A profecia na experiência pentecostal
25 de Novembro de 2018
TEXTO DO DIA
“Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1Co 14.26).
SÍNTESE
O dom de profecia é concedido pelo Espírito Santo. Ele continua sendo necessário para a Igreja em nossos dias.
Prezado(a) professor(a), nessa lição estudaremos a respeito de um dos dons mais discutidos no meio pentecostal e fora dele. Na atualidade temos visto que muitos pseudoprofetas têm se levantado, mas isso não invalida a importância desse dom para a igreja na atualidade. Cremos que toda a profecia precisa ser julgada segundo as Escrituras Sagradas, pois essa sim é a inerrante Palavra de Deus. Profecia alguma pode contradizer o Livro de Deus. A profecia também não pode ser utilizada para promover pessoas ou alcançar objetivos próprios, pois ela tem como propósito exortar, edificar e consolar toda a Igreja do Senhor.
Paulo, um dos escritores sagrados que mais ensinou a respeito dos dons, ressaltou o valor da profecia nos cultos, pois o que fala em línguas estranhas fala para os infiéis, mas o que fala línguas estranhas e as interpretam fala para edificação da igreja. Como pentecostais cremos na atualidade dos dons espirituais e entendemos que o dom de profecia continua sendo para a Igreja da atualidade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para a aula de hoje sugerimos que você inicie a lição fazendo a seguinte indagação: “Devemos buscar o dom de profecia?”. Incentive a participação de todos e ouça os alunos. Em seguida leia 1 Coríntios 14.1 para mostrar que Paulo incentivava os crentes de Corinto a buscarem com zelo os dons espirituais e em especial o de profecia. Depois apresente o quadro abaixo e discuta com os alunos a importância do dom de línguas e o de profecia.
TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 14.1-5,26-33.
1 — Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
2 — Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios.
3 — Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.
4 — O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
5 — E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação.
26 — Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
27 — E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete.
28 — Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus.
29 — E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
30 — Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 — Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
32 — E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
33 — Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A profecia tem sido alvo de estudos em todos os segmentos cristãos, e por meio dela é possível ver o plano e o agir de Deus ao longo da história. Na Bíblia, encontramos vários profetas, mas seria a profecia um dom do Espírito Santo para os nossos dias, ou tal dom estaria sepultado na história da Igreja? É o que veremos nesta lição.
I. ESCLARECENDO OS TERMOS
1. Profeta, dom ou ministério?
A profecia é uma mensagem espontânea da parte de Deus para a sua Igreja ou para indivíduos, com o objetivo de edificar, consolar, exortar e revelar o futuro. A pregação da Palavra de Deus, considerada por muitos teólogos como uma profecia, tem por base Efésios 4, onde Paulo apresenta os chamados dons ministeriais, ou seja, aqueles talentos que o Senhor confere a determinadas pessoas, como por exemplo, apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Neste caso, profetas aqui são equiparados àqueles que pregam a Palavra de Deus.
A profecia é uma mensagem espontânea da parte de Deus para a sua Igreja ou para indivíduos, com o objetivo de edificar, consolar, exortar e revelar o futuro. A pregação da Palavra de Deus, considerada por muitos teólogos como uma profecia, tem por base Efésios 4, onde Paulo apresenta os chamados dons ministeriais, ou seja, aqueles talentos que o Senhor confere a determinadas pessoas, como por exemplo, apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Neste caso, profetas aqui são equiparados àqueles que pregam a Palavra de Deus.
2. A pregação da Palavra de Deus.
A palavra pregação, na língua do Novo Testamento, é kerygma, e traz a ideia de proclamação por um arauto. Kerygma é a proclamação, e keryx, o mensageiro. Esta palavra não aparece no capítulo 14 de 1 Coríntios, o capítulo que fala a respeito da profecia no culto público. Portanto, não há que se considerar que o profeta de 1 Coríntios 14 é aquele que prega a Palavra de Deus, pois o texto não traz a ideia de uma exposição dos escritos do Antigo Testamento, que era a Bíblia dos primeiros cristãos. A palavra para pregação e suas derivadas, kerygma, aparecem em textos como Mateus 9.35, com Jesus ensinando nas sinagogas e pregando o Evangelho do Reino. Aparece em Marcos 16.15, com Jesus ordenando aos discípulos que preguem o Evangelho. Aparece também em Romanos 10.14, em “como ouvirão, se não há quem pregue”. Nesses textos vemos com clareza que a pregação não é descrita como profecia, mas como a proclamação de uma mensagem.
