Lição 13
Data: ___/___/_____
TEMA: MORDOMIA: PRIVILÉGIO OU OBRIGAÇÃO?
Texto Básico: Mateus 25.14-30; 2Coríntios 8.1-5; Marcos 12.41-44
Certo pregador estava pregando numa Igreja em campanha de mordomia. Alguns anos atrás, era comum as Igrejas realizarem campanhas de mordomia que envolvia estudos, palestras, compromissos, enfim. No final de uma das noites, o pastor visitante foi levado por uma família para sua casa, a fim de jantar. O pregador muito expansivo e conversador, depois de alguns assuntos terem
sido compartilhados no trecho da viagem, disse: Depois dessa campanha não tem como deixar de ser um bom mordomo, inclusive entregando o dízimo! Não acha, meu irmão? O irmão que durante a viagem estava tão falante e alegre, emudeceu-se. Foi perceptível o semblante triste.
O pregador insistiu: Você é ou será dizimista depois desses estudos? Respondeu o crente: vamos ver. Se sobrar, eu dou o dízimo. Se sobrar, eu entrego para Deus. O visitante ficou preocupado e pensativo sobre os resultados da conferência. Chegou à casa do irmão já um pouco constrangido. Uma linda, bela e farta mesa foi colocada. Fartura e variedade. Fizeram tudo para agradar o pregador visitante. O anfitrião disse: Comam a vontade! E todos começaram a comer, menos o pregador. O dono da casa insistiu: Pastor, é para comer. O visitante respondeu: Não, não. Vocês da casa podem comer primeiro, se sobrar eu como. O que é isso, pastor! O Senhor acha que faríamos isso? Aqui os visitantes têm honra. Muito bem! Se você não tem coragem de fazer comigo deixando comer o que sobrar, como tem coragem de fazer com Deus, entregando somente as sobras? O que pareceu ser um momento constrangedor e inoportuno foi um momento de quebrantamento, choro, arrependimento e decisão.
Algumas vezes exercemos a mordomia com o princípio da sobra.
Vamos então estudar e conhecer um pouco mais sobre o assunto.
1 – O QUE É MORDOMIA? ( Mateus 25.14)
Palavra desgastada hoje é mordomia. Tem sido mal compreendida devido sua aplicação em contextos em que ela tem sido entendida como gastos excessivos, recursos mal empregados, etc. Quando se fala em mordomia, vem logo à mente de muitos, e porque não dizer a maioria, as palavras dinheiro e dízimo. Mordomia não é dá dinheiro para a Igreja. Esse conceito de mordomia é muito pobre e aquém do seu real significado. Entregar o dízimo é o mínimo de nossa mordomia. Inclui, mas não é tudo.
Mordomia é a riqueza de compreender que tudo é de Deus. Nada é nosso. Somos do Senhor por direito de criação, redenção e preservação. O salmista disse: “DO SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Sl 24.1). Ao criar o homem, Deus o colocou no Jardim do Éden para cuidar e guardar. Deus não deu ao homem escritura de propriedade: “E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.” (Gn 2.15). Lavrar e guardar implica em responsabilidade diante do Criador, responsabilidade diante da missão e responsabilidade diante de si mesmo para desempenhar bem a tarefa. Na parábola dos talentos, Jesus disse que o senhor entregou ao servo todos os seus bens:. “... homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.” (Mt 25.14). Mordomo, portanto, é aquele que administra a casa. O mordomo é aquele que assume a responsabilidade de administrar o que é do outro: “... Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.” (Lc 16.2).
2 – BASES TEOLÓGICAS DA MORDOMIA ( 2Coríntios 8.1-4 )
A mordomia nasceu no Éden, alcançou os patriarcas, esteve presente na lei, no tempo dos profetas, nos ensinos de Jesus e presente de maneira firme na vida da Igreja. Quando escreveu aos coríntios sobre a contribuição, Paulo deixou bem claro que a graça é a base de tudo: “... irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas... deram voluntariamente.
Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.” (2Co 8.1-4). Não podemos exercer a mordomia pensando que estamos
fazendo um favor para Deus. Pelo contrário, a mordomia, em todos os sentidos e também na contribuição, é um favor de Deus a nós. Infelizmente muitos ainda não alcançaram esta compreensão. Deus nos dá a oportunidade, o privilégio inaudito de cuidarmos do que é dEle.
Mas por vivermos como “donos do mundo”, esta reflexão fica obscura em nossa prática de vida. Exercitar a mordomia em sua plenitude e inteireza é expressão de que caminhamos em conformidade com a vontade de Deus.
Outro aspecto que precisa ser corrigido na base da mordomia é o equívoco sobre o que é e o que não é espiritual. Criamos um dualismo perigoso e ofensivo. Para o mordomo, não pode existir espiritual e profano, sagrado e secular.
Tudo é de Deus, portanto, tudo tem um sentido espiritual. Também é preciso reafirmar nossa compreensão de que mordomia não exclui a questão econômico-financeira, mas vai além. Não exclui, mas também não se limita. Outra questão que firma nossa base da mordomia é a questão da generosidade.
Certo pregador estava pregando numa Igreja em campanha de mordomia. Alguns anos atrás, era comum as Igrejas realizarem campanhas de mordomia que envolvia estudos, palestras, compromissos, enfim. No final de uma das noites, o pastor visitante foi levado por uma família para sua casa, a fim de jantar. O pregador muito expansivo e conversador, depois de alguns assuntos terem
sido compartilhados no trecho da viagem, disse: Depois dessa campanha não tem como deixar de ser um bom mordomo, inclusive entregando o dízimo! Não acha, meu irmão? O irmão que durante a viagem estava tão falante e alegre, emudeceu-se. Foi perceptível o semblante triste.
O pregador insistiu: Você é ou será dizimista depois desses estudos? Respondeu o crente: vamos ver. Se sobrar, eu dou o dízimo. Se sobrar, eu entrego para Deus. O visitante ficou preocupado e pensativo sobre os resultados da conferência. Chegou à casa do irmão já um pouco constrangido. Uma linda, bela e farta mesa foi colocada. Fartura e variedade. Fizeram tudo para agradar o pregador visitante. O anfitrião disse: Comam a vontade! E todos começaram a comer, menos o pregador. O dono da casa insistiu: Pastor, é para comer. O visitante respondeu: Não, não. Vocês da casa podem comer primeiro, se sobrar eu como. O que é isso, pastor! O Senhor acha que faríamos isso? Aqui os visitantes têm honra. Muito bem! Se você não tem coragem de fazer comigo deixando comer o que sobrar, como tem coragem de fazer com Deus, entregando somente as sobras? O que pareceu ser um momento constrangedor e inoportuno foi um momento de quebrantamento, choro, arrependimento e decisão.
Algumas vezes exercemos a mordomia com o princípio da sobra.
Vamos então estudar e conhecer um pouco mais sobre o assunto.
1 – O QUE É MORDOMIA? ( Mateus 25.14)
Palavra desgastada hoje é mordomia. Tem sido mal compreendida devido sua aplicação em contextos em que ela tem sido entendida como gastos excessivos, recursos mal empregados, etc. Quando se fala em mordomia, vem logo à mente de muitos, e porque não dizer a maioria, as palavras dinheiro e dízimo. Mordomia não é dá dinheiro para a Igreja. Esse conceito de mordomia é muito pobre e aquém do seu real significado. Entregar o dízimo é o mínimo de nossa mordomia. Inclui, mas não é tudo.
Mordomia é a riqueza de compreender que tudo é de Deus. Nada é nosso. Somos do Senhor por direito de criação, redenção e preservação. O salmista disse: “DO SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Sl 24.1). Ao criar o homem, Deus o colocou no Jardim do Éden para cuidar e guardar. Deus não deu ao homem escritura de propriedade: “E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.” (Gn 2.15). Lavrar e guardar implica em responsabilidade diante do Criador, responsabilidade diante da missão e responsabilidade diante de si mesmo para desempenhar bem a tarefa. Na parábola dos talentos, Jesus disse que o senhor entregou ao servo todos os seus bens:. “... homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.” (Mt 25.14). Mordomo, portanto, é aquele que administra a casa. O mordomo é aquele que assume a responsabilidade de administrar o que é do outro: “... Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.” (Lc 16.2).
