vida e oferecê-lo ao ser humano. A plenitude daquilo que segundo Ap 2.7 e 22.2 estará um dia consumado já foi iniciada com JESUS. Visto que o pão da vida consiste de uma pessoa, por enquanto JESUS ainda evita usar as metáforas correlatas do ―comer. Ele se atém às expressões simples e, mesmo assim, cabalmente expressivas: ―Vir a ele, ―crer nele. Quem ―vem a JESUS, solta-se de si mesmo e desvencilha-se de toda a sua vida anterior. E quem ―crê em JESUS se confia integralmente a ele. Desse momento em diante sua vida reside tão somente em JESUS. Agora JESUS promete que o pão, ―que dá vida ao mundo, é verdadeiramente acolhido e comido dessa maneira e causa seus efeitos. ―Quem vem a mim com certeza jamais terá fome, e o que crê em mim com certeza jamais terá sede. Naquele tempo JESUS assegurou isso aos galileus com certeza absoluta. Mil e novecentos anos de história de sua igreja confirmaram o quanto isso é verdadeiro. Contudo, somente poderá experimentá-lo aquele que realmente vem ao próprio JESUS e se entrega a ele. João 6. 51 Quando a pergunta onde, afinal, esse pão pode ser encontrado, é suscitada novamente diante da extraordinária importância do mesmo, então JESUS tão somente pode voltar a assegurar: ―Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente. ―Eternamente tem o sentido literal de: ―para dentro do éon. Ele não perecerá no deserto como os pais, mas chegará a ―Canaã, o novo éon (eternidade) e o novo mundo, porque já traz dentro de si a vida desse novo mundo pela fé em JESUS. Com essas palavras JESUS repetiu o que já havia afirmado. Agora, porém, acrescenta uma frase que leva seu diálogo com os galileus (e conosco!) a um progresso significativo, a saber, de forma semelhante ao que aconteceu também no diálogo com Nicodemos. Do mesmo modo como na pergunta pelo ―renascimento, a pergunta pelo ―pão da vida não pode ser respondida sem uma guinada para a cruz. ―E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo. Sem dúvida JESUS é em sua pessoa o pão da vida, mas apesar disso não pode ser simplesmente recebido da maneira como agora se encontra perante os galileus, como pão criador da vida. Antes cumpre-lhe ―dar outra coisa, a única pela qual o ―mundo obtém a dádiva redentora. ―Para a vida do mundo é preciso pagar um resgate, ofertar um sacrifício. Porque o mundo é realmente é ―mundo, existência separada de DEUS, rebelada contra DEUS, presa em pecado, trevas e morte. Será que o mundo de fato é capaz de encontrar vida divina e chegar ao novo éon (vida eterena)? É o acontecimento da cruz. O Filho dá a ―sua carne, sua existência total como ser humano, para sacrifício propiciatório em favor do ―mundo. Os galileus se escandalizavam com a ―carne de JESUS, sua condição humana real, por meio da qual ele partilhava a existência deles, sendo como um deles. Como todos nós, eles ansiavam pelo ser ―sobre-humano, por um salvador divino que deixasse para trás a fraqueza e humildade da ―carne e brilhasse em ―glória. Rejeitam a JESUS porque ele trazia a carne tão nitidamente em si. Como ele, que era ―carne, haveria de ser o pão da vida eterna? Não lhe deram crédito nisso. Vêem em sua mensagem nada mais que uma palavra presunçosa. JESUS, porém, lhes diz que apenas através dessa ―sua carne ele é capaz de ser o verdadeiro pão. Somente porque ele se tornou ―carne, tem condições de andar o caminho sacrificial do sofrimento e da morte. É óbvio que, se agora já se escandalizam com sua carne e por isso não conseguem crer nele, como será quando sua carne estiver dependurada no madeiro maldito, dilacerada, torturada e desfigurada? Werner de Boor. Comentário Esperança Cartas aos Filipenses. Editora Evangélica Esperança.
