Lição 12
Data: ___/___/_____
TEMA: MINISTÉRIO: PROFISSÃO OU VOCAÇÃO?
Texto Básico: Mateus 16.13-19
Uma Igreja estava em sucessão pastoral. Num determinado momento, um membro da comissão leu uma carta que recebera de um possível candidato ao ministério pastoral daquela Igreja.
Todos ficaram surpresos, mas resolveram dar atenção àquele procedimento e solicitaram a leitura da carta. A carta dizia mais ou menos assim: “Sabendo que a Igreja está sem pastor, resolvi escrever-lhes esta carta colocando-me à disposição para o ministério da Igreja. Tenho muitas qualificações, sou preparado, tenho sido muito abençoado em minhas pregações e plantações de Igrejas. Também exerço um trabalho como escritor e sou admirado pelo que escrevo e ensino. Alguns crentes, porém, tem algumas coisas contra mim.
Falando francamente, tenho mais de 50 anos, não fico no mesmo lugar, realizo um ministério itinerante, tenho visão de Reino, ajudo outras Igrejas e tive uma experiência no meu ministério em que precisei deixar o pastorado e a cidade porque provoquei problemas, tumultos. Outra coisa que preciso dizer e confessar é que já estive preso algumas vezes. Mas não foi por más ações. Não sou criminoso.
Não tenho boa saúde, mas consigo trabalhar. Minhas experiências são com Igrejas pequenas, quase todas localizadas em grandes cidades. Mas tive conflitos com alguns líderes religiosos dessas ci-dades. Enfim, se vocês desejarem me convidar, realizarei o ministério com muita alegria. Aliás, a alegria tem sido uma tônica em meu ministério, mesmo passando por várias tribulações e lutas”.
2 – ENTENDENDO O CHAMADO PARA O MINISTÉRIO ( João 15.16 )
Será que existe chamado ainda hoje? Ou o ministério tem sido composto por interesses pessoais?
Escolher qualquer atividade ou escolher um ministério é a mesma coisa? Creio que Deus ainda escolhe e vocaciona pessoas para o ministério. O chamado se evidencia em três situações:
Precisa haver uma convicção pessoal, interior e subjetiva. Algo que envolve o ser. Envolve sentimentos, emoções e convicção interior. Não é uma intuição, e sim convicção. Há um testemunho presente, vivo no coração de quem é vocacionado por Deus: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei...” (Jo 15.16a). Paulo disse:
“Ai de mim se não anunciar o Evangelho”. (1Co 9.16).
Outro aspecto que evidencia o chamado é o testemunho da Igreja.
A vocação precisa ser reconhecida pelas pessoas que cercam aquele que se diz ser chamado por Deus.
A Igreja capacita seus membros e reconhece os que possuem vocação especial e específica. Saulo e Barnabé foram chamados pelo Espírito Santo e a Igreja de Antioquia
reconheceu o chamado de ambos:
“... Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho chamado... pondo a mão sobre eles, os despediram. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.” (At 13.2b-4).
O chamado também precisa ter a confirmação das Escrituras. A pessoa chamada tem maturidade? Tem sua vida pautada pela Palavra. As características prescritas na Palavra estão presentes ou sendo desenvolvidas na vida do vocacionado? Mostra integridade? Tem a Palavra como parâmetro para seu caráter?
O apóstolo Paulo afirma: “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar
o evangelho da graça de Deus.” (At 20.24).
3 – QUALIFICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO ( 1Timóteo 3.2-5 )
O apóstolo Paulo apresenta as qualificações para o ministério, escrevendo a Timóteo. Como dito acima, esses requisitos fazem parte do teste do chamado. Precisa ter maturidade espiritual. Precisa ter
os dons relacionados ao pastoreio.
Precisa ter caráter em conformidade com os valores exarados na Palavra de Deus. Paulo diz ainda que
precisa ser irrepreensível. Que não dê ou não suscite motivo para ser chamado atenção quanto à sua vida moral e ética. Precisa ser ilibado.
