Cuidado com Esse Nome
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Lições Bíblicas nº 62
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Jeremias 23.16-20, 25-27
16 - Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor.
17 - Dizem continuamente aos que me desprezam: O Senhor disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós.
18 - Porque, quem esteve no conselho do Senhor, e viu, e ouviu a sua palavra? Quem esteve atento à sua palavra, e ouviu?
19 - Eis que saiu com indignação a tempestade do Senhor; e uma tempestade penosa cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios.
20 - Não se desviará a ira do Senhor, até que execute e cumpra os desígnios do seu coração; nos últimos dias entendereis isso claramente.
25 - Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei.
26 - Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração?
27 - Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como
TEXTO ÁUREO
"Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.", Êx 20.7
COMENTÁRIO
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
A finalidade do terceiro mandamento é, antes de tudo, afirmar a santidade do nome de Deus (Mt 6.9). Santificar o nome de Deus, segundo a oração de Jesus, significa que ele deve ser respeitado, reverenciado, consagrado e separado das coisas profanas, ou seja, o santíssimo nome do Senhor precisa ser usado com entendimento, responsabilidade, temor e sobretudo, amor.
1. A HONRA DESSE NOME
A finalidade do terceiro mandamento é, antes de tudo, afirmar a santidade do nome de Deus (Mt 6.9). Santificar o nome de Deus, segundo a oração de Jesus, significa que ele deve ser respeitado, reverenciado, consagrado e separado das coisas profanas, ou seja, o santíssimo nome do Senhor precisa ser usado com entendimento, responsabilidade, temor e sobretudo, amor.
1. A HONRA DESSE NOME
1.1. A importância de um nome
A honra de uma pessoa está em seu nome. Quando os setenta discípulos voltaram da pequena comissão relatando o êxito de sua missão, disseram: (...) Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam (Lc 10.17). Jesus, então, deu-lhes um motivo maior para se regozijarem: Alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus (Lc 10.20; grifo do autor).
1.2. Não pronunciar este nome sem um motivo legítimo
Se preservamos tanto a honra do nosso nome, quanto mais o Altíssimo preserva a glória do Seu. Muito antes de se estabelecerem princípios para salvaguardar nomes humanos - em qualquer país ou cultura -, Deus criou uma Lei para preservar a Sua reputação: uma inscrição cuneiforme feita em fogo, cunhada com Seu próprio dedo em tábua de pedra.
1.3. Um lugar para o Seu nome
O tabernáculo, construído no deserto, era montado e desmontado enquanto os hebreus peregrinavam até Canaã (Nm 9.15-23).
Devido ao fato de a glória de Deus estar presente no tabernáculo (Êx 40.34), o que se dizia é que o lugar onde a tenda fosse montada seria um lugar para Deus fazer habitar o seu nome (Dt 12.11; grifo do autor). Inicialmente esse lugar era Siló (Jr 7.12); depois passou a ser Jerusalém, onde o templo fora construído.
1.4. O respeito dos judeus pelo nome do Senhor
Deus disse a Moisés que apareceu aos patriarcas como El Shadai, ou seja, como o Deus Todo-poderoso (Êx 6.3). Esse é o modo como as pessoas, de modo geral, concebem a Deus, o Criador de todas as coisas; mas, a Moisés Ele apresentou-se como o Eu Sou - uma forma mais pessoal e, ao mesmo tempo, mais abrangente, tanto que os judeus temem repetir esse nome por medo de errar a pronúncia.
1.5. O cuidado de Mateus com esse nome
Mateus tem por objetivo apresentar Jesus como o Messias prometido, ou seja, como o Rei Ungido; por isso, o seu livro põe em destaque o Reino. O evangelista apresenta com muita frequência esse conceito, mas, para não repetir o nome de Deus, ele utiliza a expressão Reino dos céus (Mt 3.1,2; 4.17; 5.3; 7.21; 8.11; 10.7; 11.11,12; 13.24).