1. Definição. PÁSCOA (Dicionário Teológico) - [Do hb. pesah, passagem] Festa com que os israelitas comemoram a saída do Egito, e a passagem à liberdade e à comunhão plena com DEUS (Êx 12.1-18). E o acontecimento mais importante do Antigo Testamento. Foi a partir daí que a história da salvação começou a ser esboçada com cores mais fortes. Mês Abibe - Strong Português - Mês Abibe אביב ’abiyb1) fresco, espigas novas de cevada, cevada
2) mês da formação da espiga, época da colheita Abibe, mês do êxodo e da páscoa (março ou abril) PÁSCOA - Strong Português - פסח pecach - grego ðáó÷á
1) páscoa
1a) sacrifício da páscoa
1b) vítima animal da páscoa
1c) festa da páscoa PÁSCOA (Dicionario Davis) Festa da primavera originalmente consagrada à Eastra ou Ostra, divindade teutônica, deusa da luz e da primavera. Este vocábulo veio a designar a festa cristã da ressurreição, desde o século oitavo por via dos anglo-saxônios. Encontra-se uma vez em Atos, 12: 4, porém a tradução não é correta. A palavra original é Paschoa, vocábulo grego que significa Páscoa. Cordeiro (Dicionario Vine Antigo e Novo Testamento) כבש kebes כבשה kibsah כבשׁה or kabsah CORDEIRO kebes (כבש); “cordeiro, cabrito”. O cognato acadiano deste substantivo significa “cordeiro”, ao passo que o cognato árabe significa “carneiro novo”. A palavra aparece 107 vezes no Antigo Testamento hebraico, e especialmente no Pentateuco. O kebes é um “cordeiro” que quase sempre é usado para propósitos sacrificiais. O primeiro uso em Êxodo pertence à Páscoa: “O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras” (Êx 12.5). A palavra gedi, “cabrito”, é sinônimo de kebes: “E morará 0 lobo com o cordeiro [kebes], e o leopardo com o cabrito [gedí] se deitará, e o bezerro, e o filho de leão, e a nédia ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os guiará” (Is 11.6). No hebraico, a palavra kebes é masculina, ao passo que kibsah, “cordeira”, é feminina: “Pôs Abraão, porém, à parte sete cordeiras do rebanho” (Gn 21.28). A Septuaginta dá as seguintes traduções: amnos (“cordeiro”); probaton (“ovelha”); e amos (“cordeiro”). PÁSCOA - Dicionário Biblia Almeida - Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito (Êx 12.1-20; Mc 14.12). Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach. A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa (Dt 16.1-8). PÁSCOA - Dicionário Strong Português πασχα pascha - de origem aramaica, 1) sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
2) cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por DEUS a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; CRISTO crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado
3) ceia pascal
4) festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã PÁSCOA Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só enfermo. Salmos 105:37Libertação - Da Escravidão e União com DEUS Subsistência Material - Saúde Financeira Cura de Doenças e Enfermidades -Saúde Física ABIBE (Wycliffe) - Mês Março/Abril 1. Espigas novas de cevada (do hebraico, Ex 9.31; Lv 2.14) maduras, mas ainda macias, comidas raladas ou assadas (KB). 2. Esse nome cananita foi dado ao mês (mar- ço-abril) em que a cevada amadurecia. Também era chamado de “princípio dos meses* (Êx 12.2) e “mês primeiro” (Lv 23.5) da vida nacional de Israel. Ano após ano, Abibe simbolizava a presença do Senhor nos eventos do Êxodo lembrados com os rituais da Festa dos Pães Asmos (Êx 13.4; 23.25; 34.18) e da Páscoa (Dt 16.1) e que ocorriam durante esse mês. Abibe equivale ao Nisan babilônico, nome pelo qual o mês era chamado depois do Cativeiro (Ne 2.1; Et 3.7). Nâo está claro se a distinção feita por Josefo entre os anos rituais e civis, começando respectivamente na primavera (Nisan) e outono (Tisri), têm uma origem anterior ou posterior (Jos. Ant. i.3.3). 2. Cerimônia pascoal. 3. Simbologia. II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS PENTECOSTES - Veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-espiritosanto-odiadepentecostes.htm e http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3-ada-1tr11-oderrammentodoesnopentecostes.htm E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPIRITO SANTO, não muito depois destes dias. Atos dos Apóstolos 1:5 E todos foram cheios do ESPIRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPIRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos dos Apóstolos 2:4 1 Cumprindo-se ao dia de Pentecostes, bestavam todos reunidos no mesmo lugar;2 e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, ce encheu toda a casa em que estavam assentados.3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.4 E todos foram dcheios do ESPIRITO SANTO ee começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPIRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 1:1-4.
