ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Conteúdo da Lição 1


Tabernáculo — Um lugar da habitação de Deus
7 de Abril de 2019


TEXTO ÁUREO 
“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). 

VERDADE PRÁTICA 
O Tabernáculo de Moisés foi o protótipo da Igreja de Cristo, na qual hoje Deus habita e manifesta sua glória. 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 

Êxodo 25.1-9. 
1 — Então, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 
2 — Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. 
3 — E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata, e cobre, 
4 — e pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabras, 
5 — e peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de cetim, 
6 — e azeite para a luz, e especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso, 
7 — e pedras sardônicas, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral. 
8 — E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. 
9 — Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. 

HINOS SUGERIDOS 
159, 182 e 271 da Harpa Cristã. 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 
Iniciaremos um novo trimestre. Estudaremos a respeito de “O Tabernáculo: Símbolos da obra redentora de Cristo”. 

Todo início de trimestre cabe uma reflexão. Talvez seja a oportunidade de você fazer uma avaliação com o objetivo de traçar o perfil dos alunos. Essa avaliação pode ser feita por meio de uma observação informal acerca do comportamento deles nas aulas e da consulta ao diário de classe. 

A partir do resultado dessa avaliação você pode planejar suas atividades ao longo do trimestre: É preciso visitá-los? É preciso auxiliá-los em alguma habilidade básica (ler, escrever, falar ou ouvir)? Estas são ações que podem ser executadas para garantir o melhor desempenho dos alunos na Escola Dominical. Não esqueça que o objetivo dessa maravilhosa agência de ensino cristão é desenvolver o caráter de Cristo na vida dos crentes. 

Antes de iniciar a presente lição, apresente o comentarista deste trimestre: o pastor Elienai Cabral. Ele é 1º Secretário da Mesa Diretora da CGADB, Teólogo, Conferencista, membro da Casa de Letras Emílio Conde e autor de diversas obras publicadas pela CPAD. 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO 
Deus sempre desejou se relacionar com o seu povo. Ao longo das Escrituras Sagradas, o Pai Celestial buscou se revelar ao ser humano para relacionar-se com ele. Deus é um ser pessoal. 
Nesta primeira lição, veremos que o Tabernáculo foi construído para que Deus habitasse nele e se encontrasse com o seu povo. Assim, compreenderemos que essa construção requereu a participação humana por meio de ofertas voluntárias, que esse projeto veio da mente de Deus e que há uma relação tipológica entre o Tabernáculo e a Igreja de Cristo. 

I. A PARCERIA DE DEUS COM SEU POVO PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO (Êx 25.1-7) 

1. Por que construir um Tabernáculo no deserto?
O pioneiro pentecostal, Gunnar Vingren, que redigiu uma monografia para sua graduação teológica, na qual foi escrita à mão, e apresentada no Seminário Teológico Sueco, em Chicago, USA, em 1909, iniciou seu texto monográfico assim: “Por ordem divina, o Tabernáculo propriamente dito, a mosaica tenda do Testemunho, constituiria uma morada sagrada, erguida segundo um modelo celestial”. 

Desde que os israelitas saíram do Egito e caminharam até as cercanias do Monte Sinai, onde Deus falou com Moisés e revelou-lhe suas Leis, o Altíssimo quis habitar entre o seu povo. Para isso, Ele concedeu a Moisés a planta de uma “Tenda”, a fim de construí-la para reunir o povo de Israel diante dEle e, assim, receber sua Palavra. Essa tenda, denominada “Tabernáculo”, era de caráter provisório, pois podia ser armada e desarmada durante a caminhada israelita pelo deserto. Entretanto, conforme escreveu Gunnar Vingren, a razão principal de sua existência era a de servir como uma morada sagrada, o lugar de encontro entre Deus e seu povo. 

2. A materialização da obra de Deus (Êx 25.1,2).
O projeto de Deus teve origem no céu, e se materializou na Terra por meio de seus filhos. A construção do Tabernáculo se efetivou mediante a participação do povo de Deus através de ofertas alçadas e voluntárias como o ouro, prata, cobre, pano azul, púrpura e carmesim. A obra de Deus requer parceria humana! 

