Texto Áureo
"O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.", Salmo 23.1
Verdade Aplicada
Verdade Aplicada
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Salmos 23
1. O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
2. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
6. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Introdução
Nesta lição, estudaremos o Salmo 23. Trata-se de um lindo poema que revela a relação entre o pastor e sua ovelha, isto é, a relação entre o Senhor e aqueles que são Seus discípulos.
Nesta lição, estudaremos o Salmo 23. Trata-se de um lindo poema que revela a relação entre o pastor e sua ovelha, isto é, a relação entre o Senhor e aqueles que são Seus discípulos.
1. O pastor e suas ações
O termo "pastor" indica uma relação muito íntima e pessoal, pois o pastor vive com suas ovelhas. De dia, conduzindo às pastagens. De noite, protegendo-as dos animais selvagens. Davi, ao adorar o Senhor, por meio deste saltério, compara-o a um pastor, enunciando as suas ações.
O termo "pastor" indica uma relação muito íntima e pessoal, pois o pastor vive com suas ovelhas. De dia, conduzindo às pastagens. De noite, protegendo-as dos animais selvagens. Davi, ao adorar o Senhor, por meio deste saltério, compara-o a um pastor, enunciando as suas ações.
1.1. Descanso nos momentos de perigo.
Davi afirma que o seu pastor o faz "deitar em verdes pastos". "Deitar" significa repousar, descansar. Portanto, no presente saltério, está demonstrada a fidelidade do Pastor às suas ovelhas, pois, diferentemente do mercenário, não as abandona nos momentos de perigo e as conduz ao lugar de descanso. Nesse sentido, Davi tem plena convicção de que o melhor a fazer, nos momentos de perigo, é descansar no Senhor. Em diversos textos bíblicos, podemos perceber que o Senhor trabalha em prol daqueles que o servem [Sl 121, 127.1-2]. Davi, ao falar de verdes pastos, ressalta que seu Pastor, além da proteção, revigora as forças. Assim, aprendemos: 1) Os perigos são reais; 2) O nosso Pastor nos faz repousar em segurança [Sl 4.8; Ez 34.15]; 3) O nosso pastor nos fortalece [Ez 34.14, 16; Sl 91.1-2].
Davi afirma que o seu pastor o faz "deitar em verdes pastos". "Deitar" significa repousar, descansar. Portanto, no presente saltério, está demonstrada a fidelidade do Pastor às suas ovelhas, pois, diferentemente do mercenário, não as abandona nos momentos de perigo e as conduz ao lugar de descanso. Nesse sentido, Davi tem plena convicção de que o melhor a fazer, nos momentos de perigo, é descansar no Senhor. Em diversos textos bíblicos, podemos perceber que o Senhor trabalha em prol daqueles que o servem [Sl 121, 127.1-2]. Davi, ao falar de verdes pastos, ressalta que seu Pastor, além da proteção, revigora as forças. Assim, aprendemos: 1) Os perigos são reais; 2) O nosso Pastor nos faz repousar em segurança [Sl 4.8; Ez 34.15]; 3) O nosso pastor nos fortalece [Ez 34.14, 16; Sl 91.1-2].
1.2. Refrigério para a alma atribulada.
O salmista declara que o Supremo Pastor lhe concede refrigério para sua alma. Ele renova as forças. Na alma estão as emoções e os pensamentos. Os perigos enfrentados no decorrer da vida podem ser externos e internos [Sl 13.1-3; 42.11]. Os externos afetam nosso corpo e os internos nossa mente, afastando-nos de Deus e de Seus propósitos. Quantos laços familiares e amizades foram rompidos em decorrência de ações com a alma atribulada. Nesse sentido, aprendemos que o nosso Pastor é aquele que refrigera a alma, ou seja, o que retira, afasta as nossas impurezas, conduzindo-nos para o caminho correto e, por isso, devemos descansar nEle. O Pr Israel Maia escreveu: "Em Sua oração sacerdotal, Jesus mostra que o ser humano habita num mundo perverso, mas o Seu pedido não foi para que o Pai retirasse os Seus discípulos do mundo, mas para que os livrasse do mal [Jo 17.15]. A Palavra de Deus afirma que o Senhor guardará e protegerá, também, a nossa alma [Sl 121.7]".