Viver o propósito original de Deus quanto à família. Estar atento. Saber vigiar. Moderado em tudo. Não pode ser extravagante. Equilíbrio é essencial para quem exerce liderança. Precisa ser correto com suas coisas pessoais e do Reino de Deus. Integridade é virtude humana e precisa ser encontrada em grau mais elevado na vida do pastor e de qualquer outro líder. Saber acolher as pessoas é a marca de quem é hospitaleiro. Aquele que antes de receber em casa, recebe com o coração. O pastor acima de tudo é o ministro da Palavra. Para tanto, precisa ser competente para ensinar e manejar a Palavra da verdade.
4 – SUSTENTO MINISTERIAL ( 1Timóteo 5.17-18 )
A Igreja precisa encarar com amor e responsabilidade o sustento de seus obreiros, aqueles que são vocacionados e exercem o trabalho de conduzir o povo de Deus, seja na esfera pastoral, musical, educacional, etc. Tratar e falar sobre sustento ministerial é desafiador. Tem sido um assunto pouco considerado pelas Igrejas. O sustento ministerial não é invenção humana e, portanto, não pode ser pautado segundo os caprichos humanos. É preciso ser analisado à luz da Palavra e com a lucidez de uma Igreja que não seja avarenta ou desprezível para com a boa prática do cuidado ministerial.
Paulo diz que o ministério precisa ter um sustento digno: Quem milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto?
Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado?...
Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?
(1Co 9.7;11). A generosidade da Igreja deve ser demonstrada também no sustento ministerial: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; Porque diz a Escritura:
Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.” (1Tm 5.17-18).
O ministério não pode ser de torpe ganância, assim como não pode a Igreja ser avarenta e mesquinha.
PARA PENSAR E AGIR
Vivemos tempos em que muitos aparecem e se dizem chamados para o ministério, o que de alguma
forma é bom. Mas não podemos ser negligentes e não reconhecer o que significa ser vocacionado por Deus.
Vivemos tempos em que aparecem muitos pastores ou líderes, mas continuamos com uma enorme crise de liderança espiritual sadia e comprometida, de fato, com a verdadeira vocação. Clamemos ao Senhor por obreiros para Sua Seara e não nos esqueçamos de averiguar se todos, de fato, são respostas às orações. Ser pastor ou outro tipo de líder não é difícil, mas ser conforme a vontade de Deus, não é fácil.
Uma Igreja estava em sucessão pastoral. Num determinado momento, um membro da comissão leu uma carta que recebera de um possível candidato ao ministério pastoral daquela Igreja.
Todos ficaram surpresos, mas resolveram dar atenção àquele procedimento e solicitaram a leitura da carta. A carta dizia mais ou menos assim: “Sabendo que a Igreja está sem pastor, resolvi escrever-lhes esta carta colocando-me à disposição para o ministério da Igreja. Tenho muitas qualificações, sou preparado, tenho sido muito abençoado em minhas pregações e plantações de Igrejas. Também exerço um trabalho como escritor e sou admirado pelo que escrevo e ensino. Alguns crentes, porém, tem algumas coisas contra mim.
Falando francamente, tenho mais de 50 anos, não fico no mesmo lugar, realizo um ministério itinerante, tenho visão de Reino, ajudo outras Igrejas e tive uma experiência no meu ministério em que precisei deixar o pastorado e a cidade porque provoquei problemas, tumultos. Outra coisa que preciso dizer e confessar é que já estive preso algumas vezes. Mas não foi por más ações. Não sou criminoso.
Não tenho boa saúde, mas consigo trabalhar. Minhas experiências são com Igrejas pequenas, quase todas localizadas em grandes cidades. Mas tive conflitos com alguns líderes religiosos dessas ci-dades. Enfim, se vocês desejarem me convidar, realizarei o ministério com muita alegria. Aliás, a alegria tem sido uma tônica em meu ministério, mesmo passando por várias tribulações e lutas”.
Depois da carta lida, foi feita a pergunta: temos interesse nesse candidato a pastor de nossa Igreja? Ouviu-se um não, bem alto e unânime. Esse tipo não serve para a nossa Igreja. Pastor doente, brigão, ex-presidiário, e tudo o mais! Apresentar esse candidato seria uma ofensa à nossa Igreja!
Depois de comentarem a carta, alguém se lembrou e fez a pergunta: Qual o nome desse candidato? Apóstolo Paulo!
Nossos critérios ou os critérios de Deus? Nossa avaliação ou a avaliação de Deus? Pastor, chamado ou oferecido? Pastor, profissão ou vocação? Será que ainda precisamos de ministérios vocacionados? Será que precisamos de pastores? O que de fato diferencia o pastor? Profissão ou vocação?