2 – BASES TEOLÓGICAS DA MORDOMIA ( 2Coríntios 8.1-4 )
A mordomia nasceu no Éden, alcançou os patriarcas, esteve presente na lei, no tempo dos profetas, nos ensinos de Jesus e presente de maneira firme na vida da Igreja. Quando escreveu aos coríntios sobre a contribuição, Paulo deixou bem claro que a graça é a base de tudo: “... irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas... deram voluntariamente.
Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.” (2Co 8.1-4). Não podemos exercer a mordomia pensando que estamos
fazendo um favor para Deus. Pelo contrário, a mordomia, em todos os sentidos e também na contribuição, é um favor de Deus a nós. Infelizmente muitos ainda não alcançaram esta compreensão. Deus nos dá a oportunidade, o privilégio inaudito de cuidarmos do que é dEle.
Mas por vivermos como “donos do mundo”, esta reflexão fica obscura em nossa prática de vida. Exercitar a mordomia em sua plenitude e inteireza é expressão de que caminhamos em conformidade com a vontade de Deus.
Outro aspecto que precisa ser corrigido na base da mordomia é o equívoco sobre o que é e o que não é espiritual. Criamos um dualismo perigoso e ofensivo. Para o mordomo, não pode existir espiritual e profano, sagrado e secular.
Tudo é de Deus, portanto, tudo tem um sentido espiritual. Também é preciso reafirmar nossa compreensão de que mordomia não exclui a questão econômico-financeira, mas vai além. Não exclui, mas também não se limita. Outra questão que firma nossa base da mordomia é a questão da generosidade.
3 – CARACTERÍSTICAS DO MORDOMO CRISTÃO ( 2Coríntios 8.5 )
O que encontrar naquele que tem o privilégio e responsabilidade de administrar o que é de Deus? O mordomo é aquele que já tem Cristo como Salvador e Senhor. O mordomo é aquele que sabe que tudo é de Deus: “Eis que os céus e os céus dos céus são do SENHOR teu Deus, a terra e tudo o que nela há.” (Dt 10.14).
Descobrir e viver a vontade de Deus é outra característica do mordomo. É nosso dever viver o propósito do Senhor para a aplicação correta das coisas sob nossa administração: “E disse o SENHOR: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.” (Lc 12.42-43). O mordomo é aquele que, antes de tudo, administra seu coração, colocando seu coração no céu, no Reino: “...esta pobre viúva deitou mais do que todos... Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.” (Mc 12.41-44). Por que aquela mulher, na observação de Jesus, fez mais do que aqueles que em quantidade depositaram? Por que ela deu-se a si mesma. O tudo aí não foi apenas todo o seu sustento, ou tudo que possuía. Mas tudo o que ela era.
Ninguém entrega tudo, se primeiramente não entregar-se a si mesmo. O mesmo ocorrera com os crentes que Paulo compartilha o exemplo e ensinamento: “... mas a si mesmos se deram primeiramente ao SENHOR, e depois a nós, pela vontade de Deus.” (2Co 8.5).
Descobrir e viver a vontade de Deus é outra característica do mordomo. É nosso dever viver o propósito do Senhor para a aplicação correta das coisas sob nossa administração: “E disse o SENHOR: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.” (Lc 12.42-43). O mordomo é aquele que, antes de tudo, administra seu coração, colocando seu coração no céu, no Reino: “...esta pobre viúva deitou mais do que todos... Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.” (Mc 12.41-44). Por que aquela mulher, na observação de Jesus, fez mais do que aqueles que em quantidade depositaram? Por que ela deu-se a si mesma. O tudo aí não foi apenas todo o seu sustento, ou tudo que possuía. Mas tudo o que ela era.
