Conhecendo a distimia para ajudar os que estão sofrendo
03 de março de 2019
Texto Áureo
"Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.", Efésios 3:20
Verdade Aplicada
A oração, a Palavra de Deus e a comunhão cristã são ferramentas poderosas para enfrentar as enfermidades da alma.
A oração, a Palavra de Deus e a comunhão cristã são ferramentas poderosas para enfrentar as enfermidades da alma.
Romanos 12:9-15
9. O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
10. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
11. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
12. Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
13. Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
15. Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;
INTRODUÇÃO
Nesta lição, falaremos sobre a distimia, também conhecida como Transtorno Depressivo Persistente (TDP), que se apresenta como uma depressão leve, mas de longa duração.
1. IDENTIFICANDO A DISTIMIA
Nesta lição, identificaremos algumas características da distimia ou Transtorno Depressivo Persistente (TDP). Quando existe reclamação por parte do indivíduo, ou observação feita por outras pessoas, acerca de uma condição de humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias ou em um período de pelo menos dois anos pode significar que o mesmo está sofrendo com a distimia. Entretanto, isso só pode ser afirmado se for observado por um profissional qualificado.
Nesta lição, identificaremos algumas características da distimia ou Transtorno Depressivo Persistente (TDP). Quando existe reclamação por parte do indivíduo, ou observação feita por outras pessoas, acerca de uma condição de humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias ou em um período de pelo menos dois anos pode significar que o mesmo está sofrendo com a distimia. Entretanto, isso só pode ser afirmado se for observado por um profissional qualificado.
1.1. O que confunde o diagnóstico
Alguns indivíduos que são identificados como pessoas tristes podem na verdade estar sofrendo com a distimia. Existem alguns sintomas que podem levar a este tipo de confusão geralmente feita por leigos. Tais observações ocorrem pelo fato de não serem diagnosticadas por profissionais qualificados. Sintomas como falta de concentração, perda de apetite, falta de esperança, abaixamento de energia, entre outros, passam a serem encarados como um traço da personalidade do indivíduo. Embora na igreja a grande maioria seja leiga quanto ao assunto é preciso que estejamos atentos aos irmãos que sejam identificados com este comportamento persistente. Se colocarmos em prática a Palavra de Deus, certamente ajudaremos na identificação e no tratamento (Rm 12.9-10, 13, 15).
1.2. O que pode levar ao TDP?
Existem vários fatores que podem levar alguém a entrar em um processo depressivo. O trauma provocado por uma enfermidade na família pode ocasionar mudanças de comportamento que às vezes não são percebidos. Pessoas com depressão persistente podem agir de maneira surpreendente. A Bíblia relata a história de uma mulher que agiu de forma extravagante. O seu desespero ao ver a condição irreversível de sua filha a levou a confrontar o Mestre. A mulher siro-fenícia estava vivendo há muito com um sentimento de tristeza profundo, que pode sugerir um episódio de distimia. Em um rompante, correu até Jesus, a solução para o problema que assolava sua filha (Mc 7.24-30).
1.3. A importância do conhecimento
O fato de a distimia provocar uma condição de humor deprimido persistente, muitas vezes leva o individuo e quem está próximo a entender que se trata de um traço negativo da personalidade. Esse entendimento às vezes, irá acarretar na falta de tratamento. E preciso compreender que comportamentos inadequados devem sempre ser investigados. A Igreja tem o dever de sempre buscar informação para saber agir com diligência em todas as situações. Como discípulos de Cristo, é importante buscarmos continuamente informações e esclarecimentos acerca de todas as áreas da vida, pois contribuirá na ajuda mútua.
2. TRAÇOS DA DEPRESSÃO PERSISTENTE LEVE
A distimia tem uma grande semelhança com outros tipos de depressão. No entanto, embora o distímico sofra com sintomas que dificultem a realização de suas tarefas diárias, ele não perde a sua funcionalidade como ocorre na depressão maior. A maior dificuldade enfrentada é o absentismo escolar e laboral. Muitos distímicos se esforçam para cumprirem suas tarefas e não viverem na dependência dos outros (II Ts 3.10-12).
2.1. A dificuldade de convivência
A característica mais observada em quem sofre com a distimia é o negativismo, que é uma tendência para negação sistemática de ideias e solicitações. A convivência com o distímico acaba se tornando difícil pelo fato de o mesmo ver tudo pelo lado ruim. O seu comportamento quase sempre e irritadiço, vive reclamando de tudo e de todos; é o mal-humorado "persistente”. O tratamento médico terapêutico é indispensável para melhora, mas a Igreja pode ajudar na evolução da mudança do comportamento do individuo, apresentando-lhe o melhor de Deus para sua vida, pois só Ele é capaz de fazer além do que necessitamos, segundo o poder que em nós opera (Ef. 3.20).