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPIRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPIRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPIRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29 nota). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17 notas). (3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8 nota). (4) O ESPIRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPIRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPIRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPIRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPIRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo no ESPIRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPIRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Essas línguas são espirituais, vindas de DEUS. São línguas sobrenaturais. Não é uma língua de alguma nação. O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje. SEMANAS = SHAVUOT (Pentecostes)
Em Levítico 23:16 encontramos a expressão hebraica hamishshïm yom (LXX=pentêkonta hêmeras) que significa cinqüenta dias. Era comemorada cinqüenta dias depois da festa das primícias quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv.23:11,12,15,16; Dt.16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de junho em nosso calendário. Comemorada após cinqüenta dias ou sete semanas, recebeu também o nome de festa das semanas=hagh shabhu'ôth (Ex.34:22; Dt.16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex.23:16; Nm.28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este período (Compare Ex.19:1,11 com Ex.12:6,12). Enquanto os pães asmos eram sem fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv.23:16-18), e deveriam ser movidos com os pães das primícias perante o Senhor (Lv.23:20).Evento Correspondente no Novo Testamento: Pentecostes (At.2:1; At.20:16; I Co.16:8)
Assim como os pães das primícias eram movidos (Lv.23:9-14), também os pães levedados deveriam ser movidos juntamente com eles (Lv.23:20; Rm.6:5). O Pentecoste tipifica a descida do ESPÍRITO SANTO para formar a Igreja. Por causa disto está presente o fermento porque o mal está presente na Igreja (Mt.13:33; At.5:1-10; 15:1). Assim como CRISTO foi removido da sepultura; os cristãos também foram simbolicamente movidos (At.4:31). Nas primícias eram oferecidos molhos de hastes separadas frouxamente reunidas, mas no Pentecoste há uma verdadeira união de partes formando uma única massa. A descida do ESPÍRITO SANTO uniu os discípulos, antes separados, em um só corpo (I Co.10:16,17; I Co.12:12,13,20). Pentecoste comemora então a vinda do ESPÍRITO SANTO, que foi dado cinqüenta dias após a ressurreição de CRISTO. Assim como a lei foi dada nesse período, no tempo do Antigo Testamento, para o povo de Israel, o ESPÍRITO SANTO foi dado, também nesse período, para a Igreja (IICo.3:3-11). Os 120 discípulos (At.1:15) reunidos no dia de Pentecoste, sobre os quais caiu o ESPÍRITO SANTO, representavam a colheita dos primeiros frutos (Rm.8:23; Tg.1:18; Ap.14:4; Mt.13:30; 21:34). A Igreja tem a Primícia do ESPÍRITO. No AT as línguas separaram os povos, no NT as línguas os une.
1. Definição. 2. O cerimonial. 3. A simbologia. III – O DIA DE PENTECOSTES
1. CRISTO, o Cordeiro Pascal. 2. O Pentecostes do ESPIRITO SANTO. 3. As primícias da Igreja Cristã. CONCLUSÃO COMENTÁRIOS DIVERSOS PÁSCOA 1 - Dicionário - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD Esta palavra aparece várias vezes na Bíblia Sagrada. Porém na versão KJV em inglês ela aparece apenas uma vez (Act 12.4). É usada como tradução do termo grego pascha, que é corretamente traduzido como “páscoa" nas passagens onde consta no Novo Testamento. A palavra “Páscoa" em inglês (“Easter”) é derivada do nome de uma deusa teutônica da primavera, “Eastre", e foi adaptada pelos cristãos ao uso atual aprox, no século VIII d.C. Festa instituída por DEUS para Israel, na época do Êxodo, para celebrar a noite em que o Senhor Jeová poupou todos os recém nascidos primogênitos dos israelitas e matou todos os primogênitos dos egípcios (Ex 12.1-30,43-49). A palavra hebraicapesah (do gregopascha) tem uma origem incerta. G. E. Mendenhall a relaciona com a palavra acadiana pashu, que consta na carta Amarna 74.37 para descrever a paz ou a segurança que resulta do estabelecimento de uma aliança (BASOR, #133 [1954], p. 29). B. Couroyer sugere que este termo é uma transliteração de duas palavras egípcias p3 sh, “le eoup” (o gelpe, a pancada), e que ele refere-se ao golpe infligido pelo Senhor à terra do Egito na décima praga. Ele acredita que a expressão egípcia foi colocada ao lado de uma raiz hebraica composta pelas mesmas consoantes, pasah, que significa saltar ou passar (por cima) como em 1 Reis 18.26. Devido à sua conexão com a isenção dos primogênitos de Israel, pesah veio a ter o sentido da misericordiosa intenção de Jeová ao passar por cima das casas que foram marcadas com sangue (“L’origine égyptienne du mot ‘Pâque’”, Revue Biblique, LXII [1955], 481-496). O verbo pasah ocorre em Êxodo 12.13,23,27, onde obviamente significa que o Senhor pulou ou saltou por cima e, desse modo, poupou as casas israelitas quando feriu os egípcios (Outro verbo com os mesmos radicais significa mancar ou ser manco; 2 Samuel 4.4.) A outra única ocorrência, no sentido de poupar ou proteger, está em Isaías 31.5, onde pasah está em um paralelo com outros três verbos que sigpíficam *proteger”, "libertar” e *salvar”. E possível que em Isaías o significado possa ter sido estabelecido pelo uso em Êxodo 12 e não por refletir o significado original da raiz. Portanto, não se pode afirmar que o substantivo pesah deriva ou não do verbo pasah, que originalmente significava passar por cima. Quanto à observação cerimonial da festa da Páscoa no AT. Veja Festividades; Sacrifícios; Adoração. No AT, é feita uma referência à celebração da primeira Páscoa por Moisés, com a aspersão de sangue para que os primogênitos israelitas não fossem tocados (Hb 11.28). Existem muitas outras referências a festas da Páscoa durante a vida do Senhor JESUS. Ainda criança, todos os anos Ele era levado por seus pais a Jerusalém para a Festa da Páscoa (Lc 2.41). No quarto evangelho, três Páscoas são definitivamente mencionadas durante o ministério do Senhor JESUS (Jo 2.13,23; 6.4; 11.55; 12.1; 18;1; 18.28,39; 19.14) e acredita-se que a festa mencionada em João 5.1 seria a quarta Páscoa. Na época de CRISTO, o cordeiro pascal (geralmente um cordeiro ou cabrito de um ano, mas veja Êxodo 12.5) era ritualmente sacrificado na área do Templo. Essa refeição, no entanto, podia ser comida em qualquer casa da cidade. Um grupo comunitário, como o de JESUS e seus discípulos, podia celebrar a Páscoa em conjunto, com se formasse uma unidade familiar. Cerca de 120.000 a 180.000 judeus compareciam a Jerusalém para essa e outras festas anuais, sendo que a grande maioria deles era formada por peregrinos vindos de países da Diáspora (J. Jeremias, Jerusalém in the Time of JESUS, Filadélfia. Fortress, 1969, pp. 58-84). Depois da destruição do Templo no ano 70 d.C., as provisões para o sacrifício de um animal, sob a forma de um ritual, cessaram totalmente e a Páscoa dos judeus passou a ser uma simples cerimônia familiar, uma refeição sem derramamento de sangue. Atualmente, apenas os samaritanos (q.v.), em sua cerimônia anual da Páscoa no monte Gerizim, sacrificam cordeiros ou cabritos visando cumprir a ordem deÊxodo 12. Uma última passagem do NT desenvolve claramente o significado tipológico da Páscoa e da Festa dos Pães Asmos para o cristão. Paulo conclama os Coríntios a eliminar o fermento da malícia e da iniqüidade, e observar diariamente a festa “porque CRISTO, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7). Dessa forma, Paulo declara diretamente que CRISTO é o “nosso Cordeiro pascal”, conforme o pronunciamento de João Batista de que JESUS é “o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Devido a estas passagens, e a ensinos semelhantes, a Igreja primitiva veio a entender que a Ceia do Senhor (q.v.) substitui completamente a celebração da Páscoa.J.R. CEIA DO SENHOR Dicionário Bíblico Wycliffe O termo mais comumente usado pelas igrejas da Reforma para o tomar do pão e do vinho de acordo com a instituição ae CRISTO. Outros nomes significativos são; santa comunhão e Eucaristia. A Ceia do Senhor, junto com o batismo, é uma das duas ordenanças ou sacramentos propostos pelo próprio Senhor. É observado, portanto, por todos os corpos cristãos, exceto por alguns grupos como os Quakers. Até mesmo ua teologia católica romana, com seus sete sacramentos, dá-se prioridade ao batismo e à Ceia do Senhor. Significado. A origem da Ceia