2. O USOS INDEVIDO DESSE NOME
2.1. Jurar em nome de Deus
Especialmente nas últimas décadas, o nome do Senhor tem sido mal utilizado em todo o mundo: quer em interjeições viciosas; quer em juramentos ou em mensagens humanas entregues em nome do Senhor para garantir a sua autenticidade. E isso é muito sério. Tiago, no entanto, retomando as instruções de Jesus a esse respeito (Mt 5.34-37; 23.16), exortou seus leitores: (...) meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento (Tg 5.12).
2.2. Transmitir mensagens que o Senhor não proferiu
O nome do Altíssimo é tomado em vão quando, por exemplo, vaticínios são pronunciados em Seu nome sem que Ele tenha dito, de fato, alguma coisa. Deus não é obrigado a endossar tudo quanto dissemos em Seu nome, especialmente quando proferimos inconsequentes palavras de fé.
Muitos falsificadores da Palavra agem desta forma com o objetivo único de obter vantagens espirituais e/ou financeiras. Outros, por sua vez, usam o nome do Senhor como forma de autoexaltação. Quanto a isto, o salmista declara: Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade (Sl 115.1).
2.3. Realizar milagres em o nome do Senhor
O Senhor credenciou a Sua Igreja para realizar milagres em Seu nome (Mc 16.17, 18; Lc 10.17; At 16.18). Jesus, no entanto, disse a Seus discípulos que, nos últimos tempos, apareceriam pessoas que seriam capazes de realizar prodígios em Seu nome, sem que tivessem qualquer ligação legítima com Ele (Mt 7.21-23).
3. O PODER DESSE NOME
No Antigo Testamento observamos que o Senhor empenhava o Seu nome em favor do Seu povo (1 Rs 18.36; 1 Sm 17.45). Hoje, a Igreja tem sobre si o poderoso nome de Jesus. Paulo, aos filipenses, diz que Ele foi exaltado soberanamente e recebeu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai (Fp 2.9-11). E, aos romanos, o apóstolo ressalta que todo aquele que confessar esse nome bendito será salvo (Rm 10.9).
A honra de uma pessoa está em seu nome. Quando os setenta discípulos voltaram da pequena comissão relatando o êxito de sua missão, disseram: (...) Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam (Lc 10.17). Jesus, então, deu-lhes um motivo maior para se regozijarem: Alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus (Lc 10.20; grifo do autor).
1.2. Não pronunciar este nome sem um motivo legítimo
Se preservamos tanto a honra do nosso nome, quanto mais o Altíssimo preserva a glória do Seu. Muito antes de se estabelecerem princípios para salvaguardar nomes humanos - em qualquer país ou cultura -, Deus criou uma Lei para preservar a Sua reputação: uma inscrição cuneiforme feita em fogo, cunhada com Seu próprio dedo em tábua de pedra.
1.3. Um lugar para o Seu nome
O tabernáculo, construído no deserto, era montado e desmontado enquanto os hebreus peregrinavam até Canaã (Nm 9.15-23).
Devido ao fato de a glória de Deus estar presente no tabernáculo (Êx 40.34), o que se dizia é que o lugar onde a tenda fosse montada seria um lugar para Deus fazer habitar o seu nome (Dt 12.11; grifo do autor). Inicialmente esse lugar era Siló (Jr 7.12); depois passou a ser Jerusalém, onde o templo fora construído.
1.4. O respeito dos judeus pelo nome do Senhor
Deus disse a Moisés que apareceu aos patriarcas como El Shadai, ou seja, como o Deus Todo-poderoso (Êx 6.3). Esse é o modo como as pessoas, de modo geral, concebem a Deus, o Criador de todas as coisas; mas, a Moisés Ele apresentou-se como o Eu Sou - uma forma mais pessoal e, ao mesmo tempo, mais abrangente, tanto que os judeus temem repetir esse nome por medo de errar a pronúncia.