No tempo da graça, o princípio da manutenção da igreja local é o mesmo. O dízimo e as ofertas alçadas são para o sustento das necessidades que envolvem uma igreja: projeto de construções de templo, de sustento de obreiros, de evangelização, de ações sociais, de educação cristã. Em vez de cultivarmos uma postura contrária, deveríamos voluntariamente ofertar à Obra de Deus como fruto de gratidão e reconhecimento de suas bênçãos em nossas vidas (2Co 9.7). 

3. Três verdades bíblicas que o ofertante deve saber (Êx 25.2): 
(1) A oferta foi um plano de Deus para o sustento de sua obra. No Antigo Testamento há uma promessa de bênçãos materiais para os que reconhecessem essa verdade. Aqui, não há o estímulo para se negociar oferta e bênçãos, mas a afirmação de que é a vontade do Senhor que contribuamos generosa e voluntariamente para a sua obra, reconhecendo que Ele domina até as nossas finanças. Isso deve ser voluntário, jamais por coação. 

(2) O ato de ofertar é voluntário. O versículo 2 mostra que o Senhor aceitaria a oferta “de todo homem cujo coração se mover voluntariamente” (cf. Êx 35.29). Deus conhece cada um dos seus servos e servas, por isso, reconhece quem faz essa obra de maneira generosa ou egoísta. Jamais nosso Senhor aceitaria ofertas por coação, mas Ele deseja ver, em nós, uma atitude voluntária e amorosa: “Porque, dou-lhes testemunho de que, segundo as suas posses, e ainda acima das suas posses, deram voluntariamente” (2Co 8.3). Portanto, na Igreja de Cristo, não pode haver mercantilismo da fé! Você não pode se deixar coagir para trocar ou negociar o que é espiritual, a fim de receber bênçãos materiais. O que a Palavra de Deus diz é que você precisa amar ao Senhor de todo o coração e, constrangido por esse amor, doar voluntariamente. Essa perspectiva humilde gera bênçãos da parte de Deus. 

(3) Fidelidade ao Senhor trará abundância. A Bíblia nos ensina que quem é fiel no pouco será muito recompensado (Mt 25.21). Moisés foi um líder que compreendeu bem essa verdade e a viveu, pois o povo trouxe tanta oferta em ouro, prata, cobre, pedras preciosas e madeiras, que encheram os depósitos, e “disseram a Moisés: o povo traz muito mais do que é necessário para o serviço da obra que o Senhor ordenou” (Êx 36.5). Seja fiel ao Senhor! 


SUBSÍDIO DIDÁTICO—PEDAGÓGICO 
Ao introduzir a lição desta semana, revele o propósito do trimestre. Responda a seguinte pergunta: “Por que estudaremos o Tabernáculo?”. A resposta a essa pergunta permitirá que você faça um panorama geral do trimestre. Em seguida, indague aos alunos o que eles esperam acerca desse estudo. Aqui, a ideia é perceber o entusiasmo dos alunos quanto ao tema. 

Em seguida, exponha o primeiro tópico com clareza e objetividade. Como o nosso tempo não é extenso, você pode ter períodos para a exposição do conteúdo e outros períodos para perguntas. Por exemplo: Você pode expor o conteúdo do primeiro tópico e, depois, abrir para uma ou duas perguntas da classe. 

Sugerimos que na exposição do primeiro tópico você enfatize a citação do comentarista a respeito da monografia de Gunnar Vingren, a fim de que fique claro o percurso do anúncio do projeto de Deus e da materialização dele no deserto. 

II. O TABERNÁCULO FOI UM PROJETO DE DEUS (Êx 25.8,9) 
Após estudarmos a primeira seção de versículos (vv.1-7) que mostra a conclamação do Senhor ao seu povo para a construção do Tabernáculo por meio das ofertas alçadas, agora nos deteremos nos versículos 8 e 9, pois estes revelam como Deus elaborou esse projeto. 

1. Deus arquitetou o Tabernáculo (Êx 25.8).
“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles”. Assim inicia o versículo oito. O Tabernáculo seria um santuário em pleno deserto, onde Deus habitaria entre o seu povo. Desde o início, é perceptível o caráter provisório do projeto divino, pois o povo de Israel não faria uma peregrinação perpétua no deserto. Deus elaborou a engenharia e arquitetou toda a construção do Tabernáculo, dando a Moisés a relação dos materiais que deveriam ser utilizados. 