Ninguém entrega tudo, se primeiramente não entregar-se a si mesmo. O mesmo ocorrera com os crentes que Paulo compartilha o exemplo e ensinamento: “... mas a si mesmos se deram primeiramente ao SENHOR, e depois a nós, pela vontade de Deus.” (2Co 8.5).
4 – BÊNÇÃOS DA MORDOMIA ( Mateus 25.21 )
Vivemos de forma que crescemos no conhecimento de que tudo é de Deus, a bênção do conhecimento certo e coerente com uma visão do mundo dentro dos princípios do Evangelho. A mordomia faz com que exercitemos e desenvolvamos o nosso caráter. A mordomia desenvolve a bênção da responsabilidade. Aprender a ser responsável é uma bênção a ser reconhecida:
“...Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” (Mt 25.21).
A mordomia traz e desenvolve a bênção da cooperação. Cooperar é uma virtude extraordinária. Fazer
parte do todo no sustento da obra de Deus, seja no âmbito local ou mais abrangente. No caso específico do dízimo, por exemplo, que bênção saber que a fidelidade do crente na entrega do que é do Senhor, pode alcançar o mundo.
O dízimo é anterior à lei. Tanto Abraão quanto Jacó foram dizimistas: “... E deu-lhe o dízimo de tudo” (Gn 14.20b). “... Certamente te darei o dízimo” (Gn 28.22b). O dízimo fez parte da lei: “Também todas as dízimas do campo... são do SENHOR...” (Lv 27.30). O dízimo esteve presente no tempo dos profetas: “Trazei todos os dízimos à casa do Senhor...” (Ml 3.10). E o dízimo esteve presente no ensino de Jesus e da Igreja iniciante: “Ai de vós... pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” (Mt 23.23).
No Novo Testamento, o que rege a contribuição é a graça e a sabedoria da cooperação, que estão além da lei. Não é uma imposição de fora para dentro. Mas de dentro da alma, do coração, que envolve obediência. O crente precisa ter a vontade de contribuir: “... deram voluntariamente” (2Co 8.3).
“...Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” (Mt 25.21).
A mordomia traz e desenvolve a bênção da cooperação. Cooperar é uma virtude extraordinária. Fazer
parte do todo no sustento da obra de Deus, seja no âmbito local ou mais abrangente. No caso específico do dízimo, por exemplo, que bênção saber que a fidelidade do crente na entrega do que é do Senhor, pode alcançar o mundo.
O dízimo é anterior à lei. Tanto Abraão quanto Jacó foram dizimistas: “... E deu-lhe o dízimo de tudo” (Gn 14.20b). “... Certamente te darei o dízimo” (Gn 28.22b). O dízimo fez parte da lei: “Também todas as dízimas do campo... são do SENHOR...” (Lv 27.30). O dízimo esteve presente no tempo dos profetas: “Trazei todos os dízimos à casa do Senhor...” (Ml 3.10). E o dízimo esteve presente no ensino de Jesus e da Igreja iniciante: “Ai de vós... pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” (Mt 23.23).
No Novo Testamento, o que rege a contribuição é a graça e a sabedoria da cooperação, que estão além da lei. Não é uma imposição de fora para dentro. Mas de dentro da alma, do coração, que envolve obediência. O crente precisa ter a vontade de contribuir: “... deram voluntariamente” (2Co 8.3).
PARA PENSAR E AGIR
Exercitar a mordomia é um privilégio e uma grande responsabilidade. Quer queiramos ou não, somos
mordomos do Senhor. A questão é: que tipo de mordomo estamos sendo em nossa vida? Não esque-çamos que em tudo o servo há de prestar contas ao Senhor de sua mordomia. Vivamos de tal maneira
que sejamos encontrados na condição de servos fiéis. Não negocie sua condição de mordomo do Reino!
mordomos do Senhor. A questão é: que tipo de mordomo estamos sendo em nossa vida? Não esque-çamos que em tudo o servo há de prestar contas ao Senhor de sua mordomia. Vivamos de tal maneira
que sejamos encontrados na condição de servos fiéis. Não negocie sua condição de mordomo do Reino!
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