do Senhor é relatada nos Evangelhos Sinóticos (Mt 26.26- 29; Mc 14.22-25; Lc 22.14-20) e em 1 Coríntios 11.23-26, Uma atenção particular deve ser dada ao cenário pascal e de aliança. O apóstolo Paulo claramente declara que CRISTO, a nossa Páscoa (gr. pascha), foi sacrificado (1 Co 5.7). João Batista havia anteriormente identificado JESUS como o verdadeiro Cordeiro de DEUS (Jo 1.29), antecipando que o seu corpo partido e o seu sangue derramado seriam oferecidos para a redenção de seu povo. No cenáculo, CRISTO apresentou os novos símbolos - o pão e o vinho - como uma lembrança de sua morte sacrificial, que deve ser comemorada na comunhão dos crentes. Além disso, a obra pascal de CRISTO é o cumprimento da aliança Divina de redenção. Veja Aliança. O comer e beber juntos tem o significado de uma refeição de aliança na qual as duas partes tinham comunhão e prometiam lealdade uma à outra (cf. Gn 26.28- 30; 31.44,46,54; Êx 24.1-11). A nova aliança entre o Senhor e o seu povo (Jr 31.31-34) foi assim ratificada pelo nosso Senhor na refeição de comunhão antes de sua morte. Ao instituir a ceia de comunhão, o Senhor JESUS enfatizou os aspectos messiânicos e escatológicos da refeição da Páscoa. Nesta festa, judeus piedosos aguardavam ansiosos um outro livramento como aquele do Egito (cf. Is 51.9-16). Agora é o Messias que veio em pessoa para esta festa pascal, tomando o cálice do juízo e da salvação que significa livramento para o povo de DEUS. Contudo, a refeição também prevê o banquete messiânico final (Is 25.6; cf. Lc 14.15-24), quando a obra Divina de salvação for consumada e houver um cumprimento da completa comunhão com o Senhor (Mt 26.29). Embora João não forneça um relato sobre a Ultima Ceia, há pouca düvida de que o milagre de alimentar a multidão na época da Páscoa, e o discurso resultante (Jo 6), provejam o entendimento do significado sacramental da Ultima Ceia. CRISTO é aqui o verdadeiro pão prefígurado pelo maná do tempo de Moisés (Jo 6.31-35,48-51). O Senhor JESUS deu a sua vida por nós, para que a vida eterna seja alcançada pela participação nele (w. 40,47,51-58). Isto só é possível, porém, no ESPÍRITO e pela fé salvadora em resposta à sua palavra (v. 63). Aplicando este simbolismo ao seu corpo partido e ao seu sangue derramado, temos uma pista sobre o correto uso e entendimento da ceia. A Ceia do Senhor representa a realidade da auto-oferta de CRISTO. O sacrifício em si não é repetido. Antes, ele é recordado, e concede a garantia de que o próprio DEUS tem se lembrado de seu povo em cumprimento à promessa da aliança. Nenhuma nova expiação é feita, por exemplo, para a culpa temporal do pecado pós-batismal, ou para ofensas contra a igreja, como o romanismo afirma. O sacrifício único de CRISTO não necessita nem de repetição nem de suplementação; e a noção de que o sacrifício eucarístico gera a eficácia repetitiva do restabelecimento da oferta única, é uma teologização infundada. O sinal traz este sacrifício único vividamente diante de nós em uma ação. Ele transpõe a barreira do tempo e fornece um sinal ativo da nossa participação na morte de CRISTO. Como o batismo, a ceia é, portanto, uma pregação do Evangelho, “uma palavra visível” (Agostinho). Entretanto, ela não funciona de uma forma mágica, A sua força vem do ESPÍRITO, a partir de seu significado. Portanto, a sua celebração deve ser acompanhada pela declaração de seu significado na Palavra lida e pregada. Sua função específica é enfatizai a historicidade do que ocorreu, e a sua atual relevância. Conseqüentemente existe ação em ambos os lados. A ação Divina é lembrada e apresentada, a exigência do Evangelho para uma participação humana e viva é cumprida. Sem a Palavra, a ação se degeneraria em mágica, como na Idade Média, quando a PalavTa permaneceu somente em uma mera fórmula, aproximando-se de uma conjuração. Por outro lado, sem a ação, a Palavra poderia bem envolver a abstração intelectualista na qual o Evangelho é apenas um sistema, a fé apenas uma concordância intelectual e talvez uma experiência emocional compensatória, e o sacramento apenas uma ordenança supérflua a ser cumprida simplesmente porque foi ordenado. Na Ceia do Senhor, a ênfase Tecai na contínua importância do que foi feito uma vez, isto é, a manutenção da comunhão e do crescimento de cada cristão. Note a pergunta de Paulo: “Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de CRISTO? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de CRISTO?” (1 Co 10.16). Existe uma grande importância ligada a tomar e comer. Por esta razão, não faz sentido negar a participação no pão e no vinho aos leigos, como na doutrina católica romana. Tal atitude pode ser classificada como uma arbitrariedade. Um erro de algumas igrejas protestantes é a ministração da Santa Ceia com pouca freqüência, em contraste com a ministração regular que ocorria na igreja primitiva. A participação envolvida é uma participação pela fé (Jo 6.35). Desse modo, o comer físico não é a garantia da alimentação espiritual genuína por CRISTO, ou de nossa comunhão com Ele. Os sacramentos não podem ser utilizados como instrumentos que têm a finalidade de controlar a operação Divina. Se eles são meios da graça, a graça em si é o favor gratuito e soberano de DEUS para separar indivíduos em JESUS CRISTO. Portanto, não é necessário tomar o pão e o vinho para receber a CRISTO e seus benefícios. Nem devemos dizer com base em 1 Coríntios 11.29 (“o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação”) que o descrente que participa desta preciosa celebração recebe a CRISTO, mas para a perdição. Isto é impensável: a expressão “sem discernir” não consta nos melhores manuscritos gregos. Por outro lado, com uma fé genuína, pode-se ter uma genuína expectativa de uma genuína alimentação da nova vida através do poder do ESPÍRITO. O sacramento não é uma mera observância com efeitos psicológicos apenas, Mas por sua proclamação evangelística, ele pode ser usado pelo ESPÍRITO para fortalecer a fé, para evocar o amor, para promover a santificação, para confirmar a comunhão com o Senhor e com os irmãos cristãos. A participação implicava em comunhão. Isto então levanta a questão da presença de CRISTO. Obviamente CRISTO estava presente em seu corpo encarnado na ceia original. Ele também estava presente em seu corpo ressurrecto nas refeições posteriores à ressurreição. Por outro lado, Ele não tem estado presente desde a sua ascensão desta forma, pois Ele está agora à destra do Pai até o dia de sua segunda vinda. Isto significa que JESUS está ausente? Isto significa que temos comunhão somente em um sentido mental ou abstrato ou derivativo? Esta pergunta tem sido uma fonte de confusão em muitos círculos e, portanto, requer atenção. E praticamente inconcebível que CRISTO esteja inteiramente ausente, pois Ele diz claramente. “Isto é o meu corpo”, e é a Ele que celebramos, e é com Ele que temos comunhão. Contudo, é obviamente contrário à correta interpretação bíblica enxergar uma presença semelhante à da sua vida encarnada, ou àquela dos 40 dias. Bestam três alternativas: Na primeira, podemos tentar dividir CRISTO, por exemplo, em essência e outras partes, como na transubstanciação (a Opinião católica romana de que a hóstia e o vinho se tornam literalmente o corpo e o sangue de CRISTO), ou em Divindade e humanidade, ou talvez em espírito e corpo, manifestando a presença do primeiro aspecto mas não do segundo. Especialmente na forma da transubstanciação, este procedimento é especulativo, obscuro, não bíblico e tem uma conotação perigosa. Como uma segunda alternativa, podemos tentar conceber a presença do Senhor apenas de um modo místico, subjetivo ou figurativo. Este argumento é igualmente desprovido de um fundamento bíblico seguro, e ameaça dissolver a realidade de DEUS e a sua ação atual. Como uma terceira alternativa, podemos aceitar o que parece ser o ensino claro das Escrituras, que CRISTO está presente agora com o seu povo através do ESPÍRITO SANTO, a terceira Pessoa da Trindade. Desse modo, CRISTO é certamente o Anfitrião em sua mesa. Ele se oferece como o sustento permanente de seu povo. Temos comunhão com Ele, e nele também temos comunhão uns com os outros. Mas não somos enganados por um falso “literalismo” nem por um “subjetivismo” igualmente falso. A realidade e o mistério de sua presença são a realidade e o mistério do ESPÍRITO. Cumprindo o seu significado de aliança, a Ceia do Senhor tem um outro aspecto. A nossa participação no Senhor e em sua obra implica em uma resposta de ação de graças e autodedicação, um sacrifício bíblico de louvor. Ela expressa tanto a glorificação a DEUS pelo cjue Ele tem feito, como também o compromisso a