Por meio do legislador de Israel, o Senhor conduziu seu povo desde a saída do Egito até o Monte Sinai. Nesse monte, Ele revelou-se a Moisés e aos setenta anciãos do povo, bem como a Arão, Nadabe e Abiú, que viram a glória de Deus (Êx 24.9-11). Ali, a glória do Senhor estava presente e uma nuvem cobria o monte: “o aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte” (Êx 24.15-17). Por quarenta dias e quarenta noites Moisés entrou no meio da nuvem e subiu até o cume do monte para ouvir a Deus (Êx 24.18). Ali, o Altíssimo deu a Moisés as diretrizes para construir o lugar onde Ele habitaria. 

2. O Tabernáculo foi um projeto de Deus.
Embora Moisés haja sido formado academicamente no Egito, nenhum item do Tabernáculo era fruto de sua mente engenhosa e disciplinada. Recebendo instruções diretas de Deus, Moisés persuadiu ao povo hebreu a construir o Tabernáculo, pois este era um projeto celestial. O Pai desejava habitar entre os homens e derrubar a parede de separação erguida pelo pecado no Éden. Ele queria fundir o Céu com a Terra. Esse projeto glorioso só alcançaria o objetivo máximo na encarnação e crucificação de Jesus Cristo, seu amado Filho “na plenitude dos tempos” (Gl 4.4; Ef 1.5-10). 

3. O plano térreo do Tabernáculo (25.9).
O plano térreo do Tabernáculo continha um espaço físico de 100 por 50 côvados aproximadamente, 50 por 25 metros, uma vez que um “côvado” equivale de 45 a 50 centímetros, pois a medida do côvado naqueles tempos era “a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio de um homem”. 

a) O Pátio. Esse espaço do Tabernáculo era chamado “Átrio” (ou Pátio) e era fechado por uma cerca feita de cortinas de “linho fino torcido” e presas por ganchos e pinos em pilares de madeira de acácia (Êx 27.18). 

b) O Altar dos holocaustos. No espaço externo dentro do Átrio, desde a Porta de entrada, havia o “altar de bronze” (ou cobre), onde eram feitas as ofertas queimadas e, principalmente, onde era feito o sacrifício pelos pecados do povo (Êx 27.1-8; 38.1-6). 

c) A Pia de bronze (ou cobre). Havia, também, “uma bacia de bronze (ou cobre)” para que os sacerdotes lavassem as mãos e os pés antes de entrarem no interior do Tabernáculo (Êx 30.18-21; 38.8). 

d) A Tenda do Testemunho. O Tabernáculo, propriamente dito, era a parte interna e ficava dentro do Pátio, composto por duas partes: o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo (ou Santo dos Santos). 

e) O Lugar Santo. No Lugar Santo havia três elementos: o Candeeiro (Candelabro, ou Castiçal) de Ouro com suas sete lâmpadas; a mesa feita de madeira de acácia e coberta de ouro, era chamada “Mesa dos pães da proposição”. Por fim, ainda no “Lugar Santo”, de frente para a entrada de cortinas bordadas que dava para o “Lugar Santíssimo”, estava o “Altar de Incenso” revestido de ouro, no qual se faziam intercessões pelo povo de Deus (Êx 30.1-6; 37.25-28). 

f) O Lugar Santíssimo (Santo dos Santos). Por último, e de fato, em primeiro lugar, estava “O lugar Santíssimo”, onde se encontrava a única mobília, chamada de “Arca do Concerto” (Nm 10.33) ou “Arca do Testemunho” (Êx 25.22), ou também “Arca da Aliança”, na qual se guardavam as “Tábuas da Lei” (Êx 31.18). 

SUBSÍDIO DIDÁTICO—PEDAGÓGICO 
Reserve para o dia da aula um gráfico sobre o Tabernáculo que reproduzimos abaixo. Antes de iniciar o subtópico três, “O plano térreo do Tabernáculo”, faça a seguinte pergunta: “Para você, como era o Tabernáculo?”. Ouça as respostas dos alunos, anote algumas na lousa. Em seguida, apresente o gráfico do Tabernáculo à medida que você expõe o conteúdo do subtópico. 

