Lição 13 - Orando sem Cessar 1º Trimestre de 2019 - Batalha Espiritual: O povo de DEUS e a guerra contra as potestades do mal
E da mesma maneira também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder por eles. Hebreus 7:25
E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do ESPÍRITO; e é ele que segundo DEUS intercede pelos santos. Romanos 8:27
Mas, se tu de madrugada buscares a DEUS, e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia;
Jó 8:5
Jó 8:5
Mas, se tu de madrugada buscares a DEUS, e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia;
Jó 8:5
Jó 8:5
Diálogo com DEUS, tendo como intercessores o ESPÍRITO SANTO e JESUS.
A base da batalha espiritual é a oração.
O diabo só fugirá de nós se estivermos em total submissão a DEUS.
Is 10:27 E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo, do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção
ORAÇÃO É A BASE DA ARMADURA.
VEJA QUE A ORAÇÃO É NO ESPÍRITO SANTO.
ESPÍRITO está em letra maiúscula.
Ef 6:18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no ESPÍRITO, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.
TODA ORAÇÃO DEVE CONTER PELO MENOS:
1- Arrependimento.
2- Agradecimento (ação de graças).
3- Louvor (pelo que DEUS fez, faz ou fará).
4- Adoração (pelo que DEUS é).
5- Petição (pedir para mim mesmo).
6- Intercessão (Orar por outrem, por nações, por autoridades, por família, etc...).
7- Consagração (ou entrega de si mesmo e se tudo o que tem a DEUS, em total submissão).
8- Transferência (Confiar em DEUS na solução se todos nossos problemas).
9- Certeza de ser ouvido e atendido.
10- Comunhão (Desejo de ser mais íntimo, de conhecer mais de DEUS, de ter um encontro com DEUS).
Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. 1 Coríntios 14:14,15
inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do ESPÍRITO; e é ele que segundo DEUS intercede pelos santos.
Definição de Intercessão: Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre DEUS e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede. Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia: "Orai uns pelos outros" (Tg. 5:16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; CRISTO rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão. O intercessor é o que vai a DEUS não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre DEUS e o homem, para pleitear a causa. Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de DEUS. É uma oração para que a vontade de DEUS seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de DEUS e orar para que isso se manifeste. DEUS levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores. Ele está para trazer à Terra o maior derramamento do ESPÍRITO já testemunhado. Para tanto, Seu ESPÍRITO traz ao Corpo de CRISTO um peso de intercessão, pois a oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos homens Seus poderosos feitos. Interceder é ver a necessidade da intervenção de DEUS nas mais diversas situações. É captar a mente de CRISTO, de modo a ver as circunstâncias como CRISTO as vê, e unir-se a Ele em súplica para que DEUS se mova de tal maneira que sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações. Etimologia da Palavra Etimologicamente, podemos considerar a palavra no hebraico, grego e português. É interessante estudarmos o significado das palavras nas línguas originais, porque em assim fazendo temos um entendimento melhor do que elas significam. Interceder - hebraico - palal - Strong Português - פלל palal 1) intervir, interpor-se, orar
1a) (Piel) mediar, julgar
1b) (Hitpael)
1b1) interceder
1b2) orar Vem da raiz de uma palavra que significa "colidir pela violência". Palal segundo a Concordância de Strong, quer dizer: "colidir, encontrar, por acidente ou violência, ou (figuradamente) pela importunação. Vir (entre), suplicar, cair (sobre), fazer intercessão, interceder, pleitear, prostrar, encontrar com (juntos), suplicar, orar, alcançar, correr". É esta a palavra usada em Is. 55:12; Jr. 7:16; 27:18; 36:25. O Léxico Hebraico-Caldeu do Velho Testamento, de H.W.F. Gesenius, ressalta vários significados existentes na raiz da palavra. Destacamos: "Vir sobre ou contra, quer de propósito ou acidentalmente, quer violenta ou levemente; num bom sentido, assaltar alguém com petições, orações; instá-lo; encontrar-se com; alcançar alguém; fazer uma aliança com alguém..." Interessantes são também as expressões: "colocar-se na