que Ele nos conclama. É uma alegre festa de amor na qual o amor de CRISTO por nós evoca, confirma e exige o nosso amor por Ele também uns pelos outros. A proclamação do Evangelho leva consigo a obrigação evangélica ae serviço a DEUS, e de serviço aos irmãos que são suplicantes e beneficiários comuns de sua mesa farta e generosa. O antegozo do banquete celestial, pelo qual somos “elevados” no ESPÍRITO até à presença de DEUS, estimula a busca da esperança que vem do alto. Não devemos depositar as nossas afeições nas coisas do mundo, mas crer, amar e trabalhar como aqueles que aguardam as bodas finais do Cordeiro, quando a ceia não será mais necessária. Quando esta riqueza de significado é revelada na Palavra, e quando a relevância da Palavra é demonstrada pelo ato de resposta pessoal, a Ceia do Senhor pode ser realmente um verdadeiro meio de graça. Através da refeição sagrada, a obra salvadora de CRISTO é mais uma vez apresentada, experimentamos o gozo de sua comunhão permanente e sustentadora no ESPÍRITO, e somos confirmados em nossa vida cristã assim como o nosso comprometimento com o serviço cristão em fé, amor e esperança. G. W. B. Data. Os estudiosos cristãos, geralmente, aceitam a opinião tradicional de que o dia da crucificação foi uma sexta-feira, porque o dia seguinte foi o sábado (Mc 15.42; Lc 23.54; Jo 19.31), e também porque as mulheres visitaram o sepulcro no dia seguinte ao sábado, o primeiro dia da semana ou domingo (Mt 28.1; Mc 16.2; Lc 24.1; Jo 20.1). Assumindo que a sexta-feira foi o dia da morte de CRISTO, o problema é tentar determinar se a Ultima Ceia foi ou não uma refeição pascal. Os Evangelhos Sinóticos afirmam que a refeição que JESUS e seus discípulos comeram na noite de quinta-feira era a Páscoa (Mt 26.17-20; Mc 14.12-17; Lc 22.7-16). No entanto, alguns entendem que, de acordo com João, a refeição pascal dos judeus teria ocorrido na noite de sexta-feira, após a morte e sepultamento de CRISTO. Existem basicamente dois argumentos para esta opinião: (1) João (19.14) afirma que o dia do julgamento e execução de JESUS foi o dia da “preparação” da Páscoa, sugerindo que a Páscoa aconteceria no dia seguinte. O termo “preparação” tanto nos Sinóticos (Mt 27.62; Mc 15.42; Lc 23.54) como em João (19.31,42), faz freqüentemente uma referência ao dia anterior ao sábado, isto é, à sexta- feira. Então, na passagem presente, a “preparação da Páscoa” pode simplesmente ser interpretada como “sexta-feira da semana da paixão”. (2) O texto em João 18.28 afirma que os acusadores judeus de JESUS “não entraram na audiência, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa”. Como conclusão, poderiamos entender que os Sinóticos apresentam o quadro de que a Ultima Ceia foi a refeição aa Páscoa, ao passo que João dá a idéia de que a Páscoa só foi celebrada pelos judeus após a morte e sepultamento de JESUS. Vale a pena considerar uma alternativa de acordo com a qual o Senhor JESUS e os seus discípulos teriam comido a refeição da Páscoa antes da maioria dos judeus, e esta bem pode ser a resposta para a questão. Existem várias abordagens dentro desta solução básica. Alguns entendem que JESUS organizou uma refeição pascal mais cedo, porque previu que a sua morte ocorrería na hora do sacrifício da Páscoa oficial. Outros pensam que JESUS e seus discípulos seguiram o calendário de Qumran, e comeram a sua Páscoa na noite de quinta-feira (FLAP, p. 297), enquanto a corrente principal do judaísmo comeu na sexta-feira. Com respeito a estas duas opiniões, porém, é difícil entender por que os sacerdotes no templo teriam matado um cordeiro especialmente para os discípulos de JESUS antes da hora oficial. Finalmente, outros pensam que os galileus e/ou os fariseus comiam a Páscoa na noite de quinta-feira (Nisan 14) e os judeus e/ou os saduceus comiam a Páscoa na noite de sexta-feira. Desse modo, o Senhor JESUS e os seus discípulos estariam entre aqueles que comeram a Páscoa na quinta-feira. Visto que um grande nümero de pessoas estaria comendo a Páscoa na noite de quinta-feira, os sacerdotes os proveríam (como em outros anos) com um sacrifício pascal mais cedo. Marcos (14.12) diz literalmente: “quando se fazia o sacrifício [gr. ethuon, tempo verbal imperfeito) do cordeiro pascal” - ou, como em outras versões, “quando sacrificavam a Páscoa” - os discípulos de JESUS lhe perguntaram onde deveriam fazer os preparativos para comerem a Páscoa. H. W. H. ÚLTIMA PÁSCOA FOI CELEBRADA POR JESUS E INSTITUIU A PRIMEIRA SANTA CEIA NO MESMO DIA, LOGO APÓS A CELBRAÇÃO DA ÚLTIMA PÁSCOA. SÍNTESE DO TÓPICO I - CRISTO, o Cordeiro de DEUS, é a nossa Páscoa. SÍNTESE DO TÓPICO II - Durante o Dia de Pentecostes o ESPIRITO SANTO foi derramado sobre judeus e gentios. SÍNTESE DO TÓPICO III - Durante o Dia de Pentecostes o ESPIRITO SANTO foi derramado sobre judeus e gentios. SUBSÍDIO DIDÁTICO - top1