O objetivo dessa atividade é dar um panorama geral acerca da estrutura do santuário, pois a veremos detalhadamente ao longo da lição. Por isso, essa imagem panorâmica ajudará os alunos a compreender as partes específicas da “Tenda da Congregação”. O Método que usaremos neste trimestre é simples: partiremos do todo para o específico. 

III. A RELAÇÃO TIPOLÓGICA ENTRE O TABERNÁCULO E A IGREJA 

1. A importância dos aspectos tipológicos do Tabernáculo.
O apóstolo Paulo deu importância a essa relação tipológica quando escreveu: “tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4). O Tabernáculo de Moisés, no deserto, deixou profundas lições para a Igreja. Nessa tipologia, descobrimos uma relação com a Igreja e com o Senhor Jesus. Nas lições seguintes, veremos a importância simbólica do Tabernáculo em seus adereços, utensílios e cultos, seus ministros e ajudantes, sua ordem e o significado de cada item na relação espiritual-tipológica com a Igreja de Cristo. 

2. A Igreja de Cristo é o Tabernáculo de Deus na Terra.
O Tabernáculo e o Templo de Salomão simbolizam a Igreja de Cristo edificada para “morada de Deus em Espírito” (Ef 2.22). Alguns textos do Novo Testamento fazem da tipologia o modo de comparação entre o Tabernáculo e a Igreja. Paulo tipificou a Igreja como edifício de Deus para falar de crescimento coerente e organizado da comunidade cristã (1Co 3.9). Neste edifício, os crentes em Cristo são identificados como “pedras vivas”, as quais são edificadas umas sobre as outras. 

Portanto, a Igreja é o edifício espiritual construído para morada de Deus como o Tabernáculo no Antigo Testamento. Ela também é tratada como “Templo de Deus” (1Co 3.16). A figura do templo, aqui, tem dupla referência, pois refere-se à Igreja e, também, ao lugar da presença de Deus. A Igreja é tipificada como a Casa de Deus, de caráter familiar, porque a palavra “casa”, nesse contexto, refere-se à família que mora na casa (1Tm 3.15). O tabernáculo de Moisés era material, e Deus habitava nele; a Igreja é o tabernáculo espiritual onde o Altíssimo habita e se manifesta gloriosamente (Ef 2.22). 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO 
A obra de Gunnar Vingren acerca do Tabernáculo está dividida em três capítulos: (1) Introdução, (2) O Tabernáculo e (3) Comparações e contraposições ao Tabernáculo. No terceiro capítulo, ele faz uma comparação do Tabernáculo, pelo qual o chama de “tenda do testemunho”, com a Igreja de Cristo. Veja: 

“Assim como a tenda do testemunho, com todos os seus utensílios, foi ordenada por Deus, a igreja cristã recebeu de Deus suas normas e seus mandamentos. A tenda no Antigo Testamento era o lugar onde Deus se revelava, enquanto as igrejas cristãs são, hoje, o lugar da presença de Deus, o lugar onde se faz a sua vontade. O primeiro era constituído de riquezas e material precioso, o segundo é constituído também de material precioso, isto é, de almas humanas redimidas do pecado por meio da graça de Cristo Jesus. Desta forma, à tenda do Antigo Testamento se contrapõe a igreja cristã do Novo Testamento. A bacia com água ficava em frente da tenda e, na água, Arão e seus filhos limpavam seus pés e suas mãos antes de adentrarem o santuário para que não morressem. Já o batismo é a maneira pela qual o cristão ingressa na Igreja de Deus. Aquele que crê e recebe o batismo será salvo. Após o batismo, seremos sepultados com Deus, e assim como Cristo ressuscitou dos mortos, passaremos a caminhar em uma nova vida” (VINGREN, Gunnar. O Tabernáculo e Suas Lições: Monografia de graduação em Teologia do fundador das Assembleias de Deus no Brasil, defendida em 1909 no Seminário Teológico Sueco de Chicago (EUA). Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.76,77). 