1.5. O cuidado de Mateus com esse nome
Mateus tem por objetivo apresentar Jesus como o Messias prometido, ou seja, como o Rei Ungido; por isso, o seu livro põe em destaque o Reino. O evangelista apresenta com muita frequência esse conceito, mas, para não repetir o nome de Deus, ele utiliza a expressão Reino dos céus (Mt 3.1,2; 4.17; 5.3; 7.21; 8.11; 10.7; 11.11,12; 13.24).
2. O USOS INDEVIDO DESSE NOME
2.1. Jurar em nome de Deus
Especialmente nas últimas décadas, o nome do Senhor tem sido mal utilizado em todo o mundo: quer em interjeições viciosas; quer em juramentos ou em mensagens humanas entregues em nome do Senhor para garantir a sua autenticidade. E isso é muito sério. Tiago, no entanto, retomando as instruções de Jesus a esse respeito (Mt 5.34-37; 23.16), exortou seus leitores: (...) meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento (Tg 5.12).
2.2. Transmitir mensagens que o Senhor não proferiu
O nome do Altíssimo é tomado em vão quando, por exemplo, vaticínios são pronunciados em Seu nome sem que Ele tenha dito, de fato, alguma coisa. Deus não é obrigado a endossar tudo quanto dissemos em Seu nome, especialmente quando proferimos inconsequentes palavras de fé.
Muitos falsificadores da Palavra agem desta forma com o objetivo único de obter vantagens espirituais e/ou financeiras. Outros, por sua vez, usam o nome do Senhor como forma de autoexaltação. Quanto a isto, o salmista declara: Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade (Sl 115.1).
2.3. Realizar milagres em o nome do Senhor
O Senhor credenciou a Sua Igreja para realizar milagres em Seu nome (Mc 16.17, 18; Lc 10.17; At 16.18). Jesus, no entanto, disse a Seus discípulos que, nos últimos tempos, apareceriam pessoas que seriam capazes de realizar prodígios em Seu nome, sem que tivessem qualquer ligação legítima com Ele (Mt 7.21-23).
3. O PODER DESSE NOME
No Antigo Testamento observamos que o Senhor empenhava o Seu nome em favor do Seu povo (1 Rs 18.36; 1 Sm 17.45). Hoje, a Igreja tem sobre si o poderoso nome de Jesus. Paulo, aos filipenses, diz que Ele foi exaltado soberanamente e recebeu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai (Fp 2.9-11). E, aos romanos, o apóstolo ressalta que todo aquele que confessar esse nome bendito será salvo (Rm 10.9).
CONCLUSÃO
No nome do Altíssimo está embutida a revelação do Seu caráter, da Sua identidade, da Sua soberania e dos Seus atributos. Blasfemar contra ele, difamá-lo, menosprezá-lo, banalizá-lo ou pra dizer: "o Senhor me falou", "o Senhor me mostrou", ou coisa semelhante, sem que haja absoluta certeza disso, é, sim, tomar Seu o nome em vão.
Se no dia do Juízo haveremos de dar conta de palavras ociosas que saíram dos nossos lábios, imaginemos como não pesará sobre todos nós as inúmeras vezes em que, de modo impensado, usamos o nome do Senhor nem vão (Mt 12.36)!
No nome do Altíssimo está embutida a revelação do Seu caráter, da Sua identidade, da Sua soberania e dos Seus atributos. Blasfemar contra ele, difamá-lo, menosprezá-lo, banalizá-lo ou pra dizer: "o Senhor me falou", "o Senhor me mostrou", ou coisa semelhante, sem que haja absoluta certeza disso, é, sim, tomar Seu o nome em vão.
Se no dia do Juízo haveremos de dar conta de palavras ociosas que saíram dos nossos lábios, imaginemos como não pesará sobre todos nós as inúmeras vezes em que, de modo impensado, usamos o nome do Senhor nem vão (Mt 12.36)!
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Por que razão Jesus ensinou-nos a santificar o nome de Deus?
R.: Porque no Seu nome está a Sua honra.
1. Por que razão Jesus ensinou-nos a santificar o nome de Deus?
R.: Porque no Seu nome está a Sua honra.
Fonte: Revista Lições da Palavra de Deus n° 62
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