Qual a expectativa que se tem, ou que se “cria” sobre o pastor. Nesta lição, vamos considerar alguns aspectos relevantes sobre o ministé-rio que precisamos restabelecer ou restaurar.
O que é vocação? E o que é profissão? Vocação significa chamado e profissão é um trabalho. Vocação é um convite especial de Deus. Profissão é o exercício de uma atividade sem compromisso intrínseco com um chamamento. É preciso ter cuidado porque existe o pastor chamado e aquele que simplesmente é chamado pastor.
1 – ENTENDENDO A VONTADE DE DEUS ( 1Timóteo 3.1 )
Esta é a grande crise: como saber a vontade de Deus? Como saber e viver no centro da vontade de Deus? É o que Paulo diz sobre desejar uma excelente obra: “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.” (1Tm 3.1). Existe a vontade soberana de Deus que está relacionada com o seu plano geral e a vontade moral de Deus que se refere às suas diretrizes, normas para a vida e para a nossa fé. Ninguém precisa orar e buscar saber a vontade de Deus quando o assunto é a verdade, pois já está claro em Sua palavra. Faz parte da vontade moral de Deus para a vida do homem.
Mas existe a vontade específica de Deus, o que chamamos de planos pessoais e individuais de Deus para aqueles que querem viver nessa harmonia com a vontade do Senhor. Para descobrir a vontade específica de Deus, é preciso reconhecer que existe uma vontade soberana e também uma vontade moral. Como encontrar a vontade específica, se não cumprimos a vontade moral? Nós só encontramos a vontade específica de Deus para a nossa vida quando colocamos em prática a sabedoria que Deus permite vivermos através do estudo da Palavra de Deus e da oração.
Depois de comentarem a carta, alguém se lembrou e fez a pergunta: Qual o nome desse candidato? Apóstolo Paulo!
Nossos critérios ou os critérios de Deus? Nossa avaliação ou a avaliação de Deus? Pastor, chamado ou oferecido? Pastor, profissão ou vocação? Será que ainda precisamos de ministérios vocacionados? Será que precisamos de pastores? O que de fato diferencia o pastor? Profissão ou vocação?
Qual a expectativa que se tem, ou que se “cria” sobre o pastor. Nesta lição, vamos considerar alguns aspectos relevantes sobre o ministé-rio que precisamos restabelecer ou restaurar.
O que é vocação? E o que é profissão? Vocação significa chamado e profissão é um trabalho. Vocação é um convite especial de Deus. Profissão é o exercício de uma atividade sem compromisso intrínseco com um chamamento. É preciso ter cuidado porque existe o pastor chamado e aquele que simplesmente é chamado pastor.
1 – ENTENDENDO A VONTADE DE DEUS ( 1Timóteo 3.1 )
Esta é a grande crise: como saber a vontade de Deus? Como saber e viver no centro da vontade de Deus? É o que Paulo diz sobre desejar uma excelente obra: “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.” (1Tm 3.1). Existe a vontade soberana de Deus que está relacionada com o seu plano geral e a vontade moral de Deus que se refere às suas diretrizes, normas para a vida e para a nossa fé. Ninguém precisa orar e buscar saber a vontade de Deus quando o assunto é a verdade, pois já está claro em Sua palavra. Faz parte da vontade moral de Deus para a vida do homem.
Mas existe a vontade específica de Deus, o que chamamos de planos pessoais e individuais de Deus para aqueles que querem viver nessa harmonia com a vontade do Senhor. Para descobrir a vontade específica de Deus, é preciso reconhecer que existe uma vontade soberana e também uma vontade moral. Como encontrar a vontade específica, se não cumprimos a vontade moral? Nós só encontramos a vontade específica de Deus para a nossa vida quando colocamos em prática a sabedoria que Deus permite vivermos através do estudo da Palavra de Deus e da oração.
2 – ENTENDENDO O CHAMADO PARA O MINISTÉRIO ( João 15.16 )
Será que existe chamado ainda hoje? Ou o ministério tem sido composto por interesses pessoais?