CONCLUSÃO 
Esta lição teve por objetivo levar ao aluno à compreensão da tipologia do Tabernáculo em relação à Igreja. O Tabernáculo seria mais do que um protótipo ou modelo futuro da Igreja, no qual Deus revelaria a sua glória. Esse Tabernáculo aparece como “um bem futuro” (Cl 2.17), que aponta para a Pessoa de Jesus Cristo, que veio a esse mundo mostrar, na prática, o desejo de Deus em habitar com os homens. Ele fez isso na encarnação de seu Filho, o tabernáculo divino. 

PARA REFLETIR 
A respeito de “Tabernáculo — Um lugar da habitação de Deus”, responda: 

Como se efetivou a construção do Tabernáculo? 
A construção do Tabernáculo se efetivou mediante a participação do povo de Deus através de ofertas alçadas e voluntárias como o ouro, prata, cobre, pano azul, e púrpura, e carmesim. 

Cite as três verdades bíblicas que o ofertante deve saber. 
(1) A oferta foi um plano de Deus para o sustento de sua obra; (2) O ato de ofertar é voluntário; (3) A fidelidade ao Senhor trará abundância. 

O Tabernáculo foi fruto da mente engenhosa de Moisés? 
Não. Deus elaborou a engenharia e arquitetou toda a construção do Tabernáculo, dando a Moisés a relação dos materiais que deveriam ser utilizados. 

Quais os elementos que constituem o plano térreo do Tabernáculo? 
a) O Átrio; b) O Altar dos holocaustos; c) A Bacia de bronze (ou cobre); d) A Tenda do Testemunho; e) O Lugar Santo; f) O Lugar Santíssimo (Santo dos Santos). 

Como Paulo tipificou a Igreja? 
O apóstolo Paulo deu importância à tipologia bíblica quando escreveu aos romanos: “tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4). 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

Tabernáculo — Um lugar da habitação de Deus 
A Palavra de Deus tem como elemento-chave a obra da pessoa bendita de Jesus. Por isso, ao estudarmos o tema do Tabernáculo, a obra salvífica de Cristo terá maior destaque. Aqui, veremos que a narrativa do Tabernáculo, primeiramente escrita para o povo judeu; mas, segundo a Nova Aliança, foi alegoricamente revelada para a nossa aprendizagem, conforme Paulo atribuiu a Sara e Agar uma alegoria dos dois Concertos (Gl 4.24). Nesse sentido, a imagem do Tabernáculo tem muito a nos dizer simbolicamente acerca da obra expiatória de Cristo. 

Um esboço do trimestre 
É importante iniciar a primeira aula relatando o panorama do trimestre. Assim, informe aos alunos que iniciaremos este segundo trimestre com uma visão panorâmica do Tabernáculo (Lição 1); depois, veremos como Deus capacitou os artífices para construir o Tabernáculo (Lição 2); adiante, entraremos no pátio do Tabernáculo (Lição 3); mais adiante, dentro do pátio, pararemos no Altar do Holocausto (Lição 4); em seguida, passaremos pela Pia de Bronze (Lição 5); depois, contemplaremos as cortinas do Tabernáculo (Lição 6); mais adiante, cruzaremos o primeiro véu e entraremos no Lugar Santo (Lição 7); logo depois, atravessaremos o segundo véu e entraremos no Lugar Santíssimo (Lição 8); em seguida, contemplaremos a Arca da Aliança (Lição 9); depois, estudaremos o sistema de sacrifícios executado no Tabernáculo (Lição 10); correlacionaremos o sacerdócio de Cristo com o Levítico (Lição 11); teremos o contato com o fenômeno da nuvem de glória no Tabernáculo e como ela enchia o Santuário (Lição 12); e, finalmente, encerraremos o trimestre olhando para o sacerdócio celestial de Cristo, bem como o nosso sacerdócio como Igreja (Lição 13). Assim, para alcançar o objetivo de nossa aprendizagem é preponderante expor esse panorama geral para a classe, pois o aluno tem de ter a consciência do que verá ao longo do trimestre. 

Sobre a Lição 1 
A lição desta semana está estruturada em três tópicos fundamentais: (I) — A parceria de Deus com seu povo para a construção do Tabernáculo (25.1-7); (II) — O Tabernáculo foi um projeto de Deus (Êx 25.8,9); (III) — A relação tipológica entre o Tabernáculo e a Igreja. Enfatize nesta aula que, como o Tabernáculo foi um projeto de Deus, a Igreja de Cristo também o é.
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