A palavra pregação, na língua do Novo Testamento, é kerygma, e traz a ideia de proclamação por um arauto. Kerygma é a proclamação, e keryx, o mensageiro. Esta palavra não aparece no capítulo 14 de 1 Coríntios, o capítulo que fala a respeito da profecia no culto público. Portanto, não há que se considerar que o profeta de 1 Coríntios 14 é aquele que prega a Palavra de Deus, pois o texto não traz a ideia de uma exposição dos escritos do Antigo Testamento, que era a Bíblia dos primeiros cristãos. A palavra para pregação e suas derivadas, kerygma, aparecem em textos como Mateus 9.35, com Jesus ensinando nas sinagogas e pregando o Evangelho do Reino. Aparece em Marcos 16.15, com Jesus ordenando aos discípulos que preguem o Evangelho. Aparece também em Romanos 10.14, em “como ouvirão, se não há quem pregue”. Nesses textos vemos com clareza que a pregação não é descrita como profecia, mas como a proclamação de uma mensagem.
3. A profecia trazida pelo Espírito Santo.
Enquanto a pregação é uma proclamação, um anúncio, a palavra profeteia traz o significado de profecia. Não se trata aqui de pregação, mas de uma efetiva palavra da parte de Deus ao seu povo para a edificação, exortação, consolação e revelação do futuro, na língua corrente dos falantes. Nem sempre a pessoa que traz a profecia é literalmente chamada de profeta, mas suas palavras são identificadas como profecias. Esses são os casos em que Jesus profetizou que Jerusalém, a cidade que matava os profetas e apedrejava aqueles que Lhe eram enviados, seria destruída (Lc 13.34). e que Pedro negaria o Senhor três vezes (Mt 26.34). Outros textos já qualificam o falante, como nos dois casos de Ágabo, em Atos. Ágabo, um profeta de Jerusalém, “dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César” (At 11.28). Esta profecia fez com que irmãos de Antioquia enviassem socorro aos irmãos que habitavam na Judeia. Esse mesmo Ágabo, em Atos 21, foi a Cesareia, onde Paulo estava, e advertiu-lhe que ele seria preso se fosse a Jerusalém (vv.10-13), profecia que se cumpriu (At 21.33). Ele não é chamado de arauto, o keryx, mas de profeta, profetés (At 11.27).
Enquanto a pregação é uma proclamação, um anúncio, a palavra profeteia traz o significado de profecia. Não se trata aqui de pregação, mas de uma efetiva palavra da parte de Deus ao seu povo para a edificação, exortação, consolação e revelação do futuro, na língua corrente dos falantes. Nem sempre a pessoa que traz a profecia é literalmente chamada de profeta, mas suas palavras são identificadas como profecias. Esses são os casos em que Jesus profetizou que Jerusalém, a cidade que matava os profetas e apedrejava aqueles que Lhe eram enviados, seria destruída (Lc 13.34). e que Pedro negaria o Senhor três vezes (Mt 26.34). Outros textos já qualificam o falante, como nos dois casos de Ágabo, em Atos. Ágabo, um profeta de Jerusalém, “dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César” (At 11.28). Esta profecia fez com que irmãos de Antioquia enviassem socorro aos irmãos que habitavam na Judeia. Esse mesmo Ágabo, em Atos 21, foi a Cesareia, onde Paulo estava, e advertiu-lhe que ele seria preso se fosse a Jerusalém (vv.10-13), profecia que se cumpriu (At 21.33). Ele não é chamado de arauto, o keryx, mas de profeta, profetés (At 11.27).
II. A PROFECIA NAS SAGRADAS ESCRITURAS
1. A profecia no Antigo Testamento e nos Evangelhos.
A Epístola de Hebreus começa dizendo que Deus falou aos pais, muitas vezes e de muitas formas, pelos profetas. Essa menção remete ao Antigo Testamento, onde Deus estabeleceu líderes para que conduzissem o povo até o Senhor: os sacerdotes, por ocasião da entrega da Lei, os juízes, na terra conquistada, e os reis, que governaram os israelitas. Mas mesmo nos períodos em que esses líderes trabalharam, Deus enviou profetas para advertir o povo sobre os seus pecados, a injustiça para com os mais fracos e o descaso com Deus e seu culto, e até para transmitir mensagens de graça e misericórdia, como foi o caso de Jonas. No Antigo Testamento os profetas eram chamados de nabi. Se Deus mostrava ao profeta algo por meio de visões, ele era chamado de hozé, o vidente (1Sm 9.9). Foi nesse contexto que Saul foi encontrar Samuel.
