Lição 12 - Na Vinda de Jesus, Boa Esperança



1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
A VINDA DE JESUS
O ARREPENDIMENTO DA IGREJA
A SEGUNDA VINDA VISÍVEL
OBJETIVOS:
Explicar
 a doutrina sobre a vinda de Jesus;
Definir o arrebatamento da Igreja;
Destacar a segunda vinda visível.

Prezado professor, prezada professora
A lição desta semana tem como tema “a vinda de Jesus”. O objetivo desse estudo é explorar a doutrina cristã sobre a vinda de Cristo, bem como, numa perspectiva singular, a doutrina do arrebatamento da Igreja e a segunda vinda visível de Cristo.
Entretanto, é importante destacar na aula que, se por um lado devemos aguardar com grande expectativa a vinda de nosso Senhor, por outro, devemos tomar o cuidado de não priorizar uma doutrina em detrimento das outras e tentar descobrir coisas que não nos foram reveladas. Há uma história triste que remete-nos a esse problema.
Certa vez, um homem chamado Willian Miller (ou Guilherme Miller), no ano de 1831, através de uma série de cálculos, popularizou a interpretação de Daniel 8.14 cujo resultado previa a volta de Jesus em 22 de Outubro de 1844. Miller errou na interpretação e até hoje o nosso Senhor não veio! Anteriores a Willian Miller, outros intérpretes chegaram às conclusões semelhantes: o Jesuíta Manuel Lacunza (1731-1801); o jurista mexicano, Gutierry de Rozas (1835); Adam Burwell, missionário canadense da sociedade para propagação do Evangelho (1835); R. Scott, padre anglicano e, em seguida, pastor Batista (1834); o missionário inglês, Joseph Wolff (1829).
A doutrina das últimas coisas não é para trazer confusão, mas esperança e consolo para a nossa alma. Por isso, deixo um texto extraído da obra “Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal”, editada pela CPAD, para a ampliação da reflexão acerca da escatologia como esperança para a vida cristã:
“Paulo declara enfaticamente que, sem Cristo, as pessoas não têm esperança (Ef 2.12); isto é: não têm o tipo de esperança a que a Bíblia se refere. Muitas outras religiões têm um conceito cíclico da História, como se tudo se repetisse, não oferecendo nenhum alvo futuro.
[...] A Bíblia rejeita, como falsas, todas essas expectativas, pois vazias, sem sentido, degradantes, vilificantes. Os crentes têm uma melhor esperança, em e através de Cristo, que é pessoalmente a nossa esperança (Cl 1.27; 1 Tm 1.1). A Bíblia apresenta um conceito a História basicamente linear, que espera no presente e num futuro glorioso. A Epístola ao Hebreus conclama os que ‘pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta’ a ficarmos grandemente encorajados: ‘retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu’ (Hb 6.18; 10.23). Conforme diz Paul Minear, essa esperança não é nenhuma ‘possibilidade vaga do futuro’. Desde o princípio, Deus tinha em mente as últimas coisas. É verdade que a Bíblia centraliza a sua atenção na primeira vinda de Cristo, que levou a efeito a salvação, e fez com que o futuro irrompesse no presente de forma promissora. Mas a Segunda Vinda de Cristo, que introduzirá a consumação do plano de Deus e da glória da qual compartilharemos, também está sempre em mira” (HORTON, Stanley M. (Ed.) Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp.610-11).
Boa aula!
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores  http://www.escoladominical.com.br