Professor(a), para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte indagação: “O que significa a palavra Páscoa?” Ouça os alunos com atenção e explique que significa “passar por”.
Utilizando o quadro abaixo, explique o significado dessa celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de CRISTO, nosso Cordeiro Pascal.
A Páscoa | Seu significado |
Para os egípcios. | Significava o juízo divino sobre o Egito. |
Para os israelitas. | A saída do Egito, a passagem para a liberdade. |
Para os cristãos. | É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em CRISTO. |
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - “Pentecostes - top2
Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (Dt 16.16). A palavra grega Pentecostes (pentkostes) significa ‘quinquagésimo’, referindo-se ao quinquagésimo dia depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães Asmos.
Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas, que se refere a sete semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de uma colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de assembleia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da colheita.
Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico, elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita. A hora avaliada do Pentecostes é o quinquagésimo dia ‘no dia imediato ao sábado’ ou ‘ao seguinte dia do sábado’ (Lv 23.11,15), uma sentença que é cronologicamente problemática.
Na época das primícias, os israelitas trariam ao sacerdote seus primeiros frutos, e ele os ofereceria ao Senhor agitando os molhos (Lv 23.9-14; Nm 18.12,13; Dt 26). Esta parece ter sido uma oferta de gratidão antecipada pela bênção que o Senhor concederia às colheitas. No Pentecostes, 50 dias depois das primícias, o sacerdote tomaria um molho das primícias da sega, e dois pães levedados, e os moveria perante o Senhor. Isto marcaria o final da colheita. As outras cerimônias ligadas a esta festa estão descritas em Levítico 23.15-22. Em Números 28.26, o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 1500,1501).
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - top3
“O dia de Pentecostes é comemorado cinquenta dias após a Páscoa. Originalmente era celebrada a festa da colheita (Lv 23.15,16). No Novo Testamento também é comemorada a entrega da Lei a Moisés, no Sinai. Três fenômenos ocorreram conjuntamente e concorreram para que a descida do ESPIRITO SANTO no Pentecostes se constituísse um evento único e inquestionável: 1) o vento veemente e impetuoso; 2) as línguas visíveis de fogo que pousaram sobre cada um dos crentes e 3) falavam em ‘outras línguas’. Não há qualquer registro desses três acontecimentos, em conjunto, em qualquer outro momento” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gęnesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 709).
PARA REFLETIR - A respeito de “Entre a Páscoa e o Pentecostes”, responda:Qual a principal festa da Bíblia? A Páscoa.
O que é a Páscoa? A palavra “páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que, etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão à liberdade.
O que é o Pentecostes? A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a DEUS por sua suficiência.
Que relação podemos estabelecer entre a Páscoa e o Pentecostes? Sem a Páscoa, o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes, a Páscoa não seria eficaz.
Que lição podemos extrair de ambas as festas? Se o Senhor JESUS CRISTO não tivesse sido imolado como o nosso Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de CRISTO tornou real o Pentecostes do ESPIRITO. CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 75, p42. Lições Bíblicas CPAD
RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao14-ass-3tr18-%20Entre%20a%20P%C3%A1scoa%20e%20o%20Pentecostes.html