A Epístola de Hebreus começa dizendo que Deus falou aos pais, muitas vezes e de muitas formas, pelos profetas. Essa menção remete ao Antigo Testamento, onde Deus estabeleceu líderes para que conduzissem o povo até o Senhor: os sacerdotes, por ocasião da entrega da Lei, os juízes, na terra conquistada, e os reis, que governaram os israelitas. Mas mesmo nos períodos em que esses líderes trabalharam, Deus enviou profetas para advertir o povo sobre os seus pecados, a injustiça para com os mais fracos e o descaso com Deus e seu culto, e até para transmitir mensagens de graça e misericórdia, como foi o caso de Jonas. No Antigo Testamento os profetas eram chamados de nabi. Se Deus mostrava ao profeta algo por meio de visões, ele era chamado de hozé, o vidente (1Sm 9.9). Foi nesse contexto que Saul foi encontrar Samuel.
2. A profecia depois do Pentecostes.
Após o Pentecostes de Atos 2, há diversas referências a profecias transmitidas no Novo Testamento, como nos casos de Jesus, Ágabo, Paulo, Pedro e o próprio João, no Apocalipse. Essas referências não são para pregação, mas para a profecia legítima. Uma pregação é fruto, como se entende em nossos dias, de uma preparação conjunta entre a oração, o estudo da Escrituras e a escolha de um assunto para se tratar a partir das Escrituras. A profecia, por sua vez é uma mensagem do próprio Deus por meio de um dos seus servos, espontaneamente, que ocorria na igreja no Novo Testamento.
Após o Pentecostes de Atos 2, há diversas referências a profecias transmitidas no Novo Testamento, como nos casos de Jesus, Ágabo, Paulo, Pedro e o próprio João, no Apocalipse. Essas referências não são para pregação, mas para a profecia legítima. Uma pregação é fruto, como se entende em nossos dias, de uma preparação conjunta entre a oração, o estudo da Escrituras e a escolha de um assunto para se tratar a partir das Escrituras. A profecia, por sua vez é uma mensagem do próprio Deus por meio de um dos seus servos, espontaneamente, que ocorria na igreja no Novo Testamento.
3. Não desprezeis as profecias.
Paulo recomendou que as profecias fossem julgadas por outros profetas (1Co 14.29). Tal procedimento era eficiente para a Igreja, pois por meio do julgamento todos aprendiam e eram consolados. O ato de exercer juízo em uma palavra profética não é contradizer o que realmente Deus disse, mas impedir que uma pessoa seja usada por si mesma em nome de Deus. Jesus predisse que surgiriam falsos cristos e falsos profetas (Mc 13.22). O assistente da Besta é o falso profeta, e o apóstolo João advertiu: “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1).
Paulo recomendou que as profecias fossem julgadas por outros profetas (1Co 14.29). Tal procedimento era eficiente para a Igreja, pois por meio do julgamento todos aprendiam e eram consolados. O ato de exercer juízo em uma palavra profética não é contradizer o que realmente Deus disse, mas impedir que uma pessoa seja usada por si mesma em nome de Deus. Jesus predisse que surgiriam falsos cristos e falsos profetas (Mc 13.22). O assistente da Besta é o falso profeta, e o apóstolo João advertiu: “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1).
III. FUNÇÕES DA PROFECIA
1. Exortar, edificar e consolar.
A profecia é descrita como sendo usada para “edificação, exortação e consolação” (1Co 14.3). Essas expressões têm por objetivo fortalecer o corpo de Cristo. A palavra exortação (paramuthian) traz a ideia de encorajar. Não tem a ideia específica de repreensão, mas de fortalecimento. Edificar é oikodomen, construir, colocar uma base, e consolar, vem do grego paráklesin, e apresenta a ideia de despertar, acalmar ou consolar, de ficar ao lado de uma pessoa para trazer conforto. Essas expressões devem ser entendidas como a base da atuação da profecia como dom do Espírito Santo.
A profecia é descrita como sendo usada para “edificação, exortação e consolação” (1Co 14.3). Essas expressões têm por objetivo fortalecer o corpo de Cristo. A palavra exortação (paramuthian) traz a ideia de encorajar. Não tem a ideia específica de repreensão, mas de fortalecimento. Edificar é oikodomen, construir, colocar uma base, e consolar, vem do grego paráklesin, e apresenta a ideia de despertar, acalmar ou consolar, de ficar ao lado de uma pessoa para trazer conforto. Essas expressões devem ser entendidas como a base da atuação da profecia como dom do Espírito Santo.
2. O que está por vir.
Não se pode esquecer de que a profecia no Novo Testamento também é preditiva. Profetas foram usados por Deus para profetizar sobre o fim dos tempos no Antigo Testamento e, no Novo, há profecias também a respeito desse assunto. A história já foi delimitada por Deus, que por sua graça nos revelou o que vai acontecer. Não há muitas novidades para os servos de Deus que leem a Bíblia e já sabem como tudo vai terminar. A Igreja será arrebatada, estaremos no céu, o Inimigo será preso e aniquilado, e o Senhor Jesus governará soberano.