brecha", para defender alguém (Ez. 13:5; 22:30; SI. 106:23) e "erguer um muro em torno de alguém" (Ez. 13:6; 22:30). Ënteuxis (grego) - (substantivo) De acordo com W. E. Vine, em seu Expository Dictionary of the New Testament Words, "primariamente denota encontrar-se com; então, uma conversação; uma petição; é um termo técnico de aproximação de um rei, bem como para a aproximação de DEUS em intercessão; é traduzido para oração em I Tm. 4:5 e no plural em I Tm. 2:1 (isto é, procurando a presença e ouvindo de DEUS a favor de outros). Entugchano (grego) - (verbo) Segundo W. E. Vine, "primariamente harmonizar-se com, encontrar-se com o fim de conversar; então, fazer petição, especialmente intercessão, pleitear com uma pessoa, tanto a favor quanto contra outros; (a) contra: At. 25:24; Rm. 11:2; (b) a favor: Rm. 8:27,34; Hb. 7:25. Huperentugcha no grego) - Interceder a favor de; fazer intercessão por. Interceder, segundo o Dicionário de Aurélio, é "pedir, rogar, suplicar (por outrem); intervir (a favor de alguém ou de algo)" O Dicionário da Bíblia, de Nelson, declara: "O ato de peticionar a DEUS ou orar a favor de outra pessoa ou grupo." A natureza pecaminosa deste mundo separa os seres humanos de DEUS. Tem sido necessário, portanto, que pessoas justas vão a DEUS buscar reconciliação entre Ele e Sua criação caída." Encontro e Confronto A palavra hebraica, paga, para intercessão, tem dois aspectos: O primeiro é de luta, violência, choque e denota confronto. O outro, de encontro, colocar-se entre, orar, suplicar. Concluímos, pois, que a intercessão tem duas facetas: Uma de confronto com o inimigo e outra de encontro com o Rei. O homem não tem autoridade para confrontar o seu Criador. Vamos a DEUS com uma atitude de quebrantamento e submissão. Contra quem, pois, se colide na intercessão? Contra o que se opõe aos planos de DEUS na vida dos filhos dos homens. No sentido lato da palavra, interceder é enfrentar as forças opostas de Satanás, colidindo contra elas, pela batalha espiritual, e colocar-se diante de DEUS, firmado em Suas promessas, a fim de pleitear a causa de outros; é um encontro com DEUS e um confronto com Satanás, a favor dos homens.
"Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de DEUS; e a paz de DEUS, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e mentes em CRISTO JESUS"
Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
Tiago 5:13
Tiago 5:13
Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
Tiago 5:13
Tiago 5:13
Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
Tiago 5:13
Tiago 5:13
Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
Tiago 5:13
Tiago 5:13
Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
Tiago 5:13
Tiago 5:13
E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias? 1 Reis 19:13
Só no último dia de vida (a sexta-feira começava na noite de quinta-feira), JESUS orou três vezes: no Cenáculo, no Getsêmani e no Calvário. Na sala ampla e mobiliada, ele orou pelos discípulos e por aqueles que creriam nele (Jo 17.20). No Getsêmani, JESUS orou por ele mesmo: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice” (Mt 26.39). Na cruz, das sete palavras ali proferidas, três foram orações: a primeira, em favor daqueles que o crucificavam (“Pai, perdoa-lhes”); as outras duas, em favor dele mesmo (“DEUS meu, DEUS meu, por que me abandonaste?” e “Pai, nas tuas mãos entrego meu ESPÍRITO!”).
Além das orações feitas na cruz, o Evangelho de Lucas menciona a vida de oração de JESUS em cinco passagens:
5.16 -- Mas JESUS retirava-se para lugares solitários e orava.
6.12 -- Num daqueles dias, JESUS saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a DEUS.
9.18 -- Certa vez JESUS estava orando em particular, e com ele estavam os seus discípulos.
9.28 -- Aproximadamente oito dias depois de dizer essas coisas, JESUS tomou consigo a Pedro, João e Tiago e subiu a um monte para orar.
11.1 -- Certo dia JESUS estava orando em um determinado lugar.
A esta lista, deve-se acrescentar a passagem de Marcos 1.35: “De madrugada, quando ainda estava escuro, JESUS levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando”.
Não se diz que JESUS orava naqueles horários rígidos de oração, pela manhã, ao meio-dia e à tarde (Sl 55.17; Dn 6.10). Ele orava mais durante a noite do que durante o dia, mais nas montanhas do que em outro lugar. Uma coisa é certa: as orações do Senhor não eram rotineiras e cheias de vãs repetições.
