A Igreja e as últimas coisas
30 de junho de 2019
30 de junho de 2019
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Introdução
1 Ts 4.15-18
15 - Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16 - Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
17 - Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 - Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
A esperança e a expectativa na volta do Senhor são o alento de todo discípulos de Cristo.
1. Escatologia
1. Escatologia
O cristianismo é uma religião que se projeta para o futuro. Jesus falou diversas vezes sobre as coisas que iriam acontecer. A escatologia é uma parte de Teologia Sistemática que estuda as últimas coisas, o fim da história como a conhecemos.
1.1. Os últimos dias
1.1. Os últimos dias
Quando o Espírito Santo desceu sobre os cristãos no dia de Pentecostes, Pedro, citando o profeta Joel, identificou seu tempo como os "últimos dias" por estar se cumprindo a profecia (At 2.17). Para os profetas, "os últimos dias" foi uma expressão para designar o tempo do Reino de Deus, a era messiânica. Nos quais, o domínio de Deus será estabelecido em toda a terra, todas as nações adorarão o Deus de Israel e a paz prevalecerá sobre todos os homens (Is 2.2-4). Será o tempo quando Israel será salvo sob o sagrado domínio de Davi, seu rei (Os 3.5). Pedro reinterpreta Joel, ao afirmar que a outorga do Espírito também pertence aos últimos dias. E, ao fazer isso, ele também reinterpreta o próprio significado dos últimos dias; separa os últimos dias do Dia do Senhor e os coloca no âmbito da história. Os últimos dias chegaram. Os últimos dias são os dias do Espírito, que agora foi outorgado. No sentido real da palavra, a era messiânica chegou, a salvação escatológica está presente. Contudo, o Dia do Senhor permanece como um evento futuro.
1.2. A esperança da Igreja
1.2. A esperança da Igreja
A vinda do Senhor nos é apresentada como a grande esperança da Igreja. Nem a morte, nem a conversão do mundo são a "esperança" do cristão, segundo as Escrituras, mas, sim, a volta do Senhor ( At 23.6; Rm 8.24-25; Gl 5.5; Tt 2.13; 1Pe 1.3; 2Pe 3.9-13). É na vinda do Senhor que a Igreja tem sua vitória suprema.
1.3. O arrebatamento
1.3. O arrebatamento
É o que ocorrerá com os discípulos de Cristo que estiverem vivos por ocasião da segunda vinda do Senhor (1Ts 4.17). Será repentino, ao soar da trombeta de Deus (1Co 15.52; Ts 4.16). Somente os que estiverem em Cristo serão arrebatados, os quais não passarão pela morte física (1Co 15.51). Então haverá um grande encontro nas nuvens entre os que irão ressuscitar, os arrebatados e o Senhor. Como o arrebatamento precede a tribulação, portanto, ele é iminente. É nele que os corpos naturais se transformarão em corpos espirituais, semelhante ao corpo do Cristo ressurreto (1Co 15.44). O arrebatamento ser o propósito de "buscar" os seus, julgar e galardoar, e livrar do juízo vindouro que cairá sobre o mundo durante a tribulação.
2. Ressurreições e tribunal de Cristo
2. Ressurreições e tribunal de Cristo
O retorno do Senhor Jesus desencadeará outros acontecimentos escatológicos. Os discípulos de Cristo estarão para sempre com o Senhor, porém serão submetidos a julgamentos diante de Sua presença (Rm 14.10-12; 1Co 3.12-15; 2Co 5.10).
2.1. As ressurreições
A Bíblia afirma que existem duas ressurreições distintas: a "Primeira Ressurreição" (Ap 20.5) é aquela pela qual o cristão que dorme no Senhor passará (1Ts 4.16). Este ressuscitará com corpo transformado (1Co 15.51-52), para viver eternamente com o Senhor. Entretanto, a "Segunda Ressurreição" é aquela que passará os ímpios que não alcançaram a salvação (Ap 20.13-15).
2.1. As ressurreições
A Bíblia afirma que existem duas ressurreições distintas: a "Primeira Ressurreição" (Ap 20.5) é aquela pela qual o cristão que dorme no Senhor passará (1Ts 4.16). Este ressuscitará com corpo transformado (1Co 15.51-52), para viver eternamente com o Senhor. Entretanto, a "Segunda Ressurreição" é aquela que passará os ímpios que não alcançaram a salvação (Ap 20.13-15).
2.2. O julgamento do cristão
Cristo virá para julgar as obras dos cristãos e outorgar galardões. O cristão não será julgado com relação aos seus pecados (Jo 5.24); eles serão julgados na pessoa e na obra de Jesus (Is 53.5-6; 2Co 5.21). O cristão não será chamado a prestar contas deles quando Cristo voltar, mas somente de como utilizou seus talentos (Mt 25.14-30) as minas (Lc 19.11-27), e as oportunidades (Mt 20.1-16) que lhe foram confiadas. Paulo indica que, embora sejamos salvos pela graça, somos salvos para as boas obras (Ef 2.8-10).
2.3. O galardão
A palavra galardão vem do grego e significa: "salário pago por um trabalho" ou "recompensa, fruto natural do trabalho árduo e esforçado". As Escrituras falam de diversas coisas que levam a um galardão. Como despenseiros dos mistérios de Deus (1Co 4.1-5), o cristão tem que prestar contas dessa tarefa. Aqueles que forem fieis no uso dos talentos, das minas, como administradores de seus bens, serão recompensados segundo a maneira como utilizaram os mesmos. Certamente, não devemos fazer a obra pensando nas recompensas, entretanto, sabemos que tudo que fazemos não passa desapercebido aos olhos de Deus. Poi o nosso trabalho no Senhor não é vão (1Co 15.58).