Não se pode esquecer de que a profecia no Novo Testamento também é preditiva. Profetas foram usados por Deus para profetizar sobre o fim dos tempos no Antigo Testamento e, no Novo, há profecias também a respeito desse assunto. A história já foi delimitada por Deus, que por sua graça nos revelou o que vai acontecer. Não há muitas novidades para os servos de Deus que leem a Bíblia e já sabem como tudo vai terminar. A Igreja será arrebatada, estaremos no céu, o Inimigo será preso e aniquilado, e o Senhor Jesus governará soberano.
3. Para que a profecia não serve.
A profecia como dom do Espírito Santo não tem a função de dirigir administrativamente a igreja. Decisões relacionadas ao dia a dia não são objeto da profecia, pois cremos que Deus dá o dom da palavra da sabedoria aos líderes da igreja, a fim de que eles zelem pela obra de Deus. Decisões relacionadas a pintura da igreja, modelos de bancos, organização da Escola Dominical ou horário de culto são administrativas, e portanto de responsabilidade da liderança da igreja.
A profecia como dom do Espírito Santo não tem a função de dirigir administrativamente a igreja. Decisões relacionadas ao dia a dia não são objeto da profecia, pois cremos que Deus dá o dom da palavra da sabedoria aos líderes da igreja, a fim de que eles zelem pela obra de Deus. Decisões relacionadas a pintura da igreja, modelos de bancos, organização da Escola Dominical ou horário de culto são administrativas, e portanto de responsabilidade da liderança da igreja.
CONCLUSÃO
A profecia é um dom do Espírito Santo que não deve ser confundida com a pregação, dom ministerial. A igreja local deve cultivar o dom de profecia, pois o seu propósito é edificar todo o Corpo de Cristo.
ESTANTE DO PROFESSOR
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2012.
HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, como podemos definir a profecia?
A profecia é uma mensagem espontânea da parte de Deus para a sua igreja ou para indivíduos, com o objetivo de edificar, consolar, exortar e predizer o futuro.
2. Qual o significado da palavra pregação?
A palavra pregação, na língua do Novo Testamento, é kerygma, e traz a ideia de proclamação por um arauto. Kerygma é a proclamação, e keryx, o mensageiro.
3. Como eram chamados os profetas no Antigo Testamento?
No Antigo Testamento os profetas eram chamados de nabi. Se Deus mostrava ao profeta algo por meio de visões, ele era chamado de hozé, o vidente.
4. Qual o propósito da profecia?
Exortar, consolar e edificar a igreja.
5. Para que a profecia não serve?
A profecia como dom do Espírito Santo não tem a função de dirigir administrativamente a igreja. A profecia também não serve para unir pessoas peto casamento.
SUBSÍDIO I
“Em 1 Coríntios 14, a profecia refere-se a várias mensagens espontâneas, inspiradas peto Espírito, numa língua conhecida a quem fala ‘para edificação [especialmente na fé], exortação [especialmente para avançar na fidelidade e no amor] e consolação [que anima e revifica a esperança e a expectativa]’. Com esse dom, o Espírito ilumina o progresso do Reino de Deus, revela os segredos dos corações das pessoas e submete o pecado à convicção (1Co 14.24,25). Um exemplo típico é Atos 15 32: ‘Judas e Silas que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras’.
Aqueles usados regularmente com o dom de profecia eram chamados profetas. Qualquer crente, no entanto, pode exercer esse dom. Mas deve ser aquilatado cuidadosamente (e em público) pelos ‘outros’, ou seja, pela congregação (1Co 14.29). Essa avaliação deve ainda explicar qual o propósito de Deus no assunto, a fim de que todos possam aprender e tirar benefícios” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 8ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.474).
SUBSÍDIO II
“O termo prophetes (profeta) não tem um significado uniforme no Novo Testamento. Pode representar um grupo distinto em uma congregação (At 13.1), ou pode ser amplamente usado para designar qualquer pessoa que for impelida por um impulso profético. Embora na prática o dom de profecia seja limitado a um círculo relativamente pequeno, Paulo indica, pelo menos teoricamente, que está disponível a todos (1Co 14.5,24,31). Algumas passagens indicam que os profetas estavam em constante movimento. O dom da profecia não é restrito aos homens. A profecia de Joel, citada por Pedro no dia de Pentecostes, diz: ‘vossos filhos e filhas profetizarão’ (At 2.17). Filipe teve quatro filhas solteiras que profetizaram, e Paulo falou anteriormente, nessa carta, sobre as mulheres que profetizavam na Igreja (1Co 11.5)” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1018).
Fonte: Revista CPAD
Contatos Pr Marcos André: palestras, aulas e pregações: 21 969786830 (Tim e zap) 21 992791366 (Claro) http://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/2018/11/escola-dominical-cpad-jovens-conteudo_19.html
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