Influenciado pela vida de oração de JESUS, um dos discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou os discípulos dele” (Lc 11.1). Foi nessa ocasião que JESUS ofereceu o modelo universal da oração dominical e discorreu sobre a perseverança na oração e sobre a boa vontade de DEUS em nos ouvir e responder (Lc 11.2-13).
Há uma relação das orações de JESUS com os acontecimentos anteriores ou posteriores que o envolviam, como se pode ver nos textos que as seguem ou antecedem.
”Agora pela manhã, tendo levantado muito antes da luz do dia, ele se foi e partiu para um lugar solitário; e lá ele orou.”
“E quando Ele despediu as multidões, Ele subiu a montanha sozinho a fim de orar. Agora quando a tardinha veio, ele estava lá só.” Lucas 6:12 -13
“Agora aconteceu naqueles dias que Ele subiu a montanha para orar, e orou continuamente durante toda a noite a DEUS. E quando se fez dia ele chamou os seus discípulos para junto de si; e deles ele escolheu doze a quem ele chamou de apóstolos.” JESUS é o maior exemplo de oração para os cristãos.
A terminologia da oração é rica e variada na Bíblia Sagrada. O termo geral hebraico é tepilla, de uma forma do verbo palal - o termo grego é proseuche, onde o passivo médio é proseuchomai. A idéia básica da palavra hebraica é a intercessão, e da palavra grega é o voto, mas essa etimologia não é mais o determinante de seu significado. As duas palavras podem ser usadas de forma abrangente para qualquer tipo de solicitação, intercessão ou ação de graças (veja Súplica). A oração é descrita como o ato de “invocar o nome do Senhor" desde os dias de Sete (Gn 4.26) até a época em que o “Senhor” se revelou como o Salvador, JESUS CRISTO (cf. Jl 2.32, com Rm 10.9,12,13). Os cristãos identificam- se com aqueles que invocam seu nome (1 Co 1.2). Outras expressões do AT são 1'suplicar” ou “procurai o favor” de Jeová (pi‘d de hala, literalmente “tornar-se agradável à sua face”), “curvar-se em adoração’’ (shaha), “aproximar-se” (nagash), “ver” ou “encontrar” para suplicar (paga), “implorar” (sa‘aq) para reparar uma falta, “pedir” (sha’al), “suplicar” Çathar) ou “comparecer perante a face do Senhor”. Além de proseuckomoai,, os autores do NT usam os termos “implorar” (deomai), “solicitar” (aiteo) ou simplesmente “pedir” (erotao) quando se referem à oração. Ao contrário de proseiíe/tomaí, essas palavras não são caracteristicamente “religiosas” e podem denotar pedidos dirigidos tanto aos homens quanto a DEUS. Entre as palavras mais específicas para oração estão entygkano (“interceder"), proskyneo (“adorar”), e eucharisteo (dar graças).
Antigo Testamento
Não havia a exigência de uma postura para o exercício da oração e, na maioria das vezes, as orações eram feitas em pé (por exemplo, 1 Sm 1.26); a grande oração da sinagoga hebraica deveria ser chamada de “oração em pé” ÍAmidah). Entretanto, em certas ocasiões, as pessoas podiam orar ajoelhadas (1 Rs 8.54) ou prostradas (1 Rs 18.42) com as mãos estendidas (1 Rs 8.22,54; Is 1.15) ou levantadas (Sl 63.4; cf. 1 Tm 2.8). Essas orações eram sempre feitas de frente para o Templo porque era o lugar onde DEUS navia dito que o seu nome estaria (1 Rs 8.29,30). Após a destruição do Templo, às vezes as orações eram feitas em direção a Jerusalém (Dn 6.10). Entretanto, Salomão reconheceu inicialmente, “Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado” (1 Rs 8,27 ). A postura, o local onde a oração era feita, e as necessidades pelas quais se faziam as súplicas, não representavam a principal preocupação dos autores hebreus.
No AT, a oração pode ser adequadamente descrita em termos dos grandes homens de IsTael que aparecem muitas vezes como grandes intercessores perante DEUS em nome do povo. Nessa função, eles manifestaram uma incrível coragem e persistência. Abraão implora a DEUS pela pecadora Sodoma, insistindo de forma obstinada no número de justos pelos quais a cidade poderia ser poupada (Gn 18.22-33).