3. A vinda do Senhor
3. A vinda do Senhor
São consideradas duas vindas de Cristo: a primeira, no Seu ministério terreno, no qual Ele se fez carne (Jo 1.14), e a segunda acontecerá em duas partes: que se caracterizam como arrebatamento da Igreja e no julgamento das nações.
3.1. Característica da segunda Vinda
A volta de Cristo é dividida em duas partes. A primeira parte é caracterizada com a vinda do Senhor nos ares. A declaração mais clara encontra-se em 1Tessalonicenses 4.16, onde lemos que Cristo descerá do céu e os mortos ressuscitarão e os cristãos serão arrebatados para um encontro com Ele nos ares. A primeira parte da Segunda Vinda pode acontecer a qualquer momento (Mt 24.27). A segunda parta da Vinda do Senhor será quando Ele descer sobre o monte das Oliveiras (Zc 14.4-5), esta será visível (Ap 1.7). Enquanto que a primeira é invisível ao mundo, neste momento, a Igreja, já transformada, volta com Ele para reinar por mil anos. Jesus vence o Anticristo e aprisiona Satanás, restaura a natureza a sua condição original e cumpre as promessas feitas a Israel.
3.2. As Bodas do Cordeiro
3.1. Característica da segunda Vinda
A volta de Cristo é dividida em duas partes. A primeira parte é caracterizada com a vinda do Senhor nos ares. A declaração mais clara encontra-se em 1Tessalonicenses 4.16, onde lemos que Cristo descerá do céu e os mortos ressuscitarão e os cristãos serão arrebatados para um encontro com Ele nos ares. A primeira parte da Segunda Vinda pode acontecer a qualquer momento (Mt 24.27). A segunda parta da Vinda do Senhor será quando Ele descer sobre o monte das Oliveiras (Zc 14.4-5), esta será visível (Ap 1.7). Enquanto que a primeira é invisível ao mundo, neste momento, a Igreja, já transformada, volta com Ele para reinar por mil anos. Jesus vence o Anticristo e aprisiona Satanás, restaura a natureza a sua condição original e cumpre as promessas feitas a Israel.
3.2. As Bodas do Cordeiro
Quando Jesus aparecer para destruir o Anticristo e suas tropas, os exércitos dos céus seguirão a Jesus, montados em cavalos brancos (que simbolizam triunfo) "e vestidos de linho fino, branco e puro" (Ap 19.14). Esse fato identifica-os com a noiva do Cordeiro (Ap 19.7-9). Isto significa que já estiveram no céu e já estão plenamente vestido da "justiça dos santos" (Ap 19.8). Esse fato também deixa subentendido que aqueles atos de justiça já estão completos, e que os cristãos foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Ficando subentendido, também, que já tinham comparecido diante do Tribunal de Cristo (2Co 5.10). Que tempo de alegria e deleite aquelas bodas serão!
3.3. A Igreja e o milênio
3.3. A Igreja e o milênio
Apocalipse 20.1-3 e os versículos do 7-10 tratam da condenação de Satanás. Ficará preso no abismo durante mil anos. Depois, será solto por um pouco de tempo, antes de seu castigo eterno no lago de fogo. Entre esses dois eventos, a Bíblia fala em Apocalipse 20.4-6 daqueles que são sacerdotes de Deus e de Cristo, e que reinam com Ele durante mil anos. Durante esse reino, haverá o cumprimento de muitas profecias. Em Apocalipse 20.4 trata de dois grupos de pessoas. O primeiro assentava-se em tronos para julgar. A mensagem para todas as igrejas (Ap 3.21-22) indica que são os crentes provenientes da Era da Igreja, que permanecem fies, sendo vencedores (Ap 2.26-27; 3.21; 1Jo 5.4). Entre eles, conforme a promessa de Jesus, estão os doze apóstolos, julgando (governando) as doze tribos de Israel (Lc 22.30). Além dos vencedores provenientes da Era da Igreja, João viu "almas", ou seja, pessoas que teriam sido martirizadas durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 12.17). Esses dois grupos ficam juntos para reinarem com Cristo durante os mil anos. Será um período de paz e de bênçãos, durante o qual prevalecerá a justiça (Is 2.2-4; Mq 4.3-5; Zc 9.10).
CONCLUSÃO
Que a nossa esperança seja viva e nossa expectativa contagiante! Jesus Cristo voltará para nos livrar da morte e nos levar para Sua presença eternamente. Maranata! Ora vem, Senhor Jesus.
Questionário
3. Como despenseiros do mistério de Deus, o que o cristão tem que fazer?
CONCLUSÃO
Que a nossa esperança seja viva e nossa expectativa contagiante! Jesus Cristo voltará para nos livrar da morte e nos levar para Sua presença eternamente. Maranata! Ora vem, Senhor Jesus.
Questionário
1. Qual é a grande esperança da Igreja?
2. Onde foram julgados nossos pecados?
3. Como despenseiros do mistério de Deus, o que o cristão tem que fazer?
4. Quando foi a primeira vinda de Cristo?
5. Do que Apocalipse 20.1-3 e os versículos 7-10 tratam?
Fonte: Revista Betel https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/