Escolher qualquer atividade ou escolher um ministério é a mesma coisa? Creio que Deus ainda escolhe e vocaciona pessoas para o ministério. O chamado se evidencia em três situações:
Precisa haver uma convicção pessoal, interior e subjetiva. Algo que envolve o ser. Envolve sentimentos, emoções e convicção interior. Não é uma intuição, e sim convicção. Há um testemunho presente, vivo no coração de quem é vocacionado por Deus: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei...” (Jo 15.16a). Paulo disse:
“Ai de mim se não anunciar o Evangelho”. (1Co 9.16).
Outro aspecto que evidencia o chamado é o testemunho da Igreja.
A vocação precisa ser reconhecida pelas pessoas que cercam aquele que se diz ser chamado por Deus.
A Igreja capacita seus membros e reconhece os que possuem vocação especial e específica. Saulo e Barnabé foram chamados pelo Espírito Santo e a Igreja de Antioquia
reconheceu o chamado de ambos:
“... Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho chamado... pondo a mão sobre eles, os despediram. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.” (At 13.2b-4).
O chamado também precisa ter a confirmação das Escrituras. A pessoa chamada tem maturidade? Tem sua vida pautada pela Palavra. As características prescritas na Palavra estão presentes ou sendo desenvolvidas na vida do vocacionado? Mostra integridade? Tem a Palavra como parâmetro para seu caráter?
O apóstolo Paulo afirma: “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar
o evangelho da graça de Deus.” (At 20.24).
3 – QUALIFICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO ( 1Timóteo 3.2-5 )
O apóstolo Paulo apresenta as qualificações para o ministério, escrevendo a Timóteo. Como dito acima, esses requisitos fazem parte do teste do chamado. Precisa ter maturidade espiritual. Precisa ter
os dons relacionados ao pastoreio.
Precisa ter caráter em conformidade com os valores exarados na Palavra de Deus. Paulo diz ainda que
precisa ser irrepreensível. Que não dê ou não suscite motivo para ser chamado atenção quanto à sua vida moral e ética. Precisa ser ilibado.
Viver o propósito original de Deus quanto à família. Estar atento. Saber vigiar. Moderado em tudo. Não pode ser extravagante. Equilíbrio é essencial para quem exerce liderança. Precisa ser correto com suas coisas pessoais e do Reino de Deus. Integridade é virtude humana e precisa ser encontrada em grau mais elevado na vida do pastor e de qualquer outro líder. Saber acolher as pessoas é a marca de quem é hospitaleiro. Aquele que antes de receber em casa, recebe com o coração. O pastor acima de tudo é o ministro da Palavra. Para tanto, precisa ser competente para ensinar e manejar a Palavra da verdade.
4 – SUSTENTO MINISTERIAL ( 1Timóteo 5.17-18 )
A Igreja precisa encarar com amor e responsabilidade o sustento de seus obreiros, aqueles que são vocacionados e exercem o trabalho de conduzir o povo de Deus, seja na esfera pastoral, musical, educacional, etc. Tratar e falar sobre sustento ministerial é desafiador. Tem sido um assunto pouco considerado pelas Igrejas. O sustento ministerial não é invenção humana e, portanto, não pode ser pautado segundo os caprichos humanos. É preciso ser analisado à luz da Palavra e com a lucidez de uma Igreja que não seja avarenta ou desprezível para com a boa prática do cuidado ministerial.
Paulo diz que o ministério precisa ter um sustento digno: Quem milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto?
Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado?...
Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?
(1Co 9.7;11). A generosidade da Igreja deve ser demonstrada também no sustento ministerial: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; Porque diz a Escritura:
Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.” (1Tm 5.17-18).
O ministério não pode ser de torpe ganância, assim como não pode a Igreja ser avarenta e mesquinha.
PARA PENSAR E AGIR
Vivemos tempos em que muitos aparecem e se dizem chamados para o ministério, o que de alguma
forma é bom. Mas não podemos ser negligentes e não reconhecer o que significa ser vocacionado por Deus.
Vivemos tempos em que aparecem muitos pastores ou líderes, mas continuamos com uma enorme crise de liderança espiritual sadia e comprometida, de fato, com a verdadeira vocação. Clamemos ao Senhor por obreiros para Sua Seara e não nos esqueçamos de averiguar se todos, de fato, são respostas às orações. Ser pastor ou outro tipo de líder não é difícil, mas ser conforme a vontade de Deus, não é fácil.
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