Jacó luta com o anjo (Gn 32.24-32), uma experiência que foi interpretada no próprio AT em termos de oração (Os 12.4).
Moisés pede para seu nome ser apagado do livro da vida, se DEUS não perdoar aqueles qne adoraram o bezerro de ouro (Ex 32.31ss.; cf. Nm 14.13-19). As orações relativas à experiência do exílio são feitas com o mesmo espírito de intercessão, mas com uma ênfase maior na humildade, na confissão e no arrependimento; por exemplo, as orações de Daniel (Dn 9.3-19), Esdras (Ed 9.5-15) e Neemias (Ne 1.5-11), A grande oração da aliança expressa em Neemias 9.10 representa toda a história sagrada desde Abraão até Esdras com suas características de pecado, confissão, perdão, renovação, e votos de fidelidade à lei de DEUS.
Nesse último período, a oração também assumiu aspectos comunitários. O livro dos Salmos é o livro de orações do AT, abrangendo todo tipo imaginável de oração - louvor, súplica, intercessão e ação de graças. Provavelmente, a maioria dos Salmos era originalmente composta como expressões de piedade individual, porém eles logo foram adotados pelo culto conjunto da comunidade israelita. Seu título genérico é Fhillim, ou “louvores” (q.v.), em um sentido mais amplo, embora alguns Salmos sejam chamados de “orações” (Ppülim como, por exemplo, o Salmo 72.20 no final do Livro 2 dos Salmos). Muitos outros salmos também poderiam, de uma forma geral, receber essa classificação. Merecedores de particular atenção são os chamados Salmos imprecatórios, nos quais o justo sofredor identifica de tal forma os seus interesses com os interesses de DEUS, que sua súplica por vingança é acompanhada por um corolário, uma oração pela derrota de seus inimigos. Essa “intercessão ao reverso” pode ser vista em vários Salmos, como por exemplo nos de número 109, 137 e 140, que são simplesmente um exemplo especial de súplicas queixosas pela libertação das condições de tribulação daqueles que sofrem injustamente em toda a Bíblia (cf, as frases ^Espe- ra no Senhor”, 27.14; “Até quando... Senhor... até quando?”, 13.1; e “Desperta, por que dormes, Senhor?”, 44.23). É esse tipo de oração que forma a base da oração escatológica do NT (cf. Lc 18.7; Ap 6.10).
Na outra extremidade do espectro estão as orações penitenciais nas quais o justo torna- se mais consciente de seus pecados do que de seus inimigos externos, e suplica o perdão divino, muitas vezes com uma urgência idêntica e quase escatológica (por exemplo, Sl 32, 38. 51). Tem sido afirmado, com muita veracidade, que quando os homens sofrem ofensas, eles clamam por justiça; mas quando pecam, oram pedindo misericórdia. Entretanto, a resposta do AT a essas duas orações é a mesma; a “justiça” (sedeq), o “amor constante” (hesed), a “fidelidade” ( emano) e a “verdade” Ceniet) de Jeová.
Novo Testamento
1. JESUS nos Sinóticos. A vida sinótica de JESUS é uma vida de oração, especialmente em Lucas. JESUS tinha o hábito de se retirar para um lugar isolado a fim de orar, muitas vezes antes do nascer do sol e até mesmo durante toda a noite (Mc 1.35; Lc 5,16; 6.12). Lucas menciona a oração nas ocasiões das grandes crises do ministério do Senhor JESUS: no batismo (3.21,22), na escolha dos doze apóstolos (6,12ss,), na confissão de Pedro (9.18ss.) e na transfiguração (9,28ss.). Os últimos dias de JESUS em Jerusalém, antes de sua paixão, foram divididos entre o ensino diário no Templo e a oração noturna no monte das Oliveiras (Lc 21.37ssj. Em Lucas, o discurso escatológico é dado como exemplo do primeiro (21.20-33) e a agonia no jardim como exemplo da última (cf. 22.39ss.).
