Na segunda-feira da semana passada (11), houve mais um ataque de militantes fulanis no estado de Kaduna, na Nigéria. O ataque resultou na morte de mais de 50 pessoas e destruição de mais de 140 casas. Com isso, o número de pessoas mortas desde fevereiro no estado subiu para 120. Desde o incidente, o governador de Kaduna, Nasir El-Rufai, impôs um toque de recolher do anoitecer até o amanhecer no município de Kajuru, onde milhares já tiveram que deixar suas casas pela violência causada pelos pastores de cabras fulanis.
O toque de recolher segue-se a uma onda de ataques contra comunidades predominantemente cristãs no sul de Kaduna. Somente na segunda-feira, 52 pessoas foram mortas, dezenas feridas e 143 casas destruídas em ataques aos vilarejos de Inkirimi, Dogonnoma e Ungwan Gora, no distrito de Maro, no município de Kajuru, de acordo com a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), com base nos Estados Unidos.
Violência não é de hoje e atinge vários estados do Cinturão Médio
No domingo anterior (10), o vilarejo de Ungwan Barde também havia sido atacado, resultando em 17 mortes e dezenas de casas queimadas. No final de fevereiro, outro ataque em Maro havia deixado cerca de 38 cristãos mortos, várias casas e uma igreja queimada. No dia 10 de fevereiro, dez pessoas foram mortas em outro ataque em Ungwan Barde, enquanto outras seis foram mortas em ataques isolados no dia anterior.
Segundo a CSW, sobreviventes relataram que no ataque de segunda (11), os agressores se dividiram em três grupos: um que matava pessoas, outro que incendiava os prédios e outro que corria atrás das pessoas que fugiam. Uma das vítimas sofreu um corte profundo e deu à luz um feto morto logo em seguida.
O estado de Kaduna não é o único marcado pela violência dos fulanis, que atinge outros estados do Cinturão Médio, na Nigéria. Em 4 de março, militantes fulanis atacaram três vilarejos no estado de Benue, matando 23 pessoas. Apenas em 2018, milhares de cristãos foram mortos por pastores de cabras fulanis. A Nigéria ocupa a 12ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019 e os cristãos perseguidos do país precisam das suas orações por paz e justiça.
Fonte: Christian Post
Fonte: Portas Abertas
O toque de recolher segue-se a uma onda de ataques contra comunidades predominantemente cristãs no sul de Kaduna. Somente na segunda-feira, 52 pessoas foram mortas, dezenas feridas e 143 casas destruídas em ataques aos vilarejos de Inkirimi, Dogonnoma e Ungwan Gora, no distrito de Maro, no município de Kajuru, de acordo com a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), com base nos Estados Unidos.
Violência não é de hoje e atinge vários estados do Cinturão Médio
No domingo anterior (10), o vilarejo de Ungwan Barde também havia sido atacado, resultando em 17 mortes e dezenas de casas queimadas. No final de fevereiro, outro ataque em Maro havia deixado cerca de 38 cristãos mortos, várias casas e uma igreja queimada. No dia 10 de fevereiro, dez pessoas foram mortas em outro ataque em Ungwan Barde, enquanto outras seis foram mortas em ataques isolados no dia anterior.
Segundo a CSW, sobreviventes relataram que no ataque de segunda (11), os agressores se dividiram em três grupos: um que matava pessoas, outro que incendiava os prédios e outro que corria atrás das pessoas que fugiam. Uma das vítimas sofreu um corte profundo e deu à luz um feto morto logo em seguida.
O estado de Kaduna não é o único marcado pela violência dos fulanis, que atinge outros estados do Cinturão Médio, na Nigéria. Em 4 de março, militantes fulanis atacaram três vilarejos no estado de Benue, matando 23 pessoas. Apenas em 2018, milhares de cristãos foram mortos por pastores de cabras fulanis. A Nigéria ocupa a 12ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019 e os cristãos perseguidos do país precisam das suas orações por paz e justiça.
Fonte: Christian Post
Fonte: Portas Abertas