1.3. Presença nas horas difíceis.
Davi, após refletir sobre os perigos externos e internos, passa à analise da ação do seu Pastor em face dos momentos mais difíceis da vida humana: o corredor da morte. Saul, ao procurar matá-lo, não mediu esforços [1 Sm 19]. Davi ressalta a presença do seu Pastor na passagem pelo corredor da morte. É a incompleta impotência humana. A melhor forma de superar fracassos, ou enfrentar o corredor da morte, é a convicção de que Deus está ao nosso lado, ouvindo e amparando-nos nesse momento. Em outra ocasião, o salmista testemunhou que, ainda que estivesse com medo, contudo permaneceria confiando no Senhor [Sl 56.3]. O Supremo Pastor está conosco todos os dias, inclusive quando passamos pelo "corredor da morte".
O salmista declara que o Supremo Pastor lhe concede refrigério para sua alma. Ele renova as forças. Na alma estão as emoções e os pensamentos. Os perigos enfrentados no decorrer da vida podem ser externos e internos [Sl 13.1-3; 42.11]. Os externos afetam nosso corpo e os internos nossa mente, afastando-nos de Deus e de Seus propósitos. Quantos laços familiares e amizades foram rompidos em decorrência de ações com a alma atribulada. Nesse sentido, aprendemos que o nosso Pastor é aquele que refrigera a alma, ou seja, o que retira, afasta as nossas impurezas, conduzindo-nos para o caminho correto e, por isso, devemos descansar nEle. O Pr Israel Maia escreveu: "Em Sua oração sacerdotal, Jesus mostra que o ser humano habita num mundo perverso, mas o Seu pedido não foi para que o Pai retirasse os Seus discípulos do mundo, mas para que os livrasse do mal [Jo 17.15]. A Palavra de Deus afirma que o Senhor guardará e protegerá, também, a nossa alma [Sl 121.7]".
1.3. Presença nas horas difíceis.
Davi, após refletir sobre os perigos externos e internos, passa à analise da ação do seu Pastor em face dos momentos mais difíceis da vida humana: o corredor da morte. Saul, ao procurar matá-lo, não mediu esforços [1 Sm 19]. Davi ressalta a presença do seu Pastor na passagem pelo corredor da morte. É a incompleta impotência humana. A melhor forma de superar fracassos, ou enfrentar o corredor da morte, é a convicção de que Deus está ao nosso lado, ouvindo e amparando-nos nesse momento. Em outra ocasião, o salmista testemunhou que, ainda que estivesse com medo, contudo permaneceria confiando no Senhor [Sl 56.3]. O Supremo Pastor está conosco todos os dias, inclusive quando passamos pelo "corredor da morte".
2. As necessidades da ovelha
O presente saltério não só enuncia as qualidades do Pastor, mas também destaca as necessidades da ovelha.
2.1. Necessidade de proteção.
Davi tinha pleno conhecimento das necessidades das ovelhas, pois exerceu a função pastoral. Sabia que ovelhas não têm garras e habilidades para lutar, podendo ser facilmente atacadas por predadores e, por isso, precisavam ser conduzidas a um lugar seguro. Nesse sentido, afirma "a tua vara e o teu cajado me consolam". O pastor utiliza a vara para afugentar ou lutar com os animais selvagens, traiçoeiros e perspicazes, evitando que estes matem as ovelhas. Davi, embora tivesse poder e riqueza, tinha plena convicção de que somente o seu Pastor poderia lhe proteger. A atualidade tem demonstrado que muitas pessoas se sentem autossuficientes. As mensagens têm deixado de falar de Cristo, do pecado e da sujeira do coração humano. No entanto, não somos autossuficientes e necessitamos da proteção do Senhor.
2.2. Necessidade de direção.
Davi sabia que o pastor ia à frente das ovelhas e utilizava o cajado para conduzi-las no caminho, pois as ovelhas não possuem uma visão apurada, assim desviam-se e desgarram-se do rebanho com muita facilidade. Ao afirmar que o Senhor era o seu Pastor, Davi também está afirmando que precisa ser conduzido e guiado por Ele. Tinha convicção de que somente o Senhor poderia mostrar a direção a ser seguida. Direção fala de caminho, de escolha, de vontade. Precisamos renunciar as nossas vontades para assumirmos a vontade de Deus. Os planos do Senhor são melhores do que os nossos. Precisamos compreender e esperar a perfeita vontade de Deus para as nossas vidas [Sl 32.8].