Esse comportamento tornou-se um modelo para a comunidade cristã primitiva (cf. Act 1.14,24; 2.42,46; 5.20,21,42; 6.4,6; 10.9; 12.5ss.;16.25; 20.7ss.), e o próprio Senhor JESUS tomou-se, para o crente, o grande exemplo da oração vigilante e sincera (cf. “Vigiai e orai”, Mc 14.38; Lc 21.36). Segundo Lucas, até mesmo duas de suas palavras na cruz são orações - palavras de intercessão (23.34) e de confiança (23.46). A última, baseada no Salmo 31.5, equivale a uma oração que o Talmude recomenda que os judeus fiéis Façam todas as noites antes de dormir (“Nas tuas mãos, entrego o meu espírito", Berakoth 5b).
Inicialmente, parece que o Senhor JESUS não havia ensinado sens discípulos a participarem de sua vida de oração, ao contrário de João Batista e outros mestres religiosos (Lc 5.33). Mas quando pediram (Lc 11.1), Ele ensinou-lhes a oração do “Pai Nosso”, que veio a ser chamada de “Oração do Senhor” (Mt 6.9- 13; Lc 11.2-4). Embora a maior parte dessa oração possa ser considerada um paralelo com a adoração judaica na sinagoga (por exemplo, o Kaddish das lamentações: “Santificado e exaltado seja o sen grande nome, no mundo que Ele criou, de acordo com a sua vontade. Que Ele estabeleça seu reino durante a nossa vida... rapidamente e em um futuro próximo..,״). A menção direta do “Pai” (Lc 11.2) torna toda essa oração especiahnente cristã. Não se trata de uma oração que une os homens de todas as crenças, mas ela é distintamente a oração daqueles que são “filhos de DEUS” através e JESUS CRISTO (cf, a forma aramaica do verbo “Aba” que aparece em duas grandes passagens relacionadas à “adoção”, a saber, Romanos 8.15 e Gálatas 4.6). Dessa forma, o Senhor JESUS transferiu aos discípulos a especial consciência de DEUS como “Pai”, o que para eles se tornou a base de toda a súplica (cf. Jo 20.17). Sua própria oração no Getsêmani é um eco da oração ao “Pai” em diversos pontos (por exemplo, “Aba”, “tentação”, “Seja feita a tua vontade”).
O Senhor JESUS advertiu contra a hipocrisia, a incoerência e a monotonia das ovações (Mt 6.5-8), mas não contra a ousadia ou a persistência. Embora Ele insista que o “Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes” (Mt 6.8; cf. v. 32), JESUS recomendou a insistência em duas de suas parábolas (Lc 11.5-13; 18.1-8), especialmente em relação às realidades do ESPÍRITO SANTO (11.13), e à vindicação fina! (18.7ss.). A determinada expectativa da consumação, enunciada por JESUS em “Venha o teu reino” tem o seu eco no termo “maranata” de 1 Coríntios 16.22 e na expressão equivalente “Ora, vem, Senhor JESUS”, de Apocalipse 22.20. Veja Oração do Senhor.
Outras ênfases memoráveis no ensino de JESUS sobre a oração são; (a) Sua exclusão de toda ansiedade quanto às coisas materiais (Mt 6.11,19-34); Ib) Sua radical garantia de que a oração do crente será atendida (Mt 7.7; 18.19; Mc 11.23ss.); e (c) Sua inseparável ligação entre a oração e o perdão (Mt 6.12,14; 7.1-12; 18,15-22; Mc 11.25; cf. Mt 5.23ss.). No homem, a relação entre a oração e DEUS depende de sua relação com os outros homens; o perdão vem pela oração, e se não houver um perdão mútuo, a própria oração será ineficaz.
2. Atos. Se Lucas é o evangelho da oração, o livro que o acompanha, Atos, mostra a igreja primitiva como uma comunidade de oração. Os discípulos oram enquanto esperam pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.53; Act 1.14) e depois de sua vinda as principais práticas da jovem igTeja podem ser resumidas entre “ensinar”, “dividir os bens”, “distribuir o pão” e “orar” (2.42-45). Lucas descreve essa vida inicial de oração como perseverante e dotada de uma concordância (por exemplo, 1.14; 2.42,46). Como no evangelho de Lucas, a oração acompanha as crises de decisão (Act 1.24), de libertação (4.24ss.; 12.5; 16.25) ou de confiança (7.60). Ela também está permanentemente associada à prática da imposição de mãos, e à vinda do ESPÍRITO SANTO sobre indivíduos ou grupos (6.6; 8.14-17).
