Equipe WND
Em meio a uma corrida mundial para desenvolver uma vacina contra o coronavírus, ativistas pró-vida estão alertando que pesquisadores estão usando células de bebês abortados.
“Não matarei crianças para viver,” disse o bispo católico romano Joseph Strickland, de Tyler, Texas, informou o LifeSiteNews.
Em um tuíte, ele expressou tristeza pelo fato de que “mesmo com o Covid-19 ainda estamos debatendo o uso de partes de bebês abortados para pesquisas médicas.”
O grupo pró-vida Filhos de Deus em Favor da Vida, que promove vacinas éticas, revelou que vários dos principais projetos de vacinas contra COVID-19 estão usando células de bebês abortados, disse LifeSiteNews.
Debi Vinnedge, diretora executiva do grupo, disse que seu coração ficou profundamente triste quando descobriu que a proteína Spike, que faz parte de uma vacina que está sendo desenvolvida pela empresa Moderna, foi produzida usando células de bebês abortados.
A revista Time noticou que grandes industrias como Johnson & Johnson, Sanofi e Glaxo SmithKline estão trabalhando em uma vacina, mas podem não ter uma pronta até o próximo ano.
Enquanto isso, os deputados Marco Rubio e Rick Scott, da Flórida, se uniram ao senador Roger Wicker, do Mississippi, e a outros 30 republicanos do Senado para pedir ao presidente Trump que mantenha proteções pró-vida em novas pesquisas, informou o jornal Florida Daily.
Em uma carta ao presidente, eles agradecem por sua defesa da santidade da vida, inclusive células e partes de bebês em gestação.
“Em particular, agradecemos a decisão do ano passado de interromper o financiamento de impostos em laboratórios federais da terrível prática de usar partes de corpos de bebês abortados para experimentos,” eles escrevem.
Mas eles comentam que alguns defendem o uso de partes de corpos de bebês em gestação na pesquisa de vacinas contra o COVID-19.
“Os fatos mostram que partes de bebês abortados de abortos que são realizados nunca foram usadas na produção de uma única vacina, e a maioria das vacinas hoje usa linhas celulares e técnicas de produção mais eficientes e modernas,” argumentam eles.
“Notavelmente, as poucas tentativas de transplante de partes de bebês abortados deixaram a maioria dos pacientes piores, não melhores. Além disso, não se sabe se camundongos com sistema imunológico humano e pulmões feitos de partes de bebês abortados podem ser usados com sucesso para testar tratamentos contra o coronavírus,” eles explicaram, chamando essas práticas de “antiéticas.”
“Pedimos que você seja firme na rejeição desses apelos para que dólares de impostos sejam usados na prática de usar bebês abortados em experimentos. Sua decisão de interromper o financiamento para essa pesquisa e redirecionar verbas para alternativas éticas e bem-sucedidas deve ser mantida,” eles disse.
O site de notícias Vox reclamou que a política de Trump “parece estar atrapalhando pelo menos um cientista.”
Kim Hasenkrug, dos Laboratórios Rocky Mountain do Instituto Nacional de Saúde (INS), em Montana, quer realizar testes em ratos com pulmões “humanizados” que são modificados com partes de bebês abortos.
Mas, sob Trump, o INS no último verão emitiu uma diretiva que proíbe a pesquisa de partes de bebês em gestação para funcionários do governo.
A venda de partes de corpos de bebês em gestação foi destacada por uma investigação com câmera escondida do Center for Medical Progress, que encontrou abortistas negociando com intermediários para pagar mais por essas partes.
A lei federal proíbe tirar lucro com as partes desses corpos.
LifeSiteNews informou que um desenvolvedor de vacinas de propriedade da Johnson & Johnson está usando tecnologia derivada da retina de um bebê abortado.
Filhos de Deus em Favor da Vida disseram que na maioria das vacinas contra a gripe sazonal, a necessidade de produzir grandes quantidades de vacina tem sido um problema. As empresas farmacêuticas usavam ovos de galinha para cultivar seus vírus. São necessários vários meses e milhões de ovos para produzir as vacinas. Muitas empresas optaram por outras linhas celulares para acelerar a produção.
Petições Pró-Vida lançou uma campanha online pedindo ao presidente Trump que evite o uso de partes de bebês em gestação nas vacinas COVID-19.
Essa petição estava coletando milhares de assinaturas por dia.
A petição argumenta que cientistas no Japão há anos produzem vacinas eticamente confiáveis a partir de linhas de células animais.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Coronavirus vaccine researchers using tissue of aborted babies
Fonte: www.juliosevero.com