2.3. Necessidade de provisão.
As ovelhas necessitam ser alimentadas. Precisam que lhes seja fornecido pastos verdejantes. Ovelhas não conseguem distinguir entre ervas próprias para consumo e as venenosas. Como ovelhas de Cristo, somos alimentados pela Sua Palavra. Este alimento vem por intermédio de uma meditação diária, de forma profunda, absorvendo o seu conteúdo e aplicando-o na condução da nossa vida.
O presente saltério não só enuncia as qualidades do Pastor, mas também destaca as necessidades da ovelha.
2.1. Necessidade de proteção.
Davi tinha pleno conhecimento das necessidades das ovelhas, pois exerceu a função pastoral. Sabia que ovelhas não têm garras e habilidades para lutar, podendo ser facilmente atacadas por predadores e, por isso, precisavam ser conduzidas a um lugar seguro. Nesse sentido, afirma "a tua vara e o teu cajado me consolam". O pastor utiliza a vara para afugentar ou lutar com os animais selvagens, traiçoeiros e perspicazes, evitando que estes matem as ovelhas. Davi, embora tivesse poder e riqueza, tinha plena convicção de que somente o seu Pastor poderia lhe proteger. A atualidade tem demonstrado que muitas pessoas se sentem autossuficientes. As mensagens têm deixado de falar de Cristo, do pecado e da sujeira do coração humano. No entanto, não somos autossuficientes e necessitamos da proteção do Senhor.
2.2. Necessidade de direção.
Davi sabia que o pastor ia à frente das ovelhas e utilizava o cajado para conduzi-las no caminho, pois as ovelhas não possuem uma visão apurada, assim desviam-se e desgarram-se do rebanho com muita facilidade. Ao afirmar que o Senhor era o seu Pastor, Davi também está afirmando que precisa ser conduzido e guiado por Ele. Tinha convicção de que somente o Senhor poderia mostrar a direção a ser seguida. Direção fala de caminho, de escolha, de vontade. Precisamos renunciar as nossas vontades para assumirmos a vontade de Deus. Os planos do Senhor são melhores do que os nossos. Precisamos compreender e esperar a perfeita vontade de Deus para as nossas vidas [Sl 32.8].
2.3. Necessidade de provisão.
As ovelhas necessitam ser alimentadas. Precisam que lhes seja fornecido pastos verdejantes. Ovelhas não conseguem distinguir entre ervas próprias para consumo e as venenosas. Como ovelhas de Cristo, somos alimentados pela Sua Palavra. Este alimento vem por intermédio de uma meditação diária, de forma profunda, absorvendo o seu conteúdo e aplicando-o na condução da nossa vida.
3. Cristo, o Supremo Bom Pastor
No Evangelho de João, Cristo faz sete autodesignações: "Eu sou o pão da vida" [Jo 6.35]; "a luz do mundo" [8.12]; "a porta das ovelhas" [10.7]; "o bom pastor" [10.11]; "a ressurreição e a vida" [ 11.25]; "o caminho, a verdade e a vida" [14.6]; e "a videira verdadeira" [15.1]. No Novo Testamento, percebemos que Jesus é o Bom Pastor [Jo 10.11], o Grande Pastor [Hb 13.20] e o Sumo Pastor [1 Pe 5.4].
3.1. Dá a vida pelas ovelhas.
Ao afirmar ser o Bom Pastor, Jesus se distingue do mercenário e do ladrão. O mercenário, quando vê o perigo, abandona a ovelha para se salvar. Não se importa com a ovelha. Jesus age de forma diferente. Ele enfrenta os perigos em favor da humanidade. Em sua passagem na terra, enfrentou diversos perigos. O primeiro deles ocorreu quando o rei Herodes, o Grande, ao ouvir dos magos que havia nascido o "rei dos judeus", enfurecido, ordenou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas proximidades [Mt 2.16]. O último, e mais importante, foi quando morreu na cruz, cumprindo assim, o plano da redenção. O pecado nos tornou distantes de Deus, desgarrados do Pai, mas Cristo tomou sobre si o castigo que nos traz a paz [Is 53.8-12]. Jesus também age diferente do ladrão, que vem para matar, roubar e destruir, pois nos dá vida em abundância.