3. Paulo. A contribuição paulina à teologia da oração do NT é a sua grande ênfase na ação de graças. O fato de todas as suas epístolas, exceto Gálatas e Tito, terem uma expressão de ação de graças ou bênção de DEUS logo de início, ou pouco depois da saudação, não pode ser explicada apenas como nma mera forma epistolar, pois está enraizada na teologia paulina. Paulo acreditava que toda oração deve incluir a ação de graças (Fp 4.6; Cl 4.2), pois as ações de graças (eucharistia) faziam com que a glória ascendesse a DEUS pela graça (charis) que havia descido sobre nós em JESUS CRISTO (cf. 2 Co 1.11; 4.15; 9.11ss.).
A ação de graças era a resposta, plantada pelo ESPÍRITO SANTO no coração dos homens, pelos grandes atos redentores de DEUS (por exemplo, o nosso “Amém”, 2 Co 1.20-22). Junto com ela, Paulo fala sobre aquela inspiração pela qual o crente, que vive entre as primícias e a colheita, espera a completa redenção concedida por CRISTO (Rm 8,15-25). As vezes, essas orações não eram expressas por palavras, porém formadas dentro do coração pelo ESPÍRITO de DEUS (Rm 8.26,27), e às vezes eram feitas em “línguas”, inteligíveis somente por DEUS ou por aqueles que tinham o dom da interpretação (1 Co 14, especialmente os versículos 2,14,15).
A extensão do interesse de Paulo pela oração pode ser vista na forma como ela serve para uni-lo espiritualmente às igrejas (mesmo no assunto da disciplina, 1 Co 5.3ss.). A inais generalizada de suas epístolas, Efésios, está inserida em uma estrutura de oração e louvor (cf. Ef 1.3-14,15-23; 3.1,14-19,20,21) que se tornou o veículo de suas mais profundas declarações sobre a Igreja. O ensino geral de Paulo sobre a oração foi muito bem resumido em 1 Timóteo 2.1-9.
4. Hebreus é importante não pelo seu ensino direto sobre a oração, mas por causa de sua doutrina a respeito do Senhor JESUS CRISTO como o Grande Sumo Sacerdote que, por sua intercessão junto ao Pai, torna possível a oração cristã.
5. Tiago está preocupado com o uso correto e errado da língua (3.1 ss.). O errado inclui o falso ensino (3.1), a blasfêmia (3.9), as queixas (4.11; 5.9) e os juramentos (5.12); o uso correto inclui a oração pela sabedoria (1.5ss.), pela justiça (5.4-8), pela cura e pelo perdão (5.13-20). Tiago reconhece que existe algo chamado “pedido impróprio” (4.3) quando diz “pedis mal”, e previne contra a inconstância ae alguém que pretende se submeter a DEUS enquanto está, na verdade, procurando os seus próprios objetivos (1.7ss.; 3.8ss.; 4;4,8ss.). Ele ensina que a oração, oferecida com fé, é “eficaz” (em grego energoumene), quando trabalhada e reforçada pelo ESPÍRITO SANTO, e assim alcançará muitas coisas (5.15,16).
6. João. O Senhor JESUS viveu em uma comunhão tão íntima com DEUS Pai, que a primeira de suas orações, que João teve a inspiração de registrar, foi uma ação de graças que o Pai já tinha ouvido dele (Jo 11.41ss.). Quando Ele diz “Pai, glorifica o teu nome”, vem a resposta “Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei" (12,28), A oração junto ao túmulo de Lázaro no capítulo 11, e a voz do céu no capítulo 12, não foram registradas para exaltar o próprio Senhor JESUS, mas para mostrar que o seu poder e glória não são somente seus; eles pertencem Aquele que o enviou (11.42; 12.30) e devem ser invocados através da oração. Aqueles que acusam João de negar a humildade e a humanidade do Senhor JESUS, desconhecem João 12.27 (“E que direi eu?”), onde JESUS exibe toda a fraqueza da natureza humana que Ele assumiu em si (cf. Rm 8.26).
