Enfrentando os traumas da vida
10 de fevereiro de 2019
Texto Áureo
"Invoquei o Senhor na angústia; o Senhor me ouviu, e me tirou para um lugar largo.", Sl 118.5
1. Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?
5. A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.
11. Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.
20. Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.
INTRODUÇÃO
5. A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.
11. Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.
20. Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.
21. Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens.
22. Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
Nesta lição, estudaremos um transtorno que, durante algum tempo, era visto como uma enfermidade que afetava apenas os veteranos de guerra:o Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT).
1. VIVENDO COM O TEPT
Todos em algum momento da vida passam por uma situação de medo. Mas, em casos de TEPT, o medo toma conta da situação como se tivesse vida própria. Nessas circunstâncias, o medo dura mais tempo, atrapalhando a vida diariamente.
Todos em algum momento da vida passam por uma situação de medo. Mas, em casos de TEPT, o medo toma conta da situação como se tivesse vida própria. Nessas circunstâncias, o medo dura mais tempo, atrapalhando a vida diariamente.
1.1. Como vive o portador do TEPT
A vida de quem sofre com o TEPT é muito difícil, pois são pessoas que vivem constantemente buscando adaptar suas rotinas. Os portadores desta enfermidade vivem a dúvida entre fugir ou lutar, é como se nunca pudessem se desligar. E isso é apenas o começo de uma trajetória triste, que irá durar bastante tempo, a qual a grande maioria das pessoas desconhece. Não é preciso ter participado de uma guerra para desenvolver o TEPT. Isto poderá acontecer após a pessoa viver ou testemunhar o acontecimento traumático de violência, agressão sexual ou morte de algum indivíduo. Estatísticas sugerem que 50% das mulheres e 60% dos homens irão vivenciar algum tipo de evento traumático ao longo de suas vidas.
1.2. O perigo do suicídio
O TEPT pode se manifestar como agudo, isto é, de curto tempo, ou como crônico, que poderá afligir o indivíduo por um longo prazo. O que deve ser observado e promover o aumento do cuidado com o portador desta enfermidade é o grande índice de tendência suicida que se apresenta durante a ação da doença. Caso exista na igreja ou em algum grupo do qual façamos parte, alguém que apresente os sintomas do TEPT, é imprescindível que se procure ajuda para que não haja risco de tentativa de suicídio. Ao escrever o Salmo 33, Davi louva a Deus pelo livramento milagroso de um grande problema. A certeza do cuidado de Deus em nossas vidas é a razão para não desistirmos (Sl 33.20-22).
O TEPT pode se manifestar como agudo, isto é, de curto tempo, ou como crônico, que poderá afligir o indivíduo por um longo prazo. O que deve ser observado e promover o aumento do cuidado com o portador desta enfermidade é o grande índice de tendência suicida que se apresenta durante a ação da doença. Caso exista na igreja ou em algum grupo do qual façamos parte, alguém que apresente os sintomas do TEPT, é imprescindível que se procure ajuda para que não haja risco de tentativa de suicídio. Ao escrever o Salmo 33, Davi louva a Deus pelo livramento milagroso de um grande problema. A certeza do cuidado de Deus em nossas vidas é a razão para não desistirmos (Sl 33.20-22).
1.3. TEPT, uma realidade comum
Por falta de conhecimento, muitos pensam que o TEPT não é um problema comum. Isto não é verdade, pois uma parcela significativa da população é atingida anualmente por esta síndrome. Dados estatísticos comprovam que pelo menos 8% da população será atingida pelo TEPT em algum momento de suas vidas. O aumento da violência contribui para que ocorra eventos traumatizantes, que podem elevar estes números. Por isso, é necessário estar atento e evitar se expor a eventos de risco. Porém, não só eventos violentos podem ser responsabilizados pelo aparecimento do TEPT. Problemas como doenças cardiovasculares e o sentimento de culpa podem funcionar como agravantes no aparecimento da síndrome pós-traumática (Sl 51.1).