2.2. Confundindo distímico com profeta
Os portadores do TDP tendem a ter uma visão distorcida da realidade. Eles acreditam que são capazes de saber o que os outros pensam e de saber os acontecimentos subjacentes de uma dinâmica social ou ainda antever o futuro. No meio da igreja, isto pode levar alguns a vê-los como profetas ou portadores dos dons de curar. O que leva muitos a segui-los é o fato de acharem que os distímicos conseguem perceber situações de hostilidade, ou seja, se existe alguém que os está perseguindo. Atualmente, muitas igrejas têm sofrido com tais situações, pois muitos enfrentam a quebra de boas relações causadas pelos seus julgamentos distorcidos contínuos, que nada mais são do que resultados de seus sentimentos anormais. Devemos observar tais situações com cuidado, pois a dissensão é obra da carne (Gl 5.20), bem como lembrar da importância do discernimento espiritual (1Co 12.10; Hb 5.14).
2.3. Distimia na criança e no adolescente
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM5, a distimia também ocorre em crianças e adolescentes. Nestes indivíduos, “o humor pode ser irritável, com duração mínima de um ano". O período de prevalência dos sintomas, na maioria dos casos, é de doze meses, não chega a dois anos. Pesquisas apontam que o TDP atinge cerca de três vezes mais as mulheres, com o surgimento dos primeiros sintomas ainda na adolescência, podendo ocorrer na infância. Em algumas situações os primeiros sintomas podem aparecer na fase adulta ou até na terceira idade.
3. CONVIVENDO COM O TDP
Conviver com a distimia é extremamente difícil. O mau humor contínuo, a falta de vontade de viver e os pensamentos negativos constantes tornam o dia a dia insuportável. Porém, com um tratamento adequado, a melhora será alcançada.
3,1. Posicionando-se no tratamento
O posicionamento que o distímico irá tomar durante o tratamento é de suma importância. Agregar novas atividades e, sobretudo, procurar aumentar a sua frequência nos cultos com alegria (Sl 122. 1), servirá para melhora das emoções, pois a vida em sociedade ajuda muito nos episódios depressivos. Na igreja local é importante que cada membro tenha consciência da responsabilidade de cuidar e servir uns aos outros, demonstrando vívido interesse, ajudando na busca pelo equilíbrio e tratamento (Rm 15.1-2),
3.2. A importância da saúde física
O portador de TDP precisa de tratamento para a saúde mental, mas é importante também valorizar o corpo e a saúde física. Muitas pessoas com distimia tiveram os seus primeiros sintomas causados por um gatilho disparado quando da descoberta de alguma doença. E necessário ter o hábito de realizar exercícios, como também uma boa alimentação. Indivíduos portadores deste transtorno certamente farão uso de medicamentos durante o tratamento, logo o uso de álcool é terminantemente proibido.
3.3. Ajudando o portador de distimia
E muito triste descobrir que alguém que amamos está sofrendo com este transtorno. Ficamos como que atordoados, comum profundo sentimento de impotência, principalmente quando a pessoa que está doente se recusa a reconhecer e que precisa de ajuda profissional. Neste momento, devemos incentivá-la a procurar tratamento inspirá-la a ter posicionamentos positivos, ajudá-la nas suas recaídas e, principalmente, mantê-la ativa. Lembre-se que o servo fiel nunca será impotente, sempre poderá ajudar, pois tem em Cristo a força necessária para realização de todas as coisas (Fp 4.1:3)
CONCLUSÃO
A distimia é um tipo comum de depressão leve e persistente, e como enfermidade precisa ser tratada com medicamentos e auxílio psicoterapêuticos. Mas, a Igreja possui meios para fortalecer o ânimo necessário. A oração e o contato contínuo com a Palavra irão cooperar para manter o distímico equilibrado.
Questionário
1. Como podemos ajudar na identificação e no tratamento do TDP?
R. Colocando em prática a Palavra de Deus (Rm 12.9-10, 13,15).
2. Por que a mulher siro-fenícia correu até Jesus?
R. Porque ela creu que Jesus era a solução para o problema que assolava a sua filha (Mc 7.24-30)
3. Quem é capaz de fazer além do que necessitamos?
R. Deus (Ef 3.20)
4. Segundo a lição, o que é dissensão?
R. Obra da carne (Gl 5.20).
5. Em quem temos a força necessária para realização de todas as coisas?
R. Em Cristo (Fp 4.13).
Fonte: Revista Betel
R. Colocando em prática a Palavra de Deus (Rm 12.9-10, 13,15).
2. Por que a mulher siro-fenícia correu até Jesus?
R. Porque ela creu que Jesus era a solução para o problema que assolava a sua filha (Mc 7.24-30)
3. Quem é capaz de fazer além do que necessitamos?
R. Deus (Ef 3.20)
4. Segundo a lição, o que é dissensão?
R. Obra da carne (Gl 5.20).
5. Em quem temos a força necessária para realização de todas as coisas?
R. Em Cristo (Fp 4.13).
Fonte: Revista Betel
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