Em seu discurso de despedida, JESUS deu aos discípulos várias garantias de resposta à oração (14.13ss.; 15.7,16; 16.23ss.). Essa oração é feita “em nome de JESUS" (cf. “segundo sua vontade”, 1 Jo 5.14) e representa uma das bênçãos que se tornou possível pelo fato de JESUS ir “para o Pai” (14.125; 16.24-28). Essa promessa não é uma forma de mágica pela qual o homem manipula DEUS de acordo com seus próprios desejos, mas é sempre qualificada pela vontade de DEUS ou pelo nome de Jesns CRISTO. Paulo e Judas teriam acrescentado que ela diz respeito à oiaçâo que está sendo elaborada dentro do crente pelo ESPÍRITO (Ef 6.18; Jd 20).
A oração mais longa do NT se encontra em João 17. JESUS ora novamente por aquela glorificação que vem com a cruz (vv. 1-5), pelos seus discípulos (vv. 6-19) e pela Igreja Cristã que viria a existir (vv. 20-25).
É uma oração pela unidade, porém o objetivo dessa unidade é a missão mundial da Igreja que é “enviada” e reunida em um só corpo, “para que o mundo creia que tu me enviaste" (veja os versículos 17ss.,21,23). Dessa forma, foram estabelecidas a vida e a obra da Igreja em todas as épocas, envolvida pela oração de seu Senhor e Sumo Sacerdote, que se santificou por ela, entregando-se à morte para benefício dela.
Bibliografia. William E. Biederwolf, How Can God Answer Prayer? Nova York. Revell, 1910. Heinrich Greeven, “Euchomai etc.״, TDNT, II, 775-808. O. Hallesby, Prayer, Minneapolis. Augsburg, 1931. James Hastings, The Christian Doctrine of Prayer, Nova York. Scribner’s, 1915. Friedrich Heiler, Prayer, Londres. Oxford Univ. Press, 1932. A. Maillot, “Prayer”, A Companion to the Bible, ed. por J. J. von Allmen, Nova York. Oxford Univ. Press, 1958, pp. 329-334.
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O contexto no qual a oração foi introduzida, também é diferente. Mateus introduz essa oração, como um padrão para a verdadeira oração, em um contexto que fala sobre os três pilares da piedade judaica: dar esmolas (Mt 6.2-4), oração (6.5-15) e jejum (6.16-18). Lucas parece ter preservado a ocasião original para a oração, registrando o pedido de um discípulo que queria aprender a orar, assim como João Batista havia ensinado os seus discípulos (Lc 11.1). É possível que o próprio Senhor JESUS tenha ensinado diferentes orações, ao ensinar em ocasiões distintas.
Tanto Mateus quanto Lucas consideram a oração do Senhor como o padrão de todas as orações, assim como uma peça devocional específica dos cristãos para o uso individual ou em grupo. Ao enfocarem primeiramente sua atenção em DEUS e em seu reino, e depois nas preocupações humanas, os apóstolos estão fornecendo um resumo dos temas da oração. Essa oração é melhor interpretada dentro de um sentido escatológico, pois existe em seu todo uma tensão entre o cumprimento futuro e as experiências presentes que estão prevendo este cumprimento. Na petição inicial da oração existe uma súplica para a soberana afirmação da dignidade de DEUS, cuja resposta só virá em sua plenitude na consumação de todas as coisas. Antes dessa consumação, a oração é uma solicitação missionária para a extensão da soberania de DEUS sobre a vida dos homens. Essa tensão não deverá ser resolvida, mas conscientemente mantida. Nas petições posteriores também podemos ouvir um tom escatológico. Observe o pedido pelo “pão de cada dia” que será plenamente respondido no reino de DEUS, assim como a oração para ser libertado da prova final e irresistível e do poder do maligno que servem como um arauto da volta do Senhor
Embora a doxologia encontrada em muitos manuscritos posteriores de Mateus (6.13) seja um complemento padronizado que acompanha 1 Crônicas 19.11, e ocorra sob mais de uma forma (cf. Didache 8.2), ela fornece uma resposta apropriada às petições da oração. DEUS estabelecerá a sua soberania e preservará o seu povo intacto, pois somente a Ele pertence o reino, o poder e a glória. É possível que quando Paulo resume a oração dizendo “Aba, Pai” (Rm 8.15; Gl 4.6), e quando Pedro fala de invocar a DEUS como Pai (1 Pe 1.17), os dois apóstolos estejam fazendo uma alusão à oração do Senhor.