3.2. Relacionamento com as ovelhas.
Jesus afirma que conhece as Suas ovelhas e delas é conhecido [Jo 10.14]. Diversos atos revelam o profundo relacionamento de Jesus com Suas ovelhas. O primeiro é que Ele as chama pelo nome [Jo 10.3], o que demonstra que Cristo conhece a identidade, a individualidade e o temperamento de cada ovelha. Apesar de sermos iguais quanto a nossa natureza, temos individualidades e necessidades diferentes. Em várias passagens bíblicas, Jesus demonstra conhecer a individualidade e necessidade de cada ovelha. Vemos isso quando tratou com a mulher samaritana [Jo 4.16-26] e quando chamou Zaqueu pelo nome [Lc 19.5]. O segundo está na afirmação de que as ovelhas ouvem a Sua voz, ou seja, as ovelhas lhe obedecem. Aprendemos, no presente tópico, que aqueles que são ovelhas de Cristo lhe são obedientes e relacionam-se com Ele. Cristo conhece as nossas necessidades.
Ao afirmar ser o Bom Pastor, Jesus se distingue do mercenário e do ladrão. O mercenário, quando vê o perigo, abandona a ovelha para se salvar. Não se importa com a ovelha. Jesus age de forma diferente. Ele enfrenta os perigos em favor da humanidade. Em sua passagem na terra, enfrentou diversos perigos. O primeiro deles ocorreu quando o rei Herodes, o Grande, ao ouvir dos magos que havia nascido o "rei dos judeus", enfurecido, ordenou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas proximidades [Mt 2.16]. O último, e mais importante, foi quando morreu na cruz, cumprindo assim, o plano da redenção. O pecado nos tornou distantes de Deus, desgarrados do Pai, mas Cristo tomou sobre si o castigo que nos traz a paz [Is 53.8-12]. Jesus também age diferente do ladrão, que vem para matar, roubar e destruir, pois nos dá vida em abundância.
3.2. Relacionamento com as ovelhas.
Jesus afirma que conhece as Suas ovelhas e delas é conhecido [Jo 10.14]. Diversos atos revelam o profundo relacionamento de Jesus com Suas ovelhas. O primeiro é que Ele as chama pelo nome [Jo 10.3], o que demonstra que Cristo conhece a identidade, a individualidade e o temperamento de cada ovelha. Apesar de sermos iguais quanto a nossa natureza, temos individualidades e necessidades diferentes. Em várias passagens bíblicas, Jesus demonstra conhecer a individualidade e necessidade de cada ovelha. Vemos isso quando tratou com a mulher samaritana [Jo 4.16-26] e quando chamou Zaqueu pelo nome [Lc 19.5]. O segundo está na afirmação de que as ovelhas ouvem a Sua voz, ou seja, as ovelhas lhe obedecem. Aprendemos, no presente tópico, que aqueles que são ovelhas de Cristo lhe são obedientes e relacionam-se com Ele. Cristo conhece as nossas necessidades.
3.3. Outras ovelhas para o aprisco.
No início do Seu ministério, Jesus enviou os discípulos às ovelhas perdidas da casa de Israel [Mt 10.5-6]. No entanto, as ovelhas de Cristo não se restringiram apenas aos judeus. Pedro anunciou o Evangelho aos gentios [At 10-11] e Paulo anunciou o Evangelho até os confins do Império Romano [At 13.1ss]. Consequentemente, nós somos ovelhas de Cristo.
No início do Seu ministério, Jesus enviou os discípulos às ovelhas perdidas da casa de Israel [Mt 10.5-6]. No entanto, as ovelhas de Cristo não se restringiram apenas aos judeus. Pedro anunciou o Evangelho aos gentios [At 10-11] e Paulo anunciou o Evangelho até os confins do Império Romano [At 13.1ss]. Consequentemente, nós somos ovelhas de Cristo.
CONCLUSÃO
Que o Espírito Santo nos ajude para que não apenas conheçamos o Salmo 23 como o Salmo do Pastor, mas que mantenhamos um contínuo relacionamento com Jesus Cristo como ovelhas de Seu rebanho, sendo submissos ao Seu cuidado e direção.
Fonte: Revista Betel
Fonte: Revista Betel
https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/