2. O TEPT NÃO É BRINCADEIRA
Infelizmente, pessoas agem de forma jocosa em relação ao TEPT. Este comportamento é bastante irresponsável, pois irá produzir uma percepção equivocada acerca de algo realmente sério.
2.1. Identificando o melhor Tratamento.
As doenças relacionadas com a mente nunca se apresentam da mesma maneira em todas as pessoas. Cada um reage de forma diferente a uma mesma enfermidade. Assim, cada um deve procurar os medicamentos e terapias necessários para que possa descobrir qual irá funcionar melhor. A mente transita pelo cérebro , um órgão muito importante do corpo, logo doenças relacionadas a ela devem ser tratadas com igual importância. Quando se fala de enfermidades que envolvem as emoções, muitos dizem: Não preciso de terapia, Deus cura tudo, mas isso não significa que não devemos pedir ajuda de um profissional da área.
2.2. A enfermidade não incapacita
É preciso ficar claro que uma pessoa que está sofrendo com a síndrome pós-traumática não é alguém incapaz de realizar as suas tarefas diariamente. Não devem ser medidas pelo trauma vivido e nem pelo momento difícil que estão vivendo. As atividades desenvolvidas na igreja devem ser mantidas, pois ajudam a manter o irmão ou irmã ocupados com a obra de Deus, o que servirá como apoio no tratamento, que não pode deixar de ser procurado. Muitos ainda associam as enfermidades da alma com atuação demoníaca e isto acaba por dificultar e muito a vida de quem sofre com algum mal deste tipo na igreja. A igreja deve se empenhar em promover meios de esclarecimento sobre o assunto (1Co 12.25).
2.3. Olhando o TEPT com Seriedade.
Como na maioria das doenças da alma, o TEPT também tem sua origem em situações alheias a nossa vontade. Não podemos viver afastados dos acontecimentos, numa tentativa de nos protegermos de possíveis situações que poderão ocasionar o trauma. Muitas pessoas que sofrem com o stresse pós-traumático se tornaram vulneráveis por causa de acontecimentos e traumas que sofreram na infância e adolescência. Violência doméstica, bullying ou dificuldade de aprendizado, muitas vezes provocado pelo TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) se tornam complicadores para o desenvolvimento do TEPT. Mais uma vez a igreja pode e deve funcionar como agente de equilíbrio para monitorar na tentativa de evitar ou, pelo menos, diminuir a incidência destes casos.
3. NEM TODO TRAUMA LEVA AO TEPT A identificação de um evento traumático que tenha ocorrido, causando ameaça ao indivíduo ou a uma pessoa querida, onde o mesmo se viu impotente em esboçar uma reação, pode ser visto como um alerta do quadro do transtorno pós-traumático. Entretanto, é bom que fique claro que nem todos que passam por um momento traumático irão desenvolver o TEPT.
3.1. Confirmando o TEPT. Para que se possa afirmar que alguém está vivendo com o TEPT, alguns pontos importantes devem ser observados. É preciso ter certeza se algum evento traumático que pudesse causar algum dano à integridade física, própria ou de outrem, que provoque medo ou angústia, tenha sido experimentado, como, comportamento de insensibilidade afetiva, hipervigilância e a experiência persistente de reviver o evento. Também é preciso verificar se estes acontecimentos estão causando danos ao convívio social e ocupacional do indivíduo. A certeza do amor de Cristo ameniza qualquer sentimento de medo (Rm 8.35, 37).
3.2. Alterações provocadas pelo TEPT. O surgimento do TEPT também irá provocar alterações nos marcadores biológicos e a observação desses marcadores poderá auxiliar no diagnóstico de TEPT. As dosagens de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, bem como o da hipófise, da tireoide e os hormônios sexuais, devem ser verificadas, pois em portadores podem estar alteradas. Com acompanhamento médico, outros exames poderão ser solicitados, entre eles a polissonografia, que poderá revelar as possíveis consequências do estresse pós-traumático no sono. É sempre bom a presentar ao indivíduo opções de lazer e atividades alternativas às diárias desenvolvidas por ele. A contribuição da igreja é uma boa opção para alterar a rotina do indivíduo, pois Deus nunca desamparou aos que clamaram por Ele em momentos de aflição (Sl 107.28).
3.3. Práticas para diminuir os Sintomas. Outras práticas podem ser adotadas visando a diminuição dos efeitos causados pelo TEPT na vida pessoal. Podemos ressaltar uma busca pela melhoria da qualidade de vida, que inclui: prática de exercícios físicos, psicoterapia, dieta saudável e equilibrada. Não se deve esquecer o fortalecimento da comunhão com Deus, através da meditação diária na sua Palavra (SI 9.10; 119.10), que funciona como contraponto ao materialismo excessivo vivido atualmente.
CONCLUSÃO
Cada membro do Corpo de Cristo precisa ter consciência da importância de assumir a responsabilidade de amar, estar atento e cuidar do outro. O Espírito Santo nos concede a capacitação necessária para sermos fonte de bênçãos na vida do próximo (Rm 15.1; Gl 6.2).
3.1. Confirmando o TEPT. Para que se possa afirmar que alguém está vivendo com o TEPT, alguns pontos importantes devem ser observados. É preciso ter certeza se algum evento traumático que pudesse causar algum dano à integridade física, própria ou de outrem, que provoque medo ou angústia, tenha sido experimentado, como, comportamento de insensibilidade afetiva, hipervigilância e a experiência persistente de reviver o evento. Também é preciso verificar se estes acontecimentos estão causando danos ao convívio social e ocupacional do indivíduo. A certeza do amor de Cristo ameniza qualquer sentimento de medo (Rm 8.35, 37).
3.2. Alterações provocadas pelo TEPT. O surgimento do TEPT também irá provocar alterações nos marcadores biológicos e a observação desses marcadores poderá auxiliar no diagnóstico de TEPT. As dosagens de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, bem como o da hipófise, da tireoide e os hormônios sexuais, devem ser verificadas, pois em portadores podem estar alteradas. Com acompanhamento médico, outros exames poderão ser solicitados, entre eles a polissonografia, que poderá revelar as possíveis consequências do estresse pós-traumático no sono. É sempre bom a presentar ao indivíduo opções de lazer e atividades alternativas às diárias desenvolvidas por ele. A contribuição da igreja é uma boa opção para alterar a rotina do indivíduo, pois Deus nunca desamparou aos que clamaram por Ele em momentos de aflição (Sl 107.28).
3.3. Práticas para diminuir os Sintomas. Outras práticas podem ser adotadas visando a diminuição dos efeitos causados pelo TEPT na vida pessoal. Podemos ressaltar uma busca pela melhoria da qualidade de vida, que inclui: prática de exercícios físicos, psicoterapia, dieta saudável e equilibrada. Não se deve esquecer o fortalecimento da comunhão com Deus, através da meditação diária na sua Palavra (SI 9.10; 119.10), que funciona como contraponto ao materialismo excessivo vivido atualmente.
CONCLUSÃO
Cada membro do Corpo de Cristo precisa ter consciência da importância de assumir a responsabilidade de amar, estar atento e cuidar do outro. O Espírito Santo nos concede a capacitação necessária para sermos fonte de bênçãos na vida do próximo (Rm 15.1; Gl 6.2).
Questionário
1. Qual é a razão para não desistirmos?
R: A certeza do cuidado de Deus em nossas vidas (Sl 33.20-22).
2. Quais problemas podem funcionar como agravantes no aparecimento do TEPT?
R: Doenças cardiovasculares e o sentimento de culpa (Sl 51.1).
3. O que a certeza do amor de Cristo ameniza?
R: Qualquer sentimento de medo (Rm 8.35,37).
4. A Quem devemos clamar em momentos de aflição?
R: A Deus (Sl 107.28).
5. Como podemos fortalecer a comunhão com Deus?
R: Através da medicação diária na Sua Palavra (Sl 9.10; 119.10).
Fonte: Revista Betel
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