Bibliografia. J. Jeremias, The Lord's Prayer, Filadélfia. Fortress Press, 1964. J. Lowe, The Interpretation ofthe Lords Prayer, Evanston. Seabnry-Western, 1955. W. L. L.
A oração deve ser espontânea, deve vir do âmago do coração, mas JESUS nos ensinou como orar: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; uenha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre, Amém” (Mt 6.9-13).
Esta oração se compõe de seis petições, sendo três para a honra de DEUS e três para as nossas necessidades. A primeira petição é a reformulação do Terceiro Mandamento; declara de modo positivo o que aquele mandamento afirmava de modo negativo. Ao assim fazer, não somente exclui o tomar o nome do Senhor em vão, mas garante aquilo que se subentende no Primeiro e no Segundo Mandamentos, a respeito de outros deuses e de imagens de escultura (Êx 20.3-6). A quarta petição relembra a descida do maná, fornecido por DEUS (Êx 16.15). O pão é “e-piousios”, cotidiano. Indica a provisão para as necessidades imediatas, bem como a no reino vindouro, simbolizado pelo banquete messiânico. Do mesmo modo, a quinta e a sexta petições pelo perdão e pela libertação da tentação aplicam-se também aos Dez Mandamentos.
O exemplo de JESUS a respeito da oração é decisivo. Ele nos indicou o fundamento da oração e o cuidado providencial de DEUS. Ele ensinou os discípulos como deviam orar, e como não deviam orar. Assegurou-lhes a certeza da resposta de DEUS a uma oração reta. Associou a oração a uma vida de obediência. Também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração. Procurou os lugares retirados para orar, e fez uso da oração intercessória na súplica, conhecida pela designação de Oração Sacerdotal (Jo 17.1-26).
A oração é a chave da vitória. Consiste na manutenção do contato com o Criador. Isto significa que DEUS existe, que pode ouvir-nos, que criou todas as coisas, que preserva e governa todas as suas criaturas e dirige as ações delas. Ele não se escraviza às leis que ordena; pode produzir resultados suspendendo as leis da natureza ou operando por meio delas; pode dirigir os corações e as mentes mais eficientemente do que possamos fazer. DEUS estabeleceu tanto a oração como a sua resposta, pois tem um plano traçado desde a criação, pela sua constante presença no universo mantendo-o e dirigindo-o.
A oração é a principal fonte de socorro do homem que em suas aflições clama por DEUS. Por isso, Ele exige que o ser humano ore, para ter direito ao suprimento de suas necessidades. A oração bem aceita é a dirigida pelos justos, mas a dos ímpios lhe é abominável (Pv 15.29). Somente os que têm os pecados apagados podem se aproximar de DEUS em oração. Aqueles que se revelam contra a autoridade divina não são aceitos antes de renunciarem a seus pecados e receberem o perdão. A oração é a comunhão dos filhos com o Pai que está nos céus, e consiste em adoração, ação de graças, confissão de pecados e petições (Ne 1.4-11).
DEUS responde a qualquer tipo de oração que lhe é feita de conformidade com as diretrizes por Ele estabelecidas; compreende os pássaros quando a Ele se dirigem pedindo alimento, e atende também as orações dos seus eleitos (Sl 65.2). Tiago afirma que “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16). CRISTO também declara: ‘‘Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, isso vos farei” (Jo 14.13). O povo de DEUS sabe que Ele responderá de acordo com o bem de seus filhos. O apóstolo João confirma esta assertiva: “Esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14).
A oração deve ser feita em nome de JESUS, porque o pecador não pode se aproximar de DEUS em seu próprio nome. Reconheçamos que não temos merecimentos para irmos à presença do Criador, a não ser somente em nome do que nos lavou e purificou em seu sangue. A oração é dirigida à Trindade em sua plenitude, pois a bênção apostólica assim determina: “A graça do Senhor JESUS CRISTO, e o amor de DEUS, e a comunhão do ESPÍRITO SANTO seja com vós todos. Amém” (2 Co 13.13).
O segredo da vitória está numa vida de íntima comunhão com DEUS através da oração
A oração é a principal fonte de socorro do homem que em suas aflições clama por DEUS. A oração feita por um justo pode muito em seu efeito
Mas, se tu de madrugada buscares a DEUS, e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia;
Jó 8:5
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP1Jó 8:5