ESCOLA DOMINICAL CPAD ESBOÇO - Subsídio da lição 9


AULA EM 2 DE DEZEMBRO 2018 - LIÇÃO 9
(Revista CPAD)

Tema: O perigo da indiferença espiritual
Texto Áureo: Mc 12.33

INTRODUÇÃO
- Professor(a), nesta lição é importante salientar que a prática deve ser valorizada, mostre que não adianta afirmar nada se não o fizer de fato.
"é que ela ocorre apenas em Mateus", apesar de Mateus ser um dos três evangelhos sinóticos, por virem da mesma fonte, mas provavelmente por Mateus ter sido dirigido aos judeus e essa parábola tem um apelo forte para o povo judeu, no personagem do filho que disse que ia trabalhar, mas não foi.
I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS

1. O contexto da parábola.
"o quanto há de trabalho a ser realizado, sua duração ou sua retribuição", isso porque ela se refere à obra de Deus em levar a salvação ao mundo, a obra aqui é representada pela vinha. O próprio Jesus disse que são poucos os ceifeiros.
"representa Israel, que não fez a vontade de Deus", a afirmação desse filho de que iria fazer a vontade do pai simboliza a aliança de Deus com o Seu povo no passado, no Sinai.
2. O assentimento puramente verbal.
"e está aqui em contraste com a recusa indelicada do primeiro filho", esse filho pode representar a todo aquele que tendo sido chamado se recusa de imediato a ir, mas ao se arrepender ela vai e produz para o Reino de Deus.
"na prática, transforma-se em nada, pois ele não obedece, de fato, à ordem do pai", note que o pai não pune de imediato o primeiro filho pela recusa, isso nos mostra que Deus está mais preocupado com ações do que com palavras.
3. A negação verbal.
- "(que ocorre apenas cinco vezes em o Novo Testamento)", esse tipo de informação é desnecessária para a aula, descarte, a não ser que você esteja com uma classe de obreiros onde a maioria sejam formados em teologia.
"demonstrando que essa negação verbal não representa a verdade", muitas vezes quando alguém nega a vontade de Deus, não é o que de fato quer fazer, às vezes negou por vários motivos outros, mas a sua vontade mesmo era de estar onde Deus que, e isso o Senhor consegue ver, pois Ele sonda os corações.

4. Uma adesão operativa.
"lhes diz que os publicanos e as meretrizes entrariam adiante deles no Reino de Deus", o Mestre estava dizendo abertamente que eles eram representados na parábola pelo filho que afirmou que ia, mas não foi.
"as Escrituras Sagradas nos exortam a aderirmos, na prática,", professor(a), reforce isso com os alunos, para Deus não importa quem afirma, mas sim quem faz de fato.
II. QUANDO AS PALAVRAS NÃO SE COADUNAM COM A PRÁTICA 

1. Palavras estéreis.
"pronunciaram um juízo de condenação contra si próprios", com essa resposta eles afirmam que sabiam o tempo todo, qual era a vontade do Pai e o que é necessário para cumpri-la.
"que nada fazem além de pronunciar palavras bonitas, porém, descompromissadas", esse grupo é grande nas igrejas e não são somente os pastores e líderes não, há muitos cantores, pregadores e membros de igrejas que agem assim.

2. O arrependimento conduz à prática.
...

3. Palavras e ações devem se coadunar.
- "não se contradizem, pois expressam uma coisa só", alguns que se dizem homens de Deus, são de um jeito diante da igreja e de outro em casa ou no local de trabalho. alguns vivem assim por anos, passam até por momentos vexaminosos, nem todos mudam de verdade.
"Não pode haver um padrão duplo na vida", não somente no que diz respeito à compromissos, mas também no que acredita, pois alguns irmãos acreditam nos movimentos pentecostais como o famoso reteté e quando estão em presença dos críticos desse tipo de movimento também abrem a boca para condenar. O crente deve ser verdadeiro em seus posicionamentos acerca de assuntos como maldição hereditária, eutanásia, teologia da prosperidade, etc.

III. UM CHAMADO A FAZER A VONTADE DE DEUS 

1. A impossibilidade da obediência à Lei.
- "terminavam descambando para o legalismo", o legalismo é a ideia de que tudo se resume na prática da Lei e assim a pessoa vê a graça de Cristo pelos olhos legalistas, acreditando que há uma regra para tudo que se faz na graça. Os legalista se preocupam muito com o parecer e por isso afirmam positivamente com a boca, mas não executam como convém.

2. A fé desobediente.
- "Eles estavam dispostos a receber algo de Jesus, mas não estavam interessados em obedecer", percebemos isso o tempo todo nas campanhas e nas visitas que fazemos, há muitos que desejam a benção material ou a solução para um problema familiar, mas seus corações estão longe de querer um encontro com Jesus.

3. O discípulo faz a vontade de Deus.
- "nós seremos seus amigos se fizermos o que Ele manda", é como se o Mestre dissesse que não adianta falar que aceita, que vai fazer ou que o ama se de fato não praticar o que Ele mandou.
"Ele anuncia a vinda do Reino e chama à conversão", aqui está a principal vontade do Senhor para nós, que anunciemos o Reino de Deus, essa é a vinha para qual Ele nos mandou ir, e nós anteriormente afirmamos que não iriamos, mas nos arrependemos e entramos nessa obra.

CONCLUSÃO 
Professor(a), ao finalizar essa aula convide os alunos a orarem e peça que cada um traga à mente o empecilho que o impede de se envolver mais na obra de Deus.
Faça a revisão e corrija o